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FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DESPORTO

LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO HUMANA


CADEIRA: MICROBIOLOGIA

TEMA: EPIDEMIOLOGIA MÉDICA E ESTATÍSTICA MÉDICA

DOCENTE: dr. SERGIO NHAVOTSO


Discentes
 Américo Michael;
 Martina Felipe Nhapossa;
 Nária Rodrigues Chilundo;
 Nivalda Maria Rego Luís.
Introdução

 A epidemiologia médica e estatística médica são pilares fundamentais no


campo da saúde, desempenhando papéis essências na compreensão, analise
e interpretação de dados relacionados a saúde e doença. A interacção entre
essas duas áreas permite a investigação detalhada dos padrões de saúde em
população humana, bem como a avaliação da eficácia de intervenções
médicas e a tomada de decisões embasadas em evidências.
Objectivos

Geral

 Compreender a epidemiologia médica e estatística médica.

Específicos

 Conceituar a epidemiologia;

 Escrever a estatística médica;

 Mencionar os métodos da estatística médica


Metodologia

 Na realização do trabalho o grupo baseou se na literatura que foi feita e


orientada através da pesquisa bibliográfica em livros de vários autores. Esta
base de dados foi escolhida pelo facto de abordar concretamente assuntos
que envolvem a área de Micrologia.
Conceitos

Saúde

 Segundo a OMS, saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e


social e não apenas a ausência de doença;

Epidemiologia

 Sob o ponto de vista etimológico, do grego: epi = sobre; demos =


população; e logos = estudo, tratado;
Conceitos (cont.)

 Estudo da distribuição e determinantes de estados ou eventos relacionados


a saúde de populações e a aplicação desse estudo para controle desses
problemas / eventos.

Portanto, é o estudo daquilo que ocorre em uma população. Mais


precisamente, estudo dos fenómenos relacionados à saúde de uma
população
Epidemiologia médica

 A epidemiologia médica é um ramo da epidemiologia que se concentra no


estudo da distribuição, determinantes e controle das doenças e condições de
saúde em populações dos padrões de saúde e doenças, na identificação de
factores de risco e na formulação de estratégias de prevenção e controle
(Medronho, 2014).
Áreas de interesse

 Definições de normalidade e anormalidade;

 Validade dos testes diagnósticos;

 História natural e prognósticos das doenças;

 Efectividade do tratamento;

 Prevenção na parte clínica;


Medidas de Ocorrência de Doenças

O comportamento das doenças (ou eventos adversos à saúde) é necessário


medir sua ocorrência e os desfechos que dela podem advir: a cura, a
cronicidade, a incapacidade e o óbito.

Prevalência: A prevalência quantifica a proporção de indivíduos na


população que apresentam determinada doença (ou evento adverso à saúde)
Medidas de Ocorrência de Doenças (cont.)

 Incidência: é definida como o número de casos novos de uma doença (ou evento
adverso à saúde) ocorridos durante um período de tempo especificado;
 Taxas de Mortalidade: é uma taxa de incidência no qual o evento que está
sendo mensurado é o risco de morrer por qualquer causa;
 Letalidade: nos dá o número de óbitos dividido por todos os casos dessa
doença. Portanto, a letalidade é um indicador de gravidade ou de prognóstico da
doença
Estatística médica
A estatística médica

 A estatística médica é uma área da estatística que se aplica especialmente a


análise de dados relacionados à saúde e à prática clínica. Ela desempenha
um papel fundamental na pesquisa médica, na avaliação de tratamentos e
intervenções, na compreensão de padrões de doenças e na tomada de
decisões baseadas em evidencias.
A estatística médica

Algumas das principais metodologias utilizadas nessa área incluem:

 Estudos operacionais;

 Estudos experimentais;

 Vigilância em saúde;
Estudos operacionais
São estudos em que o pesquisador observa a exposição e a ocorrência de doenças
em uma população, sem interferir activamente.
 Os principais tipos de estudos observacionais incluem:

 Estudos de corte;

 Caso-controle;

 Estudos de Corte Transversal; Estudo ecológico; Estudos com medidas


repetidas.
Estudos de corte: Em um estudo prospectivo, são seleccionados algumas
pessoas que poderiam estar sob risco de doença, por exposição ou contacto.

Vantagens

 Não há problemas éticos quanto a decisões de expor os indivíduos a factores


de risco ou tratamentos;

 A selecção dos controles é relativamente simples;

 A qualidade dos dados sobre exposição e doença pode ser excelente, já que é
possível proceder a sua colecta no momento em que os fatos ocorrem;
Limitações

 Falta de comparabilidade entre as características do grupo de expostos e as do


grupo de não expostos;

 Custo elevado, especialmente nos estudos prospectivos de longa duração;

 Em muitas situações, é de longa duração;

 Acompanhamento de um grande número de indivíduos;

 Dificuldade de manter a uniformidade do trabalho.


Estudos caso-controle

Um estudo caso-controle tem como objectivo comparar um grupo de


pessoas com uma determinada doença (casos) com outro grupo de pessoas
com características semelhantes, excepto pela doença (controles).
Vantagens
 Fácil execução;
 Os resultados são obtidos rapidamente;
 Baixo custo.
Limitações

 Na maioria das situações, somente os casos mais novos devem ser


incluídos na investigação, o que pode dificultar a obtenção do número de
participantes desejado;

 Falta de comparabilidade entre as características dos casos e dos


controles.

 Dificuldade na selecção dos controles;

 As informações originadas são incompletas;


Estudos com medidas repetidas: trata-se de situação experimental ou
observacional, na qual sobre a mesma unidade são realizadas medidas da
mesma característica em mais de uma condição, podendo ser tanto
temporal ou espacial.

Estudos de Corte Transversal: os estudos de corte transversal, também


conhecidos como estudos de prevalência ou seccionais são frequentemente
utilizados para descrever as condições de saúde de populações, por meio
de inquéritos nacionais, regionais ou locais
Estudo ecológico: Trata-se de uma pesquisa realizada com dados
estatísticos. Ao contrário dos outros tipos de delineamento, a unidade de
análise não é constituída de indivíduos, mas de grupos de indivíduos.

Estudos experimentais: São estudos em que o pesquisador manipula


deliberadamente uma variável para avaliar seu efeito sobre a ocorrência de
doenças.
Vigilância em saúde : é uma metodologia essencial na epidemiologia.
Envolve a colecta sistemática, a análise e a interpretação contínuas de
dados sobre a ocorrência de doenças em uma população.

Análise de dados epidemiológicos: análise de dados é uma parte crucial


da epidemiologia em saúde. Isso envolve o uso de técnicas estatísticas para
analisar os dados colectados e identificar associações, tendências e padrões
de doenças.
Conclusão
Finda realização do presente trabalho, o grupo concluiu que desempenham
um papel complementar e fundamental na pesquisa em saúde, fornecendo
ferramentas essências para a compreensão da saúde da população, a
identificação de factores de risco e protecção, e a avaliação da eficácia de
intervenções medicas.
Referências bibliográficas

 Grimes, D.A. & Schultz, K.F (2002). Cohort studies: marching towards
outcomes. Lancet.

 Gordis L (2004). Epidemiology. W.B. 2nd Edition. Sauders Company,


Philadelfia.

 Medronho, R.A. (2006). Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 493 p.


PELA ATENÇÃO DISPENSADA!
Obrigado!

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