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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

Centro de Recursos de Cuamba

Epistemologia do Processo de Ensino e Aprendizagem

Linda Calisto Mutarica: 708234166

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia

Disciplina: Didáctica Geral

Ano de frequência: 1o

Cuamba, Maio, 2023

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Introdução 1.0
objectivos
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objecto do trabalho
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domínio do
discurso
académico
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Conteúdo (expressão escrita
cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão  Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
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Normas APA  Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referência
bibliografia s bibliográficas

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Índice
Introdução...................................................................................................................................5
Objectivos:..................................................................................................................................5
Geral:...........................................................................................................................................5
Específicos:.................................................................................................................................5
Metodologia................................................................................................................................5
Epistemologia do processo de ensino e aprendizagem...............................................................6
Conceito do processo de ensino e aprendizagem........................................................................6
Origens e evolução do processo de ensino e aprendizagem....................................................7-8
Características do processo de ensino-aprendizagem com base na época primitiva e na época
dedivisão de trabalho..................................................................................................................9
Na sociedade Primitiva...............................................................................................................9
A educação através da imitação..................................................................................................9
A educação e as cerimónias de imitação.....................................................................................9
Na sociedade de divisão de trabalho.........................................................................................10
Características gerais do processo de ensino e aprendizagem..................................................10
Carácter Social..........................................................................................................................10
Carácter educativo....................................................................................................................11
Carácter instrucional.................................................................................................................11
Carácter Dialéctico....................................................................................................................11
Regido por leis e regularidades.................................................................................................11
Carácter sistemático e planificado............................................................................................11
Dinâmica da aprendizagem.......................................................................................................11
Introdução/motivação...............................................................................................................12
Mediação e assimilação............................................................................................................12
Domínio e consolidação............................................................................................................12
Controle/avaliação....................................................................................................................13
Considerações finais.................................................................................................................14
Referências bibliográficas.........................................................................................................15

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Introdução

O processo de ensino e aprendizagem é definido como um sistema de trocas de informações


entre docentes e alunos, que deve ser pautado na objectividade daquilo que há necessidade
que o aluno aprenda. Este trabalho da cadeira de didáctica geral fala sobre z epistemologia do
processo de ensino e aprendizagem sobretudo dando o conceito aprendizagem, as
características da aprendizagem na época da sociedade primitiva e na sociedade de divisão de
trabalho e finalmente a dinâmica do processo de ensino e aprendizagem. De referir que, este
tema é de suma importância na sua abordagem porque facultara o professor a distinguir a
forma da educação da sociedade primitiva com a da sociedade de divisão de trabalho, e
baseando-se no conceito de ensino e aprendizagem o professor reconhecerá o seu papel e não
simplesmente transmitir conhecimentos, deve enxergar-se o alem.

Objectivos:

Geral:

 Conhecer a epistemologia do processo de ensino e aprendizagem

Específicos:

 Definir o termo processo de ensino e aprendizagem


 Descrever a evolução histórica do processo de ensino e aprendizagem
 Identificar as características do processo de ensino e aprendizagem

Metodologia

Para a elaboração deste trabalho utilizou-se o método de pesquisa Bibliográfica.

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Epistemologia do processo de ensino e aprendizagem

Conceito do processo de ensino e aprendizagem

Segundo Libâneo o processo de aprendizagem consiste num ato dialético, onde o professor
actua como mediador entre as experiências sociais concretas que tem o aluno e o saber novo
que tem a escola a lhe ensinar. Ocorre, então, a contraposição entre o conhecimento que traz o
aluno ao novo conhecimento que este adquire, gerando assim um saber mais evoluído e
fundamentado em suas experiências sociais, por este motivo, o processo torna-se
significativo, motivador e mais interessante para o aluno.

Para PILETTI (2001), ensinar do latim Signare significa é "colocar dentro, gravar no espírito"
(p.31). Na mesma senda podemos concluir que ensinar significa gravar ideias na memória do
aluno. Por outra, na perspectiva de SCHMITZ (1982) diz que "a aprendizagem é um processo
que consiste na aquisição e assimilação, mais ou menos consciente, de novos padrões e novas
formas de perceber, ser, pensar e agir."

Origens e evolução do processo de ensino e aprendizagem

Da Antiguidade até o início do século XIX, predomina na prática escolar uma aprendizagem
de tipo passivo e receptivo. Aprender era quase exclusivamente memorizar. Neste tipo de
aprendizagem, a compreensão desempenhava um papel muito reduzido.

Esta forma de ensino baseava-se na concepção de que o ser humano era semelhante a um
pedaço de cera ou argila húmida que podia ser modelado à vontade. Na antiga Grécia
Aristóteles já professava essa teoria, que foi retomada frequentemente, ao longo dos séculos,
reaparecendo sob novas formas e imagens. A ideia difundida no século XVII, por exemplo, de
que o pensamento humano era como se fosse uma tábua lisa, um papel em branco sem nada
escrito, onde tudo podia ser impresso, é apenas uma variação da antiga teoria. Ensinava-se a
ler e a escrever da mesma forma que se ensina um ofício manual ou tocar um instrumento
musical.

SOUZA e TEIXEIRA (2010) referem que:

Por meio da repetição de exercícios graduados, ou seja, cada vez mais difíceis,
o discípulo passava a executar certos actos complexos, que aos poucos iam se
tornando hábitos. O estudo dos textos literários, da gramática, da História, da
Geografia, dos teoremas e das ciências físicas e biológicas caracterizou-se,
durante séculos, pela recitação de cor. Os conhecimentos a serem adquiridos
eram, até certo ponto, reduzidos. E para que os alunos pudessem repeti-los
correcta e adequadamente, o professor utilizava o procedimento de perguntas e
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respostas, tanto em sua forma oral como escrita. Este era o chamado método
catequético, cuja origem remota, pelo menos cultura ocidental, aos antigos
gregos. A palavra catecismo provém do termo grego katechein, que significa
"fazer eco". Este método era usado por todas as disciplinas e consistia na
apresentação, pelo professor, de perguntas acompanhadas de suas respostas já
prontas (p.43)
O importante nessa forma de aprendizagem era que o aluno reproduzisse literalmente as
palavras e frases decoradas. A compreensão do que se falava ou se escrevia ficava relegada a
um segundo plano. Em consequência, o aluno repetia as respostas mecanicamente, e não
deforma inteligente, pois ele não participava de sua elaboração e, em geral, não reflectia sobre
o assunto estudado. Embora esse ensino de carácter verbal, baseado na repetição de fórmulas
já prontas, tenha predominado na prática escolar por muito tempo, vários foram os filósofos e
educadores que exortaram os mestres, ao longo dos séculos, a dar mais ênfase à compreensão
do que a memorização.

Com isso pretendiam tornar o ensino mais estimulante e adaptado aos interesses dos
alunos e às suas reais condições de aprendizagem. Surgiram, assim, algumas teorias que
tentavam explicar como o ser humano é capaz de apreender e assimilar o mundo que o
circunda. Com base nessas teorias do conhecimento, alguns princípios didácticos foram
formulados. Alguns filósofos e educadores que reflectiram sobre o conhecimento e
elaboraram teorias sobre o ato de conhecer, que repercutiram no âmbito da pedagogia. São
eles: Sócrates (século V a.C.) Para Sócrates a função do mestre, é apenas ajudar o discípulo a
descobrir, por si mesmo, a verdade. Sócrates afirmava que os mestres devem ter paciência
com os erros e as dúvidas de seus alunos, pois é a consciência do erro que os leva a progredir
na aprendizagem.

João Amos Comenius (1592 a 1670) Segundo Comenius, dentre as obras criadas por Deus, o
ser humano é a mais perfeita. Dada sua formação cristã, Comenius acreditava que o fim
último do homem é a felicidade eterna. Assim, o objectivo da educação é ajudar o homem
atingir essa finalidade transcendente e cósmica, desenvolvendo o domínio de si mesmo
através do conhecimento de si próprio e de todas as coisas. Segundo ele

Ao ensinar um assunto o professor deve:

 Apresentar o objecto ou ideia directamente, fazendo demonstração, pois o aluno


aprende através dos sentidos, principalmente vendo e tocando.

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 Mostrar a utilidade específica do conhecimento transmitido e a sua aplicação na vida
diária.
 Fazer referência à natureza e origem dos fenómenos estudados, isto é, às suas causas
 Explicar primeiramente os princípios gerais e só depois os detalhes.

Passar para o assunto ou tópico seguinte do conteúdo apenas quando o aluno tiver
compreendido o anterior. Como se pode ver, esses pressupostos da prática docente já eram
proclamados por Comenius em pleno século XVII.

Heinrich Pestalozzi (1746 a 1827) Defendendo a doutrina dos naturalistas, em especial a de


Rousseau, Pestalozzi acreditava que o ser humano nascia bom e que o carácter de um homem
era formado pelo ambiente que o rodeia. Sustentava que era preciso tornar esse ambiente o
mais próximo possível das condições naturais, para que o carácter do indivíduo se
desenvolvesse ou fosse formado positivamente. Para ele, a transformação da sociedade iria se
processar através da educação, que tinha por finalidade o desenvolvimento natural,
progressivo e harmonioso de todas as faculdades e aptidões do ser humano. Portanto, para
Pestalozzi, a educação era um instrumento de reforma social. Ele pregava a educação das
massas e proclamava que toda criança deveria ter acesso à educação escolar, por mais pobre
que fosse seu meio que suas condições fossem limitadas. Na teoria educacional de Pestalozzi
podemos encontrar as sementes da Pedagogia moderna. Foi ele o primeiro a formular de
forma clara e explicita o princípio de que a educação deveria respeitar o desenvolvimento
infantil. Na concepção de Pestalozzi, o principal objectivo da educação era favorecer o
desenvolvimento físico, intelectual e moral da criança e do jovem, através da vivência de
experiências seleccionadas e graduadas, necessárias ao exercício dessas capacidades.

Para Vygotsky (1991:65): A escola tem o papel de fazer a criança avançar em sua
compreensão do mundo a partir do seu desenvolvimento já consolidado e tendo como meta,
etapas posteriores ainda não alcançadas.

John Dewey (1859 a 1952) A concepção que Dewey tinha do homem e da vida, e que serve
de base à sua pedagogia, é de que a acção é inerente à natureza humana. A acção precede o
conhecimento e o pensamento. Antes de existir como ser pensante, o homem é um ser que
age.   A teoria resulta da prática. Logo o conhecimento e o ensino devem estar intimamente
relacionados à acção, à vida prática, à experiência. O saber tem carácter instrumental: é um
meio para ajudar o homem na sua existência, na sua vida prática.

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Características do processo de ensino-aprendizagem com base na época primitiva e na
época de divisão de trabalho

Na sociedade Primitiva

NIVAGARA (2005) diz que "a educação existe mesmo onde não há escolas". Nas sociedades
primitivas não existiam escolas nem métodos de educação, no entanto já existia educação,
cujo objectivo era: “promover o ajustamento da criança ao seu ambiente físico e social por
meio da aquisição de experiências de gerações passadas.”

Entre os povos primitivos a educação possui uma estrutura muito simples, como veremos a
seguir:

A educação através da imitação


Uma das formas que a criança adquire conhecimento entre os povos primitivos é pela
imitação. Nos primeiros anos de vida a imitação é inconsciente.

Ex: Com uma pequena tora na água aprendem a se equilibrar e a remar. Mais tarde saberão
manejar uma canoa.

Numa segunda etapa a imitação torna-se consciente, quando se começa a exigir trabalhos das
crianças. Ela vai aprendendo aos poucos a caçar e a pescar.

A educação e as cerimónias de imitação


Entre todos os povos primitivos encontramos as cerimónias de imitação, que tem especial
valor educativo. Em algumas tribos elas são breves e em outras duram anos. Geralmente
iniciam na adolescência até o ingresso do jovem na comunidade adulta da tribo.

As cerimónias têm:
Valor moral: aprendem a suportar a dor, a fome e as circunstâncias difíceis.
Valor social e político: através do respeito dirigentes, o menino aprende a obediência aos
mais velhos e aprende a servir aos idosos e a suprir as necessidades da família.
Valor religioso: reverenciam o totem que é um animal ou planta considerado antepassado
mítico da tribo, de quem esperam protecção.
Valor prático: os jovens iniciados nessas cerimónias aprendem os métodos de capturar
animais, as artes de acender fogo, preparar alimentos, etc.

A educação/formação do homem depende dos seguintes factores:


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A simples imitação aos adultos (por isso, era espontânea)

A transmissão oral A influência do meio Os exercícios no próprio processo de trabalho (a


imitação).

 Não existia educação na forma de escolas;


 Objectivo era ajustar a criança ao seu ambiente físico e social, através da aquisição das
experiências;
 Chefes de família eram os primeiros professores e em seguida os sacerdotes

Na sociedade de divisão de trabalho

 A educação é organizada, razão pela qual toma o carácter de processo de


ensinoaprendizagem, o que implica:
 Carácter intencional do PEA
 Colocação prévia de objectivos e tarefas de ensino
 Elaboração de conteúdos e métodos de ensino/educação
 Designação de homens especiais (alunos e professores /educadores com características
próprias
 Estabelecimento da duração e de locais especiais para realização do PEA

Características gerais do processo de ensino e aprendizagem

O processo de ensino-aprendizagem é uma actividade específica que se distingue pelas suas


características próprias. Assim, de entre outras características, destacam-se as seguintes:

 O carácter social;
 O carácter educativo;
 O carácter institucional;
 O desenvolvimento da personalidade;
 O carácter dialéctico;
 O carácter sistemático e planificado;
 O ser regido por leis que se exprimem em regularidades.

Carácter Social

Formação da jovem geração, de acordo com as exigências e necessidades da sociedade;


Formação visando a socialização e integração de cada membro da jovem geração.

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Carácter educativo

Relação indissociável e/ou dialéctica entre instrução e educação; Aquisição de


conhecimentos, desenvolvimento de valores/ atitudes e formação de qualidades da
consciência, isto é, saber ser e estar.

Carácter instrucional

Desenvolvimento de habilidades, capacidades e experiências práticas, isto é, o saber fazer.

Carácter Dialéctico

Processo dinâmico onde ocorrem contradições como forças motrizes para o desenvolvimento
do aluno e do professor, pelas contradições entre querer e poder, nível actual e realização das
tarefas de ensino-aprendizagem.

Regido por leis e regularidades

Aquisição e formação de conceitos como processo gradual, observância do desenvolvimento


ontogénico; Observância de leis: psicológicas e de aprendizagem, sociológicas, políticas,
higiénicas, na realização do PEA.

Carácter sistemático e planificado

Aquisição e formação de conceitos como processo gradual, observância do desenvolvimento


ontogénico; Observância de leis: psicológicas e de aprendizagem, sociológicas, políticas,
higiénicas, na realização do PEA.

Dinâmica da aprendizagem

A educação é especialmente organizada realiza-se, nas escolas, sobretudo através das aulas
que em si, constituem um conjunto de meios e condições pelos quais o professor dirige e
estimula o processo de ensino em função da actividade própria do aluno no processo de
aprendizagem escolar, ou seja, a assimilação consciente e activa dos conteúdos. Por outras
palavras, o processo de ensino, através das aulas, possibilita o encontro entre os alunos e a
matéria de ensino, preparada didacticamente no plano de ensino e nos planos de aula. A
realização de uma aula ou conjunto de aulas requer uma estruturação didáctica, isto é, etapas
ou passos mais ou menos constantes que estabelecem a sequência do ensino de acordo com a
matéria ensinada, características do grupo de alunos e de cada aluno e situações didácticas
específicas; é neste sentido que nesta unidade vamos discutir sobre a estrutura da aula, como
forma de organização do processo de ensino e aprendizagem.
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As diferentes etapas serão apresentadas sucessivamente e, ao mesmo tempo, chamaremos
atenção sobre a interligação existente entre elas. Trata-se das etapas, também chamadas
funções didácticas, seguintes:

 Função Didáctica de Introdução e Motivação


 Função Didáctica de Mediação e Assimilação
 Função Didáctica de Domínio e Consolidação
 Função Didáctica de Controle e Avaliação.

Introdução/motivação

Esta função didáctica visa a preparação e introdução da matéria, correspondendo


especificamente ao momento inicial de preparação para o estudo da matéria nova e
compreende actividades interligadas, tais como:

 Preparação prévia do professor;


 Preparação dos alunos;
 Introdução da matéria nova;
 Colocação didáctica dos objectivos.

Mediação e assimilação

A “Mediação e Assimilação” constituem a etapa ou passo da Aula, onde se realiza a


percepção de fenómenos ligados ao tema, a formação de conceitos, o desenvolvimento de
capacidades cognitivas de observação, imaginação e raciocínio dos alunos. Pode também ser
percebida como sendo o momento da aula, isto é, a função didáctica na qual o mediador dá
orientações, explicações necessárias, organiza as actividades dos alunos que os possam
conduzir à assimilação activa dos conhecimentos para desenvolver atitudes, convicções,
habilidades, hábitos.

Domínio e consolidação

Esta etapa consiste na organização, aprimoramento e fixação dos conhecimentos por parte dos


alunos, a fim de que estejam disponíveis para orientá-los nas situações concretas de estudo e
de vida. Trata-se, também, de uma etapa em que, em paralelo com os conhecimentos e através
deles, se aprimora a formação de habilidades e hábitos para a utilização independente e
criadora dos conhecimentos. A consolidação de conhecimentos e formação de habilidades e

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hábitos inclui exercícios, a recapitulação da matéria, o resumo, a aplicação dos conceitos
aprendidos para outros contextos, as tarefas de casa e a sistematização.

Controle/avaliação

Esta etapa permite o acompanhamento de todo o processo de ensino-aprendizagem e forma ao


mesmo tempo a conclusão das unidades do ensino. O professor pode dirigir efectivamente o
processo de ensino-aprendizagem e conhecer permanentemente o grau das dificuldades dos
alunos na compreensão da matéria. Este controle vai consistir, também, em acompanhar o
PEA avaliando as actividades do professor e do aluno em função dos objectivos definidos.
Através do controlo e avaliação, o professor pode providenciar e, se necessário, rectificar,
suplementar ou mesmo reorganizar a aprendizagem.

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Considerações finais

Portanto, concluiu-se que:

 Ensinar do latim Signare significa é colocar dentro, gravar no espírito


 Aprendizagem é um processo que consiste na aquisição e assimilação, mais ou menos
consciente, de novos padrões e novas formas de perceber, ser, pensar e agir
 Da Antiguidade até o início do século XIX, predomina na prática escolar uma
aprendizagem de tipo passivo e receptivo. Aprender era quase exclusivamente
memorizar
 O processo de ensino aprendizagem tem o carácter social, educativo, institucional,
dialéctico, sistemático e planificado
 As funções didácticas são a introdução e motivação, mediação e assimilação, domínio
e consolidação e controle e avaliação.

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Referências bibliográficas

NIVAGARA, D. D. (2005).  Didáctica Geral – Aprender a Ensinar. Módulo de Ensino à

distância, Universidade Pedagógica.

PILETTI, C. (2001). Didáctica geral. São Paulo, Brasil: Editora Ática.

SCHMITZ, E. F. (1982). Didáctica Moderna: Livros técnicos e científicos. Rio de Janeiro,

Brasil.

SOUZA, E.C & TEIXEIRA, V. R. (2010). Evolução Histórica do processo de Ensino

Aprendizagem.

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