Você está na página 1de 18

Doença da

Membrana
hialina
Associado à atuação do
fisioterapeuta

Gissimar A. Campos;Krísia C. O. Neves;Nayara E. Sena; Raimundo;


Rayane A. Resende;Samara S. Goulart;Thiene A. Silva;Wanderlúcia G.
Sousa; Washington H. Figueiredo.
Introdução
A doença da membrana hialina e um distúrbio associado ao
nascimento do prematuro , sendo mais recorrente em bebes com que
pesam entre 1000 a 1500 g . Trata-se de uma alteração da produção do
surfactante pulmonar , responsavel por manter os alvéolos abertos
suscetíveis a respiração normal .O surfactante pulmonar exógeno e
utilizado de maneira profilática no tratamento da doença estabelecida.
Neste contexto fisioterapia tem como objetivo melhorar o
mecanismo respiratório, prevenir e corrigir complicações decorrentes do
acumulo de secreções.
Objetivos

• Analisar a incidência de neonatos com Doença da Membrana Hialina.


Associando os benefícios da ação fisioterapêutica nos cuidados deste
acometimento. Além relacionar o peso de nascimento, a idade
gestacional e o gênero com as complicações.
Materiais e métodos
• Foi realizada uma análise de artigos científicos encontrados no site
acadêmico Scielo,LILACS,MEDLINE e em livros que investigaram os
acometimentos da doença da membrana hialina considerando
intervenções fisioterapêuticas envolvendo inclusive o uso de
surfactantes.

Palavras-Chave: Doença da membrana hialina, síndrome do


desconforto respiratório, surfactante.
Resultados
• O menor diâmetro das vias aéreas dos RNs,
oferecem alta resistência ao fluxo aéreo.
• A estrutura da parede brônquica e a cartilagem são
maleáveis e há, mais glândulas mucosas o que
predispõem a obstrução e ao colapso da via aérea.
• Existe também um número menor de alvéolos e
canais para ventilação colateral portanto, uma área
de superfície menor para as trocas gasosas e mais
suscetíveis a colapso.
Resultados
A ligação físico-química entre os
gases alveolares e as moléculas
presentes no ápice da superfície do
epitélio respiratório gera uma região de
tensão superficial elevada devido à
distribuição desigual das forças
moleculares entre as moléculas de água
na interface ar-líquido.
O pulmão apresenta uma
substância, chamada surfactante, que
atua nesta superfície, diminuindo esta
tensão e contribuindo para a função
alveolar (GUYTON; HALL, 1996).
Resultados
• Síndrome da Angustia Respiratória, originalmente conhecida como
Doença da Membrana Hialina, a qual se caracteriza por insuficiência
respiratória progressiva e com frequência, falta decorrente da
atelectasia e imaturidade dos pulmões, é uma patologia causada por
imaturidade pulmonar e está relacionada à deficiência primária de
surfactante. (Rodrigues,2007).
Resultados
No RN com DMH característica,
observa-se os sinais típicos da
angústia respiratória neonatal:
• taquipnéia, gemido expiratório,
batimento de asa do nariz,
retração de caixa torácica
cianose principalmente nas
extremidades. retrações dos
arcos intercostais e esternal.
Quando a insuficiência
respiratória tem início precoce,
tipicamente ocorre uma piora
rápida e progressiva.
Resultados
Na presença do diagnóstico de
doença da membrana hialina ou
SDR, não há nenhuma dúvida
sobre a indicação do uso da
terapia com surfactante.
Os surfactantes comercializados
nos últimos anos, no mercado
brasileiro, são os derivados de
extrato de pulmão de porco
(Curosurf), extrato de pulmão
bovino (Survanta), lavado do
pulmão bovino (Alveofact) e um
surfactante artificial (Exosurf).
Terapia com o surfactante
Resultados
O fisioterapeuta é um dos profissionais que integram a unidade de
terapia intensiva neonatal e deve estar capacitado a trabalhar com estes
bebês, que possuem um ritmo próprio.
De uma forma genérica, as manobras fisioterapêuticas têm os
seguintes objetivos: Otimizar o mecanismo de depuração muco ciliar,
detectando e corrigindo fatores que interferem nesse processo; auxiliar
no processo de depuração muco ciliar, prevenindo o acúmulo de
secreções, minimizando as obstruções do trato respiratório e da cânula
traqueal; e prevenir e corrigir as complicações decorrentes do acúmulo
de secreção pulmonar, como as atelectasias, infecções e alterações da
relação ventilação-perfusão. (EGER,2003)
Drenagem Postural: O procedimento TEMP:aceleração do fluxo aéreo expiratório,
tem o objetivo de adequar a relação com isso há um maior deslocamento das
ventilação-perfusão e proporcionar
melhores condições biomecânicas ao secreções traqueobrônquicas, facilitando a
segmento tóraco-abdominal limpeza das vias aéreas e aumentando a
ventilação pulmonar.
Vibração e vibro compressão :. Tem o
objetivo de provocar o descolamento
e o deslocamento das secreções e o
reflexo de tosse.
Hiperinsuflação com ambú:Com o Aspiração: consiste na retirada de
objetivo de aumentar a quantidade de secreções das vias aéreas, por via
ar inspirado promovendo o nasal, traqueal ou orotraqueal,
deslocamento da secreção pulmonar. através de uma pressão negativa.
Discussão

Gráfico – Prevalência da Doença da Membrana Hialina Gráfico-Prevalência da Doença da Membrana


por faixa de peso. Hialina por idade gestacional.
Conclusão
Através da análise de alguns artigos concluímos que a Doença da
Membrana Hialina (DMH), sendo esta, decorrente da insuficiência do surfactante e
imaturidade pulmonar, possui um alto índice de mortalidade em recém nascidos.
Pode-se inferir que a atuação da fisioterapia respiratória tem se mostrado bastante
eficaz no tratamento desta patologia, reduzindo a gravidade e complicações da
doença, aumentando a sobrevida destes neonatos.
Referencias Bibliográficas.
EGER,M.F..Incidência de Complicações Respiratórias em neonatos com síndrome da membrana
hialina. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus de Cascavel.2003.

RODRIGUES,T.M.G. et al.Doença da membrana hialina: o uso do surfactante nesta patologia. V EPCC,


Acadêmica do Curso de Enfermagem. CESUMAR – Centro Universitário de Maringa,2007.

CONSOLO,L.C.T. et al. Avaliação da função pulmonar de recém nascidos com síndrome do desconforto
respiratório em diferentes pressões finais e expiratórias finais. Jornal Pediatra . Rio de Janeiro,2002.

FREDDI,N.A. et al. Terapia com surfactante pulmonar exógeno em pediatria. Jornal Pediatria. Rio de
Jneiro,2003.

LAGE,C.B. et al. Doença da membrana hialina aspectos clínicos e abordagens fisioterapêuticas,2007.

Você também pode gostar