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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE ENSINO A DISTÂNCIA (IED)


CENTRO DE RECURSOS DE PEMBA

EXPERIENCIAS LABORATORIAIS II.


Nome do Estudante: Estela Abel Daudo
Nr. do Estudante: 708213361

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia


Disciplina: Experiencias laboratoriais II
Ano de Frequência: 3º Ano
Regime: Ensino a distância
Tutor: Rosalita Macate

Pemba, Agosto de 2023


FOLHA DE FEEDBACK

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos paragrafo,
Formatação 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas

Normas APA 6ª  Rigor e coerência


Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
ÍNDICE
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................5

1.1.Objectivos.............................................................................................................................5

1.1.1.Objectivo geral...................................................................................................................5

1.1.2.Objectivos específicos.......................................................................................................5

1.2.Metodologia..........................................................................................................................5

2.REVISÃO DA LITERATURA...............................................................................................7

2.1.Gorduras vegetais..................................................................................................................7

2.2.Lipídios.................................................................................................................................7

2.3.Ácidos Graxos.......................................................................................................................7

3.PROVAR A PRESENÇA DE LÍPIDOS OU GORDURA NAS SEMENTES DE


ABOBORA, AMENDOIM, MELANCIA, PEPINO E CASTANHA DE CAJU......................8

3.1.EXPERIENCIA 1:................................................................................................................8

3.1.1.Matérias..............................................................................................................................8

3.1.2.Procedimentos....................................................................................................................9

3.1.3.Resultados..........................................................................................................................9

3.2.Determinação do teor de gordura das sementes de abóbora...............................................10

3.3.Determinação do teor de gordura das sementes de castanha de Caju.................................11

3.4.Determinação do teor de gordura das sementes de amendoim...........................................12

3.5.Determinação do teor de gordura das sementes de pepino.................................................12

4.PROVAR A FUNÇÃO DE CÁLCIO NOS OSSOS A PARTIR DE OSSO (COXAS) DE


GALINHA................................................................................................................................13

4.1.EXPERIENCIA 2:..............................................................................................................14

4.1.1.Matérias:..........................................................................................................................14

4.1.2.Procedimentos:.................................................................................................................14

5.Discussão/ resultados.............................................................................................................14

CONCLUSÃO..........................................................................................................................16
3
Referências bibliográficas.........................................................................................................17

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INTRODUÇÃO
O grupo dos lipídios pode apresentar diferentes composições químicas em sua estrutura. Eles
geralmente são classificados em dois grupos: os lipídios neutros ou não polares (triglicerídeos,
diglicerídeos, monoglicerídeos, esteróis, etc) e os lipídios mais polares (ácidos graxos livres,
fosfolipídios, esfingolipídios, etc) (Manirakiza et al., 2001)

A utilização de actividades experimentais é importante para a construção do conhecimento


científico, e por isso é necessária essa prática no ensino de Ciências. Tais actividades podem
ser empregadas como estratégias de ensino complementares à aula expositiva, ou seja, é
preciso trazer para a escola ou para a sala de aula momentos de descobertas que façam sentido
para o aluno, que se constituam em problemas reais e desafiadores, para que ele sinta vontade
de reflectir sobre o que está investigando.

O conteúdo total e a composição de lipídios em alimentos podem variar muito. Como os


lipídios desempenham papel importante na qualidade de alimentos, pois contribuem com
atributos de textura, sabor, nutrição e densidade calórica, sua manipulação tem sido uma
ênfase especial na pesquisa e no desenvolvimento de alimentos, nas últimas décadas
(Fennema et al., 2010).

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral

 Provar a presença de lípidos ou gordura nas sementes de abobora, amendoim, melancia,


pepino e castanha de caju.

1.1.2. Objectivos específicos


 Apresentar todo material e os procedimentos das experiencias;
 Identificar as plantas que apresentam maior quantidade de gordura;
 Descrever importância do cálcio para a rigidez do osso.

1.2. Metodologia
A metodologia usada para a realização usada para a realização deste trabalho foi a de consulta
bibliográfica, que consistiu na leitura, critica e análise das informações de várias obras que
debruçam sobre o tema exposto em causa. Os autores das referidas obras estão devidamente
citados dentro do trabalho final.

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No que tange a estrutura, o trabalho compõe-se de: três secções, a primeira: capa, índice,
introdução, segunda secção compreende a análise e discussão da matéria em destaque (Provar
a presença de lípidos ou gordura nas sementes de abobora, amendoim, melancia, pepino e
castanha de caju.), a terceira secção que suporta conclusão e bibliografia.

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2. DEFINIÇÃO DE TERMOS:

2.1. Gorduras vegetais

Gorduras vegetais, substâncias insolúveis em água, são formadas, basicamente, de


produtos resultantes da condensação entre o glicerol e ácidos gordos denominados
triglicerídeos ou triacilglecerídeos (Maher & Bressler, 2007).

Eles são constituídos por uma mistura de diversos compostos químicos, sendo os mais imW
portantes os ácidos gordos e seus derivados, nomeadamente mono, di, triacilglecerídeos e
fosfatídeos (Ramalho & Jorge, 2006).

Os triacilglecerídeos constituem a maior parte na composição dessa mistura, podendo


atingir valores superiores a 95% em peso (Ramalho & Jorge, 2006 & Uieara, 2003).

Gorduras são em geral solúveis em solventes orgânicos e insolúveis ou pouco solúveis em


água. São formados a partir de ácidos graxos superiores ligados ao glicerol, chamados de
triacilglicerídeos, onde suas propriedades estão directamente subordinadas à natureza e à
proporção de seus constituintes (Camargo et. al, 1989; Robbers et. al, 1997).

2.2. Lipídios

Moran jr (1994) Os lipídeos definem um conjunto de substâncias químicas derivadas de


hidrocarbonos diversificadas que, ao contrário das outras classes de compostos orgânicos, não
são caracterizadas por algum grupo funcional comum, e sim pela sua alta solubilidade em
solventes orgânicos e baixa solubilidade em água (p. 65).

Fazem parte de um grupo conhecido como biomoléculas onde encontram-se distribuídas em


todos os tecidos do organismo animal, principalmente constituindo as membranas celulares e
os adipócitos.

Os lipídios estão divididos em três grandes grupos: simples (ésteres de ácidos graxos e
álcoois), combinados ou mistos (lipídios simples conjugados com moléculas não lipídicas) e
derivados (produtos da hidrólise lipídica). Os principais constituintes dos óleos e gorduras são
os acilgliceróis, ésteres de glicerol e ácidos graxos. Juntamente com os acilgliceróis, os
fosfolipídios são os maiores componentes lipídicos da natureza (Bobbio & Bobbio, 2001).

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2.3. Ácidos Graxos

Os ácidos graxos são ácidos monocarboxílicos que se classificam de acordo com sua cadeia
lateral, seu número de carbonos e perante sua necessidade na dieta alimentar. A hidrólise dos
triacilglicerídios leva à formação dos correspondentes ácidos carboxílicos conhecidos como
ácidos graxos. Essas moléculas são ácidos orgânicos de cadeias lineares de hidrocarbonetos
com um grupo carboxila em uma terminação e um grupo metil na outra as quais fornece-os
uma característica anfipática em que o grupo carboxila é hidrofílico e a cauda de
hidrocarboneto oposta é hidrofóbica (Moran jr, 1994).

Os ácidos graxos podem representar de 95 a 98% do peso do óleo, sendo que o restante é
constituído de ácidos graxos livres, mono e diacilgliceróis, fosfolipídios, ceras,
hidrocarbonetos, pigmentos, esteróis, tocoferóis e outros constituintes menores. Os
triacilgliceróis podem ser simples, quando um único tipo de ácido graxo está presente ou
composto, quando os ácidos graxos que compõem o mesmo são diferentes (Camargo et. al,
1989).

3. Presença de lípidos ou gordura nas sementes de abobora, amendoim, melancia,


pepino e castanha de caju.
As actividades experimentais precisam se fazer presentes nas acções e reflexões docentes,
promovendo um ensino de Ciências que considere práticas investigativas, possibilitando nos
estudantes a elaboração de hipóteses e questionamentos que estejam alicerçadas em suas
experiências e no seu cotidiano.

Para Sousa e Freitas (2013) ao se fazer uso de aulas práticas é possível tornar o estudante mais
activo na construção do seu conhecimento, transformando o processo de ensino em mais
dinâmico e significativo.

De acordo com Maldaner (2003, p. 105), a actividade experimental possibilita [...] aproximar
os objectos concretos das descrições teóricas criadas, produzindo idealizações e, com isso,
originando sempre mais conhecimento sobre esses objectos e, dialecticamente, produzindo
melhor matéria-prima, melhores meios de produção teórica, novas relações produtivas e
novos contextos sociais e legais da actividade produtiva intelectual.

3.1. EXPERIENCIA 1:
3.1.1. Matérias

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 Agitador magnético
 Termómetro
 Exsicador e Pinça
 Balança analítica
 Banho de aquecimento fervente
 Conta gotas
 Tubos de ensaio
 Béquer de 10 mL
 Papel de filtro
 Funil
 Luvas e óculos de segurança
 Balões volumétricos (250 e 1000 ml)

 Balões Erlenmeyers (250 e 500 ml)

 Provetas graduadas (10 e 100 ml)


3.1.2. Procedimentos

Foram adicionados em um béquer (A) de mL 10g de amend9oim moído e seco, em seguida se


25 mL de acetona e com auxílio de bastão de vidro a mistura foi agitada por 5 minutos.
Enquanto isso outro béquer (B) foi pesado para que sua massa pudesse ser subtraída do total
do produto formado no fim do processo.

O papel de filtro foi montado no funil o conteúdo do béquer A, sendo o produto pos-filtro
acondicionado no béquer B. o béquer A teve seus resíduos lavados 2 vezes com acetona para
extrair o máximo de amendoim do béquer.

O produto obtido no béquer B foi ao banho-maria a temperatura de 50º C, sob agitação


constante ate a eliminação da acetona, resultado em um resíduo amarelo cuja massa foi
medida em balanco analítica.

3.1.3. Resultados

Constituintes Composição (%)


Proteínas 32 – 40
Fibras 23 – 27
Lipídeos 44 – 50

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Fonte: (Veronezi & Jorge, 2010)
Pela Tabela pode-se observar que as sementes são uma boa fonte de proteínas, fibras e
lipídeos. Em adição, os lipídeos são ricos em ácidos gordos mono e poli-insaturados,
vitaminas E e do complexo B. Podem, ainda, encontrar-se nas sementes os ácidos
gordos saturados como o ácido palmítico (12 – 18%) e esteárico (8 – 11%), e os insaturados
como o ácido oleico (28 – 30%) e linoleico (40 – 47%) (Veronezi & Jorge, 2010).
O óleo de sementes de abóbora tem um importante papel funcional e sensorial nos
produtos alimentares, devido à sua composição em ácidos gordos e às suas vitaminas
lipossolúveis (A, D, E e K). O grau de insaturação e a presença de ácidos gordos,
como o ácido linoleico e oleico em quantidades elevadas, sugere que esse óleo tem
elevado valor nutricional e é responsável pelo crescimento e saúde humana. Estes
ácidos possuem, também, a capacidade de reduzir o colesterol no sangue, podendo ser
utilizado no tempero de saladas ou para outros fins culinários (Botinestean, 2012
Eladawy, 2000).

A quantidade de gordura presente na semente de abobora é de 40%-60%, sendo que 98% -


99% são compostos de ácidos graxos como oléico (46,9%), linoleico (até 60,8%), palmítico
(até 14,5%), e esteárico (até 7,4%), com pequena proporção de ácidos graxos
monoinsaturados e ácidos poli-insaturados (Murković et. al, 1996; Nakić et. al, 2006).

O teor de proteínas é de 61,4% ± 2,6% sendo a torta da semente um alimento em potencial


devido a propriedades funcionais (vermífugo e cicatrizante) e eletroforéticas (Mansour et. al,
1993).

As sementes de abóbora são consumidas cruas ou torradas (salgados ou não) e


usadas na culinária como ingrediente de pão, cereais, saladas e bolos. O óleo
possui ampla aceitação não só como óleo comestível, mais também como
produto nutracêutico. As sementes são fontes naturais de proteínas, fitosteróis,
ácidos graxos polinsaturados, vitaminas, antioxidantes como carotenóides e
tocoferol, além de elementos como zinco. (Xanthopoulou et. al, 2009).
As abóboras pertencem á família Cucurbitaceae e são cultivadas amplamente em todo mundo,
com predominância em regiões temperadas e subtropicais. Este fruto é utilizado na indústria
alimentar na produção de polpas, sumos, concentrados, doces e bebidas alcoólicas (Patel,
2013). É caracterizado por possuir sementes cheias, abauladas e de cor branca ou creme. Do
seu processamento obtém-se sementes, que se consideram ser cerca de 3,32% do peso total da
abóbora, cada semente produz cerca de 10 abóboras (Del-vechio, 2004 & Bechane, 2013).

A abóbora é caracterizada por possuir sementes de cor branca ou creme (50% gordura),
podendo-se obter, por hectare, 20 ton de abóboras o que corresponde a cerca de 400 kg de
sementes (Bechane, 2013). O óleo obtido a partir desta semente é rico em ácidos gordos

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insaturados, com o predomínio do ácido linoleico que favorece um bom funcionamento do
organismo (Fruhwirth & Hermetter, 2007).

3.2. Determinação do teor de gordura das sementes de castanha de Caju

Castanha de caju é um alimento nutritivo e saboroso. Actualmente, seu alto valor calórico tem
despertado interesse. A amêndoa contém cerca de 46,5% de lipídeos sendo responsável por
70,5% de suas calorias. Somente 100 g da amêndoa contém aproximadamente 600 calorias.

Castanhas são excelentes fontes de energia, devido aos seus lipídios constituintes. Algumas
têm grandes quantidades de lipídios monoinsaturados e polinsaturados, importantes para a
regulação dos mesmos no sangue e protectores da deterioração cardiovascular. Os lipídios não
só são uma importante fonte de energia para o corpo, como também fornecem a barreira
hidrofóbica que permite a partição do conteúdo aquoso das células e estruturas subcelulares.
Observa-se um teor muito elevado de ácidos graxos monoinsaturados na castanha de caju e na
castanha-do-pará. No entanto, a noz possui grande quantidade de ácidos graxos polinsaturados
(cerca de 75% dos lipídios totais). Além disso, pode-se perceber que a noz possui mais de
95% de ácidos graxos insaturados, enquanto as castanhas possuem cerca de 80% de
insaturados, valores esses que são altos e aconselháveis em dietas hipocolesterolêmicas. Além
dos ácidos graxos, a castanha de caju apresenta também ácidos anacárdicos. Estes podem ser
obtidos do óleo da sua casca, e apresentam actividade antimicrobiana, prevenindo eventuais
cáries. Os lipídios presentes nas sementes descritas podem ser consumidos através da própria
semente ou podem ser extraídos.

3.3. Determinação do teor de gordura das sementes de amendoim


Um efeito redutor dos lipídios plasmáticos tem sido documentado em estudos com amêndoas,
nozes, pistache, e também amendoim. As sementes oleaginosas contêm diversos nutrientes
benéficos à saúde, mas sua propriedade redutora de lipídios é primariamente atribuída à sua
composição em ácidos graxos. Elas contêm predominantemente ácidos graxos insaturados, e
com a excepção das nozes, apresentam proporcionalmente maiores quantidades de MUFA do
que PUFA. Dietas ricas em MUFA, como a Mediterrânea estão associadas com mortalidade
reduzida por doenças coronarianas (Alper & Mattes, 2003).

Além de conter 75% de gordura insaturada, o amendoim contém componentes bioactivos


como fitoesteróis e fitoquímicos, os quais contribuem na diminuição dos níveis de colesterol
plasmáticos. As sementes oleaginosas, como outros alimentos ricos em MUFA e PUFA,
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podem ajudar na diminuição do colesterol quando substituem alimentos ricos em gordura
saturada da dieta (Kris- Etherton et al., 2001).

O amendoim, por exemplo, é boa fonte de folato e fibras, provendo de 5 a 10% do


recomendado para este nutriente em apenas 30 gramas (Rainey & Nyquist, 1997).

A razão entre lisina/arginina do amendoim pode promover uma redução do colesterol sérico e
outras mudanças fisiológicas que protegem contra arterioesclerose (Kristchevsky et al., 1982;
Cooke et al., 1992).

Consumo frequente de sementes oleaginosas, inclusive de amendoim, está associado com uma
baixa incidência de doenças cardiovasculares (Fraser et al., 1992; O’Byrne et al., 1997).

3.4. Determinação do teor de gordura das sementes de pepino

O pepino (Cucumis Sativus L.), espécie pertencente à família das curcubitáceas é originário da
Ásia tendo como centro de origem a Índia. Os tipos de pepino existentes hoje no mercado são
os chamados aodai, holandês, japônes, indústria e caipira. O tipo Caipira é o preferido no
Estado de Minas Gerias, consumido na forma de salada ou de picles. É um alimento apreciado
pela maioria da população devido ao seu delicado sabor e recrescência, sendo composto por
96% de água (NEPA-UNICAMP, 2006).

Em geral as sementes adquirem a máxima qualidade próximo à maturidade fisiológica,


período em que ocorre o máximo acúmulo de massa seca, promovendo formação completa
dos sistemas bioquímico, morfológico e estrutural. Esta etapa é variável entre espécie e, até
mesmo dentre a mesma, e que nem sempre é de fácil detecção. Alguns trabalhos na literatura
evidenciam este fato (Barbedo et al.,1999; Gomes, 1995; Nerson, 1991; Alvarenga et al.,
1991).

4. Provar a função de cálcio nos ossos a partir de osso (coxas) de galinha

O cálcio é o mineral mais abundante no corpo humano. Sua principal função é formar a
estrutura dos ossos e dentes. Cerca de 99% do total de cálcio no corpo humano é armazenado
no esqueleto na forma de hidroxiapatita e o restante exerce efeitos sobre os sistemas muscular,
cardiovascular, endócrino e nervoso. A homeostase do cálcio é mantida pelas acções de vários
hormônios, dentre eles o paratormônio (PTH), a calcitonina e a 1,25-di-hidroxivitamina D
(calcitriol). (Straub, 2007, p. 286-296).

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O osso é um tecido multifuncional, metabolicamente muito activo, constituído por uma
população heterogénea de células, em diferentes estágios de diferenciação celular. Está em
equilíbrio dinâmico, com regulação da mobilização e deposição mineral, durante a vida do
animal. É um tecido metabolicamente que sofre um processo contínuo de renovação e
remodelação. Esta actividade é consequência, em sua maior parte, da actividade de dois tipos
celulares principais, característicos do tecido ósseo: os osteoblastos e os osteoclastos. Um
terceiro tipo celular, os osteócitos, derivados dos osteoblastos, são metabolicamente menos
activos, e sua função menos conhecida. O processo de remodelação óssea desenvolve-se com
base em dois processos antagónicos, mas acoplados: a formação e a reabsorção ósseas
(Pereira, 2009, p. 164).

O acoplamento dos dois processos permite a renovação e remodelação ósseas e é mantido a


longo prazo por um complexo sistema de controlo que inclui hormônios, factores físicos e
factores humorais locais. Uma série de condições como idade, doenças ósteo-metabólicas,
mobilidade diminuída, acção de algumas drogas, etc., podem alterar este equilíbrio entre
formação e reabsorção, levando ao predomínio de um sobre o outro. Nutrientes presentes em
menores quantidades nas dietas, os minerais são fundamentais para o funcionamento das rotas
metabólicas. A interacção entre estas classes de nutrientes é perfeita e a disponibilidade destes
nutrientes determina o melhor desempenho dos animais. Os minerais apresentam uma função
estrutural (ex. cálcio e fósforo) e/ou metabólica. (Pereira, 2009, p. 164).

4.1. EXPERIENCIA 2:
4.1.1. Matérias:

 Ossos de galinha. (ossos da coxa);


 Vinagre;
 Recipiente com tamanho suficiente para colocar os ossos;
 Água;
 Detergente;
 Panela;
 Máquina fotográfica.
4.1.2. Procedimentos:

 Limpar cuidadosamente todo o osso,

 Retirar músculos e cartilagens que possam estar aderidos a ele.


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 Posteriormente, ferva os ossos em água por aproximadamente meia hora.

 Esperar os ossos esfriarem e termine de tirar as estruturas aderidas.

 Após limpá-los, lave-os com detergente.

 Tirar fotos dos ossos para compará-los no final do experimento.

5. Discussão/ resultados

Experimento 2: Espera-se que o osso que ficou mergulhado no vinagre apresente-se mais
escuro e relativamente mais flexível que o outro. Isso se deve ao fato de que o vinagre causou
uma descalcificação do osso, diminuindo, assim, a sua rigidez. A flexibilidade observada é
resultado da presença de colagénio, que agora se apresenta em quantidade maior que o cálcio.

Pós essa experiencia, o osso da coxa deixada por alguns dias e o osso saiu flexível como uma
borracha. Foi removido o cálcio dos ossos por que ele é importante para a coagulação
sanguínea, formação óssea e para o mecanismo de contracção muscular.

Isso aconteceu porque o ácido acético, substância presente no vinagre, removeu parte do
material intercelular do osso. Ácidos são capazes de descalcificar ossos. Para comprovar isso
basta fazer esta experiencia com o osso de galinha dentro de um copo com Vinagre (bastante
ácido) por alguns dias e o osso sairá flexível como uma borracha. Foi removido o calcio dos
ossos por que ele é importante para a coagulação sanguínea, formação óssea e para o
mecanismo de contracção muscular.

No início da prática experimental foi possível observar que “O osso está duro e resistente
porque contém o cálcio que o forma”.

O cálcio além de ser importante na corrente sanguínea e para formação óssea, esse mineral e
responsável pela contracção muscular, pelo acoplamento de actina e miosina (nos quais vão
entrar pelos canais rápidos de cálcio) e saem quando o músculo relaxa. Auxilia também no
acoplamento do evento eléctrico e mecânico do coração, o cálcio e um deflagrador nas células
do marca-passo do coração, que conseguem se despolarizar sozinhas.

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CONCLUSÃO

Nas condições experimentais utilizadas, os resultados da extracção de lipídeos com fluido


supercrítico indicaram eficiência mais baixa quando comparados com os obtidos pela
extracção com Soxhlet. Contudo, fracções de lipídeos foram extraídas com o CO2
supercrítico, levando a obtenção de amêndoa de castanha de caju com conteúdo menor de
calorias.

A castanha obtida por extracção supercrítica, após a secagem não apresenta resíduo de
solvente, pois o CO2 é bastante volátil e portanto é totalmente eliminado. Enquanto a obtida
por extracção com Soxhlet apresenta resíduos de hexano, o que acarreta uma perda de
qualidade no produto, justificando assim o emprego da extracção de lipídeos da castanha de
caju com CO2 supercrítico.

Para o experimento 2 tal actividade possibilitou aos alunos a compreensão sobre o corpo
como um todo integrado, e permitiu também entender acerca da importância do cálcio, do
fósforo e dos sais minerais nos ossos, contribuindo para a rigidez do esqueleto humano e
auxiliando a estrutura óssea.

O primeiro momento da actividade, foi possível conhecer a composição do osso, composto


por substâncias como o colagénio, além de sais minerais como o potássio, o fósforo e o cálcio,
responsáveis por conferir a resistência e dureza a sua estrutura (Peres, 2016).

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Referências bibliográficas
Barrera, D., & Arelano, D. (2000). Curso de Química de Lipídeos e Refino de Óleos Vegetais.
Laboratório de Óleos e Gorduras – DTAWFEAWUNICAMP.

Bobbio, P. A. & Bobbio, F. O. (2001). Química do processamento de alimentos. São Paulo:


Varela.

Moran JR., E. (1994). Digestão e absorção de gorduras. In: FACTA (Ed.) Fisiologia da
digestão e absorção das aves. Campinas: Fundação Apinco de Ciência e Tecnologia
Avícolas. p.71-78.

Pereira, G. A. P. et al. (2009). Cálcio dietético – estratégias para otimizar o consumo. Rev
Bras Reumatol, v. 49, n. 2, p. 164-180.

Reda, S. Y., & Carneiro P. I. B. (2007). Óleos e Gorduras: Aplicações e Implicações. (R.
Analytica, Ed.)

Reinehr, C. O., & Souza Soares, L. A. de. (2008). Lipídios em nozes, Castanha de Caju e
Castanha-do-Pará. VETOR - Revista De Ciências Exatas E Engenharias, 12(1), 35–45.

Sant'anna, L. C. (2005). Avaliação da composição química da semente de abóbora


(Cucurbita pepo) e do efeito do seu consumo sobre o dano oxidativo hepatico de ratos
(Rattus norvegicus). Florianopolis, Brasil.

Straub, D. A. (2007). Calcium Supplementation in Clinical Practice: A Review of Forms,


Doses, and Indications. Nutrition in Clinical Practice, v. 22, p. 286-296.

Uieara, M. (2003). Lipídeos. Departamento de Química, UFSC.

Veronezi C. M. & Jorge, N. (2010). Aproveitamento de Sementes de Abóbora (Cucurbita sp)


como Fonte Alimentar. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais.

Veronezi, C. M. (2011). Avaliação da composição química de óleos extraídos de sementes de


abóbora (Cucurbita sp). São José do Rio Preto.

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