Você está na página 1de 47

CAPITÚLO I: INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA

I.1 Introdução
I.1.1 Definição
A palavra epidemiologia é de origem grega:
Epid: acerca de
Demo: população
Logia: conhecimento
A palavra “epidemiologia” deriva do grego (epi = sobre; demos =
população, povo; logos = estudo). Portanto, em sua etimologia,
significa “estudo do que ocorre em uma população” ou «ciência do
que ocorre sobre o povo».
Para a Associação Internacional de Epidemiologia, criada em 1954:
 A Epidemiologia tem como objecto o “estudo de factores que determinam a
frequência e a distribuição das doenças nas colectividades humanas”
(ALMEIDA FILHO e ROUQUAYROL, 1992)

 O Dicionário de Epidemiologia de John Last; define como “o estudo da


distribuição e dos determinantes de estados ou eventos relacionados à
saúde, em populações específicas, e a aplicação desse estudo pelo controlo
de problemas de saúde”
(Last, 1995).
Podemos encontrar as definições mais claras como:
«Disciplina cientifica que estuda a frequência de doenças (incidência), a sua
repartição na sociedade, os factores de risco e os falecimentos ligados a esta
A importância crescente de doenças crónicas e o progresso metodológico
levaram um aumento substancial dos estudos epidemiológicos de doenças
crónicas como o câncer e as cardiopatias HIV/SIDA
Estes estudos põem em evidência a importância dos factores ligados aos
hábitos de vida como tabagismo e o regime alimentar na etiologia dessas
doenças.
A evolução das definições de epidemiologia vem de alargamento do campo
de acção de epidemiologia da área inicial «das epidemias» aos:
Doenças não transmissíveis;
Estados de saúde intermediários;
Comportamentos de saúde dos indivíduos;
E o alargamento dos objectivos de «descrição dos fenómenos de saúde»
a:
Pesquisa etiológica
Avaliação das medidas de saúde.
As várias definições da palavra Epidemiologia levam a uma nova dinâmica de
esclarecimento que se segue:

Termo Explicação
Estudo Inclui a vigilância, observação, formulação de hipóteses, testes de hipóteses
(estudo analítico ou experimental).
Distribuição Refere-se à análise quando ao tempo, pessoas, lugares e grupos de indivíduos
afectados
Determinantes Inclui os factores que afectam o estado de saúde, pode ser: os factores
biológicos, químicos, físicos, sociais, culturais, económicos, genéticos e
comportamentais.
Estados ou eventos Referem-se a doenças, causas de óbitos, hábitos comportamentais (por exemplo
relacionados à saúde alcoolismo) aspectos positivos em saúde (por exemplo bem estar, felicidade, etc),
reacções a medidas preventivas, utilização e oferta de serviços de saúde entre
outros
População Inclui indivíduos com características específicos como, por exemplo crianças de
menos de cinco anos
Aplicações na O objectivo da saúde pública é promover, proteger e restaurar a saúde da
prevenção e controlo população.
A epidemiologia «operacional» distingue-se da medicina clínica sob dois
aspectos importantes:
De um lado, os epidemiologistas estudam os grupos de pessoas e não os
indivíduos;
Do outro lado os epidemiologistas fazem as análises sobre os indivíduos
saudáveis como os indivíduos com uma certa doença (doentes), para
encontrar a diferença e não só mais também a incapacidade (consequências)
que pode causar uma doença como podemos observar as figuras seguintes:
.2 subdivisão da epidemiologia
Actualmente a Epidemiologia é subdividida em três partes:

Descritiva que estuda a frequência e a distribuição dos


parâmetros de saúde ou de factores de risco das doenças nas
populações.
Analítica que testa hipóteses de relações causais.
Avaliativa que serve a medir o impacto em saúde ou uma
política da saúde publica.
3 .Epidemiologia e saúde pública

Em saúde pública refere-se as acções colectivas visando melhorar a saúde


das populações. A epidemiologia, uma das ferramentas para melhorar a
saúde pública, é utilizada de várias formas.

 Descrever o estado de saúde de grupos populacionais;


 Obter conhecimento da carga de doenças que existe na população.

Os primeiros estudos epidemiológicos tinham por objectivos investigar a


causa (etiologia) das doenças transmissíveis. Tais estudos continuam
sendo essenciais porque possibilitam a identificação de métodos
preventivos.
4 .Área de actuação da epidemiologia

O alvo de um estudo epidemiológico é sempre uma população humana, que


pode ser definida em termos geográficos ou outro qualquer. Por exemplo, um
grupo específico de pacientes hospitalizados ou trabalhadores de uma
indústria pode constituir uma unidade de estudo.

5 Aplicação
A Epidemiologia aplica-se na melhoria das condições de saúde da
população executada pelos agentes da saúde pública; como podemos
observar esquematicamente
Etapas de aplicação epidemiológica para a melhoria das condições de saúde da
população

Formulação
Identificação do de Hipótese
Problema da etiologia

Testar as Tirar as
hipóteses para conclusões
aferir uma
associação

Avaliar as
acções
Intervir

Instalar um sistema
de
vigilância (controlo)
Causalidade das doenças
6 Conquistas da epidemiologia

A erradicação da varíola (8 de Maio de 1980)

Desempenhou o papel central nesse processo por:

Fornecer informações sobre a distribuição dos casos e sobre o modelo,


mecanismos e níveis de transmissão

Mapeamento de epidemias da doença; e

Avaliação das medidas de controlo instituídas. O fato de não haver


hospedeiro animal e o baixo número médio de casos secundários à
infecção a partir de casos primários foi fundamental para o sucesso
alcançado
Grandes objectivos da
Epidemiologia

 Determinar o agente primário ou factores causais da doença;


 Compreender a causa da doença, alterações ou condições;
 Determinar as características do agente ou dos factores causais;
 Definir o modo de transmissão;
 Definir e determinar os factores que contribuem para a doença;
 Visar a necessidade de remover factores ambientais contrários à saúde ou criar
condições que promovam a saúde;
 Identificar e explicar os padrões geográficos da doença;
 Determinar, descrever e relatar o curso natural da doença, deficiência, lesão e
morte;
 Determinar os métodos de controlo;
 Determinar as medidas preventivas;
 Ajudar no planeamento e desenvolvimento dos Serviços de Saúde:
 Providenciar dados administrativos e de planeamento.
 Definir e determinar os factores que contribuem para a doença;
 Visar a necessidade de remover factores ambientais contrários à saúde ou criar
condições que promovam a saúde;
EVOLUÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA

Hipócrates (Medico) 460 – 377 ac


Foi o primeiro que interpretou a saúde e de doença com um olhar Epidemiológico, cientifico na
acepção actual, livre de influencias sobre naturais ou ocultas.

Edwar Jenner (1749-1823) Médico inglês, discípulo de John Hunter, a sua grande contribuição a
vacinação de James phipps, uma criança de oito anos de idade, contra a varíola, tornando-se assim Pai da
vacina contra a varíola.( Pai da Imunologia)

James Lind 1700


Desenhou os primeiros estudos experimentais e introduziu grupos de controlo nos estudos.

Dr John snow
Aplicou o método científico sistematizado por Claude Bernard, ao caso concreto do surto de cólera que
ocorria em Londres em 1854.
Foi o pai de «Epidemiologia do campo»
AULA Nº 2. INDICADORES DE SAUDE

Definições
“Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não
apenas a mera ausência de doença”. OMS 1948

Os indicadores de saúde São medidas que descrevem as características de


uma população.

Pode ser definido também como uma variável que pode ser medida
directamente para reflectir o estado de saúde das pessoas dentro de uma
comunidade ou Unidade de medida duma actividade, com a qual está
relacionado
Um indicador de saúde pode ser uma taxa, um coeficiente, um índice, um
número absoluto ou um facto.

São usados para:

• Avaliar as condições de saúde em uma área geográfica e em períodos


delimitados.
• Alguns indicadores demográficos são também considerados indicadores de
saúde. Os principais são aqueles relacionados com as condições de reprodução
das populações.
2 Qualidade de um bom indicador

Validade
É a capacidade no qual o indicador cumpre o propósito de identificação de
situações nas quais as qualidades dos cuidados devem ser melhoradas.
Sensibilidade
Grau no qual o indicador é capaz de identificar todos os casos de cuidados
nos quais existem problemas, na prestação de cuidados.
Especificidade
Grau no qual o indicador é capaz de identificar somente aqueles casos nos
quais existem problemas de qualidade, na prestação de cuidados.
 Simplicidade
Quanto mais simples de investigar, calcular e analisar, maiores são as
oportunidades da sua utilização.
 Objectividade
Todo indicador deve ter um objectivo claro, aumentando o grau de
fidelidade do que se procura.
 Baixo custo
Indicadores cujo valor financeiro é alto inviabilizam a sua utilização
rotineira.
3 PRINCIPAIS TIPOS DE INDICADORES DE SAÚDE

Incidência e Prevalencia.

São fundamentalmente, as diferentes formas de medir a ocorrência de doenças


nas populações.

População em risco ou exposta:

É o total de pessoas expostas, ou seja, indivíduos que podem vir a ter a doença.
Idealmente, esse número deveria incluir somente pessoas que são
potencialmente suscetíveis de adquirir a doença em estudo
A incidência refere-se à velocidade com que novos eventos ocorrem em
uma determinada população. A incidência leva em conta o período de
tempo em que os indivíduos estão livres da doença, ou seja, em risco de
desenvolvê-la.
O numerador refere-se estritamente à primeira manifestação da doença. A
unidade da densidade de incidência deverá incluir sempre uma dimensão
de tempo (dia, mês, ano, etc.).

Um total de 274 casos de acidente vascular cerebral foi observado ao longo


de oito anos de acompanhamento (908.447 pessoas/ano). A taxa de
densidade de incidência de acidente vascular cerebral para toda a
população foi de 30,2 por 100 mil pessoas/ano de observação; a taxa foi
maior entre as mulheres fumantes do que entre as não fumantes e
intermediária entre as ex-fumantes.
Relação entre hábito de fumar e taxa de incidência de acidente vascular Cerebral (AVC) em uma
coorte de 118.539 mulheres

Hábito de fumar Número de casos Pessoas/ano em Densidade de


de AVC observação (8 anos) incidência
de AVC (por mil)
Pessoas/ano
Nunca fumou 70 395.594 17,7

Ex-fumante 65 232.712 27,9

Fumante 139 280.141 49,6

Total 274 908.447 30,2


A relação entre incidência e prevalência varia entre as doenças. Uma mesma
doença pode apresentar baixa incidência e alta prevalência como na diabetes
ou alta incidência e baixa prevalência como no resfriado comum.

Isso implica dizer que o resfriado ocorre mais frequentemente do que a


diabetes, mas por um curto período, enquanto a diabetes aparece menos
frequentemente, mas por um longo período.
Diferença entre incidência e prevalência

Incidência Prevalência
Número de novos casos de doença Número de casos existentes (novos e velhos)
Numerador durante um período específico de de uma doença em um ponto do tempo
tempo

Denominador População em risco; População em risco;


Se o evento é um novo caso; Tempo de Presença ou ausência de doença; O período de
Foco início da doença. tempo é arbitrário, pode ser um curto espaço
de tempo

Expresso o risco de tornar-se doente; Estima a probabilidade de a população estar


É a principal medida para doenças ou Doente no período do tempo em que o estudo
Utilização Condições agudas, mas podem, está sendo realizado;
também, ser utilizada para doenças Mais útil em estudos que visam determinar a
crónicas; Mais útil em estudos de carga de doenças crónica em uma população e
causalidade suas implicações para os serviços da saúde.
A medida da prevalência e da incidência envolve, basicamente, a contagem
de casos em uma população em risco.

Observação: se os casos incidentes não são resolvidos e continuam por todo


o tempo, então eles tornam-se casos prevalentes. Neste caso;
Prevalência = incidência x duração.

A simples quantificação do número de casos de uma doença, sem fazer


referência à população em risco, pode ser utilizada para dar uma ideia da
magnitude do problema de saúde ou da sua tendência, em curto prazo em
uma população
Por ex. durante uma epidemia, o Boletim Epidemiológico Semanal da
OMS contém dados de incidência na forma de número de casos, os quais,
apesar de apresentados na forma bruta, podem fornecer informações
úteis sobre o desenvolvimento de epidemias de doenças transmissíveis.

Taxa de prevalência
A taxa de prevalência é calculada com o número total de pessoas que
tiveram a doença em um determinado período de tempo, dividido pela
população em risco de ter a doença no meio desse período.

A taxa de prevalência é frequentemente expressa como casos por 100 (%)


ou por mil (‰) pessoas. Neste caso, “P” tem de ser multiplicado por 10n.
Se o dado for colectado para um ponto específico de tempo, “P” é a “taxa
de prevalência pontual”.
Sem levar em conta a idade das pessoas acometidas (ou em risco),
os principais factores que determinam a taxa de prevalência são:

• a severidade da doença (se muitas pessoas que desenvolvem a


doença morrem, a prevalência diminui)

• a duração da doença (se uma doença é de curta duração, sua taxa


prevalência é menor do que a de uma doença com longa duração);

• o número de novos casos (se muitas pessoas contraírem a


doença, sua taxa de prevalência será maior do que se poucas
pessoas a contraírem);
3.2. A Mortalidade

É um dos mais importantes indicadores de saúde, expressa:

Final do processo vital;


Falha completa do sistema de saúde (falha na rede de assistência
em todos os momentos ao longo da vida do indivíduo);
Qualidade da saúde pública.

Para medir a mortalidade, os registos devem estar consolidados


numa base de dados.
 Taxa de Mortalidade Geral

É chamada também taxa bruta de mortalidade, coeficiente de mortalidade


geral
Mede o risco de morte para o total da população, independentemente de; sexo,
idade ou causa de óbito.

É um indicador muito influenciado pela distribuição etária da população.


Populações muito envelhecidas podem ter altas taxas de mortalidade, pois
espera-se que os indivíduos morram em idades avançadas. Por outro lado,
populações muito jovens também apresentam alta mortalidade geral devido a
uma mortalidade infantil quase sempre muito alta.
Taxa de Mortalidade Específica

Mede o risco de morte para uma fracção da população. As TME mais


comummente são medidas por; sexo, faixa etária e causa de óbito.
Taxa de Mortalidade Infantil

Mede o risco de morte no primeiro ano de vida. É um dos indicadores mais


sensíveis das condições de vida e saúde de uma população.
Utiliza-se o número de nascidos vivos como denominador, pois ele
produz uma estimativa mais acurada do total de pessoas - tempo do que
o a população menor de um ano no meio do período.
A taxa de mortalidade infantil espera-se que:

Nenhuma criança morra no primeiro ano de vida Porém, é possível reduzir a


TMI a zero? Não.
Por que?
R: Algumas crianças nascem com doenças tão graves que a actual
tecnologia médica disponível ainda não pode salvar essas vidas (ex:
anencefalia) Todos os demais casos são em decorrência de que?

Más condições socioeconómicas que tragam prejuízo à nutrição, higiene e


cuidados gerais;
Falta de acesso a serviços de saúde infantil: imunização, puericultura,
rehidratação oral, etc.
Falta de acesso correcto à assistência Peri natal: pré-natal, parto e atenção
neonatal.
Ilustração de taxa de mortalidade infantil

Valor da taxa Interpretação


50 ou mais Alta
20-49 Média
Menor que 20 Baixa
Causas da Mortalidade Infantil Neonatal e Pós-
Neonatal

A mortalidade infantil é desdobrada em Neonatal e Pós-Neonatal, as


causas de morte são diferentes nesses dois períodos:

Neonatal (início da vida extra-uterina):

Agressões sofridas intra-útero;


Condições do parto
Condições de assistência ao recém-nado

Pós-neonatal:

Predominam os determinantes socioeconómicos


TMINN Taxa de Mortalidade Infantil Neonatal Geral
Taxa de mortalidade Total Neonatal Neonatal Pós Neonatal
infantil precoce tardia
Região norte 22,2 11,4 3,2 7,6
Rondônia 20 10 2,9 7,1
Acre 28 13,8 3,2 11
Amazonas 21,5 9,9 3,1 8,5
Roraima 16,6 7,6 2,5 6,5
Pará 23,1 12,3 3,3 7,5
Amapá 20,9 13,6 4,4 2,9
tocantins 21,4 10,2 3,1 8,1
Região sudeste 14,6 7,3 2,7 4,6
Minais gerais 17,4 9,2 3 5,2
Espírito santo 13,9 7 2,5 4,4
Rio de Janeiro 14,7 7,6 2,4 4,7
São paulo 13 6,2 2,6 4,2
Brasília 20,1 10,4 3,3 6,4
Taxa de mortalidade em menores de 5 anos

A taxa de mortalidade para menores de cinco anos refere-se a óbitos


ocorridos entre crianças com idades entre 1 e 4 anos; ela também é utilizada
como um indicador básico de saúde. Reflecte dados sobre:

Acidentes, desnutrição e doenças infecciosas são causas comuns de óbito


nessa faixa etária. A taxa de mortalidade entre menores de 5 anos descreve a
probabilidade (expressa para cada mil nascidos vivos) de uma criança morrer
antes de completar 5 anos de idade.
Taxa de Mortalidade Materna

É um instrumento de análise das condições de assistência pré-natal e


obstétrica. Ela mede o risco de morte de mulheres por causas maternas
(causas relacionadas a gravidez, parto , o puerpério. Assim como o nível
socioeconómico que pode ser associado a abortos ilegais, idade precoce
da primeira gravidez, deficiente controlo da doença como hipertensão
arterial e anemia. No mundo ocorrem cerca de 500 mil mortes maternas;
98% dos óbitos poderiam ser evitados. 95% dos óbitos ocorrem em países
em desenvolvimento.
O denominador ideal para a TMM é a população de mulheres gestantes, pois
essas estão sob risco de morrer por causas maternas. Entretanto, é difícil de
obter uma estimativa deste número para a população.

Então, utiliza-se: o número de nascidos vivos na área e no período de


interesse (partindo do pressuposto que o número de natimortos é
desprezível comparado ano número de nascidos vivos).

A organização mundial da saúde (OMS), define a mortalidade materna como


a morte de uma mulher durante a gravidez ou dentro de um período de 42
dias após o término da gestação.

OBS. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), taxas acima


de 20 óbitos maternos por mil nascidos vivos são consideras elevadas
Taxa bruta de natalidade

Indicadores II – Mortalidade Proporcional

É a distribuição proporcional dos óbitos em relação a algumas variáveis de


interesse, principalmente idade e causa do óbito.

1. Índice de Swaroop-Uemura
2. Mortalidade proporcional por causa
3. Curva de Nelson Moraes. Neste grupo só vamos abordar o índice de
Swaroop-Uemura e a curva de Nelson Moraes.
1. Índice de Swaroop-Uemura

É a mortalidade proporcional de 50 anos ou mais, ou seja, a proporção de


óbitos ocorridos em indivíduos de 50 anos ou mais.

Óbitos abaixo de 50 anos são considerados evitáveis (grosseiramente);


dessa forma, quanto a maior proporção de óbitos de adultos maduros e
idosos, melhor é a condição de vida e saúde da população.
Taxa de mortalidade entre adultos

A taxa de mortalidade entre adultos é definida como a probabilidade de


morrer entre as idades de 15 e 60 anos para cada 1000 pessoas.

A taxa de mortalidade adulta é uma forma de avaliar diferenças no nível de


saúde entre países na faixa etária de maior actividade económica população
economicamente activa (PEA).

A probabilidade de morrer na vida adulta é maior para homens do que entre


mulheres na quase totalidade dos países, mas há grande variabilidade entre
os países.

Você também pode gostar