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 ANATOMIA PULMONAR

Epiglote:
é uma saliência amarelada cartilaginosa , que se
encontra no início da laringe .Ela se parece com uma
espécie de lâmina que se encontra na parte traseira da
língua , que serve para fechar a ligação da faringe com
a glote , evitando assim que o sistema respiratório se
ligue ao sistema digestivo.
PROBLEMAS DE BRONCOASPIRACAO:
AVE
REFLUXO GASTRO
ESOFAGICO
PARKINSON
TCE
PC

 TRAQUEIA

◦16 A 20 ARCOS CARTILAGINOSOS


◦FORMATO EM C
◦10 A 11 cm
◦CARINA
◦BRONQUIO FONTE DIREITO MAIS
RETIFICADO
◦BRONQUIOS
◦3 LOBOS DIREITO
◦2 LOBOS ESQUEERDO
 RX
 PLEURAS

 DIAFRAGMA

Diafragma é um músculo localizado entre a cavidade torácica e a abdominal.


Esse músculo é extremamente importante para o processo respiratório inervação do diafragma se
dá através dos nervos frênicos direito e esquerdo .
Estes se originam dos ramos anteriores dos 3 º, 4 º e 5 º segmentos cervicais (C- 3 C- 5)
 FISIOLOGIA PULMONAR

https://ulbra-to.br/morfologia/2011/08/17/Sistema-Respiratorio
https://www.youtube.com/watch?v=kwoYp1_Dak8
 MECANICA RESPIRATÓRIA https://www.youtube.com/watch?v=g8c4RTTi15E

 COMPLACÊNCIA https://www.youtube.com/watch?v=scEmfuYn2bY

A complacência é a forma com que o parênquima pulmonar consegue acomodar o volume de ar


que entra e sai dos pulmões a cada ciclo respiratório.

 SURFACTANTE
Previne atelectasia e edema devido a diminuição da tensão superficial devido a diminuição da
tensão superficial na interface ar liquido alveolar; com isso melhora as trocas gasosas e diminui o
trabalho respiratório tendo ainda trabalho lubrificante, protegendo as vias aéreas e promovendo o
transporte.
Histologia dos alvéolos pulmonares
Os pneumócitos tipo II são células ovais e volumosas. Esse tipo de célula produz uma secreção
lipoproteica (dipalmitoilfosfatidilcolina), chamada de surfactante. A função do surfactante é manter
os alvéolos abertos e auxiliar na difusão dos gases pela membrana alveolar.
 LEI DE LA PLACE
pressão dentro do alvéolo e a pressão na parede do alvéolo pode ser fornecida então pela lei de
Laplace
 LEI DE FICK

 MOVIMENTO MUCOCILIAR

https://www.youtube.com/watch?v=4oMOWE3Uvjc
 DERRAME PLEURAL
.Murmúrio vesicular reduzido ou abolido no hemitórax
acometido
.Macicez à percussão
.Redução do frêmito tóraco vocal e da ausculta da voz
.Pode ser observada redução da expansibilidade torácica
 PNEUMOTORAX

.Murmúrio vesicular reduzido ou abolido no hemitórax


acometido
.Hipertimpanismo à percussão
.Pode ser observada redução da expansibilidade torácica do
lado acometido
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-
pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/doen%C3%A7as-da-
pleura-e-do-mediastino/pneumot%C3%B3rax

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO:
EXPANSÃO PULMONAR
 PNEUMONIA

 FIBROSE CÍSTICA

  BRONQUIECTASIA
https://www.youtube.com/watch?v=MR-Lo-_MzqA
 ATELECTASIA

 ENFISEMA SUBCUTÂNEO: é uma condição clínica que ocorre quando o ar entra nos
tecidos sob a pele. Isso pode ocorrer em qualquer parte do corpo, dependendo do tipo de
patologia. O local mais comum é sob a pele que cobre a parede torácica ou o pescoço. É
caracterizado por inchaço indolor de tecidos.
 PNEUMOMEDIASTINO: caracteriza-se pela presença de ar no mediastino, podendo
ocasionar dor torácica com irradiação para o pescoço, dispnéia, enfisema subcutâneo e
crepitações associadas às bulhas cardíacas durante a ausculta.

 BAROTRAUMA: É uma lesão tecidual causada por uma alteração relacionada com a
pressão do volume de ar de um compartimento no corpo. Os fatores que aumentam o risco
de barotrauma pulmonar são certos comportamentos (p. ex., subida rápida, prender a
respiração, respirar ar comprimido) e doenças pulmonares (p. ex., doença pulmonar
obstrutiva crônica). Pneumotórax e pneumomediastino são manifestações comuns.

 BRONQUIECTASIA:Condição em que as vias aéreas


dos pulmões são danificadas, dificultando a secreção
de muco.A bronquiectasia pode resultar de uma
infecção ou condição médica, como pneumonia ou
fibrose cística. O muco acumula-se e gera bactérias,
causando infecções frequentes.

 FIBROSE PULMONAR

A fibrose
pulmonar é uma
doença causada
pela lesão e
cicatrização dos
pulmões. A
doença torna o
tecido que
envolve os
sacos aéreos
dos pulmões
mais grossos,
impedindo a
passagem do
oxigênio para a
corrente
sanguínea.

 CAVITAÇÃO:A lesão pulmonar cavitária é uma área pulmonar preenchida por ar no centro
de um nódulo ou área consolidada1, identificada habitualmente pela radiografia de tó- rax
ou tomografia computadorizada. Vários agentes infecciosos e não infecciosos têm sido
implicados como seus possíveis precipitantes.

 CONSOLIDAÇÃO PULMONAR: é um padrão de imagem comum, com diagnóstico


diferencial amplo, uma vez que o preenchimento do espaço aéreo pode ocorrer por
acúmulo de diferentes materiais, tais como exsudato, transudato, sangue, células
neoplásicas ou materiais estranhos, como gordura, na pneumonia lipoídica, ou cálcio, na
microlitíase alveolar pulmonar.Doenças relacionadas:pneumonia,
atelectasia,brancopneumonia.

 HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA: é
caracterizada pela passagem de parte do
conteúdo abdominal para o interior da
cavidade torácica através de um defeito no
diafragma.

 TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP): Uma doença em que uma ou mais artérias


pulmonares ficam bloqueadas por um coágulo sanguíneo.Na maioria das vezes, a embolia
pulmonar é causada por coágulos de sangue originários das pernas ou, em casos raros, de
outras partes do corpo (trombose venosa profunda).

 EMBOLIA PULMONAR: é a obstrução parcial ou total da artéria pulmonar ou de seus


ramos. O TEP é causado pelo alojamento de partículas oriundas de outra parte do
organismo. Usualmente, tais partículas são trombos (coágulos) que migram a partir da
circulação venosa profunda dos membros inferiores.
 EDEMA PULMONAR:O edema pulmonar é uma condição caracterizada pelo acúmulo de
líquido no interior dos pulmões. Ele ocorre com mais frequência quando o coração
encontra dificuldade para bombear o sangue, aumentando a pressão do sangue no interior
dos pequenos vasos sanguíneos dos pulmões.

 DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)

Um grupo de doenças pulmonares que bloqueiam o


fluxo de ar e dificultam a respiração.O enfisema e a
bronquite crônica são as doenças mais comuns que
compõem a DPOC. As lesões aos pulmões
causadas pela DPOC são irreversíveis.A doença
pulmonar obstrutiva crônica é a limitação do fluxo de
ar provocada por resposta inflamatória a toxinas inalatórias.A bronquite obstrutiva crônica é a
bronquite crônica com obstrução das vias respiratórias.

A bronquite crônica é definida como tosse


produtiva na maioria dos dias da semana, com
duração total de pelo menos 3 meses em 2 anos
consecutivos. A bronquite crônica torna-se
bronquite obstrutiva crônica se houver o
desenvolvimento de evidências espirométricas de
obstrução das vias respiratórias. A bronquite
asmática crônica é uma condição sobreposta
semelhante, caracterizada por tosse produtiva
crônica, sibilos e obstrução parcialmente
reversível das vias respiratórias em tabagistas
com história de asma. Em alguns casos, a
distinção entre bronquite obstrutiva crônica e
bronquite asmática não é clara e pode ser
chamada de sobreposição de doença pulmonar
obstrutiva crônica e asma (SDA).

O enfisema pulmonar é a destruição do parênquima pulmonar, acarretando a perda da retração


elástica dos septos alveolares e da tração radial das vias respiratórias, o que aumenta a
tendência ao colapso destas. É sucedido por hiperinsuflação pulmonar, limitação do fluxo aéreo e
aprisionamento de ar. Os espaços aéreos dilatam-se e com o tempo desenvolvem vesículas ou
bolhas. Considera-se a obliteração das pequenas vias respiratórias a lesão mais precoce que
precede o desenvolvimento do enfisema.

 ANEURISMA PULMONAR:Os aneurismas da artéria pulmonar (AAPs) e


pseudoaneurismas de artéria pulmonar são anomalias das artérias pulmonares raras.Os
aneurismas de artéria pulmonar podem complicar-se com a formação de trombos, levando
a infartos pulmonares, e com rotura para o interior dos brônquios, causando hemoptises
maciças para o espaço pleural, com a formação de hemotórax, ou para o interior do
parênquima, com hemorragias pulmonares.

 DERRAME PERICÁRDICO: corresponde ao acúmulo de sangue ou líquidos na membrana


que envolve o coração, o pericárdio, resultando no tamponamento cardíaco, o que interfere
diretamente no fluxo de sangue para os órgãos e tecidos, e, por isso, é considerada uma
situação grave e que deve ser tratada o mais rápido possível.

 HIPERTENSÃO PULMONAR:Tipo de pressão


arterial elevada que afeta as artérias dos
pulmões e do coração.A hipertensão pulmonar
afeta as artérias dos pulmões e do lado direito
do coração.
 AUSCULTA PULMONAR: é realizada com o objetivo de ouvir os ruídos respiratórios.

 CLASSIFICAÇÃO DOS SONS PLEUROPULMONARES


 AVALIAÇÃO RESPIRATORIA
 GASOMETRIA


DESMAME

VENTILATORIO
 EXTUBAÇÃO
 RAIO X

DENSIDADE
 TECNICAS DE EXPANSÃO PULMONAR

EFEITOS DA EXPANSÃO PULMONAR


AumentodaSaturação
Melhorar relaçãoV/Q
Promoverrecrutamentoalveolar
Aumento dosvolumes pulmonares
Aumentodacomplacênciapulmonar

TECNICA OBJETIVO
SUSPIROS Inspiração nasal breve Favorecer o aumento no volume
INSPIRATÓRIOS (sucessivas e rápidas) até atingir a inspirado e a melhor distribuição
capacidade da
inspiratória máxima. ventilação.

Expiração em freno labial e Ajudar no recrutamento alveolar


expiração prolongada (Em e por consequência a
média 6 segundos em pacientes complacência pulmonar
sádios).
INSPIRAÇÃO EM Nasal, lenta, suave e curta; Aumentar o volume inspiratório;
TEMPOS OU fracionando o tempo total com melhorar a expansão de áreas
FRACIONADA pausas intermediárias (2 a 3 colapsadas
segundos) e apneia pós
inspiratória. Prevenir atelectasias; melhorar
relação V/Q e melhorar a
Lembrando que a expiração é hipoxemia
também lenta e suave com freno
labial
EXPIRAÇÃO FASE 1: Inspiração nasal a Aumentar o volume inspirado,
ABREVIADA pequeno volume de ar e expiração expandindo áreas colapsadas ou
breve com freno labial sem expirar prevenindo seu colabamento
todo ar

FASE 2: Inspiração nasal de


médio volume de ar e expiração
breve com freno labial (sem
expirar todo o ar)

FASE 3: Inspiração até a CPT e


expiração prolangada , suave com
freno labial

INSPIRAÇÃO Com as mãos sobre o tórax Recuperar os volumes pulmonares


MÁXIMA inferior
ou abdome solicitar inspiração
nasal lenta e suave até
capacidade INDICAÇÃO: Muito usada em
máxima. pacientes de P.O de cirurgia
cardíaca e abdominal alto
Em seguida, solicitar uma
expiração em pequeno volume e
mais uma inspiração máxima

Ao final, volte inspirar até a sua


capacidade máxima, e depois,
fazer
uma expiração suave até a
capacidade respiratória máxima.
INSPIRAÇÃO Realizada com esforço máximo,
MÁXIMA de forma lenta,até atingir a
SUSTENTADA máxima capacidade Melhorar a distribuição do
inspiratória,com sustentação de 3 volume em unidades com baixa
segundos; seguida de expiração complacência e alta resistência,
em freno labial assim a ventilação fica uniforme

MANOBRA DE FASE 1: Solicitar ao paciente que Busca a negativação da pressão


COMPRESSÃO E faça uma expiração prolongada pleural com consequente
DESCOMPRESSÃO direcionamento do fluxo de ar para
OU PRESSÃO está área
NEGATIVA
DE FARLEY FASE 2: No inicio da inspiração,
CAMPOS realizar uma resistência com as
mãos, a qual é retirada
abruptamente, promovendo
uma descompressão local

EXERCÍCIO Expiração prolongada entre lábios Melhorar a ventilação nas regiões


RESPIRATÓRIO até atingir o volume residual, com pulmonares apicais
DESDE O o paciente em sedestação.
VOLUME
RESIDUAL Realizar uma inspiração nasal
profunda, expandindo a região
torácica superior.

Um estimulo manual deve ser


exercido durante a fase expiratória
com compressão da região
superior do tórax. Durante a fase
inspiratória, manter o apoio firme
da mão.
RESPIRAÇÃO Aplicar um estímulo manual na Melhorar padrão respiratório;
DIAFRAGMÁTICA região abdominal, com leve melhorar a ventilação pulmonar
compressão e solicitar a (principalmente na
inspiração nasal de forma suave e base); reduzir a FR
profunda com deslocamento da
região abdominal INDICAÇÃO: Pacientes com
processos agudos e crônicos
LEMBRANDO: pacientes com que provocam redução de
hipersuflação pulmonar já volumespulmonares
apresentam aumento da atividade
dos músculos torácicos. A
realização do exercício pode
diminuir a eficiência muscular
respiratória e tornar o movimento
tóraco abdominal mais
descoodernado , com tendencia
de piorar a sensação de dispnéia
ESPIROMETRIA DE É utilizado aparelhos que por meio Aumento da expansão pulmonar
INCENTIVO de estímulos visuais/e ou auditivos por meio de uma pressão negativa,
incentiva o esforço respiratório elevando a pressão transpulmonar
e promovendo melhora do fluxo
de gás entre via áreas e alvéolos.

IMPORTANTE: Durante a EI
enfatizar a expansão do tórax
inferior para evitar uso de
musculatura acessória

VOLDYNE Uso adulto e pediátrico

Indicado para pacientes em PO


de cirurgia abdominal e cardíaca

Tempo indefinido de terapia.


Pacientedeve realizar uma série de
5 a 10 incursões ventilatória por
hora
RESPIRON O fluxo é variável em função do O objetivo é sustentar, pelo
tempo de incentivo máximo de tempo possível, as
esferas na parte superior do
FLUXO = VELOCIDADE aparelho

Você pode tampar as bolinhas e ir Muito utilizado em PO


liberando gradativamente
RESPIRAÇÃO COM A técnica é realizada através de Aplicar pressão positiva na fase
PRESSÃO ajustes via máscara fácil ou bucal, inspiratória que ocorre o aumento
POSITIVA onde o fisio vai ajustar a pressão da pressão alveolar que aumenta a
INTERMITENTE máxima de acordo com cada capacidade inspiratória
paciente

A técnica pode durar de 15 a 20


minutos; sendo aplicada pelos
aparelhos como Bird, Mark 7, o
Bennet AP –5B e o reanimador
de Mueller
PEEP
PRESSÃO
EXPIRATORIA FINAL
POSITIVA

 PEEP PRESSÃO EXPIRATORIA FINAL POSITIVA

A PEEPé a pressãonospulmões(pressãoalveolar) no final de cadarespiração(expiração).


Nos pacientesemventilaçãomecânica, aPEEPtrabalhacontra o
esvaziamentopassivodopulmãoe o colapsodos sacosde ar(alvéolos).

A PEEP mínima que se deve existir na via aérea de um paciente adulto é o valor de PEEP
fisiológica que é 5 cmH2O.Esse nível impedirá o colabamento alveolar em pacientes
entubados , onde o fechamento glótico é eliminado zerando a PEEP fisiológica.

PAP (PEP) é o nomedado a PEEP emventilaçãoexpontânea. A American Association for


Respiratory Care –ARRC, realizouem1993 um Consensopara determinaras
diretrizesbásicaspara a aplicaçãode pressãopositivanasvias aéreas. Ficou determinadoque
a pressãopositivanasvias aéreas(PAP) é usadapara mobilizarsecreçõesbrônquicase no
tratamentode atelectasias. A PAP incluia PressãoPositivaContínuanasvias aéreas(CPAP), a
pressãopositivaexpiratória(PEP) e a pressãopositivaexpiratórianasvias aéreas(EPAP).

EPAP a fase inspiratória é realizada sem nenhum fluxo adicional, somente a ventilação
gerada pelo paciente e a expiração é realizada contra um resistor de limiar pressórico.

PEP também não necessita de uma fonte de gás externa pressurizada. Durante a terapia
com PEP o paciente expira contra um resistor de orifício.

CPAP é a aplicação de uma resistência pré-determinada a fase expiratória com a fase


inspiratória sendo realizada com suporte externo através de altos fluxos diminuindo, assim,
o trabalho inspiratório do paciente.

Os tipos de resistor irão determinar a forma terapêutica sendo que o resistor de fluxo que se
encontra no mercado é o de orifício e faz com que o nível de PEEP seja dependente do
fluxo aéreo do paciente. O resistor de limiar pressórico pode ser dividido em gravitacional
(selo d’água, coluna d’água ou resistor de bola) e não gravitacional (válvula com
mola/spring-load, válvulamagnética).

EFEITOS DIRETOS DA APLICAÇÃO DA PEEP:


Incremento da capacidade Residual Funcional
Incremento na pressão alveolar
Melhora da complacência pulmonar
Maior tempo para intercâmbio gasoso
Melhora da capacidade de difusão pulmonar
Diminuição do Shunt intrapulmonar
Redistribuição dos líquidos extravasculres.
INDICAÇÕES
Edema Agudo
Pulmonar
SARA
Embolia
Pulmonar
Pneumonias Atelectasias Broncoespasmo

CONTRAINDICAÇÕES
TCE (com aumento da PIC)
Hemorragia digestiva
Insuficiência renal severa
Fístulas pulmonares
Pneumotórax
Arritmias cardíacas agudas
Hipotensão arterial
OBJETIVOS
PRESSÃO POSITIVA Pressão positiva continua Diminuir frequência
CONTINUA NAS VIAS durante todo ciclo respiratória; aperfeiçoar a
AÉREAS respiratório, pode ser capacidade vital; melhora
CPAP) fornecida de maneira não da ventilação e
invasiva: máscara nasal, aumentar a capacidade
CPAP bucal, facial ou total. residual final
é o tratamento
recomendado como padrão A técnica consiste em
ouro para pacientes com fornecer gás inspirado por
apneia do sono meio de uma única
moderada a grave , ou pressão de fluxo aéreo
seja , que apresentem mais interrupto
de 15 apneias hipopneias
por hora. Uma análise
completa do paciente deve
ser realizada a fim de
entender e abordar as
melhores chances de
adaptação.

CPAP = PEEP
PRESSÃO POSITIVA NAS Para executar a EPAP, Pressão positiva nos
VIAS AÉREAS (EPAP) realizar uma inspiração alvéolos e fazendo com
acompanhada de expiração que o volume alveolar se
resistida e lenta que mantenha por mais
ocasiona. tempo

Importante escolher a
máscara adequada a cada
paciente de maneira que
fique confortável.
Lembrando que a
quantidade de aplicação
varia de duas a quatro
vezes ao dia.

PRESSÃO POSITIVO EM Método onde apresenta dois Diminuir áreas com


DOIS NÍVEIS níveis de pressão o IPAP e atelectasia e reduzir o shunt
(BiPAP/BELIVEL) o EPAP e proporciona o (sangue que entra no leito
paciente suporte de dois arterial sistêmico sem
ciclos respiratórios passar pelas áreas
ventiladas do pulmão
O aparelho trabalha com
dois níveis de pressão BiPAP tem como principal
(uma pressão inspiratória objetivo fornecer adequada
maior e outra pressão troca gasosa e reduzir o
expiratória menor), que se trabalho da respiração
alternam nas vias aéreas evitando que eles evoluam
durante o ciclo para um quadro de falência
respiratório. respiratória

Normalmente ele é
administrado através de
uma Máscara Nasal ou
Facial.

Essas duas pressões


positivas associadas dão
ao paciente um conforto
maior ao respirar,
simulando uma respiração
espontânea com
acompanhamento da
respiração voluntária do
paciente.

PG 237

MODOS VENTILATÓRIOS

IPPV-Ventilação por pressão positiva intermitente


A ventilação por pressão positiva intermitente (IPPV, do inglês intermittent positi- ve
pressure ventilation) é o modo no qual o pulmão é expandido pela aplicação de pressão
positiva nas vias aéreas seguida de desinsuflação passiva até a capacidade residual
funcional (CRF).

PEEP-Pressão positiva no final da expiração


Um ganho secundário da pressão positiva no final da expiração (PEEP, do inglês positive
end-expiratory pressure)
provável que vários mecanismos sejam responsáveis pela melhora da PO2 arterial com a
PEEP. A pressão positiva aumenta a CRF, em geral pequena nesses pacientes devido ao
aumento da retração elástica pulmonar.
O principal efeito da PEEP é o de aumentar a Capacidade Residual Funcional (CRF ).

ventilar seus pulmões com ventiladores de pressão positiva e manter sua pressão
alveolar acima da pressão atmosférica durante a expiração (o que é conheci-do como
pressão expiratória final positiva [PEEP]).

PAP é o nome dado a PEEP em ventilação espontânea.


(PAP) é usada para mobilizar secreções brônquicas e no tratamento de atelectasias.

A PAP inclui :
CPAP-Pressão positiva contínua nas vias aéreas
Alguns pacientes em desmame da ventilação mecânica respiram espontanea- mente, mas
permanecem intubados. Nesses pacientes, pode haver benefício da aplicação de uma
pequena quantidade de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP, do inglês
continuous positive airway pressure) por meio de um sistema valvar do respirador.
CPAP é a aplicação de uma resistência pré-determinada a fase expiratória com a fase
inspiratória sendo realizada com suporte externo através de altos fl uxos diminuindo, assim,
o trabalho inspiratório do paciente.

pressão positiva expiratória (PEP)


 a PEP também não necessita de uma fonte de gás externa pressurizada. Durante a terapia
com PEP o paciente expira contra um resistor de orifício.
pressão positiva expiratória nas vias aéreas (EPAP)
Na EPAP a fase inspiratória é realizada sem nenhum fl uxo adicional, somente a ventilação
gerada pelo paciente e a expiração é realizada contra um resistor de limiar pressórico

https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/12222/mod_resource/content/3/un01/
top10p02.html
Dreno para ambos - TDF

→Derrame pleural
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/derrame-pleural-agua-na-pleura/amp/
https://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac/article/view/1983#:~:text=Manobras%20de
%20expans%C3%A3o%20pulmonar%2C%20estimula%C3%A7%C3%A3o,tratamento
%20fisioterap%C3%AAutico%20do%20derrame%20pleural.
→Pneumotórax
https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/4CqV7Z3nGTDJ779S6bcTSTz/?lang=pt#
→Atelectasia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/multimedia/video/atelectasia
https://www.sanarmed.com/resumo-sobre-atelectasia-completo-sanarflix

→Bronquiectasia
Descrição: É definida com uma dilatação anormal e distorção irreversível dos brônquios, em
decorrência da destruição dos componentes elástico e muscular de sua parede. Há necessidade
da presença de dois elementos: agressão infecciosa e deficiência na depuração das secreções
brônquicas.
Causa: A bronquiectasia pode ser congênita ou adquirida. Para surgir é necessário ter agressão
por uma infecção e a deficiência na limpeza das secreções. Fatores como agressividade do
germe causador e os mecanismos de defesa dos pulmões e do organismo influenciam o
desenvolvimento da doença. Com a continuidade dos processos inflamatórios pode ocorrer
destruição dos brônquios.

→Fibrose
A fibrose pulmonar é uma doença intersticial difusa causada pela lesão e cicatrização do tecido
pulmonar (dos pulmões). A fibrose pulmonar cicatriza e “engrossa” o tecido que envolve os
sacos aéreos (alvéolos) dos pulmões, comprometendo a função pulmonar, ou seja, é impedida a
normal passagem de oxigénio para a corrente sanguínea. À medida que a fibrose pulmonar
evolui, a função pulmonar vai sendo cada vez mais comprometida e o doente vai ficando
progressivamente com mais falta de ar (dispneia).
O tratamento fisioterapêutico consiste em:

● Técnicas de respiração que podem melhorar a eficiência pulmonar;


● Exercício físico para melhorar a resistência;

→Cavitação
A lesão pulmonar cavitária é uma área pulmonar preenchida por ar no centro de
um nódulo ou área consolidada, identificada habitualmente pela radiografia de tó-
rax ou tomografia computadorizada. Vários agentes infecciosos e não infecciosos
têm sido implicados como seus possíveis precipitantes.

→Hernia diafragmática
Hérnia diafragmática é caracterizada pela passagem de parte do conteúdo
abdominal para o interior da cavidade torácica através de um defeito no diafragma.

→Edema Pulmonar
O edema pulmonar é uma condição caracterizada pelo acúmulo de líquido no
interior dos pulmões. Ele ocorre com mais frequência quando o coração encontra
dificuldade para bombear o sangue, aumentando a pressão do sangue no interior
dos pequenos vasos sanguíneos dos pulmões.

→tromboembolismo pulmonar (TEP)


A embolia pulmonar ou tromboembolismo pulmonar é a obstrução de uma das
artérias pulmonares, impedindo desta forma a normal circulação sanguínea. Uma
artéria é um vaso que permite transportar o sangue até aos órgãos.
→DPOC
2 BIMESTRE

EFEITOS DA EXPANSÃO PULMONAR


Aumento da Saturação
Melhorar relação V/Q
Promover recrutamento alveolar
Aumento dos volumes pulmonares
Aumento da complacência pulmonar

SUSPIROS INSPIRATÓRIOS - Inspiração nasal breve (sucessivas e rápidas) até atingir a


capacidade inspiratória máxima. Expiração em freno labial e expiração prolongada (Em média 6
segundos em pacientes sádios).

INSPIRAÇÃO EM TEMPOS OU FRACIONADA - Nasal, lenta, suave e curta; fracionando o tempo


total com pausas intermediárias (2 a 3 segundos) e apneia pós inspiratória. Lembrando que a
expiração é também lenta e suave com freno labial

EXPIRAÇÃO ABREVIADA -

ESPIROMETRIA DE INCENTIVO
VOLDYNE / RESPIRON
OBJETIV0S:Aumento da expansão pulmonar por meio de uma pressão negativa, elevando a
pressão transpulmonar e promovendo melhora do fluxo de gás entre via áreas e alvéolos
Tecnica:É utilizado aparelhos que por meio de estímulos visuais/e ou auditivos incentiva o
esforço respiratório

https://journalofagingandinnovation.org/pt/volume-1-numero-5-2012/limpeza-das-vias-aereas/
https://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/27/26_-
_Fisioterapia_respiratYria_tYcnicas_manuais_de_higiene_brYnquica_em_pacientes_adultos_inter
nados_na_UTI_submetidos_Y_VM_invasiva.pdf

Higiene Brônquica As manobras de fisioterapia relacionadas ao sistema respiratório consistem


em técnicas manuais, posturais e cinéticas dos componentes tóraco- abdominais, que podem
ser aplicadas isoladamente ou em associação com outras técnicas, que genericamente tem os
seguintes objetivos: mobilizar e eliminar secreções pulmonares; melhorar a ventilação pulmonar;
promover a reexpansão pulmonar; melhorar a oxigenação e trocas gasosas; diminuir o trabalho
respiratório e o consumo de oxigênio; prevenir complicações e acelerar a recuperação do
paciente (COSTA, 1999). Em pacientes que se encontram em VM, a mobilização e remoção de
secreções auxiliam na higiene brônquica, troca gasosa, diminuição do trabalho respiratório, e
melhora da mecânica ventilatória (TOBIN, 1994).
A técnica de higiene brônquica é descrita tradicionalmente na literatura como fisioterapia
respiratória convencional (FRC), e compreende as manobras de drenagem postural, pressão
manual torácica, facilitação da tosse, e/ou aspiração de vias aéreas superiores (DUARTE, 2001).
Segundo KNOBEL (2002) a fisioterapia respiratória em terapia intensiva envolve um grande
número de técnicas que podem ser associadas às modalidades de ventilação mecânica. Dentre
as principais estão: manobras de higiene brônquica; drenagem postural, percussão, vibração e
hiperisuflação manual; vibrocompressão, aceleração do fluxo expiratório (AFE), terapia
expiratória manual passiva (TEMP), tosse assistida, aspiração traqueobrônquica, ZEEP (Zero
End Expiratory Pressure).

O objetivo principal da terapia de higiene brônquica é auxiliar na mobilização e remoção das


secreções retidas, com o propósito final de melhorar o intercâmbio gasoso e reduzir o trabalho
respiratório. Para que a terapia de higiene brônquica seja eficaz exige-se uma avaliação inicial e
contínua adequada ao paciente (DELISA; GANS, 2002). As manobras de higiene brônquica são
indicadas quando a função do sistema muco ciliar está debilitada ou quando há uma lesão
importante nas vias aéreas. Como consequência ocorre acumulo de secreção no sistema
respiratório, necessitando do atendimento fisioterapêutico, visando reestabelecer a
funcionalidade do sistema respiratório (CORRÊA DA SILVA, 2001).
Serão desenvolvidos na disciplina os seguintes assuntos:
Revisão de anatomia pulmonar associado a patologias do sitema respiratório avaliação
respiratóriafuncional; fisiologia respiratória relacionada a abordagem fisioterapêutica;
ausculta pulmonar, sistemamucociliar; recursos, manobras e técnicas fisioterapêuticas para
reexpansão pulmonar e higiênie brônquica;terapia nebulizadora ; oxigênioterapia ;ventilação
mecânica invasiva e não invasiva; prova de funçãopulmonar; radiologia de tórax; DPOC;
asma; pneumonias; edema agudo de pulmão, derrame pleural,pneumotórax, fibrose cística,
TEP, atelectasias, tuberculose pulmonar e SARA correlacionando as alterações funcionais
provocadas pelas doenças com o diagnóstico e intervenção fisioterapeutica

Conteúdos da disciplina
Apresentação da disciplina , revisão anatomica ,fisiologia respiratória (ventilação , perfusão ,
difusão ,alteração da relação ventilação perfusão , pressões respiratórias , centro
respiratório , Volumes e Capacidades Pulmonares)
- Sistema muco ciliar
-avaliação pulmonar (identificação , anamnese , inspeção , palpação , expansibilidade ,
avaliação muscular respiratória ,manovacuometria , medida do pico de fluxo
expiratório ,ausculta pulmonar)
-Limitação do fluxo expiratório
-RX de Tórax
-Espirometria
-Oxigênioterapia
-Pneumonia e Broncopneumonia
-Bronquiectasia
-Derrame Pleural;
-Pneumotórax
-Manobras e recursos para higiêne brônquica
(Inaloterapia , manobras , variações de fluxo consenso de
Lyon, aspiração)
-Asma;
-Covid 19
-Bronquite Crônica e enfisema(DPOC
Doença pulmonar obstrutiva crônica,
projeto GOLD);
-Reabilitação Pulmonar;
-Atelectasia;
-Gasometria;
-Ventilação mecânica invasiva e não ivasiva,desmame;

INTERDEPENDENCIA ALVEOLAR

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