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Doença Arterial Obstrutiva  Doença Aterosclerótica Difusa do Membro

Inferior
Periférica  Pode ocorrer redução dos pulsos,
extremidades frias, perda de pelos
Insuficiência Venosa de ao local, pele atrófica e brilhosa
Membros Inferiores  Dor isquêmica em repouso
 Neurite isquêmica
 Doença Arterial Obstrutiva Periférica  Dor piora no decúbito e
 Oclusão ou semioclusão de segmentos de melhora com o membro
artérias que nutrem os membros inferiores inferior pendente
 Fatores de risco: fatores de risco para  Úlcera isquêmica
aterosclerose  Úlcera seca, ausência de
 Tabagismo tecido de granulação
 Hiper Diagnóstico
 HAS
 Diabetes mellitus  Anamnese e Exame Físico
 Displidemia  Palpação de pulsos
 Geralmente pacientes com idade avançada  Poplíteos
e aterosclerose sistêmica  Tibial posterior
 Principal causa de morte é a doença  Pedioso
isquêmica do miocárdio  Índice Pressórico Tornozelo-Braço
Fisiopatologia  Normal: 1,11
 Lesões Ateroscleróticas: estenoses em  Claudicação Intermitente: 0,5 a 0,9
diversos sítios vasculares - formação de  Isquemia Crítica: 0,4
colaterais  Doppler arterial
 Principais locais de estenose  Angiotomografia
 Artérias poplíteas e femorais: 80-  Angiorressonância
90%  Arteriografia Convencional
 Artérias tibiais e fibulares: 40 a Principal exame nos pacientes com
50% indicação de revascularização
 Ilíacas: 30% dos casos  Classificação Fontaine
 Locais de ramificação arterial são os mais
envolvidos
Quadro Clínico
 Paciente pode ser assintomático
 Claudicação intermitente: dor, cãibra,
formigamento e fadiga em membros
inferiores ao esforço físico
 Aumento da demanda metabólica  Classificação de Rutheford
do músculo sem aumento de aporte
sanguíneo devido a obstrução
arterial
 Geralmente é referida na
panturrilha
 Dor geralmente passa após 2-5
minutos de repouso
 Quanto menor o percurso
necessário para que ocorra a dor,
mais grave o caso
Tratamento
 Tratamento Não Cirúrgico: pacientes  Dieta e constipação intestinal
assintomáticos ou com claudicação  Trombose venosa profunda
intermitente
 Tratamento dos fatores de risco Fisiopatologia
 Drogas antiplaquetárias: AAS e  Pode ser dividida em:
Clopidrogel  Congênitas
 Cilostazol: vasodilatador e função  Primárias ou essenciais:
antiplaquetária origem em alterações do
 Estatinas: tratamento de próprio sistema venoso
dislipidemia e estabilização da superficial dos membros
placa de aterotomas inferiores
 Exercício físico: reduz mortalidade  Secundárias: por alterações do SVP
cardiovascular e aumento da  Pós-trombóticas
distância percorrida  Pós-traumática: pela
 Tratamento Intervencionais formação de fístula
 Pacientes com sintomas arteriovenosa
incapacitantes, isquemia de  Varizes Primárias
repouso, com ou sem úlceras  Incompetência valvular
 Terapia endovascular: Angioplastia primária
 Cirurgia de revascularização  Enfraquecimento da parede
 Amputação venosa
o Lesão primária da
parede venosa
o Perda do tônus
Insuficiência Venosa de o Distensibilidade
Membros Inferiores  Varizes Secundárias
 A dilatação, o alongamento
 Veias dilatadas, tortuosas e alongadas
e a tortuosidade das veias se
 Principais mecanismos causais:
devem ao aumento de fluxo
 Incompetência valvar
e da pressão
 Alterações definitivas na parede
 Por ausência, obstrução ou
das veias
insuficiência valvular do
 Aumento patológico da pressão na
sistema venoso profundo
veia dos membros inferiores
 Por trombose (síndrome
Epidemiologia
póstrombótica) e fístulas
 Prevalência
arteriovenosas congênitas
 35-50% na população geral
ou adquiridas
 30-35% em homens
 45-60% mulheres Quadro Clínico
 São bilaterais na maior parte dos casos:
 Aumento do relevo venoso
75%
 Cansaço
 Unilaterais: não existe diferença
 Sensação de peso
significativa
Fatores de Risco  Edema
 Hereditariedade  Dor
 Idade avançada  Cãibras
 Sexo feminino  Formigamento
 Hormônio sexual feminino  Prurido
 Número de gestações  Hiperpigmentação
 Obesidade  Rarefação de pelos
 Postura predominante no trabalho
 Ulceração: úlcera com bordos poucos  Cirúrgico
elevados, úmida, com tecido de granulação  Safenectomia
Classificação CEAP  Valvuloplastia
 C: clinica  Retirada de varizes
 E: etiologia
 A: anatomia
 P: fisiopatologia

Tratamento
 Tratamento Não-Cirúrgico
 Medidas comportamentais:
deambulação, elevação de
membros inferiores
 Uso de meias compressivas
 Medicamentos flebotônicos:
diosmina, dobesilato de cálcio,
rutina, castanha da Índia
 Injeção de substâncias
esclerosantes: glicose hipertônica,
etanolamina, tetradecil sulfato de
sódio, polidocanol
 Laser
 Bota de Unna: varizes de membros
inferiores com úlcera ativa
 Antibioticoterapia: sinais de
infecção ativa

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