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Universidade Metodista de Angola

Paulalves686@gmai.com

Patologia vascular
Regulação do sistema cardiovascular

O sistema cardiovascular é formado pelos sanguínea.


vasos sanguíneos, artérias, veias, capilares e
pelo coração. É responsável pela circulação ANEURISMAS
do sangue, isto é, transporta os nutrientes
e oxigênio por todo o corpo, além de O que entendes por aneurisma?
remover gás carbônico e metabólitos.
Aneurisma É uma palavra grega que
O Define o coração. significa “Alargamento”.

O coração é um órgão muscular, oco, tem O termo é utilizado para designar uma
forma de cone e funciona de modo similar Dilatação Permanente de um Segmento
a duas bombas, contrátil e propulsora. O Vascular.
órgão realiza dois movimentos básicos:
sístole (contração) e diástole (relaxamento), Considera-se aneurisma uma dilatação de
de acordo com a despolarização e mais de 50% num segmento vascular.
repolarização de suas cargas elétricas intra Trata-se de doença de grande risco devido
e extracelulares principalmente à possibilidade dele se
O que é a pressão arterial? romper, gerando perda de sangue, a
isquemia dos tecidos irrigados pela artéria
Pressão arterial é a força do fluxo atingida e, consequentemente, mortalidade.
sanguíneo exercida sobre as paredes dos
vasos sanguíneos (artéria). Além da rotura, outras complicações
possíveis são a trombose (oclusão) e a
Qual é o mecanismos de controle do fluxo embolização (desprendimento de coágulos)
sanguíneo? com graves repercussões para o
organismo.
Intrínseca: – Lei de Starling.
Uma celebridade que teve a infelicidade e
• Extrínseca: – Nervoso não sobreviver foi Albert Einstein

Hormonal Fala da sua epidemiologia

Sistema circulatório é formado pelo A incidência dos Aneurismas é elevada:


coração e vasos sanguíneos.
2% da população acima de 50 anos;
A estrutura anatômica dos vasos
sanguíneos e o efeito propulsor do 5% em homens com mais de 70 anos;
coração são necessários para a
manutenção da pressão cardíaca em 20% dos parentes de indivíduos com
Aneurisma de Aorta Abdominal
valores normais de funcionamento.

Os sistemas nervoso simpático e Quais são os tipos de aneurismas?


parassimpático aumentam e diminuem, Ø Cerebral
respectivamente, o débito cardíaco e
consequentemente influenciam a pressão
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Ø Aorta Os mais comuns são dor de cabeça súbita,


náuseas, vômitos, perda da consciência.
Ø Periferica Sangramentos abundantes podem ser
fatais.
ANEURISMA DA AORTA
Aneurisma cerebral pequenos costumam
A aorta é a principal artéria do corpo. Ela ser assintomáticos.
nasce no coração, atravessa o tórax e o
abdome, dando origem a todas as artérias ANEURISMAS PERIFÉRICOS
(ramos) que levam o sangue a todos os
segmentos do corpo. São dilatações que ocorrem nas artérias
dos membros superiores e inferiores
O aneurisma da aorta pode ocorrer em decorrentes de enfraquecimento da
qualquer segmento. É mais frequente em parede dos vasos com o envelhecimento
homens (6% dos homens acima de 60 do organismo.
anos), mas pode também acometer as
mulheres. Com o aumento progressivo da
expectativa de vida, pode-se prever que a
O motivo mais comum para ocorrência de incidência desses aneurismas aumente
aneurisma da aorta torácica é o significativamente no futuro.
endurecimento das artérias (aterosclerose).
Mais de 90% dos aneurismas periféricos
Essa doença é mais comum em pessoas acometem os membros inferiores, onde as
com colesterol alto, pressão sanguínea alta artérias mais afetadas, em ordem
de longa duração ou que fumam. decrescente de frequência, são a poplítea
(artéria situada atrás do joelho) e a femoral
A localização mais frequente do aneurisma (artéria situada na virilha e na coxa).
é a aorta abdominal.

ANEURISMA CEREBRAL

Aneurisma cerebral, ou aneurisma sacular,


é uma dilatação que se forma na parede
enfraquecida de uma artéria do cérebro
um aneurisma pode estar presente desde
o nascimento (congênito) ou pode se
desenvolver mais tarde, como depois que
um vaso sanguíneo é lesionado.

Causas: predisposição familiar; hipertensão SINAIS E SINTOMAS


arterial; dislipidemia (aumento dos níveis de
colesterol e triglicérides); diabetes; cigarro e A maioria dos aneurismas são
o álcool. Aneurisma cerebral assintomáticos.
A manifestação mais evidente destes Entretanto, os sintomas mais frequentes
aneurismas é a ruptura seguida de são:
hemorragia.
Ø Cefaleia,
A intensidade dos sintomas está
diretamente relacionada com o tamanho e Ø Vômitos,
a extensão do sangramento.
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Ø Convulsões, Hereditariedade
ALTERAVEIS:
Ø Perdas de consciência, Hipertensão arterial
Obesidade
Visão dupla ou outras alterações na visão Dislipidemia
Diabetes
DIAGNÓSTICO Tabagismo
Sedentarismo
Ø Ultrassonografia.
Stress
Ø Tomografia Computadorizada. FISIOPATOLOGIA
Disfunção endotelial
Ø Ressonância Magnética. Acumulação lipídica modificada
Migração de células inflamatória
TRATAMENTO Activação de células inflamatória ( células
espumosas).
Tratamento Clínico: Consiste no
controle dos fatores de risco e Proliferação de cél. Musc. Lisas
acompanhamento do tamanho do Migração de células musc. Lisas
Aneurisma. Formação de capa fibrosa ( regeneração)
Tratamento Cirúrgico: O objetivo do ruptura da placa
tratamento cirúrgico é a exclusão do Agregação de plaquetas
segmento dilatado e substituição por ponte Trombose
artificial, constituída por tecido sintético.
DOENÇAS VASCULARES
ATEROSCLEROSE Flebite ou tromboflebite
Flebite é a inflamação da parede de uma
Aterosclerose é uma doença vascular
das veias
crónica e progressiva que normalmente
Tromboflebite é uma afecção na qual se
manifesta-se na idade adulta ou idade
forma um coagulo numa veia, em
avançada.
consequência de flebite ou devido á
Processo crônico, progressivo e sistêmico, obstrução parcial da veia.
caracterizado por resposta inflamatória e
fibroproliferativa da parede arterial, causada CAUSAS
por agressões da superfície arterial. Estase venosa
Insuficiência venosa precedente
CAUSAS Obesidade
Anticoncepcionais orais
Ø ATEROSCLEROSE Imobilizaçãoo no leito
Ø Valvopatias Traumatismo ( injeções, cateteres de
Ø Miocardiopatia hipertrófica demora)
Ø Doenças da microcirculação
Ø Anomalias de coronárias SINTOMATOLOGIA
Ø Fistulas coronárias Edema local
FACTORES DE RISCO Endurecimento da veia
Hiperemia no local
INALTERAVEIS: Dor e hipertermia no local
Idade Mialgia (dor muscular)
Sexo TRATAMENTO
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Repouso com elevação das extremidades ( Dilatação acentuada das veias das pernas
reduz a congestão e o edema ) Edema
Aplicação de anticoagulantes( heparina) Pigmentação marrom da pele(
quando hà formação de trombos extravasamento e degeneração das
Sedativos no caso de dor calor úmido local. hemácias nos tecidos adjacentes)
Pele seca com rachaduras e pruriginosa.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Ao Aplicar o calor úmido verificar sempre a COMPLICAÇÕES
temperatura da água para evitar Ø Infecção
queimaduras. Ø Veias
Movimentação ativa e passiva dos Ø Ulceração
membros inferiores no pós operatório VEIAS VARICOSAS
Deambulação precoce São veias superficiais dilatadas e tortuosas
Repouso deve ser com os membros causadas por incompetência válvulas
elevados em uma posição mais alta que a venosas.
do coração.
CAUSAS
PREVENÇÃO Distenção crônicas das veias (gravidez,
Uso de meias elásticas para pessoas com obesidade, ocupações que requerem
atividades restritas prolongada permanência em pé.
Adotar posição correta na cama ( uma Fragilidade hereditária das paredes das
perna não deve fazer pressão sobre a veias ou das válvulas
outra) Perdas da elasticidade por idade avançada.
Evitar ficar longos períodos sentados ou
em pé SINTOMATOLOGIA
Evitar esforços que aumentam a pressão Veias dilatadas, tortuosas e pigmentadas;
na perna Dor;
Fazer movimentação passiva e ativa ou Cãibras musculares (maior frequência á
enfaixar os membros inferiores nos noite)
pacientes acamados. Fadiga muscular nas pernas
Edema de tornozelo
INSUFICIENCIA VENOSA CRÔNICA Sensação de peso nas pernas
É uma afecção que resulta da oclusão Sinais de insuficiência venosa crónica,
crônica da veia ou da incompetência das edema, dor, pigmentação e ulceração.
válvulas venosas, formando uma espécie
de estase crónica ( resultado de uma TRATAMENTO
tromboflebite) Tratamento clínico
As veias, tanto superficiais quanto Evitar estase venosa usando meias elásticas
profundas da perna, podem estar Não cruzar as perna enquanto estiver
envolvidas. sentado
Insuficiência venosa pode levar ao Controlar ganho de peso
aparecimento de veias varicosas e úlceras Evitar traumatismo nas pernas
de perna. Elevar os pés da cama em 15 a 20 cm
antes de dormir
CAUSA Estimular exercícios físicos diários como
Ø Insuficiência valvular caminhada e natação.
Ø Estase venosa Tratamento cirúrgico: safenectomia
Ø Trombose venosa profunda
SINTOMATOLOGIA ÚLCERAS DE ESTASE OU VARICOSAS
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É uma úlcera que acomete a perna Conceito


resultando de uma escavação cutânea por
descamação de tecido necrosado. Arteriosclerose é a doença mias comum
A causa principal é a insuficiência venosa das artérias, que significa “endurecimento
crónica. das Artérias”

SINTOMATOLOGIA Arteriosclerose
Dor local ou em todo o membro afectado Arteriosclerose é qualquer doença arterial
Cansaço, peso e edema na perna. que envolva o espessamento da parede da
artéria com perda da elasticidade
DIAGNOSTICO
Consiste em determinar se a úlcera é Aterosclerose X Arteriosclerose
resultante de uma insuficiência venosa ou
arterial. DOENÇAS OCLUSIVAS ARTERIAL
Os exames de ultrassonografia com PERIFÉRICA
Doppler, arteriografia e venografia são Doença que acomete as artérias das
suficientes para definir o diagnostico. extremidades, geralmente encontrada em
A úlcera de origem venosa localiza- homens com mais de 50 anos de idade.
se próximo ao maléolo medial, A idade e a gravidade são influenciadas
enquanto que a de origem arterial pelo tipo e numero de fatores de risco
localiza-se no terço interno da ateroscleróticos presentes .
perna.
CAUSAS:
TRATAMENTO Aterosclerose;
Antibioticoterapia, já que as úlceras são Todos os fatores de risco da aterosclerose.
contaminadas.;
Repouso no leito com MMII elevados; SINTOMATOLOGIA.
Curativos segundo prescrição médica e Claudicação intermitente;
manter a ferida sempre limpa; Dor em repouso;
Aumento da dor na posição horizontal,
Cuidados de enfermagem Melhora da dor na posição vertical(perna
pendente);
Manter MMII elevados; Cãibras, sensaçãoo de frio ou dormência
Cuidados no manuseio da ferida,mantendo- da extremidade;
a sempre limpa e seca e limpando-a com Extremidades frias e pálidas;
suavidade; Ulcerações, gangrena e atrofia muscular;
Dieta adequada,hipossódica; Ausencia ou diminuição do pulso( femoral e
Aplicação de bandagens na perna para tibial posterior )
reduzir o edema e evitar traumatismos..
Relembrando: Aterosclerose coronariana DIAGNÓSTICO:
Fluxo ultrassónico Doppler;
Acumulado anormal na parede vascular, Angiografia.
formando uma placa de ateroma,
acarretando uma diminuição de fluxo TRATAMENTO
sanguíneo para o miocárdio. Clinico;
Cirúrgico, simpatectomia e angioplastia.

Arteriosclerose CUIDADOS DE ENFERMAGEM:


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Lavar os pés com água morna e sabão 5-10% da população Mundial sofre de
suave enxugando bem entre os dedos e Diabetes Mellitus.
não esfregando a toalha; 7,6% da doença abrange as faixas etárias
Usar meias de algodão(absorvem a dos 30 a 69 anos de idade.
unidade, facilita a transpiração e impedem 20% das quais têm mais de 70 anos de
os pés se esfriem); idade.
Evitar usar calor nos pés e pernas, a O pé diabético é a única complicação
menos por prescrição médica; crônica da Diabetes Mellitus, passível de
Evitar nadar em tempo frio; prevenção primária.
Evitar queimadura de sol; O risco de prevenção na população
Evitar andar em multidões; diabética é 15 vezes > que na população
Não ficar descalço; não-diabética.
Usar sapatos confortáveis; As amputações são procedidas por úlceras
Examinar os pés diariamente á procura de e infecção nos pés
calos, bolhas , unhas encravadas etc. A prevenção das úlceras pode reduzir a
Não usar roupas que prendem a região taxa de amputações entre 49-85%
inguinal, pois irá agravar a insuficiência de
circulação das extremidades, CLASSIFICAÇÃO
Não cruzar as pernas nos joelhos; Outras classificação
Evitar o uso de fumo a todo custo, - Pé diabético isquémico
Oferecer dieta rica em proteínas e - Pé diabético infecioso
vitaminas e pobre em lipídeos , ou seja , - Pé diabético misto
evitar todas as causas de aterosclerose..

PÉ DIABÉTICO
A Diabetes Mellitus (DM) é uma doença
crônica, heterogênea, caracterizada pela
anomalia no metabolismo da glicose, lípidios
e proteínas. Se não tratada apresenta
complicações sistémicas.
Milhares de mortes/ano podem estar
relacionadas à doença. As principais
complicações da doença podem ser
agudas e crônicas:
Agudas – hipoglicémia, cetoacidose, coma
hiperesmolar.
Crônicas/tardias - macro e microangiopatia
(pé diabético, insuficiência renal,
cardiopatias), neuropatia diabética,
hiperglicémia (cegueira, aterosclerose).

O pé diabético é a infecção, úlcera e/ou


destruição dos tecidos profundos, associado
a anormalidades neurológicas e vários graus CLASSIFICAÇÃO DE WAGNER
de doença arterial periférica nos membros Neuropatia ou isquémia sem úlceras
inferiores. Úlceras superficiais c/ perda total da pele;
sem infecção, de etiologia neuropática.
EPIDEMIOLOGIA Presentes em áreas de pressão, como nos
metatarsos, nos dedos ou outros locais
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Úlcera profunda sem abscesso/osteomielite


Úlcera profunda, formação ocasional de
abscesso, osteomielite e gangrena
subcutânea
Gangrena úmida no antepé ou pododáctilo
Gangrena úmida em todo pé.

ASPECTOS ETIOPATOGÊNICOS
Apresenta 3 aspectos fundamentais:
v A neuropatia diabética.
v A macroangiopatia/isquemia
v A infecção .

Neuropatia (polineuropatia diabética ou


neuropatia diabética periférica) - está
presente em 90% dos individuos com DM
evolução insidiosa, podendo ser a úlcera
Fibras sensitivas: perda
como 1ª manifestação clínica.
da sensibilidade protectora
O comprometimento sensitivo-motor inicia-
(dolorosa, térmica e pressórica)
se na direcção distal-proximal
deformidades e perda da sensibilidade
dolorosa, térmica e pressórica (sensibilidade
protectora plantar).
O componente motor é o responsável
pelas deformidade fraqueza muscular e
atrofia musculatura intrínseca dos pés,
hiperextensão dos tendões
proeminência de cabeças dos metatarsos
(”Joanete”) e do arco médio, e dedos em
Tripé clássico da úlcera:
garra.
Insensibilidade, deformidade
e trauma

Macroangiopatia/Isquemia - A DM é o
factor importante de desenvolvimento
da arterioesclerose e por sua vez o PD.
O ateroma se desenvolve rápido e
precocemente.
As alterações mais importantes, são:
Lipídicas,
Hemostásicas,
Hiper-insulínicas – tem que ver com
O dano das fibras autónomas redução dos resistência a insulina,
estímulos simpáticos redução das glândulas Hiper-insulinismo – tem que ver com a
sudoríparas ressecamento da pele, resistência a insulina.
favorecendo a hiperqueratose, calos, Altera funções vasomotoras e criando
rachaduras e fissuras. suor no pé, criando meios de
colonização microbiana
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Infecção: A baixa eficácia dos Tratamento médico


mecanismos de resistência do O objectivo básico no tratamento do
organismo produzem as úlceras PD é:
infectadas. Manté-lo assintomático.
Os germens mais frequentes são: Eliminar os sintomas de hiperglicémia.
Aeróbios e anaeróbios facultativos — Evitar a hipoglicémia.
E. coli, Proteus, Klebsiella. Normalizar o metabolismo.
As Pseudomonas e a flora anaeróbica Prevenir as complicações agudas e
— Peptoestreptococcus e crônicas.
Bacterioides. Tratamento tópico – curativos quando
Alterações da flora microbiana tem infecção; sem infecção penso
Alteração da resposta inflamatória com soro.
Diminuição dos mecanismos de defesa
Diagnóstico clínico Tratamento farmacológico:
- Vasodilatadores: Antagonistas de
Exame físico cálcio; inibidores da ECA; antagonistas
Inspeção: da serotonina (ketanserina, naftidrofuril);
Aspecto da pele e anexos; Edema; bloqueadores simpáticos; papaverina.
Onicopatias; Deformidades (hálux Substancias hemorreológicas modificam
valgus, dedos em garra e martelo); a fluidez sanguínea efeito à viscosidade
Transtornos estruturais (pé cavus, sanguínea mediante as seguintes
plano, pronado, supinado); Marcha; acções:
Calçados; Arco plantar. - Melhorar a deformidade eritrocitária.
Palpação: Reduzir a concentração hemática.
Temperatura; Avaliação vascular (pulso Modificar a concentração plasmática
pedioso e tibial posterior). Prostaglandinas: regulam o fluxo
Teste c/ monofilamentos de 10 gramas. sanguíneo dos tecidos, aumentando a
Teste c/ diapasão clínico de 128 Hz. perfusão dos órgãos por efeito
Teste do palito. vasodilatador e antiagregante.
Teste de tubos c/ água (quente e fria). Agentes hemorreológicos: modificam a
Gradientes tensionais ou índices fluidez sanguínea e o seu efeito
tensionais viscoso. Pentoxifilina, dextrano BPM,
Os níveis de medição são: maleolar, prostaglandina E1, rutósidos.
infra e supracondiliano. A principal Prostaglandinas: Alprostadil,
referência para o diagnóstico de epoprostenol, iloprost.
isquemia é a maleolar. Anticoagulantes: Heparina, dicumarol.
Os valores normais vão de 1,0 a 1,2. Trombolíticos: Uroquinasa,
Estudo das curvas de fluxo arterial estreptoquinasa, rTPA.
Faz-se com Doppler bi-direcional.
I.P. = Máxima Velocidade Sistólica / Tratamento cirúrgico
Velocidade Media Tratamento da úlcera.
Estudo das curvas de fluxo arterial Tratamento das deformidades do pé:
Faz-se com Doppler bi-direcional. do 1º raio do pé; dedo em garra
I.P. = Máxima Velocidade Sistólica / severo.
Velocidade Media Tratamento das lesões
Termometria – medição de tª. hiperqueratosas no espaço interdigital.
Laser-Doppler - Permite avaliar a Cirurgia das unhas no pé diabético:
perfusão arterial cutânea. macetomia parcial ou total.
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HIPERTENSÃO ARTERIAL RISCOS


Hipertensão arterial é uma doença Cerebro – AVC
crônica caracterizada pelo aumento Coração – DCV
constante da pressão sanguínea nas Rins – Insuficiência renal
artérias. Olhos – Retinopatia

FACTORES DE RISCO § Tratamento medicamentoso


INALTERAVEIS: § ß-bloqueadores
Idade § Bloqueadores do ca
Sexo § Inibidores de eca
Etnia § Antogonista dos inibidores de
Hereditariedade at1
§ Diuréticos
ALTERAVEIS: ß-BLOQUEADORES
Obesidade Diminui a FC, a contratibilidade e inibe a
Dieta rica em sódio produção de RENINA
Diabetes Propanolol
Tabagismo Metoprolol
Alcoolismo Atenolol
Sedentarismo
Stress BLOQUEADORES DO CANAL DE Ca
Amlodipina
FISIOLOGIA DA PRESSÃO ARTERIAL Nifedipina
Débito cardíaco (dc) * resistência Verapamil
arterial periferica (rap) Diltiazem
DC = volume sistólico (vs) * frêquencia
cardiaca (FC) INIBIDORES DE ECA
RAP – relação entre a Pressão do Captopril
fluxo e o Atrito dos vasos Enalapril

CLASSIFICAÇÃO ANTOGONISTA DOS INIBIDORES DE


PRIMÁRIA (ESSENSIAL) AT1
SECUNDÁRIA Losartan
Por grau: Valsartan
§ Hipertensão Grau I – 140/90 – DIURÉTICOS
159/99mmHg TIAZIDAS
§ Hipertensão Grau II – 160/100 – Hidrocloroteazida
179/109mmHg Clorotiazida
§ Hipertensão Grau III – Indapamida
>180/110mmHg ALÇA DE HENLE
Furosemida
CLÍNICA Bumetamida
Início assintomático Piretamida
CEFALEIA POUPADORES DE POTÁSSIO
INSÓNIA Espironolactona
HEMATÚRIA Amilorida
ACUIDADE VISUAL Triatereno
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