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PERGUNTAS/HIPÓTESES:
OBJETIVOS:
No brasil, o primeiro surgiu na cidade de SP, em 1971. Suas atribuições iniciais eram
as de assistir às intoxicações exógenas pediátricas, além de atuar nos campos da
prevenção, da pesquisa e da informação toxicológica. A partir de maio de 1980, seus
serviços médicos foram estendidos para o tratamento de adultos intoxicados.
Em 1976, a Secretaria da Saúde e do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul
criou o Centro de Informação Toxicológica com a finalidade de elaborar um fichário
de informações toxicológicas sobre substâncias químicas potencial e efetivamente
tóxicas, coletar dados epidemiológicos e fomentar programas educativos.
Classificação dos centros ligados às intoxicações segundo os tipos de serviços
oferecidos
Forma de classificar os centros ligados às intoxicações exógenas que é útil
para a compreensão da abrangência de atuação dos diferentes tipos de
entidades existentes em vários países.
Esta classificação baseia-se nos tipos de serviços oferecidos:
Centro Regional de Informação Toxicológica (CRIT):
Caracterizam-se por atuar como fontes centrais de
informações sobre substâncias tóxicas, fornecendo-as eficiente
e acuradamente a todos os outros tipos de centros,
ininterruptamente. Devem estar localizados,
preferencialmente, em instituições de ensino e pesquisa que
possuem serviços de urgência médica. A pesquisa, coleta e
armazenamento de dados, bem como o sistema de
informações, devem ser os mais eficientes possíveis utilizando,
de preferência, um processo computorizado.
Centro de informação toxicológica (CIT): São entidades que
têm como finalidade central oferecer serviços de informações.
Em sua maioria, nem se localizam em hospitais nem oferecem
serviços médicos. Após o desenvolvimento integral dos outros
tipos de centros, deixarão de ter finalidade.
Centro de controle de intoxicações (CCI): Localizam-se em
hospitais que possuem serviços de urgência médica, contando
com equipe multidisciplinar. Possuem um serviço de
informações especializadas, porém menos complexo que o do
CRIT.
Centro de intoxicações (CI): tem como função proporcionar
um serviço médico adequado. Devem estar localizados em um
hospital. Possuem apenas fontes de referências simples,
utilizando CRITs quando há necessidade de informações mais
complexas. São centros menos especializados que os
anteriores.
A decisão sobre qual destes Centros é o mais adequado para a implantação, numa
região urbana ou rural, deve ser tomada em função da infraestrutura local, bem como
das características e necessidade da comunidade. Isto será determinante para
infraestrutura do próprio centro e do nível de especialização de seu corpo de
funcionários. Para a decisão se faz necessário um estudo sócio-econômico-cultural
preliminar da comunidade.
Coordenado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), assessorado pela
Fundação Oswaldo Cruz.
Objetiva assessoria e orientação frente a acidentes tóxicos, sempre prezando
agilidade e confiabilidade, sistematizando, ampliando e difundindo conhecimentos
técnico-científicos nesse campo.
Visa prevenção, controle e tratamento adequado de doenças, acidentes, riscos e
danos de natureza toxicológica.
Mantêm um Banco de Dados acessado pelo princípio ativo, nome comercial ou de
fantasia da maioria dos produtos, sintomas clínicos, tópicos por ingestão, contato ou
inalação, sinais e sintomas, tratamento, prognóstico e fontes bibliográficas, entre
outros.
Na UEL: CIT HU (exemplo)
Informação, assessoria e orientação em casos de intoxicação ou exposição
a agentes tóxicos
Plantas tóxicas (ex: Antúrio)
Animais peçonhentos
Medicamentos
Produtos veterinários
Agrotóxicos
Cosméticos
Raticidas
Produtos de uso doméstico e industrial
Alimentos contaminados
Doenças transmitidas por alimentos (DTA) são aquelas causadas pela ingestão de
alimentos e/ou água contaminados. Existem mais de 250 tipos de DTA no mundo,
sendo que a maioria delas são infecções causadas por bactérias e suas toxinas, vírus
e outros parasitas.
É considerado surto de DTA quando duas ou mais pessoas apresentam doença ou
sintomas semelhantes após ingerirem alimentos e/ou água da mesma origem,
normalmente em um mesmo local. Para doenças de alta gravidade, como Botulismo e
Cólera, apenas um caso já é considerado surto.
Os surtos de doença transmitida por alimento (DTA) possuem algumas características
que demandam procedimentos especiais. Muitas vezes é difícil estabelecer a etiologia
da doença pois, em geral, estes surtos são produzidos por vários agentes etiológicos
e se expressam por variadas manifestações clínicas. Por esta razão, diferentemente
das outras doenças que são importantes para o Sistema de Vigilância Epidemiológica,
não há definições de casos pré-estabelecidas. A notificação de casos só se torna
obrigatória quando se suspeita de ocorrência de surto.
O propósito fundamental desta investigação é determinar as circunstâncias nas quais
o surto foi produzido e obter informações que possam orientar as medidas
necessárias para evitar novos casos.
As atividades desenvolvidas envolvem, basicamente, comensais, definição de caso,
coleta de amostras clínicas, bromatológicas e toxicológicas, além da inspeção
sanitária. Como em outras situações epidêmicas, os dados devem ser continuamente
analisados para possibilitarem, paralelamente à investigação, a adoção de medidas de
prevenção e controle (processo informação-decisão-ação).
COMENSAIS: pessoas que participaram da mesma refeição
O registro do DTA será feito no Formulário denominado “Inquérito Coletivo de Surto
de Doença Transmitida por Alimento”, que se encontra disponível no SINAN (sistema
de informação de agravos de notificação).
Investigações deste tipo de evento envolvem, obrigatoriamente, as Vigilâncias
Epidemiológica e Sanitária, desde o primeiro momento, e na maioria das vezes
profissionais de outros setores, tais como do Ministério da Agricultura, Indústria de
Alimento, (empresas produtoras, fornecedoras e distribuidoras), Companhias de
Abastecimento de Água, dentre outros. As seguintes orientações devem ser feitas no
momento da notificação:
Evitar que os alimentos suspeitos continuem a ser consumidos ou
vendidos.
Guardar sob refrigeração, todas as sobras de alimentos, na forma em
que se encontram acondicionados, até a chegada do grupo encarregado
da investigação.
Preservar as embalagens e respectivos acondicionamentos, quando a
suspeita estiver relacionada a produtos industrializados
Orientar os doentes a não se automedicar e sim, procurar o serviço de
saúde.
Por se tratar de um evento muitas vezes grave, súbito e de curta duração, é essencial
o rápido e adequado planejamento das atividades a serem desenvolvidas, logo que
se tenha conhecimento da suspeita, atentando-se para:
Avaliar o quadro clínico dos doentes, principalmente dos mais graves,
para se obter informações que orientarão a hipótese diagnóstica e a
terapêutica
Providenciar meio de transporte (se necessário), formulários, material
para coleta de amostras.
Constituir equipe que participará da investigação e discutir,
conjuntamente, sobre o problema e as atividades a serem
desencadeadas.
Informar ao laboratório de referência a ocorrência do surto, para que ele
se prepare para receber e processar as amostras.
Iniciar a investigação rapidamente e coletar as amostras, antes que os
doentes recebam medicação e os alimentos suspeitos sejam descartados
Informar ao nível hierárquico superior.
Deve-se evitar:
Provar alimentos com as mãos. Ao provar com uma colher, não a colocar
novamente no recipiente antes de lavá-la
Fumar durante o trabalho
Tocar em dinheiro
Passar as mãos no cabelo durante a atividade
Usar o uniforme fora da área de trabalho
Enxugar o suor do rosto com as mãos, pano de prato ou aventa
Coçar-se ou assoar o nariz durante a manipulação de alimento
Usar cabelos compridos e barba
Anéis, brincos, pulseiras e roupas com botões para que não caiam sobre os
alimentos