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ISBN 978-85-9502-315-4
Introdução
A epidemiologia é a ciência que estuda os padrões da ocorrência de
doença em populações humanas e os fatores que determinam esses
padrões. Essas aplicações variam desde a descrição da investigação dos
fatores determinantes de doenças, da avaliação do impacto das ações
para alterar a situação de saúde, das condições de saúde da população,
até a avaliação da utilização dos serviços de saúde, incluindo custos de
assistência.
Neste capítulo, você vai saber a definição e abrangência de atuação
da epidemiologia, bem como sua importância no contexto da saúde.
As últimas pesquisas sobre câncer de pele no Brasil indicaram que houve aumento
considerável de casos no Estado do Rio Grande do Sul. Buscando entender e reduzir o
número de novos casos, os estudos epidemiológicos deverão responder às seguintes
perguntas:
1. Que fatores são cruciais para a ocorrência do câncer de pele?
2. Que características a população do Rio Grande do Sul têm que favorecem essa
distribuição?
3. Quais são as medidas necessárias para o controle e a prevenção dessa doença?
4. Qual a efetividade das ações de prevenção e controle do câncer de pele nessa
região do País?
Ao responder essas perguntas, os estudos epidemiológicos se tornam a base teórico-
-científica para a formulação da abordagem não apenas terapêutica, mas também da
composição das políticas de saúde pública de maior valia.
1. Quem?
Qual ou quais são os grupos que apresentam a doença? Existe algum grupo
em especial que é acometido pela doença estudada?
2. Quando?
3. Onde?
Anormalidade:
Diagnóstico:
Frequência:
Fatores de risco:
Prognóstico:
Tratamento:
Causa:
Nas ciências da saúde, o termo “desfecho”, muitas vezes, é confundido com doença.
Contudo, é necessário ressaltar que essa palavra, na verdade, representa eventos
resultantes de uma exposição ou intervenção em uma população estudada. Exemplos
de desfechos relacionados aos pacientes são conhecidos como 5 D’s:
Desenlace (morte): desfecho considerado ruim quando ocorre de modo precoce.
Doença: sintomas e sinais físicos associados a alterações laboratoriais.
Desconforto: sintomas que geram incômodo, como coceira e náusea.
Deficiência: limitação da capacidade de desenvolver as atividades cotidianas.
Descontentamento: alteração emocional em face da doença ou tratamento.
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