Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ANATOMIA E FISIOLOGIA
HEPÁTICA
O fígado é a maior víscera do organismo
com peso de 1200g- 1500g no indivíduo
adulto (cerca de 2% do peso corporal).
FISIOLOGIA
FISIOLOGIA
Papel do fígado nos processos metabólicos
Metabolismo de CARBOIDRATOS
FISIOLOGIA
Papel do fígado nos processos metabólicos
Lípides
- síntese de colesterol e conversão de 80% deste em sais
biliares e o restante transformado em lipoproteínas;
8
FISIOLOGIA
Papel do fígado nos processos metabólicos
VITAMINAS E MINERAIS
Durante 10 anos:
Homens: 60 a 80 g/dia estabelece risco para
o desenvolvimento
Mulheres: 40 a 60 g/dia de DHA
14
Cirrose
- É a forma mais grave de dano hepático por abuso de álcool;
Müller et al. Eur J Clin Chem Clin Biochem 1994, 32:749-58; Lecube et al. Diabetes Care 2004, 27:1171-5; Marchesini et al.
Metabolism 1985, 34:695-701; Kruszynska et al. J Clin Invest 1993, 91:1057-66; Selberg et al. J Clin Invest 1993, 91:1897-902;
Schneiter et al. Metabolism 1999, 48:1260-6
18
CIRROSE HEPÁTICA
-“ Kippós” – origem da palavra cirrose que significa “amarelo
cor de palha”.
- É a oitava causa de mortalidade mundial principalmente nas
décadas mais produtivas da vida.
- Acomete indivíduos na faixa etária 40 – 60 anos
Hipertensão portal
- Síndrome caracterizada pelo aumento
crônico da pressão venosa no território
portal.
- Clinicamente: Hepatoesplenomegalia,
ascite e rede venosa visível na parede
abdominal.
Ascite
Acúmulo de líquido na cavidade peritoneal devido:
• Hipertensão portal
• Hipoalbuminemia
• Retenção renal de líquidos
21
Hipertensão Portal
Aumento da pressão na veia porta devido a resistência ao fluxo normal
de sangue devido a fibrose e compressão das vênulas hepáticas.
Desenvolve-se “shunts” (pontes) - circulação colateral p/ desviar o fluxo
sanguíneo da veia porta a fim de vencer a resistência da fibrose
hepática.
Encefalopatia hepática
• Repercussão cerebral de uma patologia hepática -há o acúmulo de
substâncias tóxicas no sangue (devido a insuf. hepática), danificando a
consciência e contribuindo p/ a perda de personalidade, tremores,
letargia e coma. Patogenia:
- acúmulo de neurotoxinas (amônia)
-alteração neurotrasmissores (acúmulo de aminoácidos aromáticos)
22
Hipertensão Portal
Aumento da pressão na veia porta devido a resistência ao
fluxo normal de sangue devido a fibrose e compressão
das vênulas hepáticas.
Desenvolve-se “shunts” (pontes) - circulação colateral p/
desviar o fluxo sanguíneo da veia porta a fim de vencer
a resistência da fibrose hepática.
Encefalopatia hepática
• Repercussão cerebral de uma patologia hepática -há o
acúmulo de substâncias tóxicas no sangue (devido a
insuf. hepática), danificando a consciência e
contribuindo p/ a perda de personalidade, tremores,
letargia e coma. Patogenia:
- acúmulo de neurotoxinas (amônia)
-alteração neurotrasmissores (acúmulo de aminoácidos
aromáticos)
23
EXAME FÍSICO
a) Alteração de comportamento
b) Coloração de pele e mucosas (icterícia moderada
ou intensa)
c) Xantelasmas/ xantomas
d) Hematomas
e) Aranhas vasculares (tórax, pescoço, face e
membros superiores) – Cirrose
f) Circulação colateral (veias abdominais dilatadas –
ocorre na hipertensão portal e se associa com ascite)
g) Ascite
h) Hepatomegalia ou Fígado de tamanho reduzido
i) Flapping ou asterixe
j) Desnutrição (com perda intensa de massa muscular
e tecido adiposo subcutâneo)
24
COLÚRIA
29
XANTOMAS
XANTELASMAS
CIRCULAÇÃO
PORTAL
31
HIPERTENSÃO PORTAL
VARIZES ESOFAGIANAS
E GÁSTRICAS
32
Hipertensão
Portal Falência
cardíaca
Dano hepático
Hipoalbuminemia
(redução na prod.
de PTNS
plasmáticas)
Redução na
produção de
aldosterona
resultando em
retenção hídrica
ASCITE
33
EFEITOS DA HIPERTENSÃO
PORTAL
Ascite
Esplenomegalia
Alterações na medula óssea
(anemia, leuco
penia e trombocitopenia)
Varizes esofagianas
EFEITOS DA INSUFICIÊNCIA
HEPÁTICA
Coma
Icterícia
Aranhas vasculares (‘spiders”)
Dano hepático
Ascite
Edema de membros inferiores
Tendências hemorrágicas
Anemia
CIRROSE
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E COMPLICAÇÕES
Encefalopatia hepática
Encefalopatia hepática
Encefalopatia hepática
• Paciente com cirrose: comprometimento da função hepática, o
ciclo da ureia é deficiente acúmulo de amônia no plasma;
**constituídos por tecido conjuntivo frouxo, revestidos por epitélio simples (céls.
transportam íons).Secretam o líquido cefalorraquidiano ou cérebro-espinal (LCE)
– canal central da medula, circula pelo espaço subaracnóideo. Importante para
metabolismo do SNC e o protege contra traumatismos.
CIRROSE
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E COMPLICAÇÕES
Estágios da Encefalopatia hepática
A prevalência de perda
muscular aumenta
significativamente com a
severidade da doença
Energia
Energia
Proteína
• 1,2 a 1,5 g/Kg/dia (peso ideal)
CARBOIDRATO
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
PROTEÍNA
LIPÍDIOS
CARACTERÍSTICAS DA DIETA
ANTIOXIDANTES
65
DOENÇAS DO
APARELHO DIGESTÓRIO
Intestino delgado e grosso
66
67
INTESTINO GROSSO
Fibras solúveis
- Pectina (maçã, casca de frutas - Retardam o esvaziamento gástrico e diminuem
cítricas, morango) a taxa de absorção de carboidratos
- Gomas (aveia, leguminosas - Ligam-se aos ácidos biliares retardando ou
secas) reduzindo a absorção de lipídios
- Aumentam o volume e a maciez das fezes
- Agem como prébioticos
Fibras insolúveis
Redução do
Rica em
risco de vegetais
RCU
Hu e col , 2012
Am JGastroenterol
Doença Inflamatória Intestinal
Etiopatogenia
microflora
intestinal
desencadeador
ambiental
Sartor, 1997
Am J Gastroenterol. ;92(Suppl 12):5S-11S.
Retocolite Ulcerativa
Doença de Crohn (DC)
(RCUI)
Essas
Doença de Chron - Sinais e Sintomas
Doença de Chron
Sinais e sintomas mais
comuns
• Edema
• Anemia
• Diarreia
• Desidratação
• Dor Abdominal
• Hipoalbuminemia
Doença de Crohn
Leve
Diarréia – 3 a 4 vezes
Moderada
Grave
Ocorre em 10% dos casos
Megacolon Tóxico
Manifestações Extraintestinais = 6,2%
Olho Boca
uveíte úlcera aftosa
epiesclerite estomatite
esteatose
colangite esclerosante Rins
Via biliar litíase
cálculo hidronefrose
colangite fístula
esclerosante infecção urinária
Articulações
espondilite Pele
sacroiliíte
eritema nodoso
artrite periférica
pioderma gangrenoso
Circulação
flebite
Doenças Inflamatórias
Intestinais (DII)
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
COMPROMETIMENTO DO ESTADO
NUTRICIONAL
Doenças Inflamatórias Intestinais
(DII)
Doenças Inflamatórias
Intestinais (DII)
• Hipoalbuminemia
• Anemia
• Carência de vitaminas e minerais (ferro, ácido fólico,
vitamina B12, cálcio, vitamina D)
• Verificar deficiência no crescimento em crianças
Crohn - Desnutrição
A
Resposta inflamatoria
Dieta hipogordurosa
B Dieta sem fibras
Ingestão oral inadequada Dieta sem lactose
E
Hipercrescimento bacteriano Forbes e col, 2011
JPEN
Deficiências nutricionais
D. Crohn
RCUI
Def. ferro = 80%
P. peso e hipoalbuminemia = 50-60% RCUI
Def. folato = 33% RCUI
Folato baixo = displasia e câncer
Suplementação de folato pode reduzir incidência de Ca
Anemia - doenças crônicas
Ativação dos macrófagos
Liberação de citocinas inflamatórias: IL1, IL6, TNF-
Deficiência de
Vitamina B12
• Macrocitose
• Língua: atrofia de papilas
• pigmentação dedos/unhas
• Alterações neuropsiquiátricas
Objetivos da Terapia Nutricional
nas DIIs
mucosa.
Características da dieta
ENERGIA
PROTEÍNAS
1,0 a 1,5 g/kg de peso ideal/dia
Até 2,0 g para desnutridos
VITAMINAS E MINERAIS
• Retardo do crescimento
Características da dieta
Dieta elementar
Estímulo trófico: porção sadia do intestino
VIA PARENTERAL
Doença de Crohn
Tratamento
cirúrgico x
Doses elevadas NP – somente quando NE ou
de corticoide SO não é possível B
intestinal
Eisemberg, 1974
Muller, 1979
D. Crohn – Implementação da NP
Obstrução intestinal
Intolerância a NE
Nguyen, 2007