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Insuficiência Venosa (Estase) Trombose Venosa Profunda (TVP)

S Sinais e Sintomas Assintomática Indeterminado (acamados): taquicardia,


Edema de mmii unilateral, limitado à região de tornozelo ao taquipneia e mal-estar geral
final do dia (início) Dor súbita que piora ao movimento e
Edema de mmii bilateral, progredindo para panturrilha, todo o melhora com repouso e elevação do
dia (progressão da doença) membro
Edema piora com menstruação e gestação Edema
Sensação de peso nas pernas Mudança de temperatura (frio no início 
Dor pulsátil ou em queimação piora em posição supina e quente após inflamação)
melhora com elevação dos membros ou deambulação Cianose
Fadiga Ingurgitamento das veias superficiais
Prurido

C Começo e Curso Distúrbio vascular crônico Tríade de Virchow: lentidão do fluxo


Primária: hipertensão fisiológica sem causa aparente sanguíneo (estase) + hipercoabilidade
Secundária: doenças hipertensivas (TVP), traumas ou condição sanguínea + lesão de parede vascular
anatômica
Superficial Pode ser proximal (veia ilíaca, femoral e
Profunda poplítea) ou distal (abaixo da poplítea)
Congênita

R Relações 2 – 5% da população mundial Recorrência anual de 25%


Epidemiológicas Até 60% das veias se tornam varicosas Mais comum em mmii (80 – 95%)
Mulheres: a partir dos 40 anos Fatores de risco: estase, lesão endotelial,
Homens: a partir dos 70 anos hipercoabilidade, idade avançada, CA,
Fatores de risco: idade avançada, sedentarismo, obesidade, procedimentos cirúrgicos, uso de
sexo feminino, tabagismo, posição supina prolongada, estrogênio e gravidez
gestação, HAS, anticoncepcional oral e trauma de mmii
Componente familiar

I Integração Função inadequada da bomba muscular  válvulas Trombos formados por plaquetas e fibrina
Fisiopatológica incompetentes ou obstrução de fluxo venoso dentro das veias profundas  obstrução
Hipertensão venosa parcial  venoespasmo (reflexo simpático)
 oclusão venosa
Isquemia local
Embolia à distância
P Prognóstico Depende da classificação (CEAP) Depende do Escore de Wells
C (Clínica) CA ativo (tratamento em < 6 meses): 1
C0: sem sinais visíveis da doença Paralisia, paresia ou imobilização de mmii:
C1: telangiectasias ou varizes reticulares 1
C2: varizes > 3mm Imobilidade no leito (> 3 dias) ou cirurgia
C3: edema sem alteração de pele maior < 12 semanas: 1
C4: alteração de pele e subcutâneo Dor localizada ao longo do trajeto venoso:
C4a: pigmentação ou eczema 1
C4b: lipodematosclerose ou atrofia branca Perna inteira edemaciada: 1
C5: úlcera venosa cicatrizada Perna edemaciada (> 3 cm que do lado
C6: úlcera venosa ativa assintomático): 1
Edema depressível: 1
E (Etiologia) Veias tributárias ectasiadas: 1
Ec: congênita TVP prévia documentada: 1
Ep: primária Diagnóstico alternativo com sintomas
Es: secundária parecidos de TVP: -2
Em: não especificada
Escore
A (Anatomia das veias) -2 a 0: baixa probabilidade
As: superficiais 1 a 2: média probabilidade
Ad: profundas > 3: alta probabilidade
Ap: perfurantes
An: localização não definida

P (Fisiopatologia)
Pr: refluxo venoso
Po: trombose
Pro: refluxo e obstrução
Pn: sem identificação

T Tratamento Elevação dos membros Anticoagulantes


Terapia de compressão com meias Fibrinolíticos
Exercício físico Meias de compressão
Cuidados com a pele Deambulação
Cirurgia

S Seguimento (Exames Diagnóstico clínico: microvarizes (telangiectasias); varizes Diagnóstico clínico: sinal de Homans (dor
complementares e reticulares; de mmii; úlceras na panturrilha com dorsiflexão do pé); sinal
Evolução clínica) USG Doppler da bandeira (empastamento da panturrilha
Venografia acometida); sinal de Bancroft (dor à
RNM palpação da panturrilha)
D-dímero
Venografia (padrão)
Eco Doppler

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