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CÓPIA CONTROLADA SVSSP – HDT/EBSERH 20/07/2021

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
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1. OBJETIVO
1.1. Geral
• Prestar assistência fisioterapêutica aos usuários internados nas Alas A, B, C e aos usuários
externos no Ambulatório, conforme prescrição médica.

1.2. Específicos
• Garantir assistência em cada Ala conforme especificidade de atribuição exigida pelo setor. O
fisioterapeuta especialista em Terapia Intensiva assiste exclusivamente a Ala A e pacientes
com iminente evolução para quadro crítico. Todo restante de assistência hospitalar é
assistido pelo fisioterapeuta geral, que inclui, Ala B (Pediatria), Ala C (Adulto) e Ambulatório.
• Realizar atendimento fisioterapêutico (respiratório, musculoesquelético e/ou neurológico);
• Orientar os pacientes quanto a exercícios respiratórios e motores, auto alongamentos;
• Realizar a Avaliação Neurológica Simplificada para a Prevenção de Incapacidades Físicas em
Hanseníase;
• Orientar os pacientes quanto ao autocuidado dos olhos, mãos e pés no tratamento da
Hanseníase, assim como, exercícios e auto alongamentos para membros superiores e
inferiores;
• Participar das atividades de projetos de pesquisa de fisioterapia nas unidades de
atendimento;
• Participar nas ações de gestão de equipamentos de fisioterapia;
• Zelar pelos equipamentos da unidade, identificando defeitos, se houverem, comunicando a
chefia para tomada de providências pertinentes;
• Colaborar na avaliação de normas e rotinas e dar sugestões de aprimoramento dos sistemas
de execução;
• Participar dos projetos institucionais em que o serviço de fisioterapia esteja comprometido;
• Buscar e realizar cursos de imersão referentes à área para aprimoramento de conhecimento
técnico necessário à manutenção dos padrões de qualidade da assistência prestada ao
paciente.
• Ficar atento a todos os diagnósticos do paciente para eventuais agravos sendo necessário o
uso de EPI adequado;
• Usar luvas sempre que houver a possibilidade de entrar em contato com sangue ou outros
fluidos corporais, secreções, excreções e outras matérias potencialmente infectantes;
• Uso de máscara, óculos e protetor facial, quando houver a possibilidade de respingar sangue,
líquidos corporais potencialmente infectantes na face do profissional de saúde.
• Ler atentamente todos os avisos registrados no livro de Registro da Fisioterapia;
• Executar os cuidados de fisioterapia com a máxima competência e humanização;
• Atender pacientes somente mediante prescrição médica. Caso o paciente não tenha
prescrição para fisioterapia, o fisioterapeuta avalia a necessidade de atendimento, entra em
contato com o médico responsável justificando tecnicamente a importância e solicita a
prescrição;
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• Antes de cada atendimento sempre verificar prontuário e exames atualizados do paciente;


• Verificar antes de cada atendimento o estado geral do paciente;
• Durante cada procedimento monitorar o paciente constantemente, observando sinais de
desconforto respiratório ou alterações hemodinâmicas graves;
• Manter feedback com a equipe sobre os atendimentos;
• Os fisioterapeutas responsáveis deverão entregar mensalmente relatório de produção;
• Registrar evolução fisioterapêutica em ficha de evolução multiprofissional a constar no
prontuário do paciente e comunicar todas as alterações observadas com o paciente, bem
como verificar evolução médica, exames complementares, sinais vitais colhidos pela
enfermagem;
• Proceder às anotações com clareza, de forma legível, assinando e carimbando no final;
• O fisioterapeuta não está autorizado a realizar troca de cânulas em pacientes;
• O fisioterapeuta não pode colher gasometria;
• Qualquer dúvida, reclamação, sugestão levar sempre primeiramente a sua chefia imediata;
• Seguir escala determinada pela chefia e ser responsável pelo seu cumprimento legal;
• Sempre utilizar os EPI’ durante a realização de procedimentos de quaisquer tipos de riscos
e/ou em pacientes em isolamento de contato;
• Executar todas as suas atividades laborais dentro dos preceitos éticos, bioéticos e legais
instituídos pela legislação do Conselho de Fisioterapia;
• Não utilizar luvas - mesmo que limpas – ao evoluir, ao abrir e fechar portas, ao acionar
interruptores, etc;
• Durante a visita familiar não será realizado nenhum procedimento, a menos que realmente
necessário;
• Os materiais pertencentes à fisioterapia ficarão guardados em armário próprio, cuja chave
estará disponível dentro da unidade. Os materiais utilizados deverão ser encaminhados para
o setor de esterilização, sendo os mesmos posteriormente recolhidos e devolvidos ao
armário. Tais materiais são de responsabilidade dos fisioterapeutas da unidade, havendo a
necessidade de avisá-los quando da utilização desses pela equipe médica e de enfermagem;
• Destinar os materiais usados e contaminados ao CME, seguindo rigorosamente a escala de
horário da CME, conforme rotina do setor;
• Não é dever do fisioterapeuta dar notícia de óbito, o responsável é o médico juntamente
com a equipe Multiprofissional (para dar suporte);
• Toda informação ao paciente ou família que não seja sobre a fisioterapia será dada pela
equipe de enfermagem ou médica.

2. ABRANGÊNCIA DA NORMA
Fisioterapeutas
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3. DESCRIÇÃO
3.1. Protocolo de rotina clínica do fisioterapeuta da unidade de cuidados intermediários (UCI)

• Ao chegar à UCI o fisioterapeuta deve seguir os seguintes passos:


• Colocar uniforme da UCI ou jaleco;
• Executar lavagem das mãos utilizando técnica correta com água e sabão mais assepsia com
álcool 70% antes e após o exame de cada paciente;
• Colocar touca no cabelo;
• Tirar adornos como anéis, colares, relógios e brincos;
• Verificar em cada leito os parâmetros ventilatórios (quando em ventilação mecânica)
programados. Caso tenha havido alterações, verificar os motivos no prontuário;
• Verificar fluxo de O2, posicionamento de máscara, tubos, circuitos, nível de água do
umidificador (quando presente), conexões, fixações e o posicionamento do paciente;
• Verificar exames gasométricos, laboratoriais e de imagem;
• Verificar prescrição médica;
• Traçar possíveis condutas para cada paciente;
• Mensurar as pressões de Cuff/Balonete dos pacientes em uso de via aérea artificial,
mantendo pressões de 25 CMH2O para tubo orotraqueal (TOT) e 30 CMH2O para
traqueostomia (TQT). As medições deverão ser efetuadas no início da manhã, início da tarde
e à noite antes do término do plantão;
• Registrar no prontuário as intervenções realizadas.

3.2 Atribuições do fisioterapeuta na unidade de cuidados intermediários (UCI):


Obs: Ressalta-se que para a atuação nesta unidade é no mínimo necessário experiência ou
especialização em Fisioterapia em Terapia Intensiva adulto/atenção de pacientes
criticamente enfermos.
• Proceder à avaliação completa, identificar as necessidades e proceder à intervenção
adequada de fisioterapia em pacientes críticos com disfunções respiratórias,
musculoesqueléticas e/ou neurológicas;
• Implementar e supervisionar a oxigenioterapia utilizando todos os recursos e equipamentos
como terapêutica;
• Implementar e supervisionar a ventilação mecânica invasiva e não invasiva em conjunto com
o médico, utilizando todos os recursos e modos de ventilação como terapêutica;
• Identificar os problemas de fisioterapia relativos a cada necessidade básica;
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• Assistir à equipe multiprofissional no atendimento de emergência a pacientes graves com


instabilidade cardiorrespiratória e/ou neurológica;
• Durante a visita médica diária, quando necessário, discutir os casos clínicos dos pacientes
internados, sugerindo intervenções fisioterapêuticas para melhora do quadro geral,
favorecendo a integração entre a equipe multidisciplinar;
• Registrar no livro de relatório as intervenções realizadas e intercorrências que venham a
ocorrer durante o plantão.

3.3 Materiais para fisioterapia respiratória utilizados na rotina UCI:


• Voldyne (incentivador a volume de expansão pulmonar e fortalecimento de musculatura
inspiratória)
• Respiron (Incentivador inspiratório a fluxo)
• Shaker (mobilizador de secreção)
• Máscara orofacial/Facial Total para VNI.

• PROCEDIMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS
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3.4 Fisioterapia Motora


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3.5 Admissão do paciente sob ventilação mecânica

Paciente
Sedado
Sim Não

Mod: VCV/PCV
Modalidade: A/C Sedação
VC: 6-8 mL/kg
Fluxo: 40 L/min (VCV)
PEEP:5 cmH2O
FR: 12-20 imp
FiO2 min p/ SpO2>94%

Não
RX s/ alterações
Corrigir Parâmetros Ventilatórios
Gasometria Normal:
PH: 7,35 - 7,45
PaO2: 80 -100mmHg
PaCO2: 35-45mmHg
HCO3: 22-28 mEq Solicitar Nova Gasometria Arterial

Sim

FiO2 p/ SpO2>94%;

Monitorizar Pressão de
Via Aérea e Sinais Vitais
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3.6 Protocolo de aspiração traqueal


ACÓRDÃO Nº 474, DE 20 DE MAIO DE 2016 – Dispõe sobre o papel Fisioterapeuta em relação ao
procedimento de aspiração traqueal.

A aspiração traqueal é função do fisioterapeuta, somente quando este a considerar necessária,


imediatamente após a realização de sua conduta fisioterapêutica.
MATERIAIS:
• Sonda de aspiração traqueal estéril (nº 12 ou 14 - adulto; nº6, 8 ou 10 - criança);
• Gazes estéreis e Luvas estéreis;
• Pares de luvas procedimento, Máscara e Óculos de proteção;
• Soro Fisiológico 0,9% - se necessário e ambú;

PROCEDIMENTO:
• Atentar para utilização de técnica asséptica no procedimento;
• Conferir nos monitores: FC, saturação de oxigênio;
• Realizar hiperoxigenação prévia por 2 minutos com FiO2 = 100%;
• Avaliar o estado geral do paciente e restrições existentes (drenos, sondas e cateteres);
• Conferir o posicionamento de fixação do TOT(tubo orotraqueal) / TQT (traqueostomia);
• Posicionar o paciente adequadamente, manter a cabeceira em pelo menos 30º;
• Checar montagem de material necessário: sonda de aspiração traqueal conectada ao
sistema de aspiração ao vácuo, luva estéril, máscara e óculos protetor;
• Calçar luva estéril;
• Segurar a sonda de aspiração com a mão dominante. Com a mão não dominante clampar a
extensão de látex e introduzir a sonda com a mão dominante até onde for possível, sem
lesão;
• Desclampar a extensão para que ocorra a aspiração da secreção. Instilar gotas de soro
fisiológico à 0,9% e utilizar o ambú para turbilhonar a secreção quando necessário;
• Retirar lentamente a sonda, realizando movimentos rotacionais;
• Repetir a lavagem das mãos;
• Retornar FiO2 ao valor anterior à aspiração.
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OBSERVAÇÕES:
• Em casos de parada cardiorrespiratória (PCR) o fisioterapeuta é responsável pela ventilação
do paciente;
• Assim que detectada a PCR, o paciente deverá ser desconectado da ventilação mecânica e
ventilado por ambú ligado à rede enriquecida de O2 a 10L/min;
• Nos momentos em que se faça necessário, o fisioterapeuta deverá efetuar a massagem
cardíaca, ficando outro profissional encarregado da ventilação;
• Após retorno dos batimentos espontâneos, deverão ser avaliados posicionamento e
condição da via aérea artificial;
• O paciente será retornado à ventilação mecânica (VM) com parâmetros baixos e FiO2 para
SpO2 > 94%.

3.8 Conduta fisioterapêutica na intubação orotraqueal


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3.9 Conduta fisioterapêutica na extubação

3.10 Conduta fisioterapêutica no transporte intra-hospitalar

• Paciente em ventilação mecânica:

Para transporte do paciente sob ventilação mecânica para o centro cirúrgico, o mesmo poderá ser
conduzido sendo ventilado por ambú ligado ao Cilindro de oxigênio.
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• Em ventilação espontânea

3.12 Para transporte do paciente sob ventilação mecânica para o centro cirúrgico, o mesmo
poderá ser conduzido sendo ventilado por ambú ligado ao Cilindro de oxigênio / Em ventilação
espontânea
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3.12 Conduta fisioterapêutica no transporte do paciente


Com alta da UCI para Enfermaria
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3.13 Protocolo de desmame da prótese ventilatória


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3.14 Protocolo de desmame da prótese ventilatória no paciente traqueostomizado


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3.15 Protocolo de recrutamento alveolar


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3.16 Protocolo de ventilação mecânica não invasiva


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3.17 Protocolo para atendimento do paciente neurocrítico nas primeiras 48 horas


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3.18 Rotina nas Alas “B” e “C”:

Nos pacientes das Alas B e C são realizadas as sessões de fisioterapia SOMENTE quando o paciente
apresenta prescrição médica solicitando a intervenção fisioterápica, conforme a necessidade do
paciente. Sendo os procedimentos mais comuns a fisioterapia respiratória e fisioterapia motora.

3.19 Atribuições do fisioterapeuta nas Alas B e C

Os fisioterapeutas que não assistem a Ala A e os pacientes críticos assumirão os pacientes das Alas
B, C e Ambulatório.
•Proceder à avaliação completa, identificar as necessidades e proceder à intervenção adequada de
fisioterapia nos pacientes com disfunções respiratórias, musculoesqueléticas e/ou neurológicas,
sob prescrição médica;
•Implementar e supervisionar a oxigenioterapia utilizando todos os recursos e equipamentos como
terapêutica;
•Identificar os problemas de fisioterapia relativos a cada necessidade básica;
•Assistir à equipe multiprofissional no atendimento de emergência aos pacientes internados;
•Discutir os casos clínicos dos pacientes internados, sugerindo intervenções colaborativas para
melhora do quadro geral, favorecendo a integração entre a equipe multidisciplinar;
•Registrar no livro de relatório intervenções realizadas e intercorrências que venham a ocorrer
durante o plantão;
•Elaborar plano terapêutico;
•Dar alta fisioterápica;
•Registrar no prontuário os procedimentos/intervenções realizadas.

3.20 Rotina ambulatorial

Em ambulatório é realizada assistência aos pacientes (internos e externos) com Hanseníase,


através da avaliação do grau de incapacidade física, sendo executada no diagnóstico médico
(trimestralmente ou conforme solicitação médica) e na alta do tratamento medicamentoso.
É realizado também o acompanhamento periódico da evolução do paciente nos casos de
reações hansênicas em uso de medicação específica e orientações pertinentes a fisioterapia motora.
•O atendimento fisioterapêutico realizar-se-á conforme demanda prescrita pelo médico
dermatologista e pelo acompanhamento periódico (triagem de pacientes com indicativo de
avaliação de incapacidades físicas – reações hansênicas e orientações pertinentes ao caso).
•É atribuído ao fisioterapeuta a realização de avaliação do grau de incapacidade física dos pacientes
portadores de hanseníase mediante agendamento prévio ou durante plantão, conforme
notificações.
•O fisioterapeuta deve dirigir-se ao acolhimento para reservar consultório disponível, logo após a
chegada do paciente pré-agendado ou encaminhado pelo dermatologista para notificação.
•Ir ao agendamento para gerar atendimento de fisioterapia em nome do respectivo profissional.
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•Cumprimentar o paciente que o aguarda, identificar-se e direcioná-lo ao consultório.


•Realizar a lavagem correta das mãos e utilizar luvas para manuseio do paciente, explicando cada
etapa da avaliação física.
• Realizar avaliação neurológica simplificada.
•Informar e direcionar o paciente ao agendamento, caso seja necessário retorno.
•Preencher corretamente o formulário de avaliação (Ficha de Avaliação Neurológica Simplificada
em Hanseníase – Apêndice 2) e evoluir o atendimento no prontuário do paciente.
•Entregar o prontuário do paciente atendido no setor de Faturamento.
Obs.: Encontra-se em processo de ampliação do serviço fisioterapêutico a implementação de
tratamento pós alta e reabilitação física.

3.21 Atribuições do fisioterapeuta em ambulatório


Obs: Ressalta-se que para a atuação ambulatorial é necessário capacitação prévia em Avaliação
Neurológica Simplificada em Hanseníase.
•Realizar Avaliação Neurológica Simplificada para prevenção de Incapacidades Físicas em
Hanseníase;
•Orientar pacientes quanto a exercícios, alongamentos, autocuidado, ferimentos, imobilizações e
educação em saúde;
•Informar a equipe de Dermatologia dados pertinentes do paciente avaliado, para fins de
Notificação;
•Responsabilizar e zelar pelos materiais do Kit de Hanseníase;
•Registrar no livro de Relatório da Fisioterapia os atendimentos diários;
•Participar de campanhas de promoção e prevenção relacionados a Hanseníase;
•Buscar e realizar cursos na área para ampliação e qualidade do serviço.

O material utilizado para Avaliação de Incapacidades Físicas consiste em:


1. Caixa Organizadora
2. Alfinete
3. Pilha AA
4. Espátula
5. Algodão
6. Estesiômetro (kit)
7. Tampão Ocular (E.V.A)
8. Escala Optométrica de Snellen
9. Caneta hidrográfica (cores variadas – 12 unidades)
10. Caneta esferográfica (azul)
11. Caneta esferográfica (vermelha)
12. Tubo de ensaio com tampa
13. Fio dental
14. Cotonete
15. Lanterna
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Apêndices
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4. REFERÊNCIAS
ANVISA. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. 2013
BRASIL. DECRETO-LEI Nº 938, DE 13 DE OUTUBRO DE 1969. Provê sobre as profissões de
fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, e dá outras providências. Diário Oficial da União - Seção 1 -
14/10/1969, Página 8658.
BRASIL. RESOLUÇÃO Nº 402 DE 03 DE AGOSTO DE 2011 DO CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E
TERAPIA OCUPACIONAL – Disciplina a atividade profissional fisioterapia em terapia intensiva e dá
outras providências. Pág. 140. Seção 1. Diário Oficial da União (DOU) de 24 de Novembro de 2011.
BRASIL. RESOLUÇÃO Nº 404 DE 03 DE AGOSTO DE 2011 DO CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E
TERAPIA OCUPACIONAL – Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Traumato-
Ortopédica e dá outras providências. Pág. 141. Seção 1. Diário Oficial da União (DOU) de 24 de
Novembro de 2011.
III CONSENSO BRASILEIRO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA. J Bras Pneumol. 2007;33(Supl 2):S 128-S 136.
DIRETRIZES BRASILEIRAS DE VENTILAÇÃO MECÂNICA. AMIB – 2013.
MEHTA, S. Noninvasive Ventilation. Am J Respir Crit Care Med. 2001 Feb;163(2):540-77.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Prevenção de Incapacidades – Caderno 1. Brasília, DF, 3ª edição,
out, 2008.
SARMENTO, George Jerre Vieira. Tratado de Fisioterapia Hospitalar – Assistência Integral ao
Paciente. 1272 p. Ed Atheneu, 2012.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da
tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância Epidemiológica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
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5. LEIS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS


● A atuação dos fisioterapeutas é norteada pelo DECRETO-LEI Nº 938, DE 13 DE OUTUBRO DE 1969,
a qual regulamenta a profissão:

● Art. 1º É assegurado o exercício das profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional,


observado o disposto no presente Decreto-lei.

● Art. 3º É atividade privativa do fisioterapeuta executar métodos e técnicas fisioterápicos com a


finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do paciente.

● Art. 5º Os profissionais de que tratam os artigos 3º e 4º poderão, ainda, no campo de atividades


específica de cada um:

I - Dirigir serviços em órgãos e estabelecimentos públicos ou particulares, ou assessorá-los


tecnicamente;

II - Exercer o magistério nas disciplinas de formação básica ou profissional, de nível superior


ou médio;

III - supervisionar profissionais e alunos em trabalhos técnicos e práticos.

● RESOLUÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL (COFFITO) Nº


402 DE 03 DE AGOSTO DE 2011 – Disciplina a atividade profissional Fisioterapia em Terapia Intensiva
e dá outras providências.

● RESOLUÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL (COFFITO) Nº


404 DE 03 DE AGOSTO DE 2011 – Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Traumato-
Ortopédica e dá outras providências.

● ACÓRDÃO Nº 473, DE 20 DE MAIO DE 2016 – Dispõe sobre o papel do Fisioterapeuta em relação


ao procedimento de montagem e/ou troca dos circuitos dos ventiladores mecânicos. – A montagem
e/ou troca dos circuitos dos ventiladores mecânicos não é função do fisioterapeuta.

● ACÓRDÃO Nº 474, DE 20 DE MAIO DE 2016 – Dispõe sobre o papel Fisioterapeuta em relação ao


procedimento de aspiração traqueal.

● ACÓRDÃO Nº 475, DE 20 DE MAIO DE 2016 – Dispõe sobre papel do Fisioterapeuta na realização


do procedimento de decanulação e/ou troca de cânula traqueal. - A realização de procedimentos
como decanulação e troca de cânula traqueal não são atribuições do fisioterapeuta.

● ACÓRDÃO Nº 476, DE 20 DE MAIO DE 2016 – Dispõe sobre a participação do Fisioterapeuta


durante o procedimento de traqueostomia. - Não é atribuição do fisioterapeuta auxiliar e/ou
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acompanhar o procedimento cirúrgico de realização da traqueostomia.

● ACÓRDÃO Nº 478, DE 20 DE MAIO DE 2016 – Dispõe sobre o papel do fisioterapeuta em relação


ao procedimento de montagem, remoção, troca e/ou limpeza dos componentes de circuitos e
condensadores dos ventiladores mecânicos e dos copos coletores de secreção traqueal. - A
montagem, remoção para limpeza e/ou troca dos reservatórios de circuitos e condensadores dos
ventiladores mecânicos e dos copos coletores de secreção traqueal não é função do fisioterapeuta.
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6. HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO

1.0 26/05/2021 Atualização de avaliações e condutas

Elaboração Data: 03/07/2019


Santo Ézio Bazzo Júnior - Fisioterapeuta

Thaís Fonseca Bandeira - Fisioterapeuta

Revisão
Santo Ézio Bazzo Júnior
Thaís Fonseca Bandeira Data: 26/05/2021
Satila Evely Figuereido de Souza
Karina e Silva Pereira

Validação Data: 20/07/2021


Setor de Vigilância e Segurança do Paciente

Aprovação Data: 16/07/2021


Hilário Fábio Araújo Nunes
Gerente de Atenção à Saúde HDT/UFT

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte

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