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INTRODUÇÃO

A tosse é uma contração espasmósdica, repentina e frequentemente repetitiva da


cavidade torácica, resultando em uma violenta expulsão de ar dos pulmões, e geralmente
acompanhada por um som característico. Portanto o respectivo trabalho de pesquisa visa
salientar sobre Avaliação e Classificação da Tosse no seu contexto geral.

“ Para mais detalhes relacionado com tema já a seguir iremos apresentar


com mais clareza no corpo central do presente trabalho”.
FUNDMANETAÇÕS TEÓRICAS

1.1.Coceito da Tosse

A tosse é uma ação que o corpo toma para se livrar das substâncias (poeiras,
bactérias, vírus, fungos e outras substâncias danosas) que estão irritando as passagens de ar
na faringe, laringe, traqueia ou pulmões. Uma tosse geralmente é iniciada para limpar uma
formação de fleuma (muco) na traqueia; o ar pode se mover nesta passagem a até 480 km/h
durante a contração. A tosse também pode ser desencadeada por uma porção de comida
descendo pela traqueia ao invés do esôfago, devido a uma falha da epiglote, embora isso
possa resultar, no entanto, em um engasgo.

1.2.Tipos de tosse

A tosse pode ser seca ou com expectoração; se tiver expectoração, esta pode ser
clara, purulenta ou até mesmo sanguinolenta; pode ser aguda, quando dura menos de 3
semanas, sub-aguda, quando dura entre 3 e 8 semanas, ou crônica quando dura mais do 8
semanas. A tosse pode vir acompanhada de febre, perda de peso, falta de ar, rouquidão,
constipação nasal, dor no peito, etc.

1.Tosse persistente: Quando a tosse é mais prolongada, nem sempre o diagnóstico é tão
simples. Entretanto, a maior parte das queixas de tosse persistente ocorrem após quadros
de virose das vias respiratórias. Muitas vezes os sintomas respiratórios e a febre já
desapareceram há vários dias, mas o paciente mantém a sua tosse.

Esse fato ocorre porque as vias respiratórias ainda permanecem irritadas, muitas
vezes até pelo próprio esforço da tosse nos dias anteriores, fazendo com que os receptores
da tosse permaneçam sendo estimulados. Qualquer quadro de infecção das vias
respiratórias pode ser seguido de algumas semanas de tosse seca e irritativa sem que isso
tenha alguma relevância clínica.

Uma causa de tosse crônica que muitas vezes passa despercebida pelo paciente é
aquela causada pelo uso de drogas da classe Inibidores da Enzima de Conversão da
Angiotensina (IECA), usadas no tratamento da hipertensão, doenças renais e insuficiência
cardíaca. As drogas mais comuns desta classe são o captopril, enalapril, ramipril e
lisinopril.
Nesses casos, a tosse pode aparecer somente depois de 6 meses de uso dos
remédios, fazendo com que o paciente não relacione uma coisa a outra. A suspensão do
medicamento é o que basta para a tosse sumir. Em pacientes que fumam há muitos anos,
uma tosse crônica com expectoração, principalmente no início do dia, é um sintoma muito
comum e pode indicar um quadro de bronquite crônica em fase inicial.

Todo o paciente com tosse crônica, principalmente o fumante, teme que a causa
seja um câncer de pulmão. Na verdade, menos de 2% dos casos de tosse prolongada são
causados por câncer. Entretanto, esse diagnóstico deve ser sempre pensado caso o
paciente seja fumante e apresente, além da tosse, expectoração sanguinolenta e perda de
peso.

Em paciente muitos ansiosos ou depressivos, um quadro de tosse crônica pode ser


causado por períodos de estresse emocional, chamada de tosse psicogênica.

Outras causas comum de tosse prolongada são a sinusite crônica e o refluxo


gastroesofágico. Na sinusite a tosse costuma ser causada pelo gotejamento pós-nasal que
é o pequeno fluxo de secreções que desce das fossas e seios nasais em direção à garganta.

2.Tosse com expectoração: Uma característica muito comum das tosses é a presença de
expectoração, popularmente chamada de tosse com catarro. Em medicina a chamamos de
tosse produtiva.

O catarro, ou expectoração, são na verdade secreções e muco produzidos pelas


vias aéreas. Este muco normalmente é claro, mas se estiver sendo produzido por uma
infecção, ele se torna purulento, cuja aparência mais comum é de uma expectoração
amarelo-esverdeada.

 As principais causas de tosse produtiva são infecções da vias respiratórias,


incluindo gripes, pneumonia, sinusite e até tuberculose.
 A bronquite crônica causado pelo cigarro também costuma causar uma
tosse com expectoração.
 Todo paciente com tosse produtiva mais febre deve ser visto por um
médico pois esse quadro é altamente sugestivo de infecção das vias
respiratórias.
3.Tosse seca: Tosse seca é aquela que não possui expectoração. Pode ser causada por
processos alérgicos, irritação residual das vias aéreas após quadros de infecção
respiratória, asma, medicamentos (captopril, lisinopril, ramipril e enalapril), irritação do
diafragma, exposição a fumaça e substâncias químicas ou aspiração de corpo estranho.

4.Tosse com expectoração sanguinolenta: Tosse com expectoração sanguinolenta,


chamada de hemoptise, é um sinal de lesão das vias respiratórias.

Existem dezenas de causas para a presença de sangue no escarro, algumas delas


benignas, como feridas na boca ou no nariz, e outras mais graves, como infecções
pulmonares, vasculites ou tumores das vias aéreas. A hemoptise pode ser leve,
apresentando-se apenas como pequenas raias de sangue envoltas no escarro, ou grave,
com hemorragia pulmonar maciça e perda de grande volume de sangue pela boca. A
forma leve, também chamada de hemoptoico, é muito mais comum

1.3.ACÇAO FISIOLOGICA

A ação fisiológica de tossir é responsável em parte ao nervo vago, que corre dos pulmões até


o cérebro. O nervo vago é ativado quando a capsaicina é liberada, o que estimula as
terminações nervosas sensoriais. Supressores de tosse de ação central, como
a codeína e dextrometorfano, reduzem a vontade de tossir ao inibir o nervo sensorial
induzido pela capsaicina por despolarização do nervo vago.

2.CAUSAS

A tosse é provocada pela irritação das vias respiratórias. As causas prováveis da tosse
dependem de sua duração, de menos de três semanas (aguda) ou de três semanas ou mais
(crônica).

2.1.Causas comuns
As causas mais comuns de tosse aguda são:

 Uma infecção do trato respiratório superior  (IRS), incluindo bronquite aguda


 Gotejamento pós-nasal (drenagem de secreções do nariz pela garganta ou pela
faringe)
 Crise de doença pulmonar obstrutiva crônica  (DPOC)
 Pneumonia
No caso da  tosse crônica, as causas mais comuns são:

 Bronquite crônica
 Gotejamento pós-nasal
 Irritação das vias aéreas que permanece após a cura de uma infecção respiratória
(também conhecido como tosse pós-infecciosa)
 Refluxo gastroesofágico
 Doença reativa das vias respiratórias/asma

1.7.Causas menos comuns


As causas menos comuns de tosse aguda são:
 Coágulos pulmonares (embolia pulmonar )
 Insuficiência cardíaca
 Corpos estranhos (como pedaços de alimentos) que podem ter sido inalados
(aspirados)

Entretanto, pessoas que inalaram algo acidentalmente geralmente sabem por que estão
tossindo e informam seus médicos, a menos que tenham demência ou que tenham sofrido
um acidente vascular cerebral ou outros problemas que dificultem a memória, cognição ou
comunicação.

As causas menos comuns de  tosse crônica  são:


 Uso de medicamentos que diminuem a pressão arterial, chamados inibidores da
enzima de conversão da angiotensina (ECA) (consulte a tabela Medicamentos anti-
hipertensivos )
 Câncer de pulmão
 Tuberculose
 Infecções fúngicas dos pulmões

Pessoas com demência ou vítimas de acidente vascular cerebral apresentam,


geralmente, problemas de deglutição . Como resultado, pequenas quantidades de alimento,
bebida, saliva ou conteúdo do estômago podem ser aspiradas pela traqueia. Pequenas
quantidades desses materiais podem ser repetidamente aspiradas por pessoas nessas
condições sem que seus prestadores de cuidados percebam, podendo desenvolver tosse
crônica.
Asma pode causar tosse. O principal sintoma da asma geralmente são os sibilos, e
raramente a tosse. Esse tipo de asma é chamado de variante de asma com tosse ou variante
tussígena da asma.

Além das razões fisiológicas para a tosse existem as razões psicológicas e até mesmo
sociais que são conhecidas como tosse psicogênica, tosse habitual, ou tosse maniática. Nós
todos somos familiar a pessoas que tossem ou limpam a garganta antes de fazer uma
apresentação em público como modo de receber atenção do auditório ou talvez para aliviar
seu nervosismo. Esterofilia é a condição de adorar o som da tosse ou espirro. Se uma pessoa
sentada próxima a outra parece estar gostando de tossir ou espirrar alto em público - ela
pode ter uma simples alergia - ou pode ser possivelmente um esterofilíaco.

2.COMPLICAÇÕES

As complicações da tosse podem ser classificadas como agudas ou crônicas. As


complicações agudas incluem o desmaio causado por tosse, episódios de desmaio quando as
tosses são prolongada e forçadas, e causados pela diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro,
secundariamente à pressão intratorácica aumentada devido à tosse. Outras complicações
agudas incluem insônia, vômito induzido pela tosse, dor peitoral devido ao esforço muscular
de tosses incessantes, ruptura de uma bolha causando pneumotórax. Em casos severos, a
tosse prolongada pode causar lesões de fatiga nas costelas inferiores e costocondrite,
uma inflamação do tecido conjuntivo entre o osso do peito (esterno) e as costelas. As
complicações crônicas são comuns. Em certos casos, elas podem resultar até
em hérnias abdominais ou pélvicas. Em mulheres com o útero em prolapso, pode haver uma
tosse com micção (urinação), o que pode ser um fator de embaraçamento social.
Uma defecação durante a tosse também pode ocorrer.

A DPOC deve ser considerada em qualquer paciente que apresente falta de ar regular, tosse
crônica ou produção de muco e/ ou uma história de exposição a fatores de risco para a
doença, como histórico de tabagismo. Com a progressão da DPOC, os pacientes
frequentemente experimentam limitações para a realização de atividades da vida diária,
como subir escadas.
TRATAMENTO

O melhor tratamento para a tosse é o tratamento do problema subjacente. Por


exemplo, antibióticos podem ser usados contra pneumonia e inaladores contendo
medicamentos dilatadores das vias aéreas (broncodilatadores) ou corticosteroides podem
ser usados contra DPOC ou asma. A tosse, geralmente, não deve ser totalmente suprimida,
devido à importante função que desempenha na expectoração e na limpeza das vias aéreas.
Entretanto, se a tosse for grave, prejudicar o sono ou se provocada por determinadas
causas, vários tratamentos podem ser utilizados para suprimi-la.

Há duas abordagens básicas contra a tosse:

 Antitussígenos (terapia contra a tosse) reduzem a urgência da tosse


 Expectorantes, para reduzir a espessura do muco que bloqueia o acesso aos pulmões
pelas vias aéreas e facilitar sua expectoração pela tosse são utilizados (mas sua
eficácia não é comprovada)

Supressores da tosse
Os antitussígenos incluem os seguintes:

 Opioides
 Dextrometorfano
 Benzonatato

Todos os opioides podem suprimir a tosse, ao reduzir a responsividade do centro da tosse


no cérebro. A codeína é o opioide mais frequentemente utilizado com essa finalidade. A
codeína e outros opioides antitussígenos podem causar náusea, vômito e constipação, além
de causar dependência. Podem também causar sonolência, particularmente em pessoas que
utilizam outras drogas que reduzem a concentração (como álcool, sedativos, soníferos,
antidepressivos e certos anti-histamínicos). Portanto, o uso de opioides nem sempre é
seguro e seu uso é geralmente reservado a situações especiais, como para tosses resistentes
a outros tratamentos e que prejudicam o sono.
O dextrometorfano é relacionado à codeína, porém, tecnicamente, não é um opioide. Esse
medicamento também suprime o centro da tosse no cérebro. O dextrometorfano é o
princípio ativo de várias soluções antitussígenas vendidas com ou sem receita médica.
Esse medicamento não causa dependência e, quando usado corretamente, causa pouca
sonolência. Entretanto, é frequentemente utilizado de forma abusiva, especialmente por
adolescentes, pois doses altas causam euforia. A superdosagem pode causar alucinações,
agitação e, ocasionalmente, coma. A superdosagem é particularmente perigosa em pessoas
que usam medicamentos antidepressivos denominados inibidores da reabsorção da
serotonina.
O benzoato é um anestésico local de uso oral. Os receptores pulmonares responsáveis por
seu alongamento são adormecidos, tornando assim os pulmões menos sensíveis à irritação
que provoca a tosse.
Algumas pessoas, especialmente se estiverem produzindo grande quantidade de escarro na
tosse, devem limitar o uso de medicamentos antitussígenos.

Expectorantes
Alguns médicos recomendam expectorantes (também chamados mucolíticos) para
favorecer o desprendimento do muco, tornando as secreções brônquicas mais finas e mais
fáceis de expectorar. Os expectorantes não são capazes de suprimir a tosse e faltam
evidências indicando a eficácia desses medicamentos. Os expectorantes mais comumente
usados são soluções de venda sem prescrição médica, que contêm guaifenesina.

Pessoas com fibrose cística podem utilizar a alfadornase (desoxirribonuclease


recombinante humana inalável I) para ajudar a reduzir a espessura das secreções
mucopurulentas resultantes de infecções respiratórias crônicas. Este medicamento não
parece ter efeito em pessoas com bronquite crônica.
A inalação adicional de uma solução salina (com sal) ou de acetilcisteína (por alguns dias)
ajuda ocasionalmente a reduzir a espessura do muco de difícil expectoração.

Outros medicamentos
Os anti-histamínicos, que ressecam o trato respiratório, têm pouco ou nenhum valor
no tratamento da tosse, exceto quando é causada por uma alergia envolvendo o nariz, a
garganta e a traqueia. Em tosses causadas, por exemplo, por bronquite, a ação ressecadora
dos anti-histamínicos pode ser prejudicial, uma vez que as secreções respiratórias tornam-
se mais viscosas, dificultando a expectoração.
Os descongestionantes (como a fenilefrina), que aliviam a congestão nasal, são
úteis somente no alívio de tosses causadas por gotejamento pós-nasal.

Outros tratamentos
Comumente, acredita-se que a tosse pode ser reduzida pela inalação de vapor (por
meio de vaporizador, por exemplo). Tratamentos tópicos alternativos, como pastilhas para
tosse, são também populares, mas a eficácia desses tratamentos carece de comprovação.

Durante injeções

Tossir durante a aplicação de uma injeção pode tornar a dor da agulhada menor devido a um


aumento súbito temporário na pressão no peito e canal espinhal, inibindo as estruturas
condutoras de dor da medula espinhal.[5]
AVALIAÇÃO

Nem toda tosse exige avaliação imediata por um médico. As seguintes informações
podem ajudar a pessoa a decidir se a avaliação médica é necessária e a saber o que esperar
durante a avaliação.

Sinais de alerta
Alguns sintomas e características da tosse geram preocupação. Incluem

 Falta de ar
 Expectoração de sangue
 Perda de peso
 Febre com duração superior a uma semana
 Fatores de risco para tuberculose, como exposição a focos de tuberculose, infecção
por HIV ou uso de corticosteroides ou de outros medicamentos que suprimem o
sistema imunológico
 Fatores de risco para infecção por HIV, como atividades sexuais de alto risco ou uso
de drogas injetáveis

Quando consultar um médico


Pessoas com sinais de alerta devem consultar um médico imediatamente, a não ser
que o único sinal seja perda de peso. Então, a demora de mais ou menos uma semana não é
tão prejudicial. O médico deve ser consultado imediatamente se ocorrer inalação de
objetos.

Pessoas com tosse aguda, mas sem sinais de alerta, podem aguardar alguns dias
para verificar se a tosse melhora ou torna-se menos grave, particularmente na presença de
congestão nasal e dor de garganta, o que sugere que a tosse possa ser causada por IRS.
Pessoas com tosse crônica, mas sem sinais de alerta, não precisam de uma consulta
imediata, mas devem consultar um médico em uma ou duas semanas.
O que o médico faz
Primeiro, os médicos fazem perguntas sobre os sintomas e o histórico médico. Em
seguida, os médicos fazem um exame físico. O que eles identificam durante o histórico e
exame físico geralmente sugere uma causa para a tosse e os testes que precisam ser feitos
(consulte a tabela Algumas causas e características da tosse ).
Dados mais evidentes contribuem menos para o diagnóstico, pois são comuns a
vários distúrbios que provocam tosse. A espessura do escarro ou sua coloração amarelada
ou esverdeada, por exemplo, não ajudam a distinguir infecções bacterianas de outras
possíveis causas de infecção. A bronquite, a asma ou outros distúrbios podem causar
sibilos. A bronquite, a tuberculose ou o câncer de pulmão podem provocar tosse com
sangue.

Exames
A necessidade dos testes depende do que os médicos encontrarem na anamnese e
no exame físico, particularmente se estiverem presentes sinais de alerta.

Na presença de sinais de alerta, os exames geralmente incluem:

 Medição de níveis de oxigênio no sangue por um sensor colocado em um dedo


(oximetria de pulso)
 Radiografia do tórax

Testes cutâneos, radiografia torácica, ocasionalmente tomografia


computadorizada  (TC) do tórax, exames e cultura de amostra do escarro para verificar a
presença de tuberculose e exames de sangue para identificar infecção por HIV também são
feitos se a pessoa apresentar perda de peso ou tiver fatores de risco para esses distúrbios.
Na ausência de sinais de alerta, o diagnóstico é geralmente estabelecido em função do
histórico clínico e do exame físico, e o tratamento pode ser iniciado sem a realização de
exames. Em algumas pessoas, o exame sugere um diagnóstico, mas testes são feitos para
confirmar esse diagnóstico (consulte a tabela Algumas causas e características da tosse ).
Quando o exame não sugerir uma causa para a tosse e não houver sinais de alerta, muitos
médicos tentam receitar medicamentos para tratar uma das três causas comuns de tosse:

 Uma combinação de anti-histamínico/descongestionante ou um corticosteroide nasal


ou spray nasal de um antagonista muscarínico (para gotejamento pós-nasal)
 Inibidores da bomba de prótons ou bloqueadores de histamina-2 (H2) (para doença
de refluxo gastroesofágico)
 Um broncodilatador inalatório beta-2-agonista (para asma)

Se a tosse puder ser aliviada pelo uso desses medicamentos, geralmente não são
necessários exames suplementares. Na persistência da tosse, os médicos geralmente
realizam exames na seguinte ordem, até que o diagnóstico seja estabelecido:

 Radiografia do tórax
 Testes de função pulmonar para verificar a presença de asma
 TC dos seios paranasais para verificar a presença de distúrbios dos seios paranasais
 Instalação de um sensor de ácido no esôfago para verificar a presença de  doença do
refluxo gastroesofágico
Se a tosse for crônica, a radiografia torácica é geralmente feita. Se a tosse produzir sangue,
uma amostra do escarro deve ser enviada para análise laboratorial. No laboratório, técnicos
tentam cultivar bactérias na amostra (cultura de escarro) e a presença de células de câncer
na amostra (citologia) é verificada por microscópio. Geralmente, se houver suspeita de
câncer de pulmão (por exemplo, em pessoas de meia-idade ou mais velhas com longo
histórico de fumante, sujeitas a perda de peso ou com outros sintomas gerais), realiza-se
uma TC torácica e, ocasionalmente, broncoscopia.
CONCLUSÃO

Concluimos que, a tosse é uma resposta fisiológica à irritação das vias aéreas, que funciona
como um importante mecanismo de defesa do sistema respiratório, permitindo a expulsão de
secreções e/ou material estranho. Assim, a tosse não é uma doença, mas um sintoma de
alerta para algumas doenças do aparelho respiratório.

Aliás a tosse não é mais do que um mecanismo de limpeza das vias respiratórias, que
permite expelir as secreções e partículas estranhas através de uma expulsão súbita de ar.
Trata-se, no fundo, de uma defesa do organismo, que faz da tosse também um alerta para
uma eventual infecção ou alergia, ou mesmo para doenças mais graves. Assim, deve-se
resistir à tentação de suprimir a tosse, uma vez que é a forma que o nosso corpo encontra de
nos dizer que algo não está bem.
ANEXOS – ILUSTRAÇÕES DE FIGURAS

Fig. 1 - Uma criança com tosse. Fig. 2 – Um Adulto com Tosse

Fig. 3 - Tosse seca, cansaço e falta de ar

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