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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Curso de Licenciatura em Ensino de Matemática

Problemas Matemáticos Resolução de situações – problemas no ensino de


matemática

Ralfo Afonso Mimbir

Código: 708216244

Cadeira: Didática de Matemática I

Ano de Frequência: 2º

Tutor: Dr. Valdomar José Baptista

Maputo, Setembro de 2022


Categorias Classificação
Nota
Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências
6ª edição em das
Bibliográfica 4.0
citações e citações/referências
s
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria:
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Índice
Introdução........................................................................................................................................1
Objectivos........................................................................................................................................1
Objectivo geral.............................................................................................................................1
Objectivo especifico.....................................................................................................................1
O uso da História da Matemática na sala de aula............................................................................2
Alternativas didáticas para o uso da História da Matemática na sala de aulas................................3
Problema vs exercício......................................................................................................................5
Resolução de problemas matemático...............................................................................................5
Situações-problema: conceito e principais objetivos.......................................................................6
Tipos de situações – problema no ensino da Matemática................................................................7
Resolução de situações-problema....................................................................................................7
Elaboração de problemas.................................................................................................................9
Problema 1...................................................................................................................................9
Problema 2...................................................................................................................................9
Conclusão......................................................................................................................................10
Referências bibliográficas.............................................................................................................11
Introdução
Olhar o processo de ensino e aprendizagem da Matemática na perspectiva da Educação
Matemática é relevante, pois ressalta um compromisso com a capacidade criativa do aluno. O
ensino da matemática precisa ser atrativo e prazeroso, neste sentido, a ação docente se torna
desafiadora, uma vez que deve atender as expectativas dos educandos e fundamentar o
conhecimento científico. Cabe ao professor buscar alternativas didáticas capazes de atrair a
atenção, despertar o interesse, estimar o ensino, mostrando a utilidade dos conceitos matemáticos
numa relação teoria x prática.

Objectivos
Para Marconi & Lakatos (2002, p.24) “toda pesquisa deve ter um objetivo determinado para
saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar.”

Objectivo geral
 Compreender os problemas matemáticos;

Objectivo especifico
De acordo com Marconi & Lakatos (2003, p. 219) os objetivos específicos “apresentam
caráter mais concreto. [...], permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicá-lo
a situações particulares”.

 Descrever o uso da História da Matemática na sala de aula

 Identificar Tipos de situações – problema no ensino da Matemática;


 Apresentar os passos da resolução de problemas

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O uso da História da Matemática na sala de aula
A história da matemática pode estar presente na sala de aula em vários contextos diferentes,
pode ser apresentada de forma lúdica com problemas curiosos, “os enigmas”, como fonte de
pesquisa e conhecimento geral, como introdução de um conteúdo ou atividades complementares
de leitura, trabalho em equipe e apresentação para o coletivo. Também pode apresentar a
matemática com uma gama de possibilidades de atividades diferenciadas que vão muito além das
infindáveis seqüências de exercícios e memorização de métodos e fórmulas.

Com a história da matemática, tem-se a possibilidade de buscar uma nova forma de ver e
entender a matemática, tornando-a mais contextualizada, mais integrada com as outras
disciplinas, mais agradável, mais criativa, mais humanizada.

Segundo D’Ambrosio (1999), “As ideias matemáticas comparecem em toda a evolução da


humanidade, definindo estratégias de ação para lidar com o ambiente, criando e desenhando
instrumentos para esse fim, e buscando explicações sobre os fatos e fenômenos da natureza e
para a própria existência. Em todos os momentos da história e em todas as civilizações, as idéias
matemáticas estão presentes em todas as formas de fazer e de saber.”

Ainda para o autor, a história da matemática tem potencial para fazer a integração necessária
entre os conteúdos da matemática e desta com as outras disciplinas, uma vez que ela acompanha
a história da humanidade. Por meio da história da matemática, pode-se verificar que a
matemática é uma construção humana, foi sendo desenvolvida ao longo do tempo e, por assim
ser, permite compreender a origem das ideias que deram forma à cultura, como também observar
aspectos humanos de seu desenvolvimento, enxergar os homens que criaram essas ideias e as
circunstâncias em que se desenvolveram.

D’Ambrosio (1999, p.97), “Acredito que um dos maiores erros que se pratica em educação,
em particular na Educação Matemática, é desvincular a Matemática das outras atividades
humanas.”

De acordo com D’Ambrosio (1996) a história da matemática na sala de aula deve ser
encarada sobretudo pelo seu valor de motivação para a Matemática. Deve-se dar curiosidades,
coisas interessantes e que poderão motivar alguns alunos. Os alunos têm interesses diferentes,

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com Matemática não é exceção. Ainda segundo o autor, jamais se deve dar a impressão, por
meio de um desfilar de nomes, datas, resultados, casos, fatos, que se está ensinando a origem de
resultados e teorias matemáticas.

Enquanto que para Mendes (2003), a história da matemática na sala de aula deve ser utilizada
na elaboração e realização de atividades voltadas à construção das noções básicas de conceitos
matemáticos, fazendo com que os alunos percebam o caráter investigatório presente na geração,
organização e disseminação desses conceitos ao longo do seu desenvolvimento histórico.

Paralelamente, para Miguel (1997) deve ser feita uma reconstituição não apenas dos
resultados matemáticos, mas principalmente dos contextos epistemológico, psicológico,
sociopolítico, e cultural. Sendo assim, os alunos observariam onde e como esses resultados foram
produzidos, contribuindo para a explicitação das relações que a Matemática consegue estabelecer
com a sociedade em geral, com as diversas atividades teóricas específicas e com as práticas
produtivas.

Baroni e Nobre (1999, p. 132), também consideram que a história da matemática não deve
ser usada apenas como elemento motivador ao desenvolvimento do conteúdo: “sua amplitude
extrapola o campo da motivação e engloba elementos cujas naturezas estão voltadas a uma
interligação entre o conteúdo e sua atividade educacional.

Alternativas didáticas para o uso da História da Matemática na sala de aulas


O ensino da Matemática precisa estar interligado com as demais áreas do conhecimento e
com situações práticas do cotidiano, afinal ensinar matemática sem explicitar a origem e as
finalidades dos conceitos não contribui para a formação integral do aluno. O professor necessita
proporcionar um ambiente motivador de tal modo que todos os alunos se sintam seguros e
capazes de solucionar os desafios propostos.

A seguir, uma breve conceptualização a respeito de algumas alternativas no ensino da


história de matemática.

 Etnomatemática

Segundo D’ Ambrósio (2002), a Etnomatemática procura entender e explicar as diversas


maneiras em que o conhecimento matemático é contextualizado no meio social, nas diferentes

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culturas ao longo da história da humanidade. Dessa forma, a Etnomatemática tem a finalidade de
ensinar Matemática partindo de problemas provenientes do meio cultural onde os educandos
estão inseridos, e ainda a relação entre aluno e professor deveria estar fundamentada nas trocas
de conhecimento entre eles.

 Modelagem Matemática

Segundo Bassanezi (2002, p. 56), “a modelagem consiste essencialmente na arte de


transformar problemas da realidade e resolvê-los, interpretando suas soluções na linguagem do
mundo real”. A modelagem se torna interessante para que as pessoas possam atuar e agir no
espaço em que vivem, respeitando e valorizando a cultura local.

 Resolução de Problemas

Dante ( 2003, p. 20), por sua vez, afirma que Situações-problema são problemas de aplicação
que retratam situações reais do dia-a-dia e que exigem o uso da Matemática para serem
resolvidos... Através de conceitos, técnicas e procedimentos matemáticos procura-se matematizar
uma situação real, organizando os dados em tabelas, traçando gráficos, fazendo operações, etc.
Em geral, são problemas que exigem pesquisa e levantamento de dados. Podem ser apresentados
em forma de projetos a serem desenvolvidos usando conhecimentos e princípios de outras áreas
que não a Matemática, desde que a resposta se relacione a algo que desperte interesse.

 História da Matemática

A história da matemática auxilia os alunos a entender essa área do conhecimento em seu


processo de evolução. Contribui igualmente, para desmistificar a ideia de que a matemática é
uma ciência pronta e acabada.

A história da Matemática pode ser um elemento orientador no planejamento de atividades, na


elaboração das situações-problema, na melhor compreensão dos conceitos matemáticos. Dessa
forma possibilita ao aluno analisar e discutir determinados fatos, raciocínios e procedimentos.

Enquanto que Para Nogueira (1998, p.221), a História da Matemática pode ser introduzida
na sala de aulas através de:

 Actividades de investigação envolvendo uso de fontes históricas;

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 Actividades em grupo sobre factos históricos que aparecem nos programas da
Matemática ou textos de apoio a ser fornecidos pelo professor;
 Diálogos e discussões a respeito das descobertas Matemáticas cujo ensino é, em geral,
problemático; e
 Elaboração de argumentos e justificações relacionadas a objectos históricos.

Problema vs exercício
Existem diferenças básicas entre exercícios e problemas. No primeiro, o aluno não precisa
decidir sobre o procedimento a ser utilizado para se chegar à solução.

Pozo(1998, apud, SoareS & Pinto 2001) exemplifica: “As tarefas em que precisa aplicar uma
fórmula logo depois desta ter sido explicada em aula, ou após uma lição na qual ela aparece
explicitamente... servem para consolidar e automatizar certas técnicas, habilidades e
procedimentos necessários para posterior solução de problemas...”.

Resolução de problemas matemático


Muitas pesquisas já foram realizadas sobre a Metodologia de Resolução de Problemas no
ensino da Matemática, porém no cotidiano dos professores da área ainda surgem muitas
indagações a respeito do assunto.

Dante (1998), afirma que embora tão valorizada, a resolução de problemas é um dos tópicos
mais difíceis de serem trabalhados na sala de aula. É muito comum os alunos saberem efetuar os
algoritmos e não conseguirem resolver um problema que envolva um ou mais desses algoritmos.
Isso se deve à maneira com que os problemas matemáticos são trabalhados na sala de aula e
apresentados nos livros didáticos, muitas vezes apenas como exercícios de fixação dos conteúdos
trabalhados.

Segundo o mesmo autor, um problema é qualquer situação que exija a maneira matemática
de pensar e conhecimentos específicos para solucioná-la. O autor ressalta que um bom problema
deve:

 ser desafiador para o aluno e ser real;


 ser interessante;
 ser o elemento de um problema realmente desconhecido;

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 não consistir na aplicação evidente e direta de uma ou mais operações aritméticas;
 ter um nível adequado de dificuldade.

Um bom problema deve ser capaz de instigar o aluno a resolvê-lo. Deve ser interessante,
criativo, desenvolver seu pensamento e desafiá-lo constantemente, pois ao contrário ele ficará
desmotivado.

Segundo Pólya (2003) a resolução de problemas inclui quatro etapas:

a) Compreensão do problema - procura-se compreender o problema até encontrar com


precisão a incógnita; Nesta etapa devem identificar-se:

 o que é conhecido (os dados);


 o que é desconhecido (o objectivo);
 as condições apresentadas.

b) Elaboração dum plano - obtém-se um plano quando, de um modo geral, sabemos


quais os cálculos ou planos/estratégias a fim de obter a incógnita. O importante é a concepção do
plano;

c) Execução do plano - o plano dá-nos apenas um roteiro geral. É necessário examinar


todos os detalhes;

Executa-se o plano que se elaborou até chegar à solução. Se se chegar a um impasse,


voltase à fase de planificação.

d) Verificação dos resultados - revisão crítica do trabalho realizado, ou seja, verificação


do resultado em função da situação inicial e do raciocínio. Estas quatro etapas podem ajudar o
aluno a organizar o seu processo de resolução de um dado problema. Ao longo das quatro etapas
o aluno deverá colocar a si próprio uma série de questões que têm como objectivo organizar o
seu pensamento de uma forma mais sistemática e eficaz.

Situações-problema: conceito e principais objetivos


As situações-problema, ao longo da história da humanidade, surgiram de problemas
tanto relacionados a questões cotidianas quanto a partir daqueles vinculados a outras ciências, a
partir de especulações pertinentes a novos conhecimentos.

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Segundo Dante (2003, p. 20), “situações-problema são problemas de aplicação que retratam
situações reais do dia-a-dia e que exigem o uso da Matemática para serem resolvidos...
Através de conceitos, técnicas e procedimentos matemáticos procura-se matematizar uma
situação real, organizando os dados em tabelas, traçando gráficos, fazendo operações, etc. Em
geral, são problemas que exigem pesquisa e levantamento de dados. Podem ser apresentados em
forma de projetos a serem desenvolvidos usando conhecimentos e princípios de outras áreas que
não a Matemática, desde que a resposta se relacione a algo que desperte interesse”.
Cabe ao professor ter em mente que a teoria e a prática precisam estar conectadas, no
sentido de que os objetivos matemáticos devem estar bem claros quando ele propuser a
resolução de uma situação-problema ao aluno. Só assim, o aluno poderá tomar as suas próprias
decisões e fazer uso dos dispositivos didáticos fornecidos pelo professor.

Tipos de situações – problema no ensino da Matemática


Segundo idéias de Carvalho (2005), as situações - problema podem ser:
 Não convencionais ou heurísticas: para resolver esse tipo de problema, há a
necessidade da elaboração de um raciocínio mais complexo, pois as operações não estão
evidenciadas no enunciado.
 Do quotidiano ou de aplicação: são os mais interessantes, pois envolvem o contexto
real do aluno e o levantamento de dados, confecção de gráficos, tabelas, desenhos,
aplicação das operações. Podem ser apresentados em forma de projectos envolvendo
outras áreas do conhecimento.
Ainda Carvalho (2005), salienta que devem ser observados os seguintes aspectos:
 Dados mencionados no enunciado: a redacção pode conter dados supérfluos, dados
contraditórios ou possuir déficit de dados; 

 Idéias dos enunciados: a redacção dos problemas pode conter ou não as idéias das
quatro operações, das quais geralmente sugerem a mudança de situação inicial, a
combinação, a comparação, o igualamento, etc.

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Resolução de situações-problema
Resolver problemas é uma prática que acompanha o ser humano ao longo da sua
existência. Para quem sabe resolver uma situação-problema, o problema não existe.

De accordo com Polya (1986), a resolução de um problema é na verdade um desafio e um


pouco de descobrimento, uma vez que não existe um método rígido do qual o aluno possa
sempre seguir para encontrar a solução de uma situação-problema. O que o autor afirma é que
existem passos de pensamento, mais especificamente os de resolução que podem ajudar o aluno
neste processo, que são os seguintes: compreender o problema, estabelecimento de um plano,
execução do plano e o retrospecto.

A partir dessas idéias de Polya (1986), podemos fazer uma reescrita dos quatro passos de
resolução para assim melhor entendermos o tema situações-problema:

 Compreensão da situação – problema: esta é a primeira etapa de resolução em que se


deve interpretar o que sugere a situação-problema, retira-se o(s) dado(s) relevante(s) nela
contida, verifica-se o que está sendo perguntando e o que precisa ser resolvido em termos
de conhecimentos matemáticos;
 Estabelecimento do plano de resolução: esta segunda etapa exige que o aluno faça
mentalmente ou por escrito a conexão teoria-prática-problema. Nesta etapa o aluno pode
fazer vários planos ou estratégias e trocar idéias com os demais componentes;
 Execução do plano: nesta terceira etapa o aluno deve executar o plano elaborado na etapa
anterior, com o propósito de tentar obter a solução da situação-problema. Aqui se torna
importante o uso de material concreto e sem dúvida da capacidade de calcular mentalmente;
 Retrospecto: nesta quarta e última etapa, o aluno deve verificar se a solução que
encontrou é realmente a que foi solicitada pelo enunciado e pela pergunta da
situaçãoproblema. Aqui o professor deve ser um agente participante, no sentido de fazer
coerentemente as devidas interferências ao examinar a solução que cada aluno encontrou,
se esta é correcta ou não: se correctas devem ser feitos questionamentos, do tipo se
existem outras maneiras de se chegar a mesma solução; e se errada, verificar onde está o
erro e ajudá-lo nesse processo construtivo na busca da solução correcta.

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A resolução de situações-problemas deveria ser uma prática frequente nas aulas de
Matemática. Apesar de se tratar de um método que dá uma certa dose de trabalho tanto para os
professores quanto para os alunos, pois ambos têm que interagir e quebrarem a rotina da aula.

Elaboração de problemas
Problema 1
As idades de Carlos e Bruno, se somadas, correspondem o total de 45 anos. Há 6 anos, a
idade de Carlos era o dobro da idade de Bruno. Calcule o valor da idade de Bruno. 

Problema 2
Em uma eleição para a escolha do representante do bairro, votaram 100 pessoas. O Sr.
Carlos teve 7 votos a mais que o Sr. Paulo, e o Sr. André teve 5 votos a mais que o Sr. Carlos.
Quantos votos teve o vencedor?

Resolução do problema 2

 1a Etapa: Extração dos dados

Carlos: (x + 7) votos
Paulo: x votos
André: (x + 7) + 5 votos
 2a Etapa: Elaboração dum plano
(x + 7) + x + (x + 7) + 5 = 100
 33 Etapa: Execução do plano
x + 7 + x + x + 7 + 5 = 100
3x + 19 = 100
3x = 100 – 19
3x = 81
x = 81/3
x = 27
 4a Etapa: Verificação dos resultados
Sr. Carlos: (x + 7) → 27 + 7 = 34 votos
Sr. Paulo: x → 27 votos
Sr. André: (x + 7) + 5 → 27 + 7 + 5 = 39 votos.

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R: O vencedor foi o Sr. André, com 39 votos.

Conclusão

Através desta pesquisa foi possível perceber que, apesar de amplamente difundida e
defendida entre vários pesquisadores da Educação Matemática, a Metodologia da Resolução de
Problemas ainda é uma prática pouco presente nas salas de aula. Quando acontece, não é de
forma adequada, deixando de potencializar as capacidades dos alunos.

Conclui-se, portanto, que é necessário uma ação conjunta no sentido de viabilizar esta e
outras metodologias em sala de aula: os professores precisam refletir acerca de seu papel,
mantendo-se sempre atualizados, buscando novas alternativas de ensino, para que possam
garantir ao aluno uma aprendizagem significativa, levando em consideração também a ética
profissional, pois cada um fez a opção pelo magistério e independente das condições de trabalho,
existem compromissos e responsabilidades que precisam ser honradas.

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Referências bibliográficas
Lakatos, M. E., &; Marconi, A. (2003). Fundamentos de metodologia científica (5ª ed). São
Paulo: Atlas
D’Ambrosio, U. (1996), História da Matemática e Educação. In: Cadernos CEDES 40. História
e Educação Matemática. 1ª ed. Campinas, SP: Papirus.

Nobre, S. (1996), Alguns “porquês” na História da Matemática e suas contribuições para a


Educação Matemática. In: Cadernos CEDES 40. História e Educação Matemática. Campinas:
Papirus.

Miguel, A; Miorin, M. A. A. (2004) História na educação matemática: propostas e desafios.


Belo Horizonte: Autêntica..

Mendes, I. A.(2001), Construtivismo e História da Matemática: uma aliança possível. In: IV


Seminário Nacional de História da Matemática. Natal, RN. Anais... Rio Claro, SP: Editora da
SBHMat.

Bassanezi, R.C.( 2002), Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia.
São Paulo: Contexto.

D’Ambrósio, U. Etnomatemática. Elo entre as tradições e a modernidade. 2ª Edição.

Dante, Luiz Roberto (2003). Didática da Resolução de problemas de matemática. 1ª a 5ª séries.


Para estudantes do curso Magistério e professores do 1º grau. 12ª ed. São Paulo: Ática.

Pólya, G. (2003). Como resolver problemas (Tradução do original inglês de 1945). Lisboa:
Gradiva.

Polya, G. A. (1978) A arte de Resolver Problemas. Tradução: Heitor Lisboa de Araújo.


Interciência.

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