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CURSO LIVRE PRIMEIROS

SOCORROS
PROF MS ENF AGATHA ARAUJO
AULA 01
- HEMORRAGIAS (TIPOS DE HEMORRAGIAS)
- REALIZAÇÃO DE CURATIVOS EMERGENCIAIS E PROTEÇÃO DE FERIDAS (COMPRESSIVOS) NO
CONTROLE DE HEMORRAGIAS

PROF MS ENF AGATHA ARAUJO


Primeiros socorros são todas medidas tomadas imediatamente a um indivíduo que por
algum motivo corre risco de vida, tem por objetivo aumentar a sobrevida e diminuir o
agravamento de seu estado até que chegue ajuda especializada
HEMORRAGIAS (TIPOS DE HEMORRAGIAS)

Extravasamento de sangue intenso através de ferimentos resultantes de um traumatismo, pode ser dividida
em:
• Arterial
• Venosa
• Externa
• Interna

Quando há uma perda de sangue, são liberados plaquetas, hemácias e fibrinas para pausar a hemorragia.
As plaquetas se modificam tornando pontiagudas para se juntar as fibrinas e formar um tampão (SOUSA,
2018)

SOUSA, L. M. M. DE. Primeiros Socorros - Condutas Técnicas. 2a ed. São Paulo: Érica, 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança.Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro. Fundação
Oswaldo Cruz, 2003.
HEMORRAGIA ARTERIAL
É aquela hemorragia em que o sangue sai em jato pulsátil e se apresenta com coloração vermelho
vivo, pois é rico em oxigênio e a perda de sangue é rápida pela ação do coração e a pressão nas
artérias dificultando a formação de um coágulo devido a velocidade do fluxo.
Esse é um caso mais grave, pois perde-se uma grande quantidade de sangue e são necessários
procedimentos para estancamentos urgentes

SOUSA, L. M. M. DE. Primeiros Socorros - Condutas Técnicas. 2a ed. São Paulo: Érica, 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança.Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro. Fundação
Oswaldo Cruz, 2003.
HEMORRAGIA VENOSA
É aquela hemorragia em que o sangue flui em um fluxo regular, sendo de cor mais escura devido
ser pobre em oxigênio e sai continuamente e lentamente, pois as veias quando lesadas, têm tendência
de contrair-se.
Normalmente, é um caso de hemorragia menos grave, e uma simples compressão no local do
ferimento resolve a perda de sangue; porém a demorano estancamento do sangue pode ocasionar
sérias complicações.
Hemorragia capilar: caracterizada pelo o fluxo lento e
pode ser identificado em cortes ou arranhões
superficiais. O sangue flui de uma rede de capilares e
quanto maior a área lesada, maior o risco de infecções

SOUSA, L. M. M. DE. Primeiros Socorros - Condutas Técnicas. 2a ed. São Paulo: Érica, 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança.Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro. Fundação
Oswaldo Cruz, 2003.
HEMORRAGIA INTERNA
É aquela na qual o sangue extravasa em uma cavidade pré-formada do organismo, como o peritoneu,
pleura, pericárdio, meninges, cavidade craniana e câmara do olho. Embora na hemorragia interna o
sangue não saia do corpo é uma situação de risco que compromete a circulação, porém é difícil de se
identificar imediatamente.

Alguns sinais são: extenso hematoma no abdome, dor, palidez, sudorese, pulso fraco, pele fria, vômitos
com sangue vivo, confusão mental e agitação Os sinais do choque hipovolêmico
associados à hemorragia interna são:
alteração no estado de consciência,
ansiedade e inquietação, palidez, sudorese,
Nestes casos se deve procurar atendimento especializado imediatamente pulso fraco e rápido, sede, pupilas
dilatadas ou de reação lenta e respiração
ofegante

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança.Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro. Fundação
Oswaldo Cruz, 2003.
SILVA, D. B. DA; VIANA, S. Manual de Primeiros Socorros Lute pela vida , seja um socorrista ... Unifenas, p. 65, 2007.
HEMORRAGIA EXTERNA
É aquela na qual o sangue é eliminado para o exterior do organismo, como acontece em qualquer
ferimento externo, ou quando se processa nos órgãos internos que se comunicam com o exterior, como
o tubo digestivo, ou os pulmões ou as vias urinárias.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança.Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro. Fundação
Oswaldo Cruz, 2003.
OUTROS TIPOS DE HEMORRAGIA
- Epistaxe: O extravasamento de sangue pelo nariz é relativamente comum, pode se dar por lesão, altas
temperaturas, diminuição da pressão atmosférica, corpo estranho, fratura da base do crânio e também pode ser
sinal de uma crise hipertensiva. Caso o sangramento seja causado por uma fratura no crânio, não se deve
interromper o fluxo porque isso aumentaria a pressão intracraniana, se não foi causada por fratura no crânio,
coloque a vítima sentada, inclinada para frente, de forma que o sangue não seja aspirado - Use somente gaze para
absorver o sangramento.
- Cutâneo: caracterizada pelo vazamento de sangue na pele ou tecido subcutâneo, podendo ser classificada pelo
tamanho:
- Petéquias são pequenos pontos vermelhos (menores que 2 mm)
- Lesões purpúricas pontos vermelhos (2 mm a 1 cm)
- Equimoses são lesões maiores que um centímetro e arroxeadas

MARTINS, D. S.; LUIZA, M.; RODRIGUES, F. Acidentes em clínicas de estética: o que fazer? p. 12, 2009.
RIZZATTI, E. G.; FRANCO, R. F. Investigação diagnóstica dos distúrbios hemorrágicos. Medicina, v. 34, n. 3–4, p. 238–247, 2001.
CONSEQUÊNCIAS DE HEMORRAGIAS
• Hemorragias graves não tratadas ocasionam o desenvolvimento do estado de choque e morte.
• Hemorragias lentas e crônicas (por exemplo, através de uma úlcera) causam anemia

Quadro Clínico
Varia com a quantidade perdida de sangue, velocidade do sangramento, estado prévio de saúde e idade do
acidentado. Quanto maior a quantidade perdida, mais graves serão as Hemorragias. Quanto mais rápida as
hemorragias, menos eficientes são os mecanismos compensatórios do organismo. Um indivíduo pode suportar
uma perda de um litro de sangue, que ocorre em período de horas, mas não tolera esta mesma perda se ela
ocorrer em minutos.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança.Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro. Fundação
Oswaldo Cruz, 2003.
CONTROLE DE HEMORRAGIAS
Vítimas que estão com hemorragia, seja interna ou externa, necessitam de um atendimento
diferenciado. Isso porque um quadro com perda de sangue pode ser agravado muito rapidamente.

Conter uma hemorragia com pressão direta usando um curativo simples, é o método mais indicado. Se
não for possível, deve-se usar curativo compressivo; se com a pressão direta e elevação da parte
atingida de modo que fique num nível superior ao do coração, ainda se não for possível conter a
hemorragia, pode-se optar pelo método do ponto de pressão. Atenção: Não elevar o segmento ferido se
isto produzir dor ou se houver suspeita de lesão interna tal como fratura.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança.Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro. Fundação
Oswaldo Cruz, 2003.
CONTROLE DE
HEMORRAGIAS

SILVA, D. B. DA; VIANA, S. Manual de Primeiros Socorros Lute pela vida , seja um socorrista ... Unifenas, p. 65, 2007.
CONTROLE DE HEMORRAGIAS
A compressão direta pode ser feita com gaze ou tecido limpo e seco sobre o ferimento e manter
compressão firme e direta sobre o local por no mínimo 10 minutos. Também pode se utilizar uma
bandagem de pressão sobre um curativo no local do ferimento. Pode ser associada com elevação do
membro ou região de origem do sangramento acima do nível do coração, mas somente em casos que
não há objetos cravados no local e descarte da possibilidade de fratura e deslocamento.

Faça um curativo com gaze ou pano limpo e


pressione-o sobre o ferimento, se o curativo molhar
rapidamente, coloque outro por cima, sem trocar o
curativo anterior. O aproveitamento do curativo
será melhor para a coagulação do sangue. Amarre
um pano, atadura, gravata, cinto ou lenço por cima
do curativo (para firmar), sem apertar muito, para
não prejudicar a circulação.

BERGERON, BIZJAK, KRAUSE, L. Primeiros Socorros. 2ª ed. [s.l.] Atheneu, 2007


TOLDO, P. R. A. Primeiros Socorros de emergência. Brigada de incêndio e emergências médicas da FCFRP - USP, p. 118, 2016
CONTROLE DE HEMORRAGIAS
A compressão indireta consiste na pressão em pontos determinados onde a artéria está próxima a
superfície da pele. Deve ser associada a compressão direta, utilizando os dedos para comprimir tais
pontos, os mais utilizados são braquial e femoral.

A artéria braquial é utilizada para conter sangramentos de membros superiores. O ponto de pressão é entre a axila e o
cotovelo na parte interna do braço. Já a artéria femoral é usada em ferimentos dos membros inferiores. Seu ponto de
pressão é no meio da dobra da virilha

BERGERON, BIZJAK, KRAUSE, L. Primeiros Socorros. 2ª ed. [s.l.] Atheneu, 2007


TOLDO, P. R. A. Primeiros Socorros de emergência. Brigada de incêndio e emergências médicas da FCFRP - USP, p. 118, 2016
TORNIQUETE
Se todos os métodos falharem, o torniquete é a última opção, porém
só pode ser feita nos membros. Quando utilizado de forma incorreta pode
acarretar a amputação do membro, o que normalmente acontece.
Para aplicar o torniquete deve-se elevar o membro lesado a nível
superior do coração. É utilizado faixas para dar duas voltas no local
acima do ferimento e dar meio nó. Em seguida, posiciona uma vareta,
caneta ou um bastão pequeno no meio nó e fazer um nó sobre ele e
torcer o bastão para aplicar o torniquete. É importante afrouxar o
torniquete a cada 10 a 15 minutos e girar em sentido contrário.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança.Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro. Fundação
Oswaldo Cruz, 2003.
TOLDO, P. R. A. Primeiros Socorros de emergência. Brigada de incêndio e emergências médicas da FCFRP - USP, p. 118, 2016
ATENÇÃO!!!!
Perigo no sangue
Você sabia que há muitas infecções transmitidas pelo sangue? O socorrista deve ter muito cuidado, porque há chance de contaminação caso o
sangue da vítima entre em contato com o dele, durante a operação de socorro, o que pode ocorrer por meio de pequenos ferimentos na pele, por
exemplo.
As doenças transmitidas pelo sangue são muitas, mas as que têm mais importância são duas: hepatite B e AIDS, pelo fato de não terem cura. Logo,
como um socorrista prevenido, você deverá adotar alguns procedimentos:
1. Mantenha a ferida coberta com bandagem, tecidos ou plásticos, evitando, assim, contato com o sangue da vítima.
2. Use luvas de látex para evitar contato direto com o sangue ou fluidos corporais da vítima.
3. Caso não consiga luvas de látex, improvise utilizando sacos plásticos limpos
.
Caso tenha havido exposição ao sangue e fluidos da vítima, você deve:
1. Lavar imediatamente o local com água corrente e sabão, enxaguando bem a região.
2. Procurar atendimento médico especializado.

Nascimento, Sílvia Augusto do. Primeiros socorros. v. 1 / Sílvia Augusto do Nascimento; colaboradoras Marcella Nascimento e Silva, Raphaella Nascimento e Silva. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009
AULA 02
- DESMAIOS, LIPOTIMIAS, SINCOPE.
- LEI DE LUCAS
- MANOBRA DE HEIMLICH ADULTO E INFANTIL
- CRISE CONVULSIVA (PROTOCOLOS)

PROF MS ENF AGATHA ARAUJO


DESMAIOS OU SINCOPE
O desmaio, também conhecido como síncope, consiste na perda transitória e súbita da consciência e da força
muscular, fazendo com que a vítima caia no chão. Possui curta duração que não necessita manobras específicas de
recuperação, ou seja, geralmente a pessoa se recupera espontaneamente, ocorre devido à diminuição da circulação e
oxigenação cerebral.
A causa mais frequente do desmaio é a queda da pressão arterial, em consequência de:
• ambientes com muitas pessoas, sem uma adequada ventilação;
• emoções fortes;
• fome;
• queda do nível de açúcar (glicose) no sangue;
• insolação e calor excessivo;
• dor intensa e súbita;
• punção venosa;
• cenas com sangue.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança.Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro. Fundação
Oswaldo Cruz, 2003.

BRASIL. Defesa Civil. Socorros De Urgência - Manual De Procedimentos. 2013. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/marco2015/cursobrigada/modulo5_socorrosdeurgencia.pdf
DESMAIOS OU SINCOPE
Antes de desmaiar, a pessoa pode apresentar alguns sintomas, tais como tontura, sensação de
mal-estar, pele fria e pálida e suor frio.

Como ocorre o processo de desmaio no organismo?


A pressão sanguínea cai e, com isso, o fluxo de sangue não consegue subir ao cérebro. Sem
irrigação sanguínea e oxigênio em níveis adequados ao funcionamento do cérebro, há uma redução da
consciência e a pessoa entra em um estado de relaxamento completo, ocasionando a perda dos
sentidos e a queda. Ao cair, a posição deitada auxilia a passagem do sangue até o cérebro, que retoma,
aos poucos, suas funções normais.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança.Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro. Fundação
Oswaldo Cruz, 2003.

BRASIL. Defesa Civil. Socorros De Urgência - Manual De Procedimentos. 2013. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/marco2015/cursobrigada/modulo5_socorrosdeurgencia.pdf
DESMAIOS OU SINCOPE
Se a pessoa ainda não desmaiou: sentá-la numa cadeira, fazer com que ela coloque a cabeça entre as coxas e
pressionar a nuca para baixo com a palma da mão. Esse movimento fará com que aumente a quantidade de sangue e
oxigênio no cérebro.

Se a pessoa já desmaiou:
 Se estiver em ambiente mal ventilado ou lotado, providenciar remoção para local mais apropriado.
 Manter a pessoa deitada, preferencialmente com a cabeça abaixo do corpo; elevar os membros inferiores, mais ou menos 20
cm.
 Virar a cabeça para o lado, evitando que a pessoa venha a vomitar e possa se asfixiar.
 Liberar vestimentas apertadas para uma melhor circulação.
 Mantê-la deitada por alguns minutos mesmo depois de recuperada.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança.Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro. Fundação
Oswaldo Cruz, 2003.

BRASIL. Defesa Civil. Socorros De Urgência - Manual De Procedimentos. 2013. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/marco2015/cursobrigada/modulo5_socorrosdeurgencia.pdf
LIPOTIMIAS
A lipotimia é uma condição médica muito confundida com a síncope (desmaios). Isso porque ambas causam alterações na percepção do corpo.
Na lipotimia, o paciente se sente prestes a desmaiar, mas não chega à perda de consciência. É como se, temporariamente, o paciente perdesse o
controle sobre seus membros e sentisse, de fato, que vai perder a consciência.

Quais os sinais de lipotimia?


Além da sensação de que um desmaio é iminente, a lipotimia também pode vir acompanhada de outros sinais e sintomas, como: palidez;
tontura; suor; vista que “escurece”; enjôo; zumbido nos ouvidos.

A lipotimia pode ter várias causas e, nem sempre, elas estão relacionadas a uma condição médica ou mesmo uma doença. Em alguns casos,
a pessoa pode apresentar a lipotimia se sofrer uma forte emoção ou mesmo caso ela se levante rápido demais de uma determinada posição (na
chamada hipotensão ortostática). A lipotimia também pode estar relacionada a problemas circulatórios ou mesmo neurológicos e pode ser um sintoma
de que é preciso buscar ajuda médica, em especial, caso ela se apresente após o paciente fazer algum tipo de esforço físico.

Geralmente, o paciente com lipotimia se recupera depois de alguns minutos em repouso, sem que haja a necessidade de tratamento, no
entanto, caso o paciente apresente vários episódios de lipotimia, pode ser recomendado realizar exames e investigar as possíveis causas da condição
para que um tratamento possa ser realizado.

https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/lipotimia
LEI DE LUCAS - LEI 13722/18 | LEI Nº 13.722, DE 4 DE OUTUBRO DE 2018.

A Lei Lucas (13722/18) foi sancionada no dia 04/10/2018. Essa lei obriga as escolas, públicas e privadas, e
espaços de recreação infantil a se prepararem para atendimentos de primeiros socorros.
A necessidade dessa lei ficou evidenciada depois de um acidente que ocorreu com Lucas Begalli, uma
criança de apenas 10 anos de idade, que perdeu a vida em um simples passeio escolar. O motivo foi uma asfixia
mecânica que ocorreu em questão de minutos. Ou seja, ele se engasgou com um pedaço de salsicha do
cachorro-quente que serviram no lanche.
Infelizmente a vítima não recebeu os primeiros socorros de forma rápida e adequada pois não havia
profissionais qualificados neste tema em sua escola. Essa fatalidade certamente poderia ter sido evitada se
houvesse preparo e treinamentos periódicos pelas pessoas responsáveis pelo evento.
LEI 13722/18 | LEI Nº 13.722, DE 4 DE OUTUBRO DE 2018.
Torna obrigatória a capacitação em noções básicas de primeiros socorros de professores e
funcionários de estabelecimentos de ensino públicos e privados de educação básica e de
estabelecimentos de recreação infantil.

Art. 1º Os estabelecimentos de ensino de educação básica da rede pública, por meio dos respectivos sistemas de ensino, e os estabelecimentos de ensino de
educação básica e de recreação infantil da rede privada deverão capacitar professores e funcionários em noções de primeiros socorros. 

§ 1º O curso deverá ser ofertado anualmente e destinar-se-á à capacitação e/ou à reciclagem de parte dos professores e funcionários dos estabelecimentos de ensino
e recreação a que se refere o caput deste artigo, sem prejuízo de suas atividades ordinárias.  § 2º A quantidade de profissionais capacitados em cada estabelecimento
de ensino ou de recreação será definida em regulamento, guardada a proporção com o tamanho do corpo de professores e funcionários ou com o fluxo de atendimento
de crianças e adolescentes no estabelecimento. 

§ 3º A responsabilidade pela capacitação dos professores e funcionários dos estabelecimentos públicos caberá aos respectivos sistemas ou redes de ensino. 

Art. 2º Os cursos de primeiros socorros serão ministrados por entidades municipais ou estaduais especializadas em práticas de auxílio imediato e emergencial à
população, no caso dos estabelecimentos públicos, e por profissionais habilitados, no caso dos estabelecimentos privados, e têm por objetivo capacitar os professores
e funcionários para identificar e agir preventivamente em situações de emergência e urgência médicas, até que o suporte médico especializado, local ou remoto, se
torne possível. 

§ 1º O conteúdo dos cursos de primeiros socorros básicos ministrados deverá ser condizente com a natureza e a faixa etária do público atendido nos estabelecimentos
de ensino ou de recreação. 
LEI 13722/18 | LEI Nº 13.722, DE 4 DE OUTUBRO DE 2018.
§ 2º Os estabelecimentos de ensino ou de recreação das redes pública e particular deverão dispor de kits de primeiros socorros, conforme orientação das entidades
especializadas em atendimento emergencial à população. 

Art. 3º São os estabelecimentos de ensino obrigados a afixar em local visível a certificação que comprove a realização da capacitação de que trata esta Lei e o nome
dos profissionais capacitados. 

Art. 4º O não cumprimento das disposições desta Lei implicará a imposição das seguintes penalidades pela autoridade administrativa, no âmbito de sua competência: 
(2 documentos)

I - notificação de descumprimento da Lei; 

II - multa, aplicada em dobro em caso de reincidência; ou 

III - em caso de nova reincidência, a cassação do alvará de funcionamento ou da autorização concedida pelo órgão de educação, quando se tratar de creche ou
estabelecimento particular de ensino ou de recreação, ou a responsabilização patrimonial do agente público, quando se tratar de creche ou estabelecimento público. 

Art. 5º Os estabelecimentos de ensino de que trata esta Lei deverão estar integrados à rede de atenção de urgência e emergência de sua região e estabelecer fluxo de
encaminhamento para uma unidade de saúde de referência. 

Art. 6º O Poder Executivo definirá em regulamento os critérios para a implementação dos cursos de primeiros socorros previstos nesta Lei.  (7 documentos)

Art. 7º As despesas para a execução desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, incluídas pelo Poder Executivo nas propostas orçamentárias
anuais e em seu plano plurianual. 

Art. 8º Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de sua publicação oficial. 
MANOBRA DE HEIMLICH ADULTO
Ao presenciar uma pessoa engasgando, confirme a situação com a mesma: “Você está engasgando?”
 Se a resposta for SIM, pergunte se pode ajudar e continue o atendimento.
 Se a vítima estiver tossindo, fale para que continue forçando a tosse, tentando assim expelir o objeto.
 Chame o resgate (192 ou 193) caso o objeto não seja expelido com a tosse.
 Se a vítima não tiver forças para tossir, realize a Manobra de Heimlich ilustrada a seguir.
 Para realizar a manobra, posicione-se atrás da vítima, envolva o abdômen dela com seus braços, coloque
 uma de suas pernas entre as pernas da vítima e sua cabeça ligeiramente de lado (caso ela caia inconsciente,
você poderá apará-la desta maneira).
 Feche o punho de uma mão, logo acima do umbigo do paciente. Realize movimentos rápidos e fortes, para
dentro e para cima do abdômen da vítima.

BRASIL. Defesa Civil. Socorros De Urgência - Manual De Procedimentos. 2013. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/marco2015/cursobrigada/modulo5_socorrosdeurgencia.pdf
MANOBRA DE HEIMLICH ADULTO

BRASIL. Defesa Civil. Socorros De Urgência - Manual De Procedimentos. 2013. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/marco2015/cursobrigada/modulo5_socorrosdeurgencia.pdf
MANOBRA DE HEIMLICH INFANTIL
 Deitar a criança de bruços (com a face para baixo) sobre o antebraço do socorrista, segurando a cabeça dela
firmemente. As pernas da criança deve estar separadas, uma de cada lado do braço do socorrista, com a cabeça
mais baixa que o tronco.
 Aplicar 4 golpes no dorso do lactente, entre as escápulas, usando a região hipotenar (palma) da mão.
 Após os golpes no dorso, envolva a criança, como um sanduíche, entre suas mão e braços, segurando
firmemente a cabeça.
 Vire o lactente, suportando firmemente a cabeça e o pescoço (uma mão do socorrista apoia a cabeça e o pescoço
e a outra a mandíbula e o tórax).
 Aplicar até 5 compressões torácicas, da mesma forma que RCP (2 dedos no esterno, logo abaixo da linha
intermamilar).

BRASIL. Defesa Civil. Socorros De Urgência - Manual De Procedimentos. 2013. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/marco2015/cursobrigada/modulo5_socorrosdeurgencia.pdf
MANOBRA DE HEIMLICH INFANTIL

BRASIL. Defesa Civil. Socorros De Urgência - Manual De Procedimentos. 2013. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/marco2015/cursobrigada/modulo5_socorrosdeurgencia.pdf
CRISE CONVULSIVA
A crise convulsiva, ou simplesmente convulsão, é a perda súbita da consciência, acompanhada de
contrações bruscas e involuntárias.
A pessoa apresenta expressões faciais agressivas, com olhos revirados para cima e salivação
abundante. Há queda abrupta da vítima e contorção ou contração de uma parte do corpo ou do corpo
todo. Em alguns casos, há vômito e a vítima pode evacuar e urinar.
A convulsão pode ser causada por febre muito alta, epilepsia, traumatismo na cabeça e
intoxicações. O doente, ao despertar, não se lembra do que aconteceu durante a crise e sente-se muito
cansado, indisposto e sonolento. Como a febre pode desencadear uma convulsão?
Quando a temperatura do corpo ultrapassa rapidamente os 37/38 graus, podem
ocorrer seguidas descargas elétricas no cérebro. Essas descargas podem estimular
neurônios e levar esses estímulos aos mús cu los, os quais, então, se contraem
involuntariamente, gerando movimentos desordenados que caracterizam a convulsão.

Nascimento, Sílvia Augusto do. Primeiros socorros. v. 1 / Sílvia Augusto do Nascimento; colaboradoras Marcella Nascimento e Silva, Raphaella Nascimento e Silva. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009
CRISE CONVULSIVA
1. O primeiro procedimento a ser tomado é deitar a vítima (caso ela esteja de pé ou sentada), evitando possíveis
quedas e traumas.
2. Retire todos os objetos, tanto da vítima quanto do chão, para evitar traumas.
NÃO se deve imobilizar os
3. Afrouxe as roupas apertadas da vítima. membros (braços e pernas) da
vítima. Deixe-os livres.
4. Proteja a cabeça da vítima com a mão NÃO tente “puxar a língua” ou
5. Vire a cabeça da vítima para o lado, para que a saliva escorra, evitando, assim, que colocar objetos na boca para
segurar a língua da vítima,
ela se sufoque com a própria salivação. pois isso pode provocar
alguma lesão.
6. Limpe a saliva com um pano ou papel, para facilitar a respiração.
7. Terminada a convulsão, mantenha a pessoa de lado, para evitar que ela sufoque com
a saliva ou o vômito.

Nascimento, Sílvia Augusto do. Primeiros socorros. v. 1 / Sílvia Augusto do Nascimento; colaboradoras Marcella Nascimento e Silva, Raphaella Nascimento e Silva. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009
AULA 03
- PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
- REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR

PROF MS ENF AGATHA ARAUJO


PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Como o próprio nome diz, parada é a ausência de algum mecanismo corporal – neste caso, a respiração ou
o batimento cardíaco –, percebida por meio da não existência de sinais vitais.
A respiração e o batimento cardíaco são realizados por dois sistemas do organismo: o sistema respiratório e
o sistema cardíaco.
Através da respiração, nosso corpo consegue eliminar gás carbônico e obter oxigênio. O oxigênio é
essencial para que cada célula obtenha energia para realizar sua função. Por exemplo, a célula cardíaca
necessita do oxigênio para se contrair e, consequentemente, levar à contração do coração. A contração do
coração provoca um sinal, que é o batimento cardíaco. Essa contração permite a circulação do sangue pelo
corpo. O sangue leva nutrientes e oxigênio às células e captura gás carbônico e produtos metabólicos, que não
serão mais utilizados pelas células, para serem eliminados.

Nascimento, Sílvia Augusto do. Primeiros socorros. v. 1 / Sílvia Augusto do Nascimento; colaboradoras Marcella Nascimento e Silva, Raphaella Nascimento e Silva. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Tipos de Parada:
A parada respiratória é a parada súbita da respiração, ou seja, a parada dos movimentos de inspiração
e expiração. Com isso, há falta de oxigênio nos tecidos do corpo, principalmente em órgãos vitais, que
necessitam de um maior teor de oxigênio, como o coração e o cérebro.
A parada cardíaca ocorre quando o coração pára. Com isso, não há transporte de oxigênio para o
corpo. Como o cérebro é um órgão muito sensível à falta de oxigênio, após cerca de 4 minutos, ele
começa a sofrer lesões irreversíveis, levando à morte cerebral.
A parada cardiorrespiratória significa que a pessoa não está respirando e que seu coração não está
funcionando.

Nascimento, Sílvia Augusto do. Primeiros socorros. v. 1 / Sílvia Augusto do Nascimento; colaboradoras Marcella Nascimento e Silva, Raphaella Nascimento e Silva. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Como identificar?
1º passo: chame a vítima com perguntas como “Qual seu nome?”
2º passo: verificar obstrução de vias aéreas
3º passo: verificar respiração
4º passo: verificar pulso
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
PULSO (Frequência Cardíaca): O pulso relaciona-se com as pulsações ou batidas do coração, que
impulsionam o sangue para as artérias. Esse movimento gera uma onda de pressão que é percebida
nas artérias. Podemos identificar uma onda de pressão quando a mesma fica oscilante, ou seja, ao
pressionar as artérias, verificamos que há uma variação das pulsações
RESPIRAÇÃO: Conjunto de dois movimentos: o dos pulmões e o dos músculos do peito. A respiração
envolve a inspiração, que é a entrada de ar pela boca e pelo nariz, e a expiração, que é a saída de ar
também pelo nariz e pela boca.

Nascimento, Sílvia Augusto do. Primeiros socorros. v. 1 / Sílvia Augusto do Nascimento; colaboradoras Marcella Nascimento e Silva, Raphaella Nascimento e Silva. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
Procedimento usado em vítimas que estão sofrendo, ao mesmo tempo, uma parada respiratória e cardíaca.

1° passo: Determine o estado de consciência da vítima (faça perguntas fáceis, como “Qual é o seu nome?”).
2° passo: Posicione corretamente a vítima (deitada com as costas para o chão e os braços estendidos ao longo do
corpo).
3° passo: Peça para alguém ativar o Sistema Médico de Emergência (192/193).
4° passo: Coloque a vítima deitada de barriga para cima, no chão.
5° passo: Posicione-se de joelhos ao lado da vítima, verifique respiração
6º passo: Mantenha desobstruídas as vias aéreas (nariz ou boca) da vítima.
7° passo: Afrouxe as roupas da vítima (colarinho, cinto, sutiã etc.).
8° passo: Verifique pulso (FC)

Nascimento, Sílvia Augusto do. Primeiros socorros. v. 1 / Sílvia Augusto do Nascimento; colaboradoras Marcella Nascimento e Silva, Raphaella Nascimento e Silva. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
9° passo: Apoie a palma da sua mão esquerda sobre o ponto de pressão (parte inferior do tórax da vítima), pondo a
mão direita sobre a esquerda, na mesma posição desta, mantendo os dedos voltados para cima.
10° passo: Faça pressão de aproximadamente, 3 a 5 centímetros, de modo a estimular o coração.
11º passo: Faça duas respirações artificiais alternadas com trinta massagens cardíacas.
12° passo: Verifique, de 10 em 10 minutos, se o movimento da respiração foi recuperado. Para isso, aproxime-se da
boca ou do nariz da vítima, para ouvir a respiração ou para senti-la.
13° passo: Se a pessoa recuperar o movimento da respiração, realize apenas as massagens cardíacas.

Nascimento, Sílvia Augusto do. Primeiros socorros. v. 1 / Sílvia Augusto do Nascimento; colaboradoras Marcella Nascimento e Silva, Raphaella Nascimento e Silva. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
AULA 04
- TRAUMAS
- PROTOCOLOS DE IMOBILIZAÇÕES E TRANSPORTE

PROF MS ENF AGATHA ARAUJO


TRAUMAS
No contexto da Enfermagem, o trauma é um evento nocivo decorrente da liberação de formas específicas de energia ou
de barreiras físicas ao fluxo normal de energia.
Em 1976, após sofrer um acidente com sua família, o cirurgião ortopédico Jim Styner pôde perceber as fragilidades dos
cuidados em primeiros socorros de vítimas de traumas. Depois dessa experiência, o médico desenvolveu o protocolo ABCDE
do trauma, que passou a ser empregado em diversas regiões do mundo a partir de 1978. Naquele ano, inclusive, foi ministrado
o primeiro curso sobre o tema.
Com o passar do tempo, foi provado que só com esses cuidados é possível realmente estabilizar o paciente. Ou seja, o
método deixa o paciente mais seguro em caso de transporte e para quaisquer outras intervenções que se façam necessárias.
O XABCDE é um mnemônico que padroniza o atendimento inicial ao paciente politraumatizado. Ele define, portanto, as
prioridades na abordagem ao trauma, no sentido de padronizar o atendimento. Ou seja, é uma forma rápida e fácil de
memorizar todos os passos que devem ser seguidos com o paciente em politrauma.
TRAUMAS
O XABCDE foi pensado para identificar lesões potencialmente fatais ao indivíduo. O mnemônico pode
ser aplicável a todas as vítimas com quadro crítico, independentemente da idade. O protocolo tem como
principal objetivo reduzir índices de mortalidade e morbidade em vítimas de qualquer tipo de trauma.
Antes de iniciar a abordagem XABCDE ao paciente vítima de trauma, é necessário atentar-se a itens
essenciais para salvaguardar a vida da equipe. São eles: avaliação da segurança da cena, uso de EPI’s,
sinalização da cena (ex: dispor de cones de isolamento na pista).
(X) – Exsanguinação
(A)– Vias aéreas e proteção da coluna vertebral
(B) – Boa Ventilação e Respiração
(C) – Circulação com Controle de Hemorragias
(D) – Disfunção Neurológica
(E) – Exposição Total do Paciente
PROTOCOLOS DE IMOBILIZAÇÕES E TRANSPORTE
O transporte de acidentados ou de vítimas de mal súbito requer de quem for socorrer o máximo
cuidado e correção de desempenho, com o objetivo de não lhes complicar o estado de saúde com o
agravamento das lesões existentes.
Antes de iniciar qualquer atividade de remoção e transporte de acidentados, assegurar-se da
manutenção da respiração e dos batimentos cardíacos; hemorragias deverão ser controladas e todas as
lesões traumatoortopédicas deverão ser imobilizadas. O estado de choque deve ser prevenido. O
acidentado de fratura da coluna cervical só pode ser transportado, sem orientação médica ou de
pessoal especializado, nos casos de extrema urgência ou iminência de perigo para o acidentado e para
quem estiver socorrendo-o.

Brasil, Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança. NUBio Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro.Fundação
Oswaldo Cruz, 2003.
PROTOCOLOS DE IMOBILIZAÇÕES E TRANSPORTE

Brasil, Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança. NUBio Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro.Fundação
Oswaldo Cruz, 2003.
PROTOCOLOS DE IMOBILIZAÇÕES E TRANSPORTE

Brasil, Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança. NUBio Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro.Fundação
Oswaldo Cruz, 2003.
PROTOCOLOS DE IMOBILIZAÇÕES E TRANSPORTE

Brasil, Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança. NUBio Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro.Fundação
Oswaldo Cruz, 2003.
PROTOCOLOS DE IMOBILIZAÇÕES E TRANSPORTE

Brasil, Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança. NUBio Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro.Fundação
Oswaldo Cruz, 2003.
PROTOCOLOS DE IMOBILIZAÇÕES E TRANSPORTE

Brasil, Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança. NUBio Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro.Fundação
Oswaldo Cruz, 2003.
PROTOCOLOS DE IMOBILIZAÇÕES E TRANSPORTE

Brasil, Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança. NUBio Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro.Fundação
Oswaldo Cruz, 2003.
QUEIMADURAS
Queimadura é uma lesão causada na pele, desencadeada por um agente físico. Esses agentes
físicos podem ser térmicos (frio e calor), químicos (produtos químicos) e elétricos (eletricidade).
A pele é um órgão importante do organismo e relaciona-se principalmente com o sistema de
defesa, prevenindo-nos contra a invasão de microorganismos causadores de doenças. Como a
queimadura provoca um dano na pele, em situações mais graves, como aquelas em que a pessoa deve
ficar hospitalizada, há grande risco de morte por infecção.
A gravidade da queimadura varia de acordo com o grau e a extensão da área atingida.

Nascimento, Sílvia Augusto do. Primeiros socorros. v. 1 / Sílvia Augusto do Nascimento; colaboradoras Marcella Nascimento e Silva, Raphaella Nascimento e Silva. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009
Nascimento, Sílvia Augusto do. Primeiros socorros. v. 1 / Sílvia Augusto do Nascimento; colaboradoras Marcella Nascimento e Silva, Raphaella Nascimento e Silva. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009
QUEIMADURAS
 Retirar a vítima do contato com a causa da queimadura.
 Mergulhe o local da queimadura em água fria e corrente, conduta de extrema importância para aliviar a dor e eliminar,
em parte, os agentes agressivos da pele (agente químico – se a queimadura for causada por um agente químico) e
aqueles causadores de doença (possíveis microorganismos em contato com a pele).
 Não aplique nada sobre a queimadura, como pomadas, cremes e líquidos.
 Caso apareçam bolhas no local, não as fure. É importante que a área afetada não seja manipulada, para evitar maiores
danos.
 Em caso de queimadura nos olhos, lave-os com soro fisiológico e faça uma venda com gaze umedecida para cobri-los.
 Após esses primeiros atendimentos, encaminhe a vítima ao serviço médico mais próximo para que o médico possa
avaliar o grau da queimadura e indicar o melhor tratamento.

Nascimento, Sílvia Augusto do. Primeiros socorros. v. 1 / Sílvia Augusto do Nascimento; colaboradoras Marcella Nascimento e Silva, Raphaella Nascimento e Silva. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009

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