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FUNÇÃO HEPÁTICA
Fígado: maior órgão do corpo, localizado abaixo do diafragma, com suprimento sanguíneo
duplo: Veia porta( sangue oriundo do baço e TGI) e Artéria Hepática(rico em O+2 20%).
Drenagem venosa( veia hepática direita e esquerda) Veia Cava.
Lesão Celular: Reversível: Há a lesão, faz a adaptação da célula e não ocorre a perda da função.
Fenômeno de adaptação.
Irreversível: Indução da morte da célula e não gera um plano de reparo no tecido. Pode levar a
substituição do tecido, por um tecido não equivalente ao tecido original, os fibroblastos; o
tecido cicatrial. Ex: cirrose.
Se tenho morte celular, pode ser que não tenha perda de função. Mas se começa a
desorganizar a matriz extracelular, a chance é muito pequena para conseguir recuperar a
função 100% do tecido, dependo da extensão da lesão.
Manifestações Clínicas:
Icterícia: deposito de bilirrubina na pele, mucosa e esclera. Fadiga, náuseas, dor abdominal
edema.
Hepatite tóxica: lesão no hepatocito por toxinas ou metabolito tóxico, relacionada a dose do
agente ingerido. EX: paracetamol.
Hepatite alcoólica aguda: doença febril aguda, leucocitose e aumento de proteínas de faze
aguda.
Hepatites Crônicas: lesão inflamatória que atinge o hepatócito (+6 meses), fibrose com risco
de progressão para cirrose.
Hepatite B e C crônica
Tumores Hepáticos:
Carcinoma hepatocelular: Aumento da Alfafetoproteína. Quinto câncer mais comum no
mundo, cirrose presente na maioria dos casos, principal fator de risco é infeccção por hepatite
b ou c, diagnostico inespecífico, sendo necessária avaliação de marcador tumoral associado a
exame de imagem.
Doenças Colestáticas:
Colestase(bloqueio ou supressão de fluxo da bile, retendo dentro do sistema excretor.
Cirrose biliar primária: distúrbio auto imune que acomete ducto biliares intra-hepaticos.
Colangite esclerosante primária: doença inflamatória que afeta comumente os ductos biliares
extra-hepaticos.
Calculos biliares: formação solida na vesiucula, composta por colesterol e sais biliares,
causando má absorção de vit K.
Avaliação bioquímica da função hepática: Identificar a presença da doença, distinguir tipos,
estimar extensão do dano e acompanha resposta ao tratamento.
Hepatograma: conjunto de dosagens laboratoriais para auxiliar no diagnostico clinico. --
Avaliação das enzimas hepáticas (AST, ALT, ALP, GGT)
-Albumina
-Bilirrubinas
-Coagulação
-Podemos avaliar os níveis de protrombina pro teste rápido que é chamado de tempo de
trombina.
-Se tem a função de síntese alterada, a trombina caiu e AST e ALT estarão aumentadas.
Enzimas liberadas por lesão hepática: Dependendo do padrão e do grau de elevação, podemos
pensar no tipo de doença, Especificidade do tecido, Distribuição dentro dos hepatócitos,
Velocidade de remoção do plasma e Quantidade de enzima presente.
Com baixa oferta de glicose, a mesma é direcionada ao SNC, porque ele é dependente da
mesma. Os demais tecidos conseguem metabolizar outras fontes.
Insulina:
A insulina é produzida pelo pâncreas nas ilhotas de Langerhans, produzindo a insulina (β-
pancreáticas) .
Vai atuar regulando o número de transportadores de glicose na superfície da célula,
principalmente no musculo (reserva, glicogênio) e tecido adiposo (para sintetizar o lipídeo, a
lipogênese).
A insulina vai se encaixar no receptor, que vai ser ativado e vai disparar uma sinalização
intracelular, aonde ele vai induzir vesículas transportadores de glicose a se encaminharem em
direção a membrana, fusão vesicular, entregando o transportador da glicose. No momento em
que começamos a captar a glicose que está do lado de fora, em um dado momento o nível irá
diminuir, fazendo com que a insulina caia junto com a glicose. Então ocorre a invaginação da
membrana, fazendo uma reciclagem dos receptores o reservando em vesículas novamente.
SINALIZA A CAPTAÇÃO
Glucagon:
É produzido na mesma estrutura que a insulina, nas células de Langerhans, mas pelas células
α-pancreáticas. Mobiliza reservas energéticas para a manutenção da glicemia. No fígado
estimula glicogenolise, gliconeogense e cetogenese, no tecido adiposo estimula lipólise
liberando AC graxos.
Diabetes Mellitus:
Tipo 1: ineficiência na secreção da insulina; Cerca de 80ª 90% das células β pancreáticas são
destruídas, lesão das células b pancreáticas causam infeccçoes virais ou doenças auto-imunes.
Uma pessoa diabética do tipo 1, onde não há produção de insulina, ele terá uma alta tendência
a ter obesidade. Pois terá uma alta concentração de glicose circulante no sangue, por causa da
ineficiência da captação, então irá armazenar. Armazenamento de triglicerídeo no tecido
adiposo. Por tanto, ele utilizará outros tipos de ferramenta para ofertar ATP, enquanto há um
índice alto de glicose no sangue.
Dosagem da glicemia:
A quantificação glicêmica pode ser feita tanto no soro como no plasma.
O tubo terá a presença de fluoreto, pois permite uma maior durabilidade da amostra, ele vai
inibir a glicólise. Uma estabilidade aos níveis de glicose.
Hemoglobina glicada
- Geralmente identifica a A1C, porque é mais abundante.
Diagnósticos:
Pré-diabético: Pode estar com o nível glicêmico aumentado por conta de uma ingesta muito
alta ou o início de uma descompensação metabólica.
- Glicemia em Jejum de 100 – 125 mg/dL
- TOTG (120') entre 140 mg/dl – 199 mg/dl
- Intolerância a glicose
- Resistência à insulina
- Sinais:
Tremor, sudorese ansiedade, nervosismo, palidez, frio, etc.
- Sinais produzidos no cérebro:
confusão, prejuízo de suas funções, perda de consciência, etc.
- Diagnóstico:
- Glicemia abaixo de 65 mg/dl - eficiência mental diminui;
- Glicemia abaixo de 40mg/dl -limitação de ações e julgamento;
- Glicemia mais baixa podem ocorrer convulsões;
- Glicemia próxima ou abaixo de 10 mg/dl- neurônios ficam eletricamente
desligados, resultando no coma.
Uma pessoa diabética do tipo 1, onde não há produção de insulina, ele terá uma alta tendência
a ter obesidade. Pois terá uma alta concentração de glicose circulante no sangue, por causa da
ineficiência da captação, então irá armazenar. Armazenamento de triglicerídeo no tecido
adiposo. Por tanto, ele utilizará outros tipos de ferramenta para ofertar ATP, enquanto há um
índice alto de glicose no sangue.
LIPÍDEOS
Função: Energética (ácidos graxos podem ser degradados em Acetil-CoA), Estrutural (os lipídios
compostos podem formar membranas celulares e principalmente células do sistema nervoso),
Hormonal(formam esteróides como hormônios sexuais, glicocorticóides), Digestória (forma sal
biliar para a emulsificação de gorduras), Imunológica(as prostaglandinas) e
Transportadora(carrega vitaminas lipossolúveis vit.A, D, E e K).
Formação do Quilomícron:
Lipídeo proveniente da dieta sofre a ação das lipases – Triglicerídeo desmontado –
ácido graxo absorvido pela estrutura do enterócito – cai no sistema linfático – vaso
sanguíneo – lipídeo resterificado (não é transportado solto porque é hidrofóbico) –
guardado em uma estrutura esférica, QUILOMICRON. (1ª estrutura de lipoproteína
formada).
O HDL é colesterol bom, tem grande densidade. Essa densidade está ligada as
proteínas que o compõe. Comparando as proporções proteicas com o LDL, possui
muito mais proteína do que lipídeo. É ele quem armazena a C2.
Uma baixa oferta de HDL pode comprometer o processo metabólico. Vamos para um
caso patológico que chamamos de dislipidemia.
Rotina Laboratorial
Principal exame é Lipidograma ou perfil lipídico que consiste nas dosagens de todos os lipídios
séricos. Colesterol<200, triglicerídeos<200, HDL>=35, LDL<130, VLDL, apoA, apoB, Lp e
avaliação do aspecto do soro.
Diagnostico da Dislipidemias:
Primária: origem genética manifestando com influencia ambiental, histórico de dislipidemia
precose na família.
Secundária: Doenças ou fatores de risco (Hipercolesterolemia isolada-LDL> 160mg/Dl)
O jovem possui tecido muito funcional ainda e não possui uma rede colateral no caso de
infarto.