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Pacientes transplantados
Revisão Textual:
Profa. Ms. Alessandra Fabiana Cavalcanti
Pacientes transplantados
Caro aluno,
Ótimos estudos!
UNIDADE
Pacientes transplantados
Contextualização
As ações do profissional farmacêutico em unidade de alta complexidade, como as
de pacientes transplantados, têm o objetivo de minimizar o risco associado ao uso de
imunossupressores e demais medicamentos utilizados para evitar a rejeição de órgãos
e aumentar a sobrevida do paciente.
Bons estudos!
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O SUS e os níveis de complexidade de
atenção à saúde
Figura 1
Fonte: http://www.blog.saude.gov.br
O Sistema Único de Saúde, SUS, foi criado pela Constituição Federal em 1988,
e definiu que “a saúde é direito de todos e dever do Estado”. A Lei Federal no.
8.080/1990, regulamenta o SUS e prevê, em seu Artigo 7º, como princípios do
sistema:
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UNIDADE
Pacientes transplantados
Figura 2
Fonte: Imagem Divulgação
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Segundo dados do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), publicados pela
Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), no primeiro semestre de
2015, foram realizados mais de 20.000 transplantes de órgão e tecidos (Tabela 1).
Tabela 1: Dados sobre o total de transplantes realizados no Brasil no primeiro semestre de 2015
Órgãos
Órgãos Total Vivo Falecido PMP Nº Equipes
Coração 175 175 1,7 26
Fígado 835 72 763 8,2 56
Pâncreas 10 10 0,1 12
Pâncreas/Rim 45 45 0,4 12
Pulmão 41 3 38 0,4 5
Rim 2664 579 2085 26,3 118
Total 3770 654 3116
Tecidos
Tecidos Total PMP
Córnea 6585 65,0
Ossos 10144 100,1
Pele 13
Total 16742
Medula Óssea
Células Total Autólogo Alogênico PMP Nº Equipes
Medula Óssea 907 577 330 8,9 43
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Pacientes transplantados
No Brasil, o campo dos transplantes vem ocupando cada vez mais espaço no
cenário mundial, sendo o principal destaque na América Latina, e acima de tudo
como país referência para transplante cardíaco nos casos de doença de Chagas,
guiando condutas que são incorporadas no mundo todo.
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Para busca completa das informações sobre o acesso às tabelas de medicamentos
utilizados, bem como o grau de evidência de sua utilização, acesse a II Diretriz Brasileira
de Transplantes Cardíacos pelo link: https://goo.gl/09qPjw
Protocolos Farmaco-Terapêuticos
Figura 3
Fonte: iStock/Getty Images
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UNIDADE
Pacientes transplantados
Além disso, este conhecimento técnico direcionado deve ser utilizado para ajustes
de dosagens, de acordo com funções fisiológicas e patologias prevalentes nos pacientes
transplantados, evitar múltiplas interações medicamentosas, evitar erros posológicos e
identificar possíveis causas de ineficácia terapêutica.
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·· na manutenção do estado de imunossupressão;
·· no tratamento dos episódios de rejeição aguda;
·· na terapia de resgate de rejeições córtico-resistentes;
·· na terapia de rejeições refratárias;
·· natentativa de retardar o processo de nefropatia crônica do enxerto (“rejeição
crônica”).
Por conta das diversas ações relacionadas à manutenção do quadro clínico dos
transplantados, a abordagem multidisciplinar é essencial para garantir um atendimento
que se enquadre à realidade de cada paciente.
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Pacientes transplantados
CsA: ciclosporina, TAC: tacrolimo, MMF: micofenolato de mofetila, MS: micofenolato sódico,
AZA: azatioprina, EVR: everolimo, +: intensidade do efeito adverso.
Fonte: Adaptação de Conitec, 2016.
Muitas das reações descritas acima, acabam sendo tratadas com a inserção de mais
medicamentos, conforme já descrito anteriormente. Neste momento, o farmacêutico
deve tomar como prioridade ações para minimizar interações medicamentosas e
estabelecer protocolos de vigilância farmacológica, para notificar as autoridades
sanitárias sobre os eventos adversos, observados durante a fármaco-terapia.
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a maneira adequada de administração do medicamento prescrito; solicitação da
correção da dosagem do medicamento prescrito; solicitação da alteração da posologia
do medicamento prescrito e encaminhamento para a nutricionista.
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Pacientes transplantados
A alta hospitalar pode ser definida como a condição que permite a saída do paciente
da unidade hospitalar, sendo um procedimento que engloba todas as maneiras pelas
quais o paciente pode deixar o hospital.
Normalmente, este tipo de atitude não é comum, uma vez que a cultura do registro
e do aconselhamento de alta está inserida no âmbito de outras profissões de saúde.
Entretanto, é comum observar uma mudança de comportamento direcionada para
realização destas ações, de fundamental importância para a qualidade do serviço
executado ao paciente transplantado, inclusive no que tange aos protocolos de
segurança do paciente.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Leitura
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas - Imunossupressão no Transplante Hepático em Adulto
Ministério da Saúde - Secretaria de Atenção à Saúde - Consulta Pública Nº8, 12/12/2011.
https://goo.gl/rd3bQ5
O SUS de A a Z: garantindo saúde nos municípios
Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. – 3. ed. –
Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009. 480 p.: il. color. – (Série F. Comunicação
e Educação em Saúde)
https://goo.gl/Wqaoyh
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas - Imunossupressão no Transplante Renal
Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS - CONITEC. Portaria SAS/
MS Nº 712, de 13 de agosto de 2014, republicada em 14 de agosto de 2014.
https://goo.gl/wYh0VU
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas: v. 2 - Transplante Renal: Indicações e Contra-Indicações
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Especializada. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Projeto Diretrizes. Associação
Médica Brasileira. Sociedade Brasileira de Nefrologia e Sociedade Brasileira de Urologia.
https://goo.gl/bwB9F1
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Pacientes transplantados
Referências
American College of Clinical Pharmacy, ACCP. Preliminary Request for the Board of
Pharmacy Specialties to Consider a New Specialty. 2012. Disponível em: https://
www.accp.com/docs/careers/BPS_SpecRequestIDACCP.pdf. Acesso em 20 de
fevereiro de 2017.
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