Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Turma: TMG-7
Classif.________(Valores)
Turma: TMG-7
Objectivos ...................................................................................................................................2
Gerais .........................................................................................................................................2
Especificos ..................................................................................................................................2
Conclusão ................................................................................................................................. 13
Referências Bibliográficas......................................................................................................... 14
Introdução
Vigilância Epidemiológica (VE) é processo sistemático e contínuo de coleta, de análise, de
interpretação e de disseminação de informação com a finalidade de recomendar e de adotar
medidas de prevenção e de controle de problemas de saúde, em síntese, “informação para ação”.
Este trabalho aborda: conceitos de vigilância epidemiológica; Usuários da epidemiologia,
propósito da vigilância epidemiologia, Tipos da vigilância epidemiologia, coleta de dados, tipos
de dados, fontes de dados e finalidade da investigação epidemiológica.
A vigilância epidemiológica foi tema central da 21ª Assembléia Mundial de Saúde, realizada
em 1968, ficando estabelecida a abrangência do conceito, que permitia aplicação a variados
problemas de saúde pública, além das doenças transmissíveis, a exemplo das malformações
congênitas, envenenamentos na infância, leucemia, abortos, acidentes, doenças profissionais,
comportamentos como fatores de risco, riscos ambientais, utilização de aditivos, dentre outros.
1
Objectivos
Gerais
Definir a Vigilância Epidemiológica;
Explicar o propósito e funções da Vigilância;
Especificos
Apresentar os Tipos de vigilância epidemiológica
Descrever as fontes e tipos de dados;
Detalhar o diagnóstico de caso; e
Demonstrar a finalidade da Investigação Epidemiológica de Casos.
2
Vigilância Epidemiológica: breve histórico e conceitos
O termo Vigilância Epidemiológica (VE) é de emprego recente, entretanto, reflete
transformações observadas em eventos de saúde ao longo dos séculos. A VE está baseada na
informação de ocorrência e de distribuição de doenças e de agravos da população.
O início do século XX foi marcado por cenário insalubre e crítico de epidemias de varíola, de
peste bubônica, de febre amarela, de cólera, com prejuízos para produtores agrícolas e para a
indústria.
Vigilância Epidemiológica
A Lei n. 8080/1990 define vigilância epidemiológica como “um conjunto de ações que
proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a f nalidade de recomendar
e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravo” (BRASIL, 1990, art.6º, §1º).
Epidemiologia pode ser definida como a ciência que estuda o processo saúdedoença em
coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades,
3
danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de
prevenção, controle ou erradicação de doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte
ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde (ROUQUAYROL;
GOLDBAUM; SANTANA, 2013)
Coleta de dados;
Processamento de dados coletados;
Análise e interpretação dos dados processados;
Recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;
Promoção das ações de prevenção e controle indicadas;
Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
Divulgação de informações pertinentes.
4
As competências de cada um dos níveis do sistema de saúde, abarcam todo o espectro das
funções de vigilância epidemiológica, porém com graus de especificidade variáveis.
O funcionamento do SNVE resulta de um processo complexo que exige articulação das três
esferas de gestão pública:
a) Âmbito federal
Estabelece normatizações e rotinas;
Exerce a coordenação dos pactos estaduais;
Repassa recursos para estados e municípios;
Executa ações em caráter complementar junto a estados e municípios.
b) Âmbito estadual
Monitora e acompanha ações e medidas de prevenção e de controle definidas;
Executa ações em caráter complementar junto a municípios.
c) Âmbito municipal
Gerencia e operacionaliza ações e medidas de prevenção e de controle em seu território.
As ações de vigilância epidemiológica executadas pelo SNVE, nas três esferas de gestão do SUS,
são desenvolvidas de modo ininterrupto e consistem em coletar, processar, analisar e interpretar
dados; propor medidas de prevenção e de controle; avaliar a ef cácia e a efetividade de medidas
adotadas; e divulgar informações.
5
Tipos de vigilância epidemiológica
Os métodos revisados para a coleta de dados são aplicados universalmente para a vigilância
Epidemiológica. Contudo, as distintas necessidades, doenças e fontes de dados requerem
diferentes procedimentos de coleta.
Os tipos fundamentais de vigilância que podem ser realizados nos serviços de saúde são:
Vigilância passiva
Nesse tipo de vigilância, cada nível de saúde envia informação de forma rotineira e periódica
sobre os eventos sujeitos à vigilância ao nível imediatamente superior.
Vigilância ativa
Nesse tipo de vigilância, a equipe de saúde recorre à fonte de informação para realizar uma
busca intencional de casos do evento sujeito à vigilância. Os profissionais da equipe de saúde
buscam diretamente os dados objetos de vigilância, revisando até mesmo os registros rotineiros
do serviço de saúde e os registros diários de atenção às pessoas.
Vigilância sentinela
Coleta de Dados
O cumprimento das funções de vigilância epidemiológica depende da disponibilidade de
informações que sirvam para subsidiar o desencadeamento de ações - - informação para a ação.
A qualidade da informação, por sua vez, depende da adequada coleta de dados, que são gerados
no local onde ocorre o evento sanitário (dado coletado).
6
A coleta de dados ocorre em todos os níveis de atuação do sistema de saúde. A força e valor da
informação (que é o dado analisado) depende da qualidade e fidedignidade com que o mesmo é
gerado. Para isso, faz-se necessário que as pessoas responsáveis pela coleta estejam bem
preparadas para diagnosticar corretamente o caso, como também para realizar uma boa
investigação epidemiológica, com anotações claras e confiáveis para que se possa assimilá-las
com confiabilidade.
Outro aspecto refere-se à qualidade do dado gerado, ou seja, sua representatividade em função do
problema existente. Assim, é necessário que a gerência local do sistema obtenha, com
regularidade e oportunidade, dados do maior número possível de outras fontes geradoras como
ambulatórios ou hospitais sentinelas localizados nesse nível ou em sua periferia.
A passagem do dado pelos diversos níveis deverá ser suficientemente rápida para o
desencadeamento de ações, particularmente quando for necessário o desenvolvimento dessas por
um outro nível, visando a adoção das medidas em momento oportuno. É importante salientar que
o fluxo, a periodicidade e o tipo de dado que interessa ao sistema de vigilância estão
relacionados às características de cada doença ou agravo.
Tipos de dados
Os dados e informações que alimentam o Sistema de Vigilância Epidemiológica são os
seguintes:
Dados de Morbidade
7
Dados de Mortalidade
São obtidos através das declarações de óbitos que são processadas pelo Sistema de Informações
sobre Mortalidade. Mesmo considerando o sub-- registro, que é significativo em algumas regiões
do país, e a necessidade de um correto preenchimento das declarações, trata-se de um dado que
assume importância capital como indicador de saúde.
Fontes de Dados
(OMS, 2026) A informação para a vigilância epidemiológica destina-se à tomada de decisões
Informação para Ação. Este princípio deve reger as relações entre os responsáveis pela vigilância
e as diversas fontes que podem ser utilizadas para o fornecimento de dados. As principais são:
Primária
Secundária
Notificação
8
Dada a natureza específica de cada doença ou agravo à saúde, a notificação deve seguir um
processo dinâmico, variável em função das mudanças no perfil epidemiológico, dos resultados
obtidos com as ações de controle e da disponibilidade de novos conhecimentos científicos e
tecnológicos. Os critérios que devem ser aplicados no processo de seleção para notificação de
doenças são:
9
informacionais no setor saúde, esses dados tendem a tornar-se cada vez mais acessíveis por
meios eletrônicos, sendo de primordial importância para os agentes responsáveis pelas ações de
vigilância, em todos os níveis. Seu uso para a vigilância epidemiológica deve ser estimulado,
objetivando aprimorar a qualidade do registro e compatibilizar as informações oriundas de
diferentes fontes.
Laboratórios
Entretanto, o uso do laboratório como fonte de detecção de casos tem sido restrito a algumas
doenças, em situações especiais. Há necessidade de se organizar um sistema integrado de
resultados das análises realizadas para diagnóstico das doenças sob vigilância, abrangendo,
inicialmente, a rede de laboratórios centrais de saúde pública nos estados (Lacens) e também a
rede de hemocentros, onde é realizada a triagem sorológica de doadores de sangue.
Complementarmente, esse sistema deve ser progressivamente estendido a outros laboratórios
públicos e privados.
Investigação Epidemiológica
Imprensa e População
Muitas vezes, informações oriundas da população e da imprensa são fontes eficientes de dados,
devendo ser sempre consideradas, desde quando se proceda a investigação pertinente, para
confirmação ou descarte de casos. Quando a vigilância de uma área não está organizada ou é
ineficiente, o primeiro alerta da ocorrência de um agravo, principalmente quando se trata de uma
10
epidemia, pode ser a imprensa ou a comunidade. A organização de boletins que contenham
informações oriundas de jornais e de outros meios de comunicação e seu envio aos dirigentes
com poder de decisão, são importantes auxiliares da vigilância epidemiológica, no sentido de que
se defina o aporte de recursos necessários à investigação e controle dos eventos sanitários.
Inquéritos Epidemiológicos
Levantamento Epidemiológico
É um estudo realizado com base nos dados existentes nos registros dos serviços de saúde ou de
outras instituições. Não é um estudo amostral e destina-se a coletar dados para complementar
informações já existentes. A recuperação de séries históricas, para análises de tendências, e a
busca ativa de casos, para aferir a eficiência do sistema de notificação.
11
Sistemas Sentinela
Diagnóstico de Casos
A credibilidade do sistema de notificação depende, em grande parte, da capacidade dos serviços
locais de saúde – que são responsáveis pelo atendimento dos casos – diagnosticarem
corretamente as doenças e agravos. Para isso, os profissionais deverão estar tecnicamente
capacitados e dispor de recursos complementares para a confirmação da suspeita clínica.
Diagnóstico e tratamento, feitos correta e oportunamente, asseguram a confiança da população
em relação aos serviços, contribuindo para a eficiência do sistema de vigilância.
12
Conclusão
13
Referências Bibliográficas
Centers for Disease Control. Guidelines for evaluating surveillance systems. Mortality and
Morbidity Weekly Report May 6, 1988;37:SU-05
Lei n. 6.259, de 30 de outubro de 1975. Dispões sobre a organização das ações de Vigilância
Epidemiológica, sobre o Programa Nacional de Imuniza- ções, estabelece normas relativas à
notif cação compulsória de doenças, e dá outras providências. Diário Of cial [da] República
Federativa do Brasil, Brasília, DF
ROUQUAYOL, M.Z.; SILVA, M.G. (Orgs.). Epidemiologia & Saúde. 7. Ed. Rio de Janeiro:
MedBook,
14