Você está na página 1de 7

Aula 8

https://s3-us-west-2.amazonaws.com/secure.notion-static.com/e79b9976-fe2d-4
9d8-98a5-80ee5ecc7355/Resumo_propagao_do_potencial_de_ao.pdf

https://s3-us-west-2.amazonaws.com/secure.notion-static.com/be47f1db-ad62-4
cbb-8e4e-773a8240c5b6/Bioeletrogenese-PA-paula-2022.pdf

Propagação do potencial de ação

Overshoot → inversão da polaridade (ocorre tanto na despolarização quanto na


repolarização)

Na final da fase de despolarização, já vai ter entrado uma quantidade muito alta de
sódio, de modo que a célula passa a ficar mais positiva internamente do que
externamente. E no início da fase de repolarização, apesar de os canais dependentes
de voltagem de potássio se abrirem, ainda não saiu cargas suficientes para o meio
interno ficar negativo novamente

Aula 8 1
Para a célula, conta-se o somatório das correntes de todos os canais → É
importante ressaltar que os canais não se abrem de forma simultânea. Então, a
corrente total vai ser a soma da corrente de todos os canais que vão se abrindo

Aula 8 2
Pequenas despolarizações não são irrelevantes, pois a soma desses pequenos
estímulos contribui para que a célula atinja o potencial de ação

Características do potencial de ação

Propagável → o potencial de ação é a única resposta propagável da célula.

O potencial de ação é gerado na zona de gatilho ou de disparo (região que


conecta o corpo celular com o axônio).

O potencial de ação sempre se propaga em uma única direção: sempre da


região da zona de gatilho para a terminação axonal. Sempre é nesse
sentido

Autorregenerativa

Se eu tiro o estímulo em um momento, a resposta vai continuar se


propagando, uma vez que o potencial de ação é autoregenerativo

Ocorre uma abertura dos canais de maneira sucessiva, propagando essa


despolarização → As cargas positivas vão sendo difundidas pela atração

Aula 8 3
com as cargas negativas laterais

Quando o sódio entra, ele vai fluir para os dois lados (para frente e para
trás). Para frente, esse sódio vai abrir os canais dependentes de voltagem
e permitir a despolarização. No entanto, para atrás, a célula está se
repolarizando, ou seja, os seus canais ainda estão inativos, por isso a
propagação do fluxo é unidirecional

Tudo-ou-nada

Não existe potencial de ação maior ou menor que outro

Período refratário → É o período de tempo em que a célula está refratária (não


suscetível) a um estímulo. Ou seja, se dois estímulos ocorrerem um após o
outro (com um intervalo de tempo muito curto), a célula pode ou não responder
a esse estímulo com um potencial de ação, isso vai depender do período
refratário da célula.

Ou seja, após o disparo de um potencial de ação, a célula necessita de um


tempo antes de disparar um próximo

Aula 8 4
Isso acontece porque se os canais de sódio já estão abertos, devido ao
primeiro estímulo. Dessa forma, não tem como a célula gerar um novo
potencial de ação (proveniente de um segundo estímulo) porque os canais
de sódio ou ainda estão abertos ou ainda estão inativados - ainda não
estão totalmente fechados

Período refratário absoluto → A célula ainda está no início da


repolarização. A célula é incapaz de gerar um novo potencial de ação

Período refratário relativo → Corresponde ao período quando a membrana


está quase
atingindo o potencial de repouso e está sofrendo também a pós-
hiperpolarização. Aqui, você só consegue deflagrar um novo potencial de
ação se o segundo estímulo seja maior do que o primeiro. Esse novo PA só
consegue ser gerado porque os canais de sódio, a essa altura, já estão
fechados

Obs.: O potencial de ação precisa ser maior porque o limiar de excitabilidade


aumenta, uma vez que, nessa fase, a célula está em hiperpolarização
(precisando de um “esforço” maior).

Com amplitude e duração constantes

Review → Quanto maior a intensidade do estímulo, maior a


amplitude da resposta. Quando a resposta atinge o limiar de

Aula 8 5
excitabilidade e o potencial de ação é gerado, quanto maior a
intensidade do estímulo, maior a frequência da resposta

Fatores que influenciam na propagação do impulso elétrico:

Diâmetro do axônio: Axônios com diâmetros maiores terão menor


resistência (lembrar da 2ª lei de Ohm). Quanto menor a resistência, maior a
velocidade de propagação

Obs.: Axônios com diâmetros grandes levam a informação do músculo


esquelético ao cérebro, axônios com diâmetros médios levam informações
táteis e axônios com diâmetros menores levam informações de dor e
temperatura

Bainha de Mielina: Axônios com bainha de mielina propagam o impulso


mais rápido

A bainha de mielina é formada por oligodentrócitos no sistema nervoso central


e pelas células Schwan no sistema nervoso periférico

A mielina é essencialmente lipídica (apesar de possuir algumas proteínas), por


isso, a resistência de membrana é altíssima, impedindo a passagem de
corrente. Enquanto nos nódulos de Ranvier, a resistência é baixa e existe uma
alta concentração de canais dependentes de voltagem
A membrana atua como capacitor → isola cargas opostas. Na mielina a
capacitância é mais baixa, enquanto no nódulo é mais alta. Por isso, é mais
fácil despolarizar a membrana onde tem mielina → Se você adiciona cargas
positivas

Apesar da região com mielina ter menor capacitância e, portanto, ser mais
despolarizável, ela possui mais resistência e também não possui canais
dependentes de sódio, impedindo a despolarização de fato. Por isso que é no
nódulo de Ranvier que a corrente vai passar

Obs.: Questão evolutiva para superar a perda de diâmetro dos axônios

Aula 8 6
Número de canais dependentes de voltagem

Aula 8 7

Você também pode gostar