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Saúde Pública

Aula 3
Introdução à Epidemiologia

Silvia Albanese
Doutoranda de Ciências da Saúde
Introdução à
Epidemiologia
Epidemiologia: conceitos básicos
Etimologicamente a palavra epidemiologia
significa: epi = sobre, demos = povo e logos =
estudo ou conhecimento, logo é a ciência que se
propõe a conhecer ou estudar o que se abate
sobre o povo.
Epidemiologia: conceitos básicos
A partir do final do século XIX, estudos
epidemiológicos que comparavam as taxas de
doenças transmissíveis em segmentos
populacionais tornaram-se mais frequentes.
Epidemiologia: conceitos básicos
Apenas na segunda metade do século XX que as
doenças crônicas não transmissíveis, como
hipertensão, diabetes e câncer começaram a ser
também investigadas, bem como estudos que
correlacionam hábitos de vida com surgimento de
doenças, como por exemplo o tabaco no
aparecimento do câncer de pulmão.
Epidemiologia: conceitos básicos
É um dos eixos da saúde-pública que estuda o
processo saúde-doença e a distribuição das
doenças na sociedade ou grupos populacionais de
humanos específicos.
Epidemiologia: conceitos básicos
É essa ciência que se preocupa com a distribuição
de mortalidade e morbidade, tendo em vista não
só a doença, mas também os determinantes e
condicionantes envolvidos à essas condições.
Epidemiologia: conceitos básicos
Dentre os objetivos da epidemiologia ainda
podemos destacar:
Descrever a distribuição e magnitude de
problemas relacionados à saúde em diferentes
populações humanas.
Epidemiologia: conceitos básicos
Levantar evidências que subsidiem o planejamento,
implementação e avaliação de ações de controle e
tratamento para as doenças, bem como determinar as
prioridades.
Identificar as causas dos agravos e doenças.
Fornecer dados sobre as formas de transmissão,
fatores associados ao aparecimento da doença,
padrões de distribuição geográfica para formulação de
medidas de enfrentamento às doenças.
Estudos
Epidemiológicos
descritivos
Estudos Epidemiológicos descritivos
Os estudos epidemiológicos podem se dividem em
dois tipos principais: estudos observacionais e
experimentais. Nessa seção abordaremos os
estudos observacionais, suas características e
aplicações.
Estudos Epidemiológicos descritivos
Os estudos observacionais tem por característica
principal a não interferência do pesquisador, ou
seja, permitem que a natureza siga seu curso e as
análises são feitas a partir apenas do que
observado, daí o nome “observacional”.
Principais características do estudo observacional descritivo e
analítico.

Descritivo Analítico
Utiliza
Primeiro passo da correlações e
investigação inferências
epidemiológica estatísticas mais
profundas

Descreve a Examina a
ocorrência e associação entre
distrubuição de uma exposição e
uma doença em uma doença ou
uma população condição.
Estudos observacionais descritivos
Os estudos observacionais descritivos avaliam
como os casos novos (incidência) ou os casos
existentes (prevalência) de uma condição de saúde
ou doença sofre variações de acordo com outras
características como sexo, idade, escolaridade,
renda e outras.
Estudos observacionais descritivos
Os resultados desses estudos permitem maior
compreensão sobre a condição de saúde ou
doença e antecede os estudos analíticos que
aprofundarão as análises de correlação e, cujo
resultados são capazes de subsidiar a elaboração
de políticas públicas específicas para atuar em sua
prevenção e na promoção de saúde, sobretudo
para os grupos de maior vulnerabilidade.
Estudos observacionais descritivos
A obtenção dos dados para análises
epidemiológicas pode vir a partir do uso de dados
primários, ou seja coletados diretamente de
indivíduos de uma determinada população ou
condição para um estudo, ou secundários, com a
utilização de informações já coletadas em
prontuários, fichas de notificação, relatórios
oficiais ou mesmo de bancos de dados nacionais
com informações específicas.
Características
principais
observadas na
epidemiologia
descritiva
Variáveis relacionadas à Epidemiologia descritiva
O perfil epidemiológico pode ser compreendido
como às circunstâncias em que os agravos à saúde
ou doenças ocorrem em diferentes populações. Há
três características principais observadas na
epidemiologia descritiva: o tempo, lugar e pessoa.
As variáveis relacionadas ao tempo
A descrição do estado atual é basicamente um
registro e captação da situação média de um
agravo ou doença, num determinado período de
tempo, como ano, mês, semana, dias, horas. A
descrição da tendência histórica por sua vez, parte
da análise de uma série de descrições
momentâneas, mostrando uma tendência ao longo
tempo, essa tendência pode ser de aumento,
redução ou estabilização.
As variáveis relacionadas ao lugar
Incluem as variáveis geográficas, geopolíticas e
fatores ambientais e permitem uma série de
inferências importantes para a saúde de
populações
As variáveis relacionadas à pessoa
Inúmeras variáveis são inerentes a própria pessoa,
podemos destacar a idade, sexo biológico, grupo
étnico, fatores genéticos, renda, ocupação, grau de
instrução, prática de exercícios físicos, presença de
desnutrição ou obesidade, consumo de álcool,
tabaco ou outras drogas, dentre outras inúmeras
variáveis biológicas e socioeconômicas
relacionados à pessoa.
Medidas de ocorrência das doenças
Para que se possa medir a magnitude de uma
determinada doença e sua distribuição em uma
população a epidemiologia utiliza alguns
indicadores
Proporções

• Qual a fração da população afetada? Ex: 𝑥100 = 20%


• Nesse exemplo em uma população de 10 indivíduos, dois foram afetados.

Taxas

• Velocidade de ocorrência de um evento ao longo do tempo. Ex:proporção


de nascidos em um ano em relação ao número de habitantes de uma
cidade.
• 2000⁄300.000 = 0, 0067𝑥1000 = 6,7 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 1000 ℎ𝑎𝑏 𝑝𝑜𝑟 𝑎𝑛𝑜

Razões

• Permite comparar quantidades de diferentes naturezas.


• Ex: Número de profissionais da saúde por leito = 200⁄10 = 20/1
• Nesse caso são 20 leitos para cada profissional.
Medidas de ocorrência das doenças
As medidas de ocorrência são usadas para
descrever uma situação existente ou ainda avaliar
mudanças ou tendências durante um período de
tempo. A medida transversal é feita a partir da
observação de um momento específico no tempo.
É um exemplo de medida transversal os estudos de
prevalência que informam o número de casos de
uma doença no momento em que foi realizado.
Prevalência
A prevalência é um indicador de grande
importância na saúde pública, pois fornece uma
medida do volume ou carga da doença em uma
comunidade ou população em um dado momento,
informação essencial no planejamento dos
serviços de saúde
As medidas longitudinais
As medidas longitudinais são obtidas quando os
indivíduos são acompanhados por um período de
tempo, como a exemplo dos estudos de incidência.
É importante considerar que essa medida
representa a velocidade com que novos casos de
uma doença aparecem, dessa forma demonstra a
força da morbidade e mortalidade da doença
quando avalia os óbitos de uma doença por
exemplo.
Informação para ação
Conhecer os sistemas de informação é
imprescindível para os profissionais que atuam na
vigilância em saúde.
É a partir da análise das informações acumuladas
em sistemas e bancos de dados que podemos
pensar ações e elaborar políticas públicas para
combatermos doenças e outros agravos à saúde,
logo a informação é a base para ação.
Métodos
Epidemiológicos
Métodos Epidemiológicos
O ramo médico que se dedica ao estudo de
metodologias de pesquisa é chamado de
epidemiologia clínica, uma área básica que
originou a maioria dos delineamentos de pesquisa
para responder diferentes questões de saúde. Sua
contribuição para o avanço médico é imensurável
por, desde seu surgimento, utilizar as melhores
evidências científicas disponíveis para conduzir
decisões clínicas.
Delineamento de estudos epidemiológicos

• Apenas observa, descreve


características.
Observacional
• Não há interferência.

• Não se limita a observação.


Intervencional • Há inclusão, exclusão ou
modificação de fatores no
ou Experimental estudo.
Métodos Epidemiológicos
Na literatura é possível encontra diversas
nomenclaturas para “Delineamento de pesquisa”,
o que pode gerar desentendimento entre
estudantes e iniciantes no tema. Outros sinônimos
para essa expressão são: “Desenhos de pesquisa”,
“Modelos de estudos”, “Delineamentos de
estudos”, “Métodos epidemiológicos”, “Tipos de
estudos”, “Tipos de investigação”, entre outros
possíveis.
Estudos Analíticos em Epidemiologia
São desenhos mais complexos, geralmente
considerados “o próximo passo” dos estudos
descritivos, que são utilizados para verificar
hipóteses, ou seja, verifica a existência de
associação entre um fator de exposição e uma
doença ou condição de saúde.
Estudos ecológicos:
São estudos que comparação a exposição a fatores
de interesse e ocorrência de doenças em
diferentes grupos populacionais, ou seja, os dados
referem-se a grupos e não a indivíduos. A unidade
de estudo pode ser um país, estado, município ou
região geográfica. Utilizados por exemplo na
pesquisa de câncer, como por exemplo diferentes
tipos de câncer em determinadas áreas.
Estudos ecológicos:
Os resultados desses estudos podem necessitar de
outros desenhos metodológicos que comprovem a
relação causa-efeito nos indivíduos, pois nem
sempre a relação exposição e desenvolvimento de
doença detectada num grupo agregado significa
que ocorre em nível de indivíduos, evento
chamado de falácia ecológica ou viés ecológico.
Estudos transversais:
Que, de maneira geral, representam uma
fotografia da situação em um determinado recorte
de tempo e avaliam exposição e condição de saúde
simultaneamente, já aprofundado e exemplificado
anteriormente nessa seção.
Estudos de caso-controle:
São estudos que podem investigar a etiologia de
doenças ou de condições de saúde. Os participantes
são divididos entre os que já possuem a doença (casos)
e indivíduos que não tem a doença ou condição
(controles). Nos dois grupos são verificadas as
exposições aos fatores de risco da doença em questão
e se a proporção do fator de risco for maior no grupo
de casos, há então indicativo de que aquele fator
realmente pode levar ao surgimento da doença.
Estudos de coorte:
São estudos longitudinais que seguem no tempo
uma população. Os participantes são divididos em
dois grupos: os que foram expostos e os que não
foram expostos ao fator de interesse do estudo.
Espera-se que a incidência da doença ou condição
seja maior no grupo de expostos e o
acompanhamento temporal permite essa
identificação e exclui o viés da seleção de casos e
controles.
Estudos
experimentais
Estudos experimentais
Ao contrário dos estudos observacionais, os
estudos experimentais têm interferência direta
sobre os participantes, isso pode significar a
eliminação de um fator de risco ou mesmo a
inserção de algum tratamento para um grupo de
pacientes. Os efeitos da intervenção são medidos
por meio da comparação de desfecho de
indivíduos do grupo experimental e controle.
Estudos experimentais
São estudos mais complexos metodologicamente e
originam evidências científicas robustas sobre
eficácia de drogas, intervenções e diferentes
tratamentos.
Os estudos de intervenção englobam os ensaios
clínicos randomizados, ensaios de campo e
intervenções comunitárias.
Ensaios Clínicos Randomizados
São utilizados para testar os efeitos de intervenções
específicas. Para garantir a equivalência entre os
grupos, os indivíduos dos grupos intervenção e
controle são alocados por meio de randomização ou
aleatorização. O grupo controle receberá um placebo
ou o tratamento convencional e o grupo intervenção
receberá a nova intervenção ou nova droga que está
sendo testada, os resultados são avaliados com base
na comparação dos desfechos entre os grupos.
Ensaios de Campo
Envolvem pessoas que não estão doentes, mas
têm risco de desenvolver a doença. Os dados são
coletados em campo, ou seja, as pessoas não estão
institucionalizadas e envolvem um grande número
de pessoas. São estudos caros e logisticamente
complicados.
Ensaios comunitários
Os ensaios comunitários têm como grupo de
tratamento comunidades ao invés de indivíduos,
são estudos que se aplicam principalmente para
doenças que tenham relação com as condições
sociais e que possam ser influenciadas por
intervenções voltadas ao comportamento do
grupo e do indivíduo.
Epidemiologia nos
serviços de saúde
Transição Demográfica: breve histórico
As diversas transformações demográficas do Brasil
nas últimas décadas, impactam diretamente sobre as
esferas econômica e social, além de apresentar um
novo quadro quanto ao perfil de morbimortalidade
da população.
• diminuição da taxa de mortalidade
• industrialização e a demanda de força de trabalho
nas grandes cidades culminaram no êxodo rural
Transição Demográfica: breve histórico
O rápido avanço da ciência e o acesso à serviços de
saúde de maior qualidade trouxe benefícios como:
a redução das mortes materno-infantis, a
erradicação e controle de doenças infecciosas e,
consequentemente, propiciou aumento da
expectativa de vida da população.
Transição Demográfica: breve histórico
A mudança no perfil de morbimortalidade pelas
questões apresentadas recebe o nome de transição
epidemiológica.
Se por um lado conseguimos viver por mais tempo que
no passado, com maior participação mais expressiva
de idosos, a “nova vida urbana” com seus hábitos
pouco saudáveis, associados a longevidade fizeram
com que as doenças crônicas não transmissíveis, como
o diabetes e a hipertensão, aumentassem
significativamente.
Transição Demográfica e epidemiológica e o
envelhecimento populacional
O envelhecimento populacional, impulsionado
pela melhora das condições sociais, econômicas e
os avanços médico-científicos, tem estreita ligação
com a transição demográfica e epidemiológica.
Transição Demográfica e epidemiológica e o
envelhecimento populacional
A transição demográfica passa de um momento
inicial pelo baixo crescimento populacional, onde
há elevados níveis de natalidade e mortalidade,
para outra fase caracterizada por baixo
crescimento ou estabilização ou crescimento
negativo, em que as duas variáveis (natalidade e
mortalidade) são baixas.
Transição Demográfica e epidemiológica e o
envelhecimento populacional
Essas mudanças geram uma nova distribuição
entre os três grupos etários, são eles: de 0 a 14
anos, 15 a 59 anos e 60 anos ou mais. A
participação do grupo de 60 anos ou mais passa a
ser maior, a medida em que mais pessoas passam
a integrar esse grupo.
Transição Demográfica e epidemiológica e o
envelhecimento populacional
A maior representatividade desse grupo é mais
comum em países desenvolvidos, porém traz consigo
desafios importantes, como a elaboração de novas
políticas públicas de saúde, sociais e econômicas que
atendam esse grupo e outras adaptações desde as
idades iniciais para que no futuro, os idosos tenham
melhores condições de vida e maior controle dos
agravos relacionados ao envelhecimento, como
doenças crônicas não transmissíveis e degenerativas.
Fases da transição demográfica.
• Fase I - Pré-Industrial.
• Taxa de natalidade e mortalidade elevadas, crescimento populacional lento,
1 se estende até meados do séc. XX.

• Fase II - Intermediária de divergência de coeficientes.


• Redução do coeficiente de mortalidade. Taxa de natalidade ainda elevada.
2 Aumento populacional, ocorre no século XX (1950) .

• Fase III - Intermediária de convergência de coeficientes (1970).


• Redução dos Coeficientes de natalidade e mortalidade, crescimento
3 populacional e aumento do envelhecimento populacional.

• Fase IV - Moderna ou de pós-transição (anos 2000).


• Redução significativa dos Coeficientes de natalidade e mortalidade, estado
4 de equilíbrio populacional, aumento da expectativa de vida.
Coeficientes
Coeficientes de Natalidade e Fecundidade
Ao nos depararmos com textos epidemiológicos ou
que se referem a medidas epidemiológicas
populacionais os termos “taxa de natalidade” e
“taxa de fecundidade”, são frequentemente
utilizados. No entanto, divergem em seus
significados e necessitam ser corretamente
conceituados, a fim de evitar interpretações
erradas.
Coeficientes de Natalidade e Fecundidade
O coeficiente de natalidade tem relação com o número
de nascidos vivos, por mil habitantes, em uma
determinada região e em um espaço de tempo
considerado.
O uso do coeficiente de natalidade permite analisar as
variações regionais e temporais relacionadas a
natalidade, estimar o componente migratório da
variação demográfica, além de subsidiar a elaboração de
políticas públicas específicas para a atenção materno-
infantil.
Coeficiente e Indicadores de Mortalidade e
Letalidade
O coeficiente de mortalidade representa o risco ou
probabilidade de óbito em uma determinada
região ou comunidade, num determinada espaço
de tempo. Esse coeficiente pode ser medido de
maneira geral (Coeficiente de Mortalidade Geral)
ou em grupos como coeficiente de mortalidade
infantil, coeficiente de morte perinatal e
coeficiente de morte materna.
Coeficiente e Indicadores de Mortalidade e
Letalidade
E por tipo de doença, como o coeficiente por
doenças transmissíveis.
A contagem de óbito auxilia também na
investigação da ocorrência de determinadas
doenças e estabelecer relações entre os grupos
populacionais mais atingidos, ou seja, essa medida
pode também representar o peso que os óbitos
apresentam em determinada população.
Conceitos importantes para cálculo de
coeficientes de mortalidade infantil.
• Expulsão ou extração completa do corpo da
Nascido Vivo mãe, de um produto que Respire ou apresente
qualquer outro tipo de sinal de vida.

• É a morte do produto de concepção, antes da


Óbito Fetal expulsão ou da extração completa do corpo
da mãe.

• É a criança que, nascida viva, morreu em


Óbito Infantil qualquer momento antes de completar um ano
de idade.
Indicadores de Morbidade
A morbidade diz respeito às doenças ou situações
existentes, essas medidas são capazes de avaliar o
comportamento e mudanças no tempo e prever
tendências futuras. São essenciais para a
formulação de ações e políticas de saúde pública.
Os indicadores de morbidade são: prevalência,
incidência e taxa de ataque. Os dois primeiros já
foram devidamente abordados em outras seções
dessa unidade.
Descrição da
situação-problema
Descrição da situação-problema
Em uma reunião de um grupo de profissionais da
vigilância epidemiológica alguns pesquisadores discutem
formas de se medir as consequências do tabagismo
naquela população em específico. Porém necessitam de
respostas e resultados mais rápidos para apresentarem
às autoridades competentes. Inicia-se então a discussão
para se determinar qual delineamento seria adequado e
quais respostas teriam. Supondo que você faça parte
desse grupo, quais sugestões você daria? Quais os prós e
contras da nova metodologia adotada?
Resolução da situação problema
A criação de um plano de acesso a lazer, cultura e
práticas de exercício físico para toda população é
imprescindível, pois não basta cuidar dos idosos de
hoje apenas, mas pensar que esse investimento terá
impacto no idoso de amanhã.
Ações preventivas, com acompanhamento constante
para monitorizar o estado de saúde e intervir sobre
possíveis agravos futuros junto à Atenção Básica é
imprescindível.
Resolução da situação problema
Permitir acesso aos bens de consumo básicos, boa
alimentação e condições ambientais, epidemiológicas e
de trabalho dignas também terão um peso importante
na qualidade de vida do idoso e poderão fazer com que
ele permaneça ativo por mais tempo. Afinal tão
importante quanto longevidade é a qualidade de vida.
Por fim, as medidas sugeridas vão de encontro com o
que o SUS determina, o cuidado preventivo e holístico e
menos assistencialista e biomédico.
Recapitulando

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