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Recomendações de melhoria:
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Índice
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1.Introdução.......................................................................................................................4
1.1.Objectivos....................................................................................................................5
1.2.Metodologia de trabalho..............................................................................................5
2.1.Conceito básicos......................................................................................................6
2.1.6. Planificação..........................................................................................................9
2.2.2.Tipos de planificação..............................................................................................12
3.Considerações Finais....................................................................................................17
4.Referências Bibliográficas............................................................................................18
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1.Introdução
Com este trabalho visa discutir e falar sobre abordagem dos meios de ensino e aprendizagem,
planificação no PEA, pois a prática dos alunos passam ter um melhor conhecimento que vai
desenvolver habilidade do estudante da Universidade católica de Moçambique, o ensino é
uma das actividades que tem como uma das suas principais características o facto de ter
carácter planificado. Isso faz com que a prática do professor se oriente por uma adequada
planificação, englobando os aspectos fulcrais do plano, tais como, os conteúdos, os
objectivos/competências a desenvolver, os meios deensino-aprendizagem, etc. Para o efeito, o
presente capítulo, ao abordar sobre a planificação do PEA.
A planificação escolar é uma tarefa que inclui tanto a previsão das actividades didácticas, no
que diz respeito à sua organização e coordenação mediante os objectivos propostos,
como a sua revisão e adequação ao longo do processo de ensino. Planificar significa fazer a
previsão das actividades que o professor irá desenvolver na sala de aula. Definir os objectivos
institucionais ou específicos, seleccionar os métodos e meios de ensino a serem utilizados,
definir as actividades do professor e dos alunos em cada uma das funções didácticas.
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1.1.Objectivos
A seguir são apresentados os objectivos que permearão o desenvolvimento deste trabalho:
1.2.Metodologia de trabalho
A presente pesquisa usou método qualitativo, pois a mesmo da margem para novas análises,
compreensões acerca da presente abordagem.
Objectivação do fenómeno;
Hierarquização das acções de descrever, compreender, explicar, precisão das relações
entre o global e o local em determinado fenómeno.
Não obstante, de acordo com os objectivos preconizados, este trabalho procura estabelecer
sempre a comparação entre as propostas teóricas sobre meios de ensino e aprendizagem,
planificação do PEA transmissão dos conteúdos escolares agrega na área de Geografia.
A metodologia aplicada neste trabalho foi uma revisão narrativa, ou seja, o material utilizado
no levantamento bibliográfico é organizado a partir de fontes científicas e de divulgação de
ideias.
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2. Meios de ensino e Aprendizagem, Planificação do PEA
2.1.Conceito básicos
Os meios de ensino são o suporte do trabalho docente educativo; são os recursos necessários,
disponíveis e indispensáveis que tornam mais harmonioso e compreensível PEA. Meios de
ensino ou recursos de ensino são recursos humanos e materiais que o professor utiliza para
auxiliar e facilitar a aprendizagem. São também chamados de recursos ou meios didácticos,
meios auxiliares, materiais didácticos, recursos audiovisuais, multimeios ou material
institucional (Bento, 2003).
Estes meios ou recursos também podendo ser designados recursos didácticos. São todos os
meios matérias e humanos utilizados pelo professor para a transmissão dos conhecimentos. O
ideal seria que toda a aprendizagem efectua-se em situação real da vida. Não sendo isso
possível os materiais ou recursos de ensino tem por fim substituir a realidade, apresentando-a
da melhor forma possível de maneira a facilitar a sua intuição por parte do aluno (Piletti,
1986; p.190).
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livros, os mapas, os objectos físicos as fotografias as fitas gravadas as gravuras, os filmes, os
recursos naturais e assim por diante.
O material didáctico e uma exigência daquilo que esta sendo estudado por meio de palavras, a
fim de torna-lo concreto e intuitivo.
Aproximar o aluno da realidade do que se quer ensinar dando-lhe noção mais exacta
dos factos e fenómenos estudados;
Motivar e despertar o interesse dos alunos na aula;
Concretizar e ilustrar o que esta sendo exposto verbalmente, isto e, visualizar ou
concretizar os conteúdos da aprendizagem;
Aproximar o aluno da realidade;
Desenvolver a capacidade de observação;
Desenvolver a experimentação concreta;
Economizar esforços para levar os alunos a compreensão de factos e conceitos;
Auxiliar a fixação de aprendizagem pela impressão mais viva e sugestiva que o
material pode provocar;
Dar oportunidade de manifestação de aptidões e desenvolvimento de habilidades com
o manuseio ou a construção dos aparelhos por parte dos alunos.
Em resumo pode dizer-se que, na escola actual, o material didáctico, mais do que ilustrar, tem
por fim levar o aluno a trabalhar, a investigar, a descobrir e construir. Assume assim, aspecto
funcional e dinâmico, propiciando oportunidade de enriquecer a experiencia do aluno,
aproximando-o da realidade e oferecendo-lhe oportunidade de actuação.
Entretanto, para que o material didáctico seja realmente auxiliar eficiente do ensino, deve
obedecer as seguintes condições:
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Estar em perfeito estado de funcionamento quando, principalmente, se trata de
aparelhos.
Em conformidade com Piletti (1986; p.190), advoga que a utilização dos recursos de ensino
deve ter em conta alguns critérios e princípios, nomeadamente:
Em suma pode-se dizer que um ensino activo, participativo, requer inevitavelmente o uso
de meios de ensino aprendizagem. E na base desses meios que o professor facilmente
guiara a experimentação, a observação e a manipulação dos alunos, podendo, estes,
descrever os factos e fenómenos representados pelos meios de ensino-aprendizagem. De
facto eles constituem um grande suporte para a actividade do professor, no sentido de,
através da intuição dos órgãos de sentido, aproxima-se ao aluno a realidade do que se
pretende aprender, visto que estes meios representam sempre um conteúdo específico r
(Libâneo, 1991; p196).
Com este procedimento de uso de meio de ensino, os alunos estarão em condições de estar
cada vez mais despertos e aptos para a aprendizagem. Entretanto, resta, para um
aproveitamento integral dos meios de ensino, reconhecer-se que eles não se utilizam e
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nem devem ser utilizados com finalidades em si mesmos, senão virados para a
aprendizagem dos alunos, eis porque, o professor precisa de ter domínio exaustivo sobre a
finalidade com que usa os meios recorrendo, ao mesmo tempo, a princípios e critérios
fundamentados sob ponto de vista didáctico.
Ao lidar com o apoio dos recursos didácticos, o professor além de estar inovando, não estará
mais centrado no tradicionalismo e sim inovando. Ele pode trabalhar com nova didáctica ao
lançar mão de produtos que ate poderiam ser considerados ruins ou descartáveis como no caso
de sucatas que tem diferentes finalidades como artesanais, decorativas, recreativas e
educativas.
2.1.6. Planificação
Segundo Bento (2003), “a planificação é o elo de ligação entre as pretensões, imanentes ao
sistema de ensino e aos programas das respectivas disciplinas, e a sua realização prática”. É
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uma actividade prospectiva, directamente situada e empenhada na realização do ensino que se
consuma na sequência:
De acordo com Perrenoud (2002, p. 74), sustenta que os de planos de estudo não mais
prescrevem o que os professores devem ensinar e sim o que os alunos devem aprender. O
desafio consiste em considerar o ciclo como um espaço-tempo disponível para possibilitar que
os alunos alcancem os objectivos determinados organizando o tempo disponível segundo a
aquisição e a trajectória de cada aluno, por um lado e por outro, centrando o ensino no
essencial a fim de poder diversificar as trajectórias e flexibilizar a planificação.
Que prioridades devemos eleger para que os alunos alcancem competências visadas até
ao final do percurso?
Que situações de aprendizagem devemos propor-lhes?
Conhecimento da realidade
Elaboração do plano
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A partir dos dados fornecidos pela sondagem e interpretados pelo diagnóstico, temos
condições de estabelecer o que é possível alcançar, como fazer para alcançar o que julgamos
possível e como avaliar os resultados.
Execução do plano
Na linha de raciocínio a planificação serve como linha orientadora para o professor. O mesmo
autor acrescenta ainda que “na planificação são determinados e concretizados os objectivos
mais importantes da formação e educação da personalidade, são apresentadas as estruturas
coordenadoras de objectivos e matéria, são prescritas as linhas estratégicas para a organização
do processo pedagógico. Os objectivos constituem o elemento determinante no âmbito da
relação coordenada entre objectivo, conteúdo e método. Isto devido a uma exigência implícita
no processo educativo: procurar e perseguir sempre activa, enérgica e pertinazmente o
objectivo.” (Bento, 2003, p. 15).
Os alunos, para que eles próprios possam saber o que estão a fazer e porquê, ou seja,
para perceberem melhor o “caminho” que estão a trilhar;
O professor, pois é uma forma de organizar o seu trabalho, reflectir sobre os
conteúdos, métodos materiais, expectativas e competências a desenvolver nos alunos;
A escola, pois torna possível trabalho consciente de todos os docentes e permite a
coordenação interdisciplinar;
Os pais, para perceberem melhor porque é que os filhos aprendem determinados
conteúdos e desta forma poderem acompanha-los melhor e participar mais
conscientemente na vida escolar;
A sociedade, porque hoje em dia, cada vez se fala mais em autonomia das escolas e
em participação activada comunidade, ou seja, da sociedade local.
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2.2.2.Tipos de planificação
Planificação linear:
Caracteriza-se pela definição clara e rigorosa dos objectivos que explicitam as componentes
que os alunos devem adquirir. Só depois é que são seleccionados os modos de acção e as
actividades específicas tendo em vista alcançar as finalidades predeterminadas. Metas →
acções → resultados, (Aredes, 1999,p. 45).
Este modo de planificação baseia-se nos princípios definidos pelas teorias técnicas, e dá
grande ênfase aos objectivos e metas a alcançar.
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2.2.4. Componentes de planificação do PEA
Em toda a planificação do PEA, nos diversos níveis, se definem os objectivos, seleccionam-se
conteúdos a privilegiar, identificam-se estratégias, estabelecem-se tempos de realização e se
prevêem actividades de avaliação. E no caso da planificação ao nível do professor, tudo se
passa com mais pormenor, pesando muito mais a preocupação de adequar as propostas
às características do contexto.
Ao realizar essa adequação o professor deve tomar decisões, as quais devem preceder uma
série de interrogações, tais como:
a) O aluno
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Qualquer criança, adolescente ou jovem é portador de uma experiência de vida, de um saber,
cujo seu aproveitamento é um recurso económico e eficaz (a compreensão de um determinado
assunto é muitas vezes mais fácil se esse assunto for tratado por um colega em vez do
professor), e o facto de permitir ao aluno trazer o contributo do seu próprio mundo ao PEA
permite-lhe sentir que é um dos protagonistas desse processo e fá-lo-á sentir-se digno de
crédito, confiante em si mesmo e nos outros.
b) Conteúdos
Os conteúdos a ser ter em conta na planificação do PEA pelo professor já vêm indicados, em
linhas gerais, pelos programas de ensino que se baseia nos esquemas conceptuais que os
presidem e os temas organizadores. Neste sentido, quando os professores duma mesma escola
não trabalham em conjunto sobre um mesmo programa pode haver diferenças de
interpretação.
Este requisito diz respeito ao domínio dos meios e condições de orientação do processo de
assimilação activa nas aulas. A planificação das unidades didácticas e das aulas deve estar em
correspondência com as formas de desenvolvimento do trabalho na sala de aula. Uma parte
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importante do plano de ensino é a descrição de situações docentes específicas, com a
indicação do que os alunos farão para aprender, e do que o professorará para criar condições
adequadas para a aprendizagem; e para dirigir a actividade cognitiva dos alunos na sala de
aula.
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3.Considerações Finais
A partir dos conceitos abordados e das reflexões expostas neste trabalho, é possível concluir
que a planificação como uma das decisões pré interactivas do professor, e surge com a
necessidade dos docentes adequarem os programas escolares às características do meio social,
da escola e dos alunos. Pela análise dos resultados de estudos realizados, é de referir que a
realização de uma planificação adequada permite mais oportunidades educativas aos alunos,
permite uma classe organizada e também um maior número de actividades durante a aula,
melhorando assim a qualidade do processo ensino/aprendizagem e o desempenho do seu
agente activo (o professor). As decisões tomadas no acto de planificação podem ser de curto,
médio e longo prazo.
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4.Referências Bibliográficas
1. Bento, J. O. (2003). Planeamento e avaliação em educação física. Lisboa;
2. Braga, F. (coord.) (2004). Planificação: Novos papéis, novos modelos: Dos projectos
de planificação à planificação em projecto. Porto: Edições ASA;
3. Libânio, José Carlos, (1990). Didáctica. Dina livra, São Paulo;
4. Ministério da Educação (2001). Orientações Curriculares para o 3º Ciclo do ensino
Básico Música. Departamento da Educação Básica;
5. Nerici, Imideo G. (2007). Introdução à Didáctica Geral. São Paulo: Fundo de Cultura,
1971. PEREIRA. Maria Suely. A importância da boa formação do professor IN:
Revista Electrónica de Ciências da Educação, Campo Largo;
6. Pilette, Claudino, (2004). Didáctica Geral. 3ª Edição, editora ática. São Paulo;
7. Piletti, Claudino. (2003). Didáctica geral.2ªedicao. São Paulo;
8. Santos, M. P. (2005). Recursos didático-pedagógicos no processo educativo da
matemática: uma análise crítico-reflexiva sobre sua presença e utilização no ensino
médio. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Estadual de Ponta Grossa,
Ponta Grossa;
9. Silva, D. B. (2013). A importância da planificação do processo ensino-aprendizagem.
Porto;
10. Zabalza, M. (2000). Como educar em valores na escola. Revista Pátio pedagógica.
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