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Bioquímica Clínica:⁠

Néfron - unidade que faz a filtração do sangue no rim


Ureia é tóxica por isso é excretada do organismo (no túbulo contorcido proximal)
Secreção de K+ e H+, H+ deixa a urina ácida o que previne infecções (túbulo
contorcido distal)

Funcionamento do Néfron:

● Glomérulo: Filtrar o sangue removendo uréia e ác. Úrico


● Tubo proximal e Alça de Henle: Reabsorve glicose, vitamina, sais minerais,
hormônios, etc.
● Tubo distal: Retiram o excesso de água
● Osmorregulação: regular a quantidade de água no sangue pela ação do
ADH+ (vasopressina
● O néfron é a unidade funcional básica do rim, responsável pela formação da
urina.
● A função do néfron é filtrar os elementos do plasma sanguíneo e eliminar
através da urina as excretas indesejadas.
● 4 Processos: Filtração, absorção, secreção e excreção.
● Filtração: O Glomérulo e a cápsula de Bowman formam o corpúsculo
renal e fazem a filtração, formando o filtrado glomerular
● Secreção x Filtração: A secreção não é tão seletiva quanto a filtração e
apenas proteínas plasmáticas não passam na filtração
● A parte funcional dos rins é chamada de córtex e é onde é absorvida as
substâncias
● A medula produz a urina e onde está o cálice renal e ureter.
● Entra pela arteríola aferente, uma parte é filtrada e o que não for selecionado
passa para a eferente e vai para a corrente sanguínea
● O filtrado entra no glomérulo, passa para o túbulo proximal e na alça de
Henle.
● Túbulo contorcido proximal: essa parte do néfron recebe o filtrado
glomerular, que sofrerá o processo de absorção e excreção de
substâncias. Ocorre a maior reabsorção de água, cloreto, potássio,
sódio e bicarbonato
● Alça de Henle: essa alça possui um formato de U, sendo constituída por
um ramo descendente e um ramo ascendente. É nela que acontecerá a
retenção de parte da água. Na alça ascendente é impermeável a água e
absorve apenas Nacl e na parte descendente é impermeável a Nacl e
absorve água por osmose
● Túbulo contorcido distal: nessa porção do néfron serão feitas trocas
iônicas, ocorrendo a absorção de sódio e secreção de potássio. Esse
tubo se abre no ducto coletor, que será responsável por receber o
material produzido nos néfrons (urina) e transportá-lo para a pelve
renal.São formados em média 2 litros de urina por dia.
● Taxa de filtração glomerular: A pressão impulsiona a filtração. Avaliação da
função renal (Quantidade de ml de urina filtrada por minuto), pois quando há
muita creatinina no sangue a filtração do rim está com problemas

ADH = Hormônio Antidiurético


● Álcool inibe ADH, não reabsorve água

Testes de filtração glomerular


● Testa se a filtração do glomérulo está normal
● Permite descobrir lesões e patologias
● Depuração: avalia a capacidade de filtração do glomérulo
● Avalia como os rins são capazes de depurar (retirar) uma substância filtrável
do sangue
Substâncias analisadas não deve fazer parte das que são reabsorvidas ou
secretadas pelos túbulos
Exames:
- Antigamente: Uréia - pouco usado (sinalizador de alteração renal)
- Atual: creatinina, inulina, microglobulina, radioisótopos.
Inulina: polímero da frutose, estável, não é reabsorvido ou secretado pelos túbulos,
não é uma substância que constitui o organismo.
Injeção de radionucleotídeos: determina a filtração glomerular por meio do
desaparecimento de um material radioativo no plasma.
Microglobulina: dissocia-se dos antígenos dos leucócitos
Creatinina: mais usado, procedimento endógeno para a avaliação
- Durante a atividade física ocorre a quebra de fibras musculares (liberam creatinina)
- Alta: rim do paciente não está funcionando
- Atinge 1.6 50% do rim não está funcionando
- Como aumenta: Trauma, exercício físico, crises epiléticas, convulsões, rim não
está filtrando
- Quando se ligam a substâncias cromogênas são liberadas
Cálculo:
- Conversão das medidas laboratoriais em velocidade de filtração glomerular
- Mililitros por minutos
- Volume de urina em ml (V)
- Concentração de creatinina na urina em mg por decilitro (U)
- Concentração de creatinina no plasma em miligramas por decilitros (P)
D= UV/P
Significado Clínico
- A velocidade da filtração glomerular é determinada não só pelo número de néfrons
em funcionamento, mas também pela capacidade funcional desses néfrons;
Ex: Se metade dos néfrons não está em funcionamento, não ocorrerá alteração na
velocidade de filtração se os néfrons restantes dobrarem sua capacidade de
filtração

Teste de reabsorção tubular - teste de concentração


● Perda da capacidade de reabsorção pode indicar o primeiro déficit
● Concentração urinária é determinada pelo estado de hidratação do
organismo, rim normal reabsorverá a quantidade de água necessária para
mantê-lo em equilíbrio;
Osmolaridade: Número de partículas da solução comparada com o solvente
puro. Relaciona-se com o número de partículas
➔ Partículas de maior interesse: Na, Cl, Uréia
➔ 1 osmol = 1 grama de peso molecular de uma substância dividido pelo seu
número de partículas em que nela se dissocia;

DEPURAÇÃO DA ÁGUA LIVRE: determinar a capacidade de resposta renal ao


estado de hidratação do organismo;
● Mostra quantidade de água que deve ser depurada (filtrada) a cada minuto
para produzir uma urina que tenha a mesma osmolaridade do plasma
● Ultrafiltrado tem a mesma osmolaridade do plasma

Fluxo sanguíneo Renal


● Fluxo sanguíneo total que passa pelo néfron deve ser medido por alguma
substância que seja secretada pelos glomérulos e não filtrada
● Resultados anormais: redução na capacidade secretora dos túbulos ou
quantidade insuficiente dessa substância nos capilares em decorrência da
diminuição do fluxo sanguíneo renal;

PAH: Teste do Ácido-p-amino-hipúrico


● Atóxico, alto peso molecular, não se liga a nada do meu sangue, o que
permite completa retirada enquanto o sangue passa pelos capilares
tubulares;
● Substância Radioativa
● Teste: podem determinar o fluxo sanguíneo renal medindo o tempo em que
uma única injeção radioativa desaparece do plasma;

Doenças Renais
Sufixo ITE: indica Inflamação

Glomerulonefrite Aguda
● Processo inflamatório asséptico (não provocado por bactérias) que afeta os
glomérulos e está associada à presença de sangue, proteínas e cilindros na
urina
● Processo inflamatório na região do Glomérulo, situado no córtex
● Lesão da membrana glomerular
● Desestabilização do tecido da cápsula de bowman
● Provoca afrouxamento entre as células, permitindo a saída de proteínas e
hemácias para a urina.
● Urina tem pH de 5,5, ácido
● Quando as proteínas se encontram com a urina, coagulam, já que a mesma
tem pH ácido e formam cilindros de proteínas
● Hematúria: hemácias na urina
● Cilindros hemáticos: cilindros com hemácias
● Cálculo renal rasga a uretra

Glomerulonefrite de Progressão Rápida


● Evolui para insuficiência Renal

Nefrite Intersticial Aguda


● Inflamação no Interstício renal, sem anormalidades glomerulares ou
vasculares;
● Interstício: espaço entre as células, que no rim são os néfrons
● Inflamação no espaço entre os néfrons, pega córtex e medula

Glomerulonefrite Crônica
● Vários distúrbios que produzem lesões consecutivas ou permanentes nos
glomérulos
● Achados laboratoriais: presença de sangue, proteínas e grandes variedades
de cilindros – indica perda da capacidade de concentração renal e baixa taxa
de filtração glomerular.

Glomerulonefrite Membranosa
● Espessamento da membrana basal dos capilares glomerulares e depósitos
de Ig nestas
● Relacionado à doenças autoimunes

Proteínas, eritrócitos e cilindros na urina: indicam processos inflamatórios não


infecciosos

Glomerulonefrite Mesangiocapilar ou Membranoproliferativa


➢ Aumento da celularidade da área da cápsula de Bowman e depósitos densos
na membrana;
➢ Achados laboratoriais: hematúria, proteinúria
➢ Pode haver associação com distúrbios auto-imunes, infecções e neoplasias

Síndrome Nefrótica
❖ Néfron bastante afetado
❖ Proteinúria, edema, níveis séricos elevados de lipídeos e baixos de albumina;
❖ Pálpebra inchada
❖ Células do túbulo renal na urina
❖ Néfron se desfazendo

Glomeruloesclerose Focal
● Envelhecimento do glomérulo em um determinado foco
● Afeta somente certo números de glomérulos;
Pielonefrite
● Acomete mais as mulheres pela proximidade da região anal com a uretra
● Decorre muitas vezes de episódios não-tratados de cistite ou de infecções do
trato urinário inferior;
● Não tratada corretamente evolui para insuficiência renal
● Bactérias e leucócitos indicam a inflamação

Insuficiência Renal
➔ Resultado da necrose tubular aguda, pode decorrer de vasoconstrição renal
ou de lesão tubular;

Carboidratos
● Fonte de energia do corpo
● Glicose: Liberada a partir de carboidratos
● ATP é um ribonucleotídeo
● Fotossíntese: vegetal, clorofila.
● Abaixo de 3 carbonos não tem carboidratos
● CHOn
● Carbo Hidrato → doce → Açúcar
● Carboidratos aumenta o número de triglicérides

Insulina
● Insulina regula a glicose sanguínea
● Sem a insulina a glicose não entra na célula
● Glicose aumenta no sangue, hiperglicemia
● DM 1 pessoa já nasce com
● DM 2 vem da alimentação e sedentarismo
● Insulina tira a glicose do sangue e joga dentro da célula
● Glicose aumenta a viscosidade do sangue, dando estase

➔ Amina: Ligações de glicose


➔ Amilose: ligações Lineares (carboidratos simples, massa e farinhas brancas)
➔ Amilopectina: possui ramificações a cada 24 carbonos

Determinar glicose

Tanto no sangue quanto em fluídos corporais (todos os líquidos tem 40% da glicose)
Frutamina
Teste de tolerância oral à Glicose
→ Principais constituintes dos sistemas fisiológicos, os carboidratos são compostos
orgânicos constituídos de carbono, hidrogênio e oxigênio [Cx(H2O)x] que,
juntamente com os lipídios e as proteínas, fornecem energia e contribuem com a
estrutura dos organismos.
→ Eles realizam múltiplas funções, tais como componentes estruturais em RNA e
DNA (Ribose e Desoxirribose) e fornecem uma fonte de energia (Glicose).

A glicose forma-se a partir de:


➔ Quebra de carboidratos na dieta (grãos, vegetais, amiláceos e legumes) ou
de estoques corporais (glicogênio).
➔ Síntese endógena a partir de proteínas ou da porção glicerol dos
triglicerídeos.

Glicoproteínas
● Carboidratos ligados à proteínas
● Muitas proteínas integrais de membrana possuem oligossacarídeos
covalentemente ligados na região extracelular, formando as glicoproteínas.
● Muitas proteínas que são secretadas, tais como anticorpos , hormônios e
fatores de coagulação são glicoproteínas.
● Uma função biológica das cadeias de carboidratos é regular a vida útil das
proteínas.
● A perda dos resíduos de ácido siálico da extremidade das cadeias
oligossacarídicas nos eritrócitos resulta na remoção dos glóbulos vermelhos
do sangue.
● Quando o eritrócito envelhece ele perde proteínas da membrana
● Tipo sanguíneo 0 não tem glicoproteínas na membrana
● Quando a célula sofre mutação, as glicoproteínas mudam de forma
● Tumor maligno, a célula tem capacidade de entrar no vaso, e quando não
reconhece nenhuma começa a se multiplicar

Os carboidratos também estão envolvidos no reconhecimento célula - célula, na


secreção e no direcionamento de proteínas para domínios celulares específicos.

As glicoproteínas de interesse especial são a Hemoglobina Glicada (GHb) e outras


proteínas (Albumina Glicada) que são utilizadas para monitorar o controle da
glicemia a longo prazo em pessoas com diabetes mellitus.

A GHb é uma medida de risco do desenvolvimento de complicações do diabetes.


→ Quimicamente, a GLICAÇÃO é a adição não enzimática de um resíduo de açúcar
aos grupos amino de proteínas.
→ A Glicosilação é um processo enzimático, responsável pela ligação de açúcares
a proteínas, lipídios e outras moléculas orgânicas, produzindo diversos e
importantes biopolímeros.
➔ A glicação da hemoglobina é uma reação não-enzimática dependente da
concentração de glicose no plasma.
Quanto mais glicose tiver, mais hemoglobina vai ser glicada, ou seja mais glicose
vai se ligar à hemoglobina.
Se dá em duas etapas, sendo a primeira uma etapa reversível e a segunda
irreversível
1º Etapa (reversível): Formação da Base de Schiff (IMINA) - não é importante
● Reação Rápida e Reversível
● Dependente da Concentração de Glicose
● Produz uma ALDIMINA LÁBIL -> faz e se desfaz-, ou Base de Schiff.

2º Etapa (Irreversível): Formação da Cetoamina Estável – Rearranjo de Amadori.


(importante)
● Reação Lenta e Irreversível
● Transforma a Aldimina em Cetoamina
● Dependente da Concentração de Glicose, por um longo período de tempo
● Produz uma CETOAMINA ESTÁVEL, Através do Rearranjo de Amadori.

Glicoproteínas
Hemoglobina - Hb
HbA: Maior quantidade no sangue, fica dentro da hemácia
● 97% da hemoglobina presente no ser humano é a Hb A1
● 2 à 2,5% da Hb A2
● 0,5 à 0,8% da Hb F (fetal)

➔ A HbA é composta por 4 cadeias polipeptídicas: 2 alfa e 2 beta


➔ A análise cromatográfica (separação das hemoglobinas) da Hb A identifica
várias hemoglobinas menores:
Hb A formada por 3 tipos:
● Hb A1a - se liga a qualquer tipo de carboidrato
● Hb A1b - se liga a qualquer tipo de carboidrato
● Hb A1c

Dentro do Hb A a fração C (Hb A1c) é que está ligado a 90% do total de glicose.

O teste é específico para Hb A1c.

Glicose se liga a Hb A1c

Teste mais específico é a Hemoglobina Glicada


Bioquímica Básica:
Metabolismo: Reações que produzem e consomem energia, acoplamento
energético, ATP.

Metabolismo energético:
→ Reações químicas que produzem energia para o funcionamento do organismo
dos seres vivos.
→ Seres heterotróficos: seres que precisam ingerir fontes de carbono para fonte de
energia, ingerir alimentos para produzir energia.

Catabolismo: reação metabólica que produz energia, libera energia, degradação de


moléculas
Anabolismo: reação metabólica que absorve energia

Oxidação: perda de elétrons


Redução: absorção de elétrons

Moléculas orgânicas que produzem energia: carboidratos e lipídeos


⁠Glicólise:
→ processo bioquímico de produção de energia, quebra de glicose em duas
moléculas de piruvato, ocorre no citoplasma, oxidação

Ciclo de Krebs:
→ ciclo do ácido cítrico, remove moléculas da quebra de glicose, liberando mais
energia, ocorre nas mitocôndrias

Cadeia respiratória:
→ Cadeia transportadora de elétrons, fosforilação oxidativa para a produção de ATP,
elétrons ficam pulando de local, ocorre na membrana mitocondrial interna

Gliconeogênese:
→ Processo de produção de energia, produz glicose quando em baixa taxa
glicêmica

Lipogênese: ⁠
→ Processo de conversão de carboidratos em ácidos graxos.

Lipólise:
→ Processo em que células adiposas liberam ácidos graxos para a produção de
energia

Beta-oxidação: produção de energia através dos ácidos graxos, utilizados no ciclo


de Krebs
Fosfocreatina: Cretina fosfato para a produção de ATP imediato, em situações com
alta demanda energética

Unidade básica da vida: células, procarióticas e eucarióticas.

Células eucarióticas
→ Mitocôndrias: Produção e ATP, energia
Oxidam moléculas orgânicas para a produção de energia
Alto rendimento energético
Constituídas por 2 membranas: internas e externas
Matriz mitocondrial
→ Cadeia respiratória e produção de ATP: ocorre na membrana interna

Glicose: derivado do carboidrato, principal fonte de energia


C6 H12 O6 → Glicose

Queima de Glicose: libera energia, calor, energia térmica,


Transforma esse calor em ATP

Respiração Celular:
→ Processo que utiliza o Carbono (glicose) e o Oxigênio.
Glicólise: quebra de glicose, fora da mitocôndria.
Ciclo de Krebs: ocorre na mitocôndria
Fosforilação oxidativa: ocorre na mitocôndria

Metabolismo → Energia → ATP


Glicose: 6 carbonos, sofrem oxidação, liberam 2 moléculas de piruvatos (3 C
cada), ocorre no citoplasma
Células com O2, piruvato migra para a mitocôndria → Respiração Celular. Alta
produção de ATP
Não tem O2, piruvato continua no citoplasmas → Fermentação (produção de
energia sem O2) Baixa produção de ATP

Respiração celular: produção de energia a partir de moléculas orgânicas, com a


presença do O2
Não precisa de O2 para a quebra da glicose
Só entra na mitocôndria com O2

Glicólise: Degradação da glicose piruvato, libera elétrons dentro da célula (oxidação)


Transportadores intermediário de elétrons: pegam os elétrons liberados durante a
oxidação das moléculas orgânicas. ex: NAD
NAD + é = NADH + H+
NAD absorve elétrons (redução)
1.Primeira etapa da respiração ou fermentação → Glicólise
2. Produção de piruvato
3. Verificação da presença ou ausência de O2
4. Presença de O2 → entra na mitocôndria → Respiração
5. Ausência de O2 → piruvato sofre a Fermentação

Glicólise
10 reações bioquímicas
Primeiras 5 reações: fase preparatória
1 molécula de glicose é quebrada em 2 moléculas de Gliceraldeído (3 C cada)
Entra na reação 2 ATP (consome)
Libera 2 é, NADH + H+

Fase de pagamento
5 reações
2 moléculas de gliceraldeído convertida em 2 moléculas de piruvato (3 C cada)
Libera 4 ATP → fase de pagamento
Rendimento final de ATP na Glicólise = 2
Utiliza 2 - libera 4 = 2 ATP finais

→ Metabolismo: cascatas bioquímicas que são um conjunto de reações


bioquímicas que acontecem dentro das nossas células, em que um substrato é
convertido em um produto através de reações enzimáticas, em que nós podemos
produzir ou absorver energia.
Quando a célula para de realizar processos metabólicos está entrando em morte

● Metabolismo energético dos carboidratos:

→ Carboidratos se quebram facilmente, compostos polares


→ Glicose: C6 H12 O6
→ Glicólise: oxida a glicose
→ Fase preparatória: momento onde se tem o consumo de 2 ATPs, liberam 2
elétrons que são captados pelo NAD
→ Fase de pagamento: transformação de 2 moléculas de gliceraldeído 3 fosfato
(3P) em 2 piruvatos, moléculas de 3 C. Liberação de 4 ATP.
Rendimento da glicólise 2 ATP e 2 ácidos pirúvicos e 2 NADH2
Fermentação: Alcoólico e Lático
Fermentação Lática: Piruvato pega 2 é do NAD (sofre redução) e transforma em
ácido lático.

Respiração celular na presença do O2 resulta em um rendimento de 36 à 38 ATPs.

Respiração Celular: cascata bioquímica que acontece na mitocôndria


2 cascatas
Primeira cascata: Ciclo do Ácido Cítrico ou Ciclo de Krebs

● Conversão do piruvato em Acetil-CoA: Glicose é convertida em 2 moléculas


de piruvato, quando chegam na mitocôndria são convertidos em Acetil-CoA,
tendo a perda de Co2 e 1 NADH.
● Presença do Acetil-CoA continua a respiração
● Ciclo de Krebs: ocorre na Matriz Mitocondrial

Ciclo de Krebs

● É no Ciclo de Krebs que nós temos a liberação de uma grande quantidade de


Elétrons.
● Através desses elétrons nós temos uma grande produção de energia
● Função do Ciclo: liberar elétrons na Oxidação
● Oxidação da matéria orgânica
● Realizado na marte interna da mitocôndria, matriz mitocondrial
● Rendimento energético baixo: 2 ATPs para 2 piruvatos
● Elétrons liberados são utilizados para a produção de energia

1 Glicose = 2 Acetil-CoA
1 Acetil-CoA dá uma volta completa no Ciclo
1 glicose é responsável por 2 voltas

9 reações químicas:

1. Piruvato convertido em Acetil-CoA


2. Acetil-CoA na matriz inicia o Ciclo
3. Oxaloacetato (4C) se liga ao Acetil-CoA (2C) resultando em Citrato (6C)
4. Citrato (6C) convertido em Isocitrato (6C), que sofre um conjunto de reações
bioquímicas sendo convertido em a-Cetoglutarato (alfa-cetoglutarato) (5C)

Carbono perdido é eliminado em Co2 na respiração


Elétrons liberados dá origem ao NADH2

5. a-Cetoglutarato (5C) sofre reações químicas e se converte em Succinil-CoA


(4C)

Carbono perdido na forma de Co2


6. Succinil-CoA (4C) sofre um conjunto de reações sendo convertido em
Succinato (4C)

Neste momento ocorre a liberação de 1P (fosfato) captado pelo ADP


convertido em 1 ATP

Elétron liberado é captado pelo FADH2

7. Succinato (4C) sofre um conjunto de reações sendo convertido em Fumarato


(4C)
8. Fumarato (4C) sofre um conjunto de reações sendo convertido em Malato
(4C)
9. Malato (4C) sofre um conjunto de reações sendo convertido em Oxaloacetato
(4C)

Liberação de 1 elétron captado pelo NADH2

Rendimento do Ciclo em cada volta:

● 3 NADH2
● 1 FADH2
● 1 ATP
● 2 Co2

Para a Glicose o rendimento é 2X

● Glicólise rendimento: 2 ATP + 2NADH2

Descarboxilação Oxidativa: conversão do Piruvato em Acetil-CoA

● Rendimento: 2 NADH2
Rendimento energético total da respiração:
4 ATP + 10 NADH2 + 2FADH2

● 3 NAD: produz 9 ATPs


● FAD: produz 2 ATPs
● GTP: 1 ATP

➔ Na mitocôndria ocorre a metabolização da glicose, ácidos graxos,


aminoácidos e outras substâncias.
➔ Toda matéria inorgânica (CO2) é eliminada durante a expiração.
➔ Produção de ATP na Glicólise é chamada de fosforilação a nível de
substrato
➔ Glicólise ocorre o Citosol

Reações de desidrogenação
● Quatro pares de átomos de hidrogênio são liberados;
● Três serão utilizados para reduzir três moléculas de NAD, resultando em
NADH + H+, e uma irá reduzir um FAD a FADH2
● Uma molécula de ATP, produzida a partir de ADP e Pi,

Cadeia respiratória ocorre na Membrana interna da mitocôndria


Difusão: passagem de moléculas do local de maior concentração para o de menor
concentração

Ciclo de Cori
Carboidratos, proteínas e lipídios são fontes nutricionais e energéticas
Irão sofrer processos bioquímicos para produzir moléculas menores

➢ Acetil CoA: pode ser produzida por carboidrato, lipídios, proteínas


➢ Acetil CoA é a molécula central na produção de energia nas mitocôndrias
➢ Acetil CoA se junto ao Oxaloacetato dando origem ao Citrato no ciclo de
Krebs

Ciclo de Cori está relacionado aos processos fermentativos que nós fazemos
● Quando o músculo está fazendo a atividade física com o oxigênio ele faz a
respiração celular, para produzir uma grande quantidade de energia
● Quando se tem uma grande quantidade de movimentos o oxigênio pode
acabar
O músculo continua produzindo energia porém sai da via aeróbica e vai para
a anaeróbica
Processo sem a presença de O2 se chama Fermentação
Final do processo fermentativo ocorre a produção do ácido Lático
➔ Causa dor no músculo
➔ Ácido lático vai para a corrente sanguínea até chegar no fígado
➔ Quando chega no fígado é reconvertido em glicose
Gliconeogênese: conversão de uma molécula orgânica em glicose

Ciclo de Cori é um processo de gliconeogênese que transforma o ácido lático


em glicose

Glicogênio: reserva de carboidrato presente em todos os nosso tecidos,


principalmente no músculo e no fígado
● Quando ingerimos grande quantidade de carboidratos, a maior parte dele que
não é utilizado, entra nos tecidos e se transforma em glicogênio
● Quando estamos com ausência de glicose no sangue, esse glicogênio
fornece energia para nós
● Glicose sai do sangue e migra para o fígado
Glicogênese: processo de transformação da glicose em glicogênio nos nosso
tecidos, principalmente no fígado
Glicogenólise: Processo de quebra do glicogênio para liberar glicose no sangue
Hormônio Glucagon: libera glicose do glicogênio no fígado
● Músculo consome todo o açúcar, não libera para o sangue

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