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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Resumo das unidades XIII a XXIV

Ana Paula Tomás Conselho. 708204503

Licenciatura em Ensino de Geografia


Disciplina: Geografia de Moçambique II
Ano de frequência: 3º Ano; Turma A/5
Tutor: Álvaro Nhandane

Tete, Julho de 2022

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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
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máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

ii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice

Introdução ........................................................................................................................................ 5

2. Desenvolvimento ...................................................................................................................... 6

2.1. Unidade XIII e XIV .......................................................................................................... 6

2.3. Unidade XVII e XVIII ...................................................................................................... 8

2.4. Unidade XIX e XX .......................................................................................................... 9

2.5. Unidade XXI ................................................................................................................... 10

2.6. Unidade XXII e XXIII ................................................................................................... 10

Conclusão ...................................................................................................................................... 12

Referencia Bibliografia.................................................................................................................. 13

iv
Introdução

No presente trabalho da disciplina de Geografia de Moçambique II faremos a síntese das


unidades 13 a 24, que de modo geral abordam as mesmas visam dotar a nós estudantes,
conhecimentos sobre Corredores de Desenvolvimento, o comércio e Turismo em Moçambique,
temas de atualidade, como são casos de distrito como Pólo de desenvolvimento, sobre dívida
externa de Moçambique e da integração regional. A metodologia utilizada quanto aos objetivos,
é exploratória, uma vez que procura compreender e resumir os assuntos com maior precisão;
além de embasamento bibliográfico

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2. Desenvolvimento

2.1. Unidade XIII e XIV

Silvicultura

Vimos nesta unidade que a Silvicultura consiste na prática de cultivar, conservar arvores ou
arbustos dentro de um sistema de uso da terra para fins de lenha, forragem, fruta, medicamentos,
sombra, melhoramento de solos, conservação de águas, entre outros.

Moçambique é um país rico em diversidade florestal, poís, este não se encontra em qualquer parte
do mundo, dai a necessidade de preservar as diferentes espécies existentes, um factor
determinante para o desenvolvimento da nossa economia.

As principais espécies de árvores nativas em Moçambique são: chamfuta, panga-panga, pau-rosa,


pau-preto, umbila e jambirre. As principais florestas localizam-se nas regiões centro e norte,
englobando as províncias de Manica, Sofala, Zambézia, Nampula e Cabo Delgado.

A silvicultura não produz apenas matéria básica para o homem, mas também para o equilíbrio do
planeta, tanto pela variedade dos seres vivos como pela influência no clima, conservação do solo
e qualidade paisagística.

Gestão de recursos florestais e faunísticos

A Política nacional sobre as florestas e a fauna tem um horizonte delongo prazo e a sua
materialização está sendo reflectida no Programa Nacional de Florestas e Fauna Bravia para os
próximos anos, e foi aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pescas (MAP) no âmbito da
planificação em curso do Programa Nacional de Desenvolvimento Agrário (PROAGRI).

Os recursos florestais e faunísticos têm sido considerados como um capital disponível que, com
baixos níveis de investimento, poderão gerar divisas através da exportação. Contudo, a
contribuição do subsector Florestal e Faunístico na economia de subsistência é muito maior que o
seu papel na economia formal.

A indústria florestal em Moçambique é composta essencialmente por fábricas de pequena


capacidade e com equipamento obsoleto. Há algumas excepções, como as Indústrias Florestais de
Manica (IFLOMA) e algumas serrações no Sul e Norte do País. A capacidade de produção

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estima-se em 129 000 m3, desta apenas cerca de 30% é efectivamente utilizada. A maior parte
das unidades de transformação foram privatizadas.

O principal desafio na atualidade a esta indústria é o seu papel na gestão e conservação do


recurso florestal e no desenvolvimento rural. A sua sustentabilidade depende da capacidade de
manter uma floresta saudável com madeira de boa qualidade para a exploração. A introdução de
sistemas de certificação trará para a indústria a vantagem de competir no mercado internacional
com produtos originários de áreas manejadas numa base e princípios de rendimento sustentado.

2.2. Unidade XV

Nesta unidade abordou-se sobre as características da indústria em Moçambique, bem como a sua
distribuição geográfica pelo território.

A Industria é uma actividade do sector secundário que consiste na transformação da matéria-


prima no produto elaborado com base na máquina.

Em Moçambique com a presença estrangeira (Chineses, Árabes, Indianos e depois europeus) veio
a intensificar a actividade industrial para fins comerciais principalmente na extracção mineira de
ouro e pedras preciosas em Tete e Manica e intensificaram também a busca de espaços destes
recursos ao sabor de uma actividade comercial.

De uma forma geral, a indústria Moçambicana é muito subdesenvolvida;

 É uma indústria fundamentalmente manufactureira e dedica-se às actividades de extracção


e transformação de alguns recursos minerais e energéticos;

 É uma indústria ainda de poucos investimentos, de pouca investigação, de tecnologia


simples e rudimentar;

 Os principais tipos de indústrias localizam-se nas grandes cidades e centros urbanos.

Industria transformadora em Moçambique

A indústria transformadora nacional surge como resultado de um longo processo que começa do
sec.xx ate a fase actual e obedeceu fases evolutivas. As indústrias ligeiras ou leves, fabricam
produtos alimentares, bebidas, tecidos, aparelhos eléctricos, móveis e outras.

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Indústria transformadora ligeira (de bens de uso e consumo) transforma a matéria-prima bruta ou
semi-elaborada em produtos acabados para o uso directo da população. Por exemplo: a indústria
alimentar, de bebidas, mobiliária, calçado etc.

Indústria transformadora pesada ou de base e equipamento é aquela que trata grandes


quantidades de produtos brutos para transformação em produtos semi-elaborados de mais alto
valor por unidade de peso, esses produtos não são de utilização final nem directa da população
em geral.

No entanto, são utilizados por indústria e serviços. Por exemplo: a indústria siderúrgica, de
produção de cimento, da metalúrgica, de produção de cimento, do material ferroviário, de
máquinas agrícolas, etc. Esta indústria também designada por indústria de base e equipamentos.

2.3. Unidade XVII e XVIII

Nestas duas unidades, aprendemos sobre os transportes e os corredores de desenvolvimento, com


objectivo de conhecer as peculiaridades económicas - geográficas de formação de redes de
transporte e caracterizar os principais estradas, Portos, vias-férreas e aeroportos.

Transporte – é o movimento de pessoas e mercadorias de um local para o outro. Meio de


transporte: todo o material circulante utilizado para a mobilidade da carga/mercadoria e/ou de
pessoas.

A necessidade de vencer distancias entre diversos pontos de interesse do território, resultou em


esforço por parte da sociedade no sentido de criar condições para facilitar as deslocações.
Portanto, os transportes integram o elenco dos elementos explicativos de organização espacial
consolidado ao longo do tempo.

Principais tipos de transporte em Moçambique

1. Terrestres: Ferroviários, Rodoviários, Ductos/tubular

2. Aquáticos: Marítimos, Fluviais, Lacustres

3. Aéreos

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O nosso país no âmbito da organização regional da Africa Austral SADC assumiu a
responsabilidade de coordenar o sector dos transportes devido a posição geográfica privilegiada
que se encontra.

Assim, o sistema ferroviário moçambicano é formado por três redes logísticas regionais
separadas, que correspondem à estrutura da empresa e tem três portos principais e suas
importantes linhas férreas que o liga aos países do Interland, sendo na zona norte o porto de
Nacala, na zona centro o porto da Beira e na zona sul o porto do Maputo, que são também os
principais corredores de desenvolvimento.

2.4. Unidade XIX e XX

Sobre Comércio e Turismo em Moçambique

Em Moçambique com a chegada dos comerciantes provenientes da Ásia, Arábia e Europa a nossa
costa e aliado a sua penetração pelas terras do interior, criou condicoes para o incremento da
prática tradicional da actividade comercial. Após a independência nacional, observou-se uma
desintegração da rede comercial, devido ao abandono dos comerciantes portugueses e a guerra
que dilacerou o país na década oitenta. Actualmente o comercio afigura-se como um sector
importante de troca e aquisição de produtos do dia a dia, quer por parte do sector familiar
abastecido pelas zonas urbanas quer por parte do sector industrial e ou para exportação.

Relativamente ao O turismo em Moçambique, este, remonta desde a antiguidade e ate 1874 foi
criado o 1˚ hotel – o Hotel Real, com o crescente movimento de aventureiros do ouro e de
homens ricos, tendo nos anos 20 sido edificado o majestoso Hotel Polana.

Para a classificação do turismo, usa-se como critérios: o volume de turístas, a direcção do fluxo, a
abrangência espacial das viagens realizadas(sua amplitude) e as particularidades exploradas.

O magnifico mosaico cultural, constitui outro elemento de diferenciação e atracção turística do


pais onde a combinação de turismo de praia tropical ao longo da imensa costa, com vida
cosmopolita das suas cidades, a incomparável e rica diversidade de flora e fauna assim como a
localização estratégica coloca Moçambique numa posição privilegiada na região

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2.5. Unidade XXI

Nesta unidade, abordamos sobre a estratégia do governo para o desenvolvimento sustentável. O


governo moçambicano no seu esforço de combate a pobreza absoluta, definiu o distrito como
polo de desenvolvimento, numa clara estratégia de reduzir as assimetrias
no desenvolvimento nacional e aumentar a produtividade interna dos distritos , e desta forma ter
o pais inteiro em condições para reduzir e erradicar a pobreza absoluta e ao mesmo tempo que se
reduziria a dependência externa.

Esse Como efeito, o governo moçambicano alocou recursos financeiros aos governos distritais,
por ex: os 7 milhões de meticais, para áreas sociais como a educação, saúde, estradas, agua e
saneamento para desenvolver planos de acção muito concretos que facilite a operação de todos
factores que determinam o crescimento económico.

2.6. Unidade XXII e XXIII

Dívida externa de Moçambique e Temas de atualidade.

Divida externa, é entendida como sendo aquela que é devida por um pais a estrangeiros, uma
divida que envolve a diminuição de recursos disponíveis pelos cidadãos dum pais devedor
(Samuelson, p.650).

Moçambique é um dos países africanos beneficiários de maior assistência internacional de


desenvolvimento, pois, cerca de 50% das despesas anuais do governo são financiados pela ajuda
externa, através da divida externa.

Até os anos 80, o país passou por graves dificuldades económicas após ter assumido graves
dívidas externa através de compra de armamento porque o pais se encontrava em guerra e
equipamento agrícola para aumentar a produtividade, entre outros.

Actualmente, face aos desafios do governo, observa-se um desenvolvimento nas zonas rurais,
sendo uma exigência de continuar a envidar esforços para fazer face aos desafios de
desenvolvimento do país, o de reduzir a pobreza.

O governo de Moçambique está empenhado em conseguir acordos de cancelamento ou redução


da divida com os actuais credores.

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Os principais credores de Moçambique são a SADC, Estados Unidos da América, União
Europeia, o Banco Mundial, FMI, Clube de Paris e outros de menor expressão económica.

Contudo, a divida externa de Moçambique reduziu significativamente em cerca de 50%, entre


2005/2008 fixando-se abaixo dos 2 biliões de dólares americanos contra os anteriores 6.2 mil
milhões de dólares.

Em relação a integração regional, o nosso país no passado a perspectiva da integração regional


assumia especial destaque, mas actualmente por se tratar de uma realidade de importância
decisiva para o futuro de desenvolvimento económico e social dos países, Moçambique
desempenha uma função estratégica, pois, nenhum país pode desenvolver-se isolado dos outros.
A sua integração na região da SADC por exemplo, A integração regional facilita as relações
económicas entre países, a liberalização dos mercados que se manifesta na redução de tarifas
entre os países do bloco (áreas de tarifas preferenciais), uma união monetária onde todos os
residentes nos países do bloco podem realizar qualquer transacção sem controlo ou restrição, um
comercio livre nos mercados regionais e com uma eliminação de tarifas.

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Conclusão

Sob um olhar meramente histórico, pode se assumir que a geografia em Moçambique nasce da
geografia portuguesa.

De modo geral, vimos nestas ultimas onze unidades do nosso manual, um pouco sobre a
geografia de Moçambique, no diz respeito à: Corredores de Desenvolvimento, o comércio e
Turismo em Moçambique, temas de atualidade, como são casos de distrito como pólo de
desenvolvimento, sobre dívida externa de Moçambique e da integração regional.

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Referencia Bibliografia

1. CARLOS, A. F. A. (2001). Espaço e Indústria. 6ª Ed. São Paulo: Contexto/EDUSP.

2. GEORGE, PIERRE. Geografia Industrial do Mundo. São Paulo: Difel, 1979.

3. MANSO, J. F. & VICTOR R.(2010). Geografia 12ªclasse, Longoman Moçambique,


1ªedição, Maputo, Moçambique.

4. Geografia de Moçambique II. Geografia Económica de Moçambique - G0146, Manual de


Curso de licenciatura em Ensino de Geografia – 3º ano, UCM.

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