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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Planificação do Sistema Educacional e Planificação do Currículo: Características,


princípios e relevância.

Etelvino David Rosário e Código do Estudante: 708215665

Curso: Português
Disciplina: Praticas Pedagógicas 1
Ano de Frequência: 1o

Tete, Janeiro, 2022


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Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................. 3

1.1. Objectivo Geral ............................................................................................................. 3

1.2. Objectivos específicos .................................................................................................. 3

2. Planificação do Sistema Educacional e Planificação do Currículo: Características,


princípios e relevância. ................................................................................................................ 4

2.1. Níveis de planificação ................................................................................................... 4

2.2. Função da planificação escolar ..................................................................................... 4

2.3. Tipos de planificação escolar ........................................................................................ 5

2.4. Importância da planificação educacional ...................................................................... 6

2.5. Planificação do processo educativo .............................................................................. 8

3. Níveis de planificação .......................................................................................................... 8

3.1. Planificação educacional ............................................................................................... 8

3.2. Planificação curricular .................................................................................................. 8

3.3. Planificação de ensino .................................................................................................. 9

4. Sistema Nacional de Educação ............................................................................................ 9

4.1. Conceitos ...................................................................................................................... 9

4.2. Sistema .......................................................................................................................... 9

4.3. Educação ....................................................................................................................... 9

4.4. Secção I: Composição e Níveis .................................................................................. 10

4.5. Sessão II: Subsistema de Educação Geral .................................................................. 10

4.6. Secção III: Subsistema de Educação de Adultos ........................................................ 14

4.7. Secção VI: Subsistema de Educação Superior............................................................ 15

Conclusão .................................................................................................................................. 16

Bibliografia ................................................................................................................................ 17
1. Introdução
O presente trabalho baseia-se no sistema nacional de educação de Moçambique. O fruto deste
é o resultado de uma investigação bibliográfica na qual pretendo fazer luz sobre o tema em
causa, esclarecendo conceitos fundamentais, abrir horizontes e apresentar directrizes básicas
que podem pela generalidade compreender as diversas perspectivas sobre a estrutura do
sistema educativo.

Ao longo desse tema foram desenvolvidos vários aspectos sobre o tema tais como: seus
fundamentos, princípios, objectivos, estrutura e modalidade do subsistema do sistema nacional
de educação que tem por objectivo imediato o desenvolvimento integral do aluno e sua
integração na sociedade.

Com propósito metodológico, recorri a pesquisas bibliográficas, a uma vista de olhar nos
serviços electrónicos (internet), seguindo da compilação da informação recolhida fez se o que
a seguir nos é apresentado.

1.1. Objectivo Geral


 Analisar o Subsistema do Sistema Nacional de Educação.

1.2. Objectivos específicos


 Conceituar a educação, ensino e subsistema;
 Descrever os subsistemas do sistema nacional de educação.

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2. Planificação do Sistema Educacional e Planificação do Currículo: Características,
princípios e relevância.
A planificação é um processo contínuo de conhecimento e análise da realidade escolar em suas
condições concretas, busca de alternativas para soluções de problemas e de tomada de
decisões.

Planificação escolar compreende toda actividade de previsão futura, ou seja, antevê a acção
que deverá ser realizada, buscando alcançar os objectivos traçados. (EVANGELISTA: s/d).

Planificação é um processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego dos


meios materiais e dos recursos humanos disponíveis a fim de alcançar objectivos concretos em
prazos determinados e em etapas definidas a partir do conhecimento e avaliação científica da
situação original.

2.1. Níveis de planificação


As fases da planificação escolar dividem se em três níveis: o planeamento da escola, o
planeamento curricular e o projecto ou plano de ensino.

Planificação da escola – trata-se do que chamamos de projecto político – pedagógico ou


projecto educativo, sendo esse plano integral da instituição, o mesmo é composto de marco
referencial, diagnóstico e programação. Este nível envolve tanto a dimensão pedagógica
quanto a comunitária e administrativa da escola.

Planificação curricular – a proposta geral das experiências de aprendizagem que serão


oferecidas pelas Escolas incorporados nos diversos componentes curriculares, sendo que a
proposta curricular pode ter como referência os seguintes elementos: fundamentos da
disciplina, área de estudo, desafios pedagógicos, encaminhamento, proposta de conteúdos,
processos de avaliação.

Projecto de ensino aprendizagem – é a planificação mais próximo da prática do professor e


da sala de aula, diz respeito mais restritamente ao aspecto didáctico. Pode ser subdividido em
projecto de curso e plano de aula.

2.2. Função da planificação escolar


A planificação Escolar serve para:

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Racionalização, organização e coordenação da acção docente, articulando a actividade escolar
e a problemática do contexto social.

Integração da comunidade visando resultados positivos no processo de ensino e aprendizagem


do aluno, pois é através dele que prevemos acções docentes voltadas para a problemática
social, económica, política e cultural que envolve toda a escola e, por consequência dessa
integração, conseguimos alcançar resultados positivos quanto à educação do corpo discente.

 Evita a rotina e improvisação do processo educativo;


 Garante a economia e energia (racionalização do processo educacional);
 Possibilita a organização do trabalho didáctico;
 Permite o professor a marcha do processo educativo;
 Direcciona o processo educativo, precisamos ainda mais saber que planejar é tomar
decisões, mas essas decisões não são infalíveis,
 Proporciona maior segurança ao professor, isto é, mais confiança por parte do aluno no
trabalho escolar.

Ao iniciar um ano lectivo é importante que o professor tenha uma visão de conjunto sobre o
processo ensino/aprendizagem a desenvolver ao longo do ano lectivo, tanto no que diz respeito
especificamente a sua disciplina como, de uma forma geral, à acção das várias disciplinas
considerada como um todo na acção educativa. Para isso no início do mês de Setembro, a
primeira preocupação dos professores deve consistir em delinear globalmente a acção a ser
empreendida ao longo de todo o ano escolar. Neste sentido podemos falar de uma planificação
a longo, médio e curto prazo.

2.3. Tipos de planificação escolar


 Planificação a longo prazo
 Planificação a médio prazo
 Planificação a curto prazo
 Fases da planificação escolar

O planeamento escolar divide se em três fases a saber:

Previsão – É a fase na qual se determinam os objectivos e os meios para concretizá-lo,


percebendo os meios necessários para avaliação das actividades.

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Programação – É a fase em que se determinam as etapas da execução das actividades,
direccionados para o alcance dos objectivos visando a realização do planeamento.

Avaliação – São analisados os resultados da execução das acções desenvolvidas e que deve
fornecer dados para reajustes na previsão e programação, bem como fornecer dados para
melhorar os futuros planeamentos

2.4. Importância da planificação educacional


Consideramos que o processo de planificação reveste-se de capital importância para as mais
diversas áreas profissionais. Revela-se igualmente muito importante na docência que tende à
formação integral do ser humano.

A planificação é uma competência imperativa que deve ser desenvolvida por todos os
professores, independentemente do nível de ensino que estiver a actuar.

O mesmo autor afirma que a capacidade de planificar constitui primeira competência do


docente e a melhoria do ensino pode passar pela reactivação dessa capacidade do professor ao
estruturar a sua actuação.

A planificação e a tomada de decisão no sentido mais abrangente possível, são vitais para o
ensino e interagem com todas as funções executivas do professor. Portanto pode-se afirmar
que, no ensino, a planificação docente não é somente uma necessidade mas acima de tudo um
imperativo que se impõe a todo o autêntico educador.

Como é evidente quando se fala na planificação docente afloram se várias questões,


nomeadamente “ o que se pretende planificar? “ o que se deve ter em conta quando se
planifica”, o que se faz quando se planifica?” ou “o que pode influenciar a planificação?

Deste modo, ela constitui um pilar decisivo do sucesso educativo visto que baseia na reflexão
e antecipação da acção de todo o processo educativo. A importância da planificação pode ser
apreciada através da grande variedade de actividades educacionais que são afectadas pelos
planos e decisões do professor.

A planificação inclui a decisão do tempo de instrução atribuída a alunos individualmente ou


em grupos; a constituição dos grupos; a organização de horários diários, semanais e

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trimestrais; a compensação de interrupções alheias à sala de aula e a comunicação com
professores substitutos.

Ela é de facto essencial que o professor tenha um fio condutor das suas aulas. Neste sentido
comparar a planificação da aula a um mapa de estrada, para se chegar a um destino é
necessário: traça-se um caminho, embora durante o percurso pode ocorrer desvios e no final
chegar ao sítio pretendido.

Assim a planificação não deve ser rígida. Pelo contrário, deverá ser uma previsão do que se
pretende fazer, tendo em conta as actividades, material de apoio e essencialmente o contributo
dos alunos. Privilegiando as relações pessoais entre todos os membros do grupo-turma, e
fazendo com que os alunos se sintam como elementos no processo educativo.

Quando se perguntar a um conjunto de professores por razão planificam, as respostas podem


ser agrupadas em três categorias:

Os que planificavam para satisfazer as suas próprias necessidades pessoais: reduzir a


ansiedade e a incerteza que o seu trabalho lhes criava, definir uma orientação que lhes dessa
confiança, segurança, etc.

Os que chamavam planificação à determinação dos objectivos a alcançar no termo do processo


de instrução: que conteúdos deveriam ser aprendidos para se saber que materiais deveriam ser
preparados e que actividades teriam de ser organizadas, que distribuição do tempo, etc.

Os que chamam planificação às estratégias de actuação durante o processo de instrução: qual a


melhor forma de organizar os alunos, como começar as actividades, que marco de referência
para a avaliação.

Os professores ao planificarem devem essencialmente pensar no estudante como um ser


pensante, reflexivo sobre a sua acção, capaz, de saber escutar, liderar, agregar e trabalhar
individualmente tanto como num grupo. Por isso terá de ter um explícito método e estratégias
conducentes de trabalho que promovam a interactividade, a coordenação, cooperação e
colaboração entre o professor e o aluno e entre os próprios estudantes, para que o
conhecimento construído seja interiorizado, ou aprendido com a participação de todos no
grupo turma.

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2.5. Planificação do processo educativo
Planificação é um processo que consiste em preparar um conjunto de decisões visando atingir
alguns objectivos.

É um processo de racionalização, organização e coordenação da acção do docente articulando


a actividade escolar e a problemática do contexto social. Existem algumas questões no
processo de planificação que devemos procurar as suas respostas.

3. Níveis de planificação

3.1. Planificação educacional


A planificação educacional é o de maior abrangência, correspondendo ao planeamento que é
feito em nível geral do país. Incorpora e reflecte as grandes políticas educacionais.

Os objectivos de planificação educacional são:

Alcançar maior coerência interna na determinação dos objectivos e nos meios mais adequados
para atingi-los.

Conciliar e aperfeiçoar a eficiência interna e externa do sistema.

3.2. Planificação curricular


Planificação curricular consiste nas experiencias vividas pelos alunos duma escola. Toda
escola deve elaborar planeamento do currículo com a participação de todos aqueles que
directos ou indirectamente estão ligados a dinâmica do processo educativo. Neste planeamento
devemos levar em conta a realidade de cada escola as sugestões apresentados pelo conselho
estadual da educação (CEE) que abrangem os seguintes percursos:

Subsídio para a elaboração dos currículos; Normas de avaliação; Normas de avaliação;

Relação das matérias que construirão a parte diversificada numa tentativa de atender
peculiaridades locais; Recuperação dos alunos.

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3.3. Planificação de ensino
Planificação de ensino é a especificação do planeamento do currículo, consiste em traduzir em
termos mais concretos e operacionais o que o professor fara na sala de aulas, a condução dos
alunos até alcançar os objectivos propostos. Esse planeamento deve prever as seguintes regras:

 Objectivos específicos;
 Procedimentos e recursos de ensino;
 Procedimentos da avaliação.
 A planificação de ensino é composta de varias etapas, a citar:
 Conhecimento da realidade;
 Elaboração do plano;
 Execução do plano;
 Avaliação e aperfeiçoamento.

Existe planificação da Escola ou Escolar e de Unidade. Planificação escolar é o processo de


racionalização, organização e coordenação da acção docente articulando actividade escolar e a
problemática do contexto social.

Planificação de unidade é a previsão dos objectivos ou das tarefas docentes, em um ano num
semestre, trimestre e semana.

Planificação educacional consiste na tomada de decisões sobre a educação.

4. Sistema Nacional de Educação

4.1. Conceitos
Um Subsistema é um sistema que faz parte de um outro sistema.

4.2. Sistema
É um conjunto de elementos, partes ou órgão dinamicamente relacionados e interdependente
que desenvolvem uma actividade ou função para atingir certos objectivos.

4.3. Educação
É um processo pelo qual a sociedade forma seus valores, membros, imagem em função dos
seus interesses. (GOLIAS, 1993).

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Educação é toda influência que o ser humano recebe do meio ambiente, durante a sua
existência no sentido, de se adaptar as normas, valores sociais vigentes e aceites.
(CHIAVENATO).

4.4. Secção I: Composição e Níveis


Artigo 8: Subsistemas

O Sistema Nacional de Educação é constituído pelos seguintes subsistemas:

 Subsistema de Educação Geral;


 Subsistema de Educação de adultos;
 Subsistema de Educação técnico profissional;
 Subsistema de Formação de Professores e;
 Subsistema de Educação Superior.

Artigo 9: Níveis

O Sistema Nacional de Educação está estruturado em quatro níveis de ensino que são de
digno de menção:

 Nível Primário;
 Nível Secundário;
 Nível Médio e;
 Nível Superior.

4.5. Sessão II: Subsistema de Educação Geral


Artigo 11: Caracterização

1. O Subsistema de Educação Geral é o eixo central do sistema nacional de educação e


confere a formação integral e politécnica, base para o ingresso em cada nível dos diferentes
subsistemas.

2. O Subsistema de Educação Geral compreende:

 Ensino Primário;
 Secundário e
 Pré-Universitário

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3. A educação pré-escolar e o ensino especial e vocacional fazem parte do subsistema de
educação geral.

4. O Subsistema de Educação Geral é frequentando em princípio, por jovens dos 7 aos 19


anos.

Artigo 12: Objectivos

São objectivos do Subsistema de Educação Geral:

1. Assegurar o direito, a educação toda as crianças e jovens moçambicanos, com base na


escolaridade obrigatória e universal.

2. Dar uma formação integral e unificada, assente no conhecimento dos fundamentos das
ciências e das técnicas no desenvolvimento das capacidades intelectuais, físicas e manuais, e
na aquisição de uma educação político-ideológica, politécnica, estética e ética

3. Desenvolver na juventude moçambicana as qualidade básicas do homem novo com uma


personalidade personalista dotada.

4. Dar uma formação que responda as necessidades matérias e culturais do desenvolvimento


económico e social do país.

5. Detectar e incentivar aptidões, habilidades e capacidades especiais nomeadamente


intelectuais, técnicas, artísticas, desportivas e outras.

6. Proporcionar uma educação especial e adequada para crianças e jovens deficientes e


dificuldades de integração social.

Artigo 13: Educação Pré-Escolar

1. A educação pré-escolar destina-se as crianças com idade inferior a 7 anos e realiza-se em


creches e jardins-de-infância.

2. É o objectivo da educação pré-escolar estimular o desenvolvimento psíquico, físico


intelectual das crianças e contribuir para formação da sua personalidade, integrando as
crianças num processo harmonioso de socialização favorável ao pleno desabrochar das suas
aptidões e capacidades.

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Artigo 14: Ensino Primário

1. O ensino primário compreende as sete primeiras classes e é frequentado em princípios por


crianças dos 7 aos 14 anos e compreende dois graus.

 1º Grau, da 1ª à 5a classes;
 2º Grau, da 6a à 7a classes.

Este ensino prepara os alunos para acesso ao nível secundário dos diferentes níveis.

Objectivos

São objectivos deste nível:

 Dar aos alunos uma formação básica nas áreas da comunicação, das ciências naturais,
sociais, político-ideológica, histórico-cultural, matemática e da educação física;
 Dar conhecimento de técnicas básicas e desenvolver aptidões de trabalho manual,
atitudes e convicções que proporcionem o ingresso na vida produtiva;
 Assegurar uma formação básica da personalidade socialista integrando os alunos na
prática revolucionaria, dotando-os de capacidade de compreensão dos factos sociais e
económicos do país;

Artigo 15: Ensino Secundário

1. O Ensino Secundário, 2º nível de Educação Geral, compreende três classes, 8ª, 9ª, 10ª e é
frequentado, em princípio por jovens dos 14 aos 17 anos. O ensino prepara os alunos para o
ingresso no nível médio dos vários subsistemas.

2. O Ensino Secundário visa ampliar, aprofundar e consolidar a formação adquirida e deve


principalmente:

 Aumentar os conhecimentos nas áreas da comunicação, ciências matemáticas, naturais


e sociais, político-ideológica, histórico-cultural e da educação física, desenvolver
capacidades de aplicação de métodos de trabalho e pensamento científico;

Artigo 16: Ensino Pré-universitário

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1. O Ensino Pré-Universitário, 3º nível de educação geral, compreende duas classes, 11ª e
12ª, e é frequentado em princípio por jovens dos 17 aos 19 anos. Este nível da uma formação
ampliada, consolidada e aprofundada, preparando os alunos para o ingresso no nível superior.

2. São objectivos de ensino pré-universitário:

 Consolidar, ampliar e aprofundar os conhecimentos dos alunos nas ciências


matemáticas, naturais e sociais, político-ideológica, histórico-cultural e da educação
física, permitindo o domínio a compreensão dos fundamentos teóricos de uma visão
científica da realidade nacional e internacional, do processo de desenvolvimento da
natureza, da sociedade e do pensamento;
 Desenvolver o pensamento lógico, abstracto e a capacidade de avaliar a aplicação a
aplicação de modelos e métodos científicos na resolução de problemas da prática real;
 Levar o aluno a assumir a posição do homem como ser transformador do mundo, da
sociedade e do pensamento.

Ensino Superior

1. Ao ensino superior compete, assegurar a formação ao nível mais alto de técnicos e


especialistas nos diversos domínios do conhecimento científicos necessários ao
desenvolvimento do país.

2. O ensino superior realiza-se em estreita ligação com a investigação científica.

3. O ensino superior destina-se aos graduados com a 12a classe do ensino geral ou
equivalente.

Artigo 18: Ensino Especial

1. O ensino especial consiste na educação de crianças e jovens com deficiências físicas e


mentais ou difícil enquadramento social e realiza-se em escolas especiais.

2. É objectivo do ensino especial proporcionar uma formação que permita a integração


destas crianças e jovens na sociedade e na vida laboral.

Artigo 19: Ensino Vocacional

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Ensino Vocacional

Ensino vocacional consiste na educação de jovens que demonstram especiais talentos e


aptidões particulares nos domínios das artes, ciências, educação física e outros e realiza-se em
escolas vocacionais.

A formação vocacional é feita sem prejuízo da formação básica e geral, própria do subsistema
de educação geral, de forma a permitir um desenvolvimento global e equilibrado da
personalidade do aluno.

4.6. Secção III: Subsistema de Educação de Adultos


Artigo 20: Caracterização

Ao sistema de educação de adultos competição e a educação da população maior de 15 anos,


de modo a assegurar uma formação geral e o acesso aos vários níveis da educação técnico-
profissional, educação superior e formação de professores

O subsistema de educação de adultos compreende: Ensino Primário; Ensino Secundário e


Ensino pré-universitário.

Ensino a Distância

O ensino a distancia, mediante o recurso as novas tecnologias de informação constitui não só


uma forma complementar do ensino regular, mas também uma modalidade alternativa do
ensino escolar, na qual tem a sua particular tendência na formação de professores.

Secção IV: Subsistema de Educação Técnico-Profissional

Artigo 26: Caracterização

O subsistema de educação técnico-profissional constitui o principal instrumento para a


materialização da política de formação da força de trabalho qualificada em resposta as
exigências do desenvolvimento económico e social do país.

O subsistema de educação técnico-profissional compreende: Ensino Elementar Técnico-


Profissional; Ensino Básico Técnico-Profissional e Ensino

Médio Técnico-Profissional.

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Secção V: Subsistema de Formação de Professores

Artigo 32:

Caracterização

O subsistema de formação de professores assegura uma qualificação pedagógica,


metodológica, científica e técnica do corpo docente para os vários subsistemas e tem um
carácter profundamente ideológico que confere ao professor a consciência de classe que o
torna capaz de educar o aluno nos princípios marxismo-leninismo.

O subsistema de formação de professor compreende dois níveis: nível Médio e nível Superior.

4.7. Secção VI: Subsistema de Educação Superior


Artigo 36: Caracterização

O subsistema de educação superior realiza a formação de profissionais técnicos e científicos


com um alto grau de qualificação e um profundo conhecimento da realidade nacional e das
leis do desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento para a participarem no
desenvolvimento e defesa do país e da Revolução.

Este subsistema destina-se aos estudantes que terminaram o nível médio da educação geral ou
equivalente.

Objectivos

Assegurar o alto grau de formação político-ideológico, científica, técnica e cultural num ramo
ou especialidade das diferentes esferas de actividade produtiva e social, que confira aos jovens
e adultas capacidades.

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Conclusão
O Sistema Nacional de Educação é constituído pelos seguintes subsistemas, estruturado em
quatro níveis: Primário; Secundário; Médio e Superior:
1- Subsistema de Educação Geral que compreende o Ensino Primário com dois graus: 1° de 1ª
à 5ª classe (compreendendo dois ciclos – primeiro de 1 a 2 classes e 2° de terceira a 5 Classe)
e o 2 grau de 6ª à 7ª classe e Secundário que compreende cinco classes, subdividido em dois
ciclos: 1° Ciclo, de 8ª à 10ª classe e 2° Ciclo, de 11ª à 12ª classe.
2- Subsistema de Educação de Adultos que funciona com dois níveis – 1 e 2 graus.
3- Subsistema de Educação Técnico Profissional que compreende os níveis: Elementar; Básico
e Médio comercial, agrário e industrial.
4- Subsistema de Formação de Professores; A formação de professores estrutura-se em três
níveis: A formação de professores estrutura-se em três níveis:
1- Nível básico: destinado a formação de professores do ensino primário do 1o grau do SNE,
2- Nível médio: realiza a formação inicial dos professores do ensino primário e dos
professores de prática de especialidades do ensino técnico-profissional.
3- Nível superior: realiza a formação dos professores para todos os níveis e tipos de ensino.
4- Subsistema de Educação Superior.

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Bibliografia
GOMEZ, Miguel Buendia (1999). Educação Moçambicana Historia de um processo: 1992-
1984.Maputo:Livraria Universitária.

Sistema Nacional de Educação, Linhas Gerais e lei no 6/92.

Sistema Nacional de Educação, Linhas Gerais e lei no 4/83.

ALVARENGA Ivaldina Jesus Almada, A planificação docente e o sucesso do processo


ensino-aprendizagem praia 2011

ARENDS, R. I. Aprender a ensinar. Lisboa: McGRaw-Hill.(1995).

EVANGELISTA Izabel Alcina Soares. Panejamento educacional; Concepções e


fundamentosLIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4ª ed.
Goiânia: Editora alternativa. 2001.

MALUA, R.C. Importância da planificação no ensino de geografia 2014.

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