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R= Sao enzimas que podem ser dosadas no sangue e refletem o status de funcionamento do
fígado. A TGO é produzida no fígado e está presente também no coração, músculos, rim e
cérebro, portanto não é específica para diagnóstico de problemas hepáticos. A TGP é
produzida, em sua grande maioria, no fígado e é um marcador mais específico de doença
hepática. Com o exame de TGO e TGP, é possível identificar e acompanhar doenças
presentes no fígado. A TGP é produzida, em sua grande maioria, no fígado e é um marcador
mais específico de doença hepática. A elevação dos níveis de TGO e TGP pode indicar lesão
de células do fígado, por infecções, medicamentos, intoxicação, tumores, traumas, dentre
outros fatores. A elevação de TGP é mais específica, enquanto a elevação de TGO pode
indicar lesão em outros órgãos e tecidos como músculos, rins, cérebro e coração. A dosagem
de TGO e TGP é realizada no soro (parte líquida do sangue) e a faixa de normalidade pode
variar de acordo com a metodologia utilizada. A TGO pode variar em média entre 5 a 40
unidades por litro de soro, já a TGP pode variar em média entre 7 a 56 unidades por litro de
soro.
2°. Discorra sobre as enzimas Fosfatase Alcalina e Gama GT e diga o que ocorre
com suas taxas quando há ingestão de bebidas alcoólicas:
- Etiologia (investigação):
R= Para um diagnóstico precoce, os pacientes com cirrose devem ser submetidos a
rastreamento de carcinoma hepatocelular, com realização de ultrassonografia abdominal e
dosagem de alfafetoproteína de seis em seis meses. As causas da cirrose são as mesmas
que da fibrose (ver tabela Distúrbios e fármacos que podem causar fibrose hepática). Nos
países desenvolvidos, a maioria dos casos resulta de abuso crônico de álcool, hepatite viral
crônica (hepatite B e C) ou esteatose hepática não alcoólica (EHNA). Em muitas partes da
África e da Ásia, a cirrose resulta da infecção endêmica pelo vírus da hepatite B crônica (ver
tabela Características dos vírus da hepatite para informações adicionais sobre as hepatites B
e C.) A cirrose de causa desconhecida (cirrose criptogênica) está se tornando cada vez
menos comum à medida que muitas causas específicas (p. ex., hepatite C crônica e NASH)
estão sendo identificadas. A lesão nos ductos biliares também pode resultar em cirrose,
como ocorre na obstrução mecânica dos ductos biliares, na colangite biliar primária e
na colangite esclerosante primária. Um grande número de doenças pode ser causa de cirrose.
Uma anamnese detalhada associada à avaliação laboratorial e histopatológica permitem definir
a etiologia da hepatopatia na maioria dos casos. Doença hepática alcoólica e hepatite C são as
causas mais frequentes de cirrose em países desenvolvidos do Ocidente. Já na Ásia e na
África, o vírus B é a principal etiologia da cirrose. Após descoberta do vírus C, em 1989, e
da esteato-hepatite, observou-se significativa redução na ocorrência de cirrose criptogênica
Certas anormalidades nos exames laboratoriais sugerem hepatopatia crônica e auxiliam na
definição da gravidade e da etiologia da doença.
Hiponatremia: a hiponatremia é causada pela incapacidade dos rins de excretar água por ação
do hormônio antidiurético (ADH).
- Complicações:
R= A hipertensão portal é a complicação grave mais comum da cirrose que, por sua vez,
provoca complicações, incluindo
Sangramento gastrintestinal da varizes esofágicas, gástricas ou retais e gastropatia
hipertensiva portal
Trombocitopenia
Ascite
Lesão renal aguda ( síndrome hepatorrenal)
Hipertensão pulmonar (hipertensão portopulmonar)
Síndrome hepatopulmonar (derivação intrapulmonar)
O líquido da ascite pode tornar-se infectado ( peritonite bacteriana espontânea). A
hipertensão portopulmonar pode se manifestar com sintomas de insuficiência cardíaca. As
complicações da hipertensão portal tendem a causar morbidade e mortalidade significativas.
Cirrose pode causar outras complicações cardiovasculares. Vasodilatação, derivação
intrapulmonar da direita para a esquerda e incompatibilidade ventilação/perfusão podem
resultar em hipóxia (síndrome hepatopulmonar).
• ALT/AST em nível moderado (<5 vezes o limite superior normal): hepatites crônicas virais,
hepatites autoimunes, esteato-hepatite e medicamentos
As causas mais comuns de elevação das aminotransferases são as hepatites causadas por
vírus que apresentam afinidade pelo fígado (vírus A, B, C, D e E), além de outros vírus, como o
da dengue, citomegalovírus, varicela, herpes, etc. Elevações de AST e ALT não são
específicas de doenças hepáticas. A AST está presente, além do fígado, nos músculos
cardíaco e esquelético, rins, cérebro, pâncreas, pulmões e nas hemácias (glóbulos vermelhos),
podendo então estar isoladamente elevada em doenças musculares e infarto agudo do
miocárdio, dentre outras. A ALT está presente em altas concentrações no fígado e muito baixa
em outros órgãos, tendo assim maior especificidade para indicar injúria hepática
(principalmente quando há elevação conjunta da AST). Causas extra-hepáticas de aumento de
aminotransferases incluem a doença celíaca, doenças da tireoide, dentre outras. As causas
mais comuns de elevação das aminotransferases são as hepatites causadas por vírus que
apresentam afinidade pelo fígado (vírus A, B, C, D e E), além de outros vírus, como o da
dengue, citomegalovírus, varicela, herpes, etc. Medicamentos (incluindo chás, suplementos e
derivados herbais), a doença hepática gordurosa não alcoólica, abuso de álcool também
frequentemente causam elevação dessas enzimas. Causas menos comuns são as doenças
autoimunes do fígado, a doença de Wilson (alteração do metabolismo do cobre), a
hemocromatose hereditária (alteração do metabolismo do ferro), doenças vasculares como a
Síndrome de Budd-Chiari e as obstruções agudas da via biliar
R= Aumentos de AST são observados em hepatite infecciosa e tóxica, cirrose, obstrução biliar
e fígado gorduroso. Seu nível também está aumentado quando ocorre hemólise, deficiência de
selênio/vitamina E e no exercício físico intenso.
f) Paciente com aumento isolado de fA: R=
causa óssea
g) Paciente com aumento isolado de GGT:
R= padrão colestático, que sugere obstrução biliar intra ou extra-hepática, colestase por
drogas, cirrose biliar primária, colangite esclerosante primária e doenças infiltrativas
1.Hipoglicemia
A hipoglicemia é uma complicação aguda da diabetes e que pode acontecer quando o
tratamento não é realizado corretamente, ou seja, quando a pessoa faz uso de uma maior
quantidade de insulina ou de medicamento que a recomendada pelo médico, o que pode fazer
com que o nível de açúcar baixe consideravelmente, podendo ficar abaixo de 70 mg/dL. Os
sintomas de hipoglicemia podem variar de uma pessoa para outra, porém os mais comuns são
náuseas, tonturas, tremores e suor frio.
2.Hiperglicemia
A hiperglicemia é uma complicação da diabetes que pode acontecer quando o tratamento não
é realizado, de forma que o nível de açúcar permanece alto ao longo do dia, resultando em
sintomas como visão borrada e embaçada, sede, pele seca e fraqueza. No caso a
hiperglicemia ser persistente, é possível resultar em algumas situações:
Cataratas em que se forma uma opacidade no cristalino do olho, deixando a visão embaçada;
Glaucoma que é a lesão do nervo óptico, podendo levar à perda do campo visual;
Edema macular em que ocorre deposição e acúmulo de fluidos e proteínas na mácula do
olho, que é a região central da retina, tornando-a mais espessa e inchada;
Retinopatia diabética em que ocorre lesão nos vasos sanguíneos da retina dos olhos,
podendo causar cegueira permanente.
Caso o paciente sinta a visão turva ou desfocada deve ir no oftalmologista e uma vez
detectada a retinopatia diabética, o seu tratamento pode ser feito através de fotocoagulação
laser, cirurgias ou injeções intra-oculares.As complicações da diabetes normalmente surgem
quando o tratamento não é feito corretamente e quando não se tem o controle dos níveis de
açúcar, já que o açúcar em excesso pode provocar lesões em todo o corpo, incluindo olhos,
rins, vasos sanguíneos, coração e nervos, podendo ter como resultado a hipo ou hiperglicemia,
alterações renais, problema nos olhos, aumento do risco de infecção e dificuldade para
cicatrizar feridas. No entanto, as complicações da diabetes podem ser facilmente evitadas por
meio da realização do tratamento com remédios ou insulina recomendado pelo
endocrinologista, controle da glicemia ao longo do dia, prática de atividade física de forma
regular e alimentação saudável e equilibrada, de acordo com as recomendações do
nutricionista.
6. Neuropatia diabética
A neuropatia diabética que é a degeneração progressiva dos nervos, o que provoca diminuição
da sensibilidade em algumas partes do corpo, como os pés, originando o pé diabético ou
sensação de queimação, frio ou formigamento nos membros afetados.
7. Problemas no coração
A diabetes não controlada também pode favorecer o desenvolvimento de diversos processos
inflamatórios no organismo, aumentando o risco de comprometimento do coração. Por isso, há
maior possibilidade da pessoa ter infarto, aumento da pressão arterial ou ter um AVC.Além
disso, há maior risco também de haver doença vascular periférica, em que as artérias das
pernas e dos pés sofrem obstrução ou oclusão, que leva ao estreitamento e endurecimento
das artérias.
8. Infecções
As pessoas com diabetes têm maior chance de desenvolverem infecções pelo fato de haver
sempre grande quantidade de açúcar circulante no sangue, o que favorece a proliferação de
microrganismos e desenvolvimento de infecção. Além disso, grandes quantidade de açúcar
circulantes podem interferir diretamente na imunidade.Assim, no caso de diabetes não
controlada há maior risco de infecções e do desenvolvimento de doenças periodontais, em que
há infecção e inflamação da gengiva que pode levar à perda dentária.
Talassemia;
Anemia sideroblástica;
Inflamações;
Situações em que há a perda de proteínas, como infecções crônicas e queimaduras, por
exemplo;
Doenças hepáticas e renais;
Neoplasias;
Nefrose;
Desnutrição.
R= Displasia é o nome dado para o desenvolvimento celular fora do normal, que pode gerar
a má-formação de um tecido ou órgão de qualquer parte do corpo humano. Existem diversos
tipos de displasias, que mudam de acordo com a região afetada do corpo.
Anaplasia é a modificação no desenvolvimento de uma célula ou de um tecido, muitas vezes
fazendo com que esta célula/tecido perca suas características de forma e função.
Metaplasia é uma alteração reversível na qual um tipo celular diferenciado (epitelial ou
mesenquimal), é substituído por outro tipo celular de mesma linhagem
O carcinoma in situ ou câncer não invasivo, é o primeiro estágio em que o câncer não
originário das células do sangue pode ser classificado.
Também chamado de carcinoma ductal infiltrante, refere-se ao tipo de câncer de mama em
que as células cancerígenas já conseguiram romper a parede do duto de leite, chegando ao
tecido adiposo da mama. Na maioria dos casos, são realizadas cirurgias para remover os
tumores, como a mastectomia radical ou a lumpectomia. O carcinoma invasivo, de tipo não
especial, também antigamente conhecido por carcinoma ductal invasivo, é o tipo histológico
mais comum do câncer de mama, podendo ser Grau I, II ou III. Através da análise
imunoistoquímica, pode ser dividido em suptipo hormônio positivo, HER2 superexpresso ou
triplo negativo.