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Prova I Maria Fernanda Ramos – 4° Fase 1

Gânglios
Sistema Nervoso Autônomo
Conjunto de corpos de neurônios fora do sistema nervoso
SNA é uma parte do SNC (encéfalo e medula) que central, no SNA. É formado por corpos de células
controla a maioria das funções viscerais do organismo, nervosas aferentes, eferentes e axônios neuronais
considerado como exclusivamente motor/eferente. (células gliais – satélite) e envolto por tecido conjuntivo.
(Sistema Nervoso Visceral Eferente).
Depende do tipo de corpo de neurônio que está no
Seus agentes efetores são os músculos lisos, músculo interior:
cardíaco, as glândulas e parte do tecido adiposo.
 Pseudounipolar – sensitivos (aferentes), atua da
Atua tanto no SNC quando no SNP. periferia para o SNC. Também conhecido como
Realiza a homeostasia do ambiente corporal interno, gânglio somático ou espinhal. Ativa os impulsos da
além de participar de respostas coordenadas apropriadas pele e músculos das costas. Chegam na posterior da
a estímulos externos. medula espinhal (aferente). Exemplo: Todos os
espinhais.
Divisão Anatômica do Sistema Nervoso
 Multipolar – motor (eferente), atua do SNC para a
Sistema Nervoso Central
periferia. Também conhecido de gânglio vegetativo
 Encéfalo: acaba aproximadamente em nível de por pertencer ao SNA. Estão localizados perto das
forame magno e abaixo começa a medula espinal. vísceras que atuam. Abandonam a medula espinhal
Telencéfalo e Diencéfalo – cérebro pela anterior (eferente).
Metencéfalo (parte posterior) – cerebelo. - Parassimpático: localizados na parede das vísceras
Mesencéfalo, Parte anterior do metencéfalo (ponte) que inervam, compõem diferentes nervos cranianos.
e Mielencéfalo (bulbo) – tronco encefálico - Simpático: São pré-vertebrais (tronco celíaco) ou
para-vertebrais (pescoço para a cavidade torácica).
 Medula espinal: Não ocupa todo o canal medular,
Posterior chegam neurônios Pseudounipolar (aferente) e
terminando em L2.
na anterior saem neurônios Multipolar (eferentes),
Sistema Nervoso Periférico ambos fazem conexão a filamentos radiculares e se unem
para formar uma raiz ventral e dorsal (há acúmulo de
São nervos e gânglios nervosos que conectam o SNC aos corpos de neurônios – gânglio sensitivo). Em seguida,
órgãos do corpo realizando o transporte de informações. essas raízes se unem e abandonam a coluna vertebral
Além disso, também inclui as terminações nervosas pelo forame intervertebral formando o Nervo espinhal
(Térmico, mecânico e doloroso).

Nervos

Critério Topográfico

 Nervos Espinhais: Compostos por 31 pares e


conectam-se com a medula espinhal. Responsáveis
por inervar o tronco, os membros e algumas regiões
específicas da cabeça. Todos são mistos.
 Nervos Cranianos: Compostos por 12 pares, fazem
conexão com o encéfalo. Inervam estruturas da
cabeça e pescoço. (Olfatório, óptico, oculomotor, Terminações Nervosas
troclear, trigêmeo, abducente, facial,
vestibulococlera, glossofaríngeo, vago, acessório e  Classificação morfológica
hipoglosso). Livres: mais frequentes e transportam sinal da periferia
Critério Funcional para o SNC. Responsáveis pela sensibilidade térmica,
dolorosa e tato.
 Nervos Aferentes (sensitivos): enviam sinais da
periferia do corpo para o SNC. Captam estímulos Encapsuladas: Cápsula conjuntiva. São os corpúsculos
como calor e a luz, por exemplo. sensitivos da pele, fusos neuromusculares e
neurotendíneo. Ex: Corpúsculo de Meissener, Water-
 Nervos Eferentes (motores): enviam sinais do SNC
paccini, Krause, Ruffini.
para a periferia como músculos e glândulas.
 Nervos Mistos: formados por fibras sensoriais e
motoras.
Prova I Maria Fernanda Ramos – 4° Fase 2

Corpúsculo de Water-paccini/Lamelar: É um Diferença do SN somático eferente e SN visceral


mecanorreceptor relacionado a localização do corpo em eferente (SNA)
espaço, orientação e posição.
SE – somático eferente
 Classificação quanto a distribuição: Especiais ou
Neurônios saindo do SNC indo direto para o músculo
Gerais.
estriado esquelético. Forma um terminação nervosa
 Classificação quanto a localização: Exteroceptores
chamada de placa motora (eferente).
(derme), proprioceptores (ossos, músculos e art),
Interoceptores (víscera e vasos). A área do SNC onde surge o impulso até o MEE, é o giro
 Classificação quanto a ação: Mecanoceptores, pré central com influencia a partir do núcleos da base
Termoceptores, Fotoceptores, Quimioceptores e (tálamo) ativando o córtex na qual sai o tracto
Nociceptores. corticoespinhal ou corticonuclear. Conexão do cerebelo
com o tálamo.
Placa motora: No músculo estriado esquelético é
eferente. O neurônio desce do giro pré central e chegando no
neurônio motor final da via somática (atacado pelo vírus
Divisão funcional ou fisiológica
da poliomielite). Está na coluna ventral/anterior do H
Sistema Nervoso Somático (Vida de relação) medular.

Regula ações que estão sob controle de nossa vontade VE – visceral eferente
(ações voluntárias).
Impulso sai da região pré motora no lobo frontal, do
A parte aferente do SNS (sensitiva) conduz aos centros tronco encefálico na formação reticular, do diencéfalo
nervosos impulsos originados em receptores periféricos, no hipotálamo, do telencéfalo na região do hipocampo.
informando ao centro o que passa no meio. Esse se
Hipocampo + lobo frontal + hipotálamo = Sistema
relaciona com o meio (propriocepção ou exterocepção)
Límbico (circuito de papez).
captando tato, olfato, pressão, temperatura, dor, visão.
Neurônios (pré-ganglionar) descem podendo parar no
A parte eferente do SNS (motora) leva aos músculos
tronco encefálico ou na medula espinhal.
esqueléticos o comando dos centros nervosos resultando
em movimentos que levam a uma maior integração com o Neurônios saindo do SNC indo indiretamente para a
meio externo. víscera.

Sistema Nervoso Visceral (Vida vegetativa) Quando o neurônio (pré-ganglionar) está entre t1 e L2 há
corpos de neurônio formando a coluna lateral.
Relaciona-se com a inervação das estruturas viscerais
Interiormente há um axônio que abandonam a medula
sendo fundamental para a manutenção do meio interno
anteriormente até a formação do N. espinhal.
(homeostase).
Quando o neurônio (pré-ganglionar) está na medula
A parte aferente do SNV conduz os impulsos nervoso
sacral não há mais coluna lateral, consequentemente ele
originados em visceroceptores as áreas específicas do
está na coluna anterior pois é eferente.
SNC. Sendo assim, sentem distensão, dor, tato,
temperatura, cheiro, prazer sexual. Além disso, capta a O axônio interior irá abandonar o N. espinhal para trocar
pressão arterial e nível de gás no sangue, portanto, o seio sinapse com outro grupo de neurônios, formando o
carotídeo (Carótida via glossofaríngeo) capta alterações gânglio autônomo (pós-ganglionar).
na pressão arterial enquanto o glomo carotídeo (Aorta
via vago) capta alterações no nível de gás do sangue. Neurônios (pré-ganglionar) trocam sinapse fora do SNC
com outros neurônios (pós-ganglionar/eferente/motor) e
A parte eferente do SNV traz impulsos de certos centros esse segundo vai direto pra a víscera. Não formam placa
nervosos (SNC) até as estruturas viscerais (glândulas, m. motora sendo terminações livres.
liso, m. cardíaco). Dessa forma, consideram Sistema
Nervoso Autônomo apenas a parte eferente do SN Devido a essa relação de SN com as vísceras, alguns
Visceral. problemas mentais somatizam e refletem nas vísceras.

ATENÇÃO – Alguns autores consideram a parte aferente Divisão do Sistema Nervoso Autônomo
do SN Visceral como SNA, mas o prof não. Dividido em Simpático, Parassimpático e Entérico.
Porém, algumas fibras eferentes viscerais dos nervos Sistema Nervoso Autônomo Simpático
cranianos não fazem parte do sistema nervoso autônomo
pois inervam os músculos estriados esqueléticos. SNA Simpático Chamado de Toracoglanglionar na região
de T1 até L2 alojam os neurônios pré-ganglionar.
Prova I Maria Fernanda Ramos – 4° Fase 3

Troca sinapse neurônio pós-ganglionar

Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático

Tronco encefálico ou na medula sacral (coluna anterior


entre S2 até S4)

Parassimpático para ativar a víscera ele libera a


acetilcolina (sistema adrenérgicas).

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