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BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo Patologia. 8ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2011
Microanatomia do Fígado
Diferenças em concentração de O2 e Kiernan
função
Rapapport
Zona 1 – Periportal
Alta tensão de O2
Gliconeogênese
Reprodução celular
Zona 2 – Mediozonal
KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N.; ASTER, J.C. Robbins e Cotran Patologia Bases Patológicas das Doenças. 8ª Edição.
Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2010.
Fígado - Espaço Porta
Tricrômico de Masson
Espaços porta
Fígado normal
Tríade portal
Artéria
Hepática
Ducto biliar
Veia Porta
Colágeno tipo IV
Reticulina
Biópsia Hepática
Diagnóstico
Avaliação Prognóstica
Indicações
Monitoramento terapêutico
Biópsia por agulha – todas as hepatopatias com USG e laparoscopia
facilitam a visualização e mais profundas.
- Citomegalovírus (CMV)
- Vírus de Epstein-Barr (EBV)
- Adenovírus (em crianças)
- Vírus herpes simplex (HSV)
Degeneração Hidrópica
Balonização
Hepatites Agudas
Microscopia
Necrose Confluente
Necrose em ponte
Prognóstico pior > risco de
progressão para hepatite
crônica - cirrose
Hepatites Crônica (HC)
Definição: Persistência de lesão hepática de natureza inflamatória
associada a níveis séricos elevados de aminotransferases por mais
de 6 meses.
Etiologia: Geralmente é
- Vírus B, C e Delta oligossintomática
Sem informações
- Autoimunidade
precisas quanto ao
- Medicamentos início da doença
- Idiopáticas
Estadio
Hepatite Crônica em atividade
Atividade periportal: 2
Atividade lobular: 1
Estadio: 0
Atividade periportal
Atividade lobular
Hepatite Crônica em
atividade
Atividade periportal: 2
Atividade lobular:1
Estadio: 3
Tricrômico de Masson
Hepatites Crônica (HC)
Características Específicas de Hepatite Crônica pelos vírus C
50 a 80% evoluem para formas crônica.
- Infiltrado portal mais exuberante podendo formar folículos linfoides
- Esteatose macrovacuolar em hepatócitos (< 50%).
Hepatites Crônica (HC)
Características Específicas da Hepatite Crônica pelos vírus B
2 a 10% evoluem para formas crônica
- Citoplasma de hepatócitos com aspecto de vidro fosco - grande
acúmulo de antígeno viral no citoplasma de hepatócitos.
-Imunoistoquímica positiva para AgHBs em 80 a 90% dos casos
- AgHBc – relacionado a replicação viral e maior risco de progressão
para Carcinoma Hepatocelular.
HE AgHBs AgHBc
Hepatite Autoimune
Doença hepática pouco comum.
Acomete predominantemente mulheres.
Inflamação intensa do fígado associada a fibrose progressiva,
hipergamaglobulinemia e autoanticorpos circulantes.
Assintomáticas, manifestações variadas (hepatite aguda, forma
fulminante...outras fase de cirrose).
NÃO HÁ ACHADOS ESPECÍFICOS
DIAGNÓSTICO Tipo 1 - mais comum Ac antimúsculo liso e/ou
anticorpo anti-núcleo associa-se a D. Graves, Colite
CLÍNICO ulcerativa e elevação de gamaglobulinas.
LABORATORIAL 50% evoluem para cirrose
HISTOLÓGICO
EXCLUSÃO DE OUTRAS CAUSAS: VIRAL, MEDICAMENTOSA, ESTEATO-HEPATITE
Hepatite Autoimune
Intensa lesão de interface
10% casos ambulatório HC-FMUSP
Cirrose
Tricrômico de Masson
Formação de peseudo-rosetas
Doença hepática gordurosa
Álcool – Fígado
Metabolizado pelo
Citocromo P450
Acetaldeido e radicais
livres
1.Reduzem a oxidação de
ácidos graxos
Esteatose Microgoticular 2.Prejudicam transporte
de Lipoproteínas
Esteatose Macrogoticular
2. Esteato-hepatite alcoólica
Lesão típica de agressão por álcool
10 a 30% dos alcoolistas
Esteatose Macrovesicular
Degeneração balonizante
Necrose de hepatócito
Fibrose Periveia centrolobular
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Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA)
Causa importante de morbi-mortalidade
Representada por: Esteatose hepática e Esteatohepatite não alcoólica
(EHNA).
Achados de biópsia hepática na maioria das vezes indistinguíveis de
esteatohepatite alcoólica mas sem consumo de álcool.
Desenvolve em indivíduos com resistência a insulina , síndrome
metabólica.
*resistência insulina
*Intolerância à glicose ou diabetes
*Obesidade central
*Hipertensão arterial
*Dislipidemia e associação com doenças cardiovasculares.
Outros: jejum prolongado, lipodistrofia, medicamentos como amiodarona,
metotrexate, estrógenos sintéticos, corticoesteroides, fármacos antirretrovirais.
Lesões hepáticas induzidas por drogas / medicamentos
Fígado exerce papel central na biotransformação da maioria das substâncias
químicas.
Depende do medicamento e da suscetibilidade do indivíduo.
Microvesicular em zona 3
Tetraciclina EV
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Cirrose Hepática
Estágio final de várias doenças É uma das principais causas de morte
no mundo ocidental
Cirrose Ativa
Fator de Risco na gênese do carcinoma Hepatocelular
Cirrose Hepática
Consequências:
• Insuficiência hepática
Icterícia: metabolismo de bilirrubinas e vias de excreção.
Hiperestrogenismo (redução da metabolização de
estrogênio)eritema palmar, aranhas vasculares, ginecomastia,
perda da libido.
Encefalopatia hepática – incapacidade de metabolizar substâncias
tóxicas para o SNC (incapacidade de transformar amônia em
uréia)
• Hipertensão porta
Aumento da resistência do fluxo sanguíneo devido a fibrose de
sinusoides e espaços porta.
Esplenomegalia, Ascite e Circulação colateral (varizes de esôfago)
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Classificação da Cirrose Hepática
Macronodular, micronodular e mista.
Antigamente:
Cirrose micronodular: etiologia alcoólica.
Cirrose macronodular: pós-hepatite
Porém a forma micronodular pode ser observada em pacientes pós
infecção por hepatite B e com a suspensão da ingestão de álcool a cirrose
de macronodular pode passar a micronodular.
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Hiperplasia Nodular Focal Adenoma Hepático
Carcinoma Hepatocelular
Hemangioma Hepático
Fígado cirrótico
Carcinoma Hepatocelular ( CHC)
Mortalidade: 27.170
2003 a 2012 - 2,3/ano – sexo masculino e 1,4/ano – sexo feminino
Sobrevida:
1 ano: 46,2%
5 anos: 16,6%
Inicial (41% dos pacientes): sobrevida de 57,7 meses
Avançado: 1,6 meses
Carcinoma Hepatocelular ( CHC)
Etiopatogênese:
3. Tabagismo
Carcinoma Hepatocelular ( CHC)
Diagnóstico:
Precoce: Vigilância dos pacientes com cirrose:
Avaliação periódica por USG hepática
Tomografia computadorizada
Testes sorológicos como dosagem de α-fetoproteína.
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Carcinoma Hepatocelular ( CHC)
Produção de bile
Ausência de espaço porta
stomach
ESTÔMAGO
lung
PULMÃO
liver
FÍGADO
PULMÃO
pancreas
PÂNCREAS
CÓLON
colon
other
OUTROS
breast
MAMA
PÂNCREAS
Metástases hepáticas
Nódulos múltiplos de tamanhos variados.
Em geral relacionados a sobrevida curta e mau prognóstico
Carcinoma Neuroendócrino Metastático
HE Hepar 1
CAM5.2 Sinaptofisina
Patologia do Trato biliar - Vesícula Biliar
Vesícula Biliar e Trato Biliar
Parcialmente recoberta por peritônio, mede cerca de
10 cm e tem capacidade de armazenar 50 ml de bile
FUNÇÃO
Armazenamento e condensação da
ístimo
bile
emulsão de lipídeos facilitando a hidrólise
por enzimas digestivas colédoco
corpo
fundo
DRENAGEM BILIAR
Ducto cístico une a vesícula ao ducto
hepático comum
Ducto colédoco drena para a papila duodenal
Patologias Principais da Vesícula
Biliar
2. Colecistites
3. Neoplasias
Colelitíase
Epidemiologia
- Doença mais prevalente do trato biliar.
- 10 a 20% da população adulta em países desenvolvidos.
- 20 milhões de pessoas nos EUA.
- A maioria dos cálculos assintomática ( 80%)
2. Relacionados a genética:
Alteração genética no metabolismo que leva à secreção
de bile com grande quantidade de colesterol e baixo
nível de ácidos biliares – tribos de índios EUA
Colelitíase
Fatores de risco (cálculos mistos):
3. Fatores ambientais:
Estrogênio, contraceptivos orais e gravidez – aumentam a expressão
de lipoproteínas hepáticas e estimulam a captação e biossíntese
de colesterol.
4. Distúrbios adquiridos:
Estase na VB neurogênica ou hormonal cria ambiente favorável a
formação de cálculos ( colesterol e pigmentares).
5. Fatores hereditários:
Alterações nos genes que codificam proteínas de hepatócitos que
transportam lipídeos apresentam risco 8 a 11% maior.
Colelitíase
Morfologia
Cálculos de colesterol
redondos ou ovalados;
amarelados;
São radioluscentes
10 a 20% tem carbonato de cálcio
suficiente para tornar radiopaco
centro radiado;
http://anatpat.unicamp.br/
Colelitíase
http://anatpat.unicamp.br/
Colelitíase
Fatores de risco associados aos cálculos de sais
biliares (pigmentados): Metabolismo da Hemoglobina
- Estase Biliar
Morfologia
Cálculos de sais biliares ou
pigmentados:
- poliédricos;
50 a 75% são radiopacos
- marrons ou negros.
http://anatpat.unicamp.br/
Colelitíase
Implicações clínicas:
Generalidades:
- Inflamação aguda da VB.
- 90% - obstrução do ducto cístico ou do colo.
- Motivo mais comum para colecistectomia de
emergência.
- 10% acalculosa e pacientes com doenças graves.
Clínica:
. dor no hipocôndrio direito;
. náuseas e vômitos;
. febre baixa;
. maioria não apresenta icterícia.
COLECISTITE AGUDA
CALCULOSA
Empiema
Colecistite Aguda
Calculosa
Colecistite Aguda Não Calculosa
Isquemia devido o comprometimento da artéria
cística levando a inflamação e edema, estase
biliar e formação de lama biliar.
Fatores de risco
- pós operatórios;
- traumas ou queimaduras severas;
- sepsis;
- falência de múltiplos órgãos;
- nutrição parenteral prolongada.
- DM
Colecistite Crônica
Patogenia
- Mais de 90% associada a colelitíase.
Vesícula em porcelana
Parede espessada com calcificação
distrófica
Rara (0,5%) – 20% associação com
Carcinoma de VB
Colecistite Crônica Agudizada
Colesterolose
50% relacionado
com cálculos
Sintomas mesmo
sem cálculos
Concentração
elevada de
colesterol na bile
Benignas:
- Adenomas (semelhante aos do TGI)
- Fibromas, Leiomiomas.
Malignas:
- Adenocarcinoma
Carcinoma de Vesícula Biliar
Pâncreas exócrino:
Células acinares que produzem as enzimas necessárias para a
digestão e canais e ductos que conduzem a secreção para o
duodeno.
PÂNCREAS
PÂNCREAS
O pâncreas secreta substâncias exócrinas como pró-enzimas que são
inertes enzimaticamente.
Álcool como causa de pancreatite varia conforme o país: 65% - EUA e 5% França
e Reino Unido.
PANCREATITE AGUDA
85 drogas azatioprina
Ex. caxumba
Morfologia:
Variável: Inflamação e edema até necrose extensa com hemorragia
PINGO DE VELA
PANCREATITE
AGUDA
ESTEATONECROSE
ABCESSO
2. Malignos :
Cistoadenoma Mucinoso
CARCINOMA PANCREÁTICO
Os tumores de pâncreas mais comuns são do tipo ADENOCARCINOMA
(90%).
Ao diagnóstico:
52%- metástases a distância e 26% disseminação regional.
Raro antes dos 30 anos, torna-se mais comum a partir dos 60 anos (80% dos
casos entre 60 e 80 anos).
Macroscopia:
Rígidos, branco acizentados, infitrativos.
A maioria na cabeça (60%) obstrui ducto biliar – icterícia
Cauda e corpo podem ser assintomáticos.
Cabeça
pâncreas
Adenocarcinoma Ductal pancreático
4. BOSMAN F.T., CARNEIRO F., HRUBAN R.H., THEISE N.G., Pathology and
Genetics Tumours of the Digestive System.World Health Organization
Classification of Tumours. Iarc Press. Lyon, 2010.
6. American Cancer Society. Cancer Facts & Figures 2014. Atlanta: Americans
Cancer Society; 2014.
7. www.medscape.com