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ESCOLA PADRE CÉSAR VEGEZZI

EPIDEMIOLOGIA

IMPORTÂNCIA DA EPIDEMIOLOGIA NA SAÚDE PÚBLICA


GRUPO 5

ALUNOS(A)
ANA JULIA MACHADO SCHUQUEL
ASHTAR CRISTIANE PEREIRA
DAIANE MARIELA GARCIA
GIOVANA MARTINS DA SILVA
ROGER ADRIANO DOS SANTOS ROSA
VIVIANE DOS SANTOS

01 DE DEZEMBRO DE 2021
CAPÃO DA CANOA/RS
ALUNOS(A)
ANA JULIA MACHADO SCHUQUEL
ASHTAR CRISTIANE PEREIRA
DAIANE MARIELA GARCIA
GIOVANA MARTINS DA SILVA
ROGER ADRIANO DOS SANTOS ROSA
VIVIANE DOS SANTOS

IMPORTÂNCIA DA EPIDEMIOLOGIA NA SAÚDE PÚBLICA

TRABALHO DE EPIDEMIOLOGIA, REFERENTE AO ASSUNTO DE


IMPORTÂNCIA DA EPIDEMIOLOGIA NA SAÚDE PÚBLICA, SENDO
APRESENTADO PELOS ALUNOS(A): ANA JULIA MACHADO SCHUQUEL,
ASHTAR CRISTIANE PEREIRA, DAIANE MIRELA GARCIA, GIOVANA MARTINS
DA SILVA, ROGER ADRIANO DOS SANTOS ROSA E VIVIANE DOS SANTOS

01 DE DEZEMBRO DE 2021
CAPÃO DA CANOA/RS
INTRODUÇÃO

O estudo epidemiológico está relacionado à produção do conhecimento, para


tomada de decisões relacionadas à formulação de políticas de saúde, à organização
do sistema de saúde e às intervenções destinadas a dar solução a problemas
específicos. Compreendida como o estudo do processo saúde-doença em
populações humanas, a epidemiologia está intimamente relacionada com a
medicina científica que se desenvolveu na Europa concomitante às transformações
sociais provocadas pela Revolução Industrial. Foi a partir da definição moderna de
doença que ambas se constituíram com base em um discurso de natureza científica.
No Brasil, o ensino da epidemiologia se inicia durante a década de 1920, estando
ligada ao pensamento e à prática da saúde pública. Passou a fazer parte da
formação médica, a partir da criação de departamento de medicina preventiva e
medicina social em faculdades de medicina, a partir da década de 1950, sem perder
a ligação com a saúde pública.
A Epidemiologia, no seu conjunto, mobiliza as suas três áreas de atividade
clássicas, visando a produção de conhecimento sobre as populações: a descrição
de fenômenos, a análise dos contrastes entre grupos (explicação das relações entre
presumíveis fatores e efeitos — por comparação) e a previsão de futuras
ocorrências de saúde, ou prospectiva (através de modelos, frequentemente
estatísticos, que convertem tendências e explicações em cenários).

A análise das causas de doenças no âmbito epidemiológico fundamentou-se na


elaboração de modelos explicativos. Os modelos explicativos em Epidemiologia
mais utilizados são:

Modelo Biomédico – Onde temos mais claramente a saúde como ausência de


doença e esta como desajuste ou falha orgânica ocasionada na reação a um
estímulo cujo organismo está exposto. Quanto à etiopatogenia, as doenças podem
ser: infecciosas ou não infecciosas e conforme sua duração, agudas ou crônicas.

Modelo Processual – Apropria-se do conceito de processo saúde-doença ou


história natural da doença. Este objetiva dar sentido a diferentes métodos de
prevenção e controle dos problemas de saúde. Abrange a ocorrência das doenças
em 2 domínios: o meio externo onde atuam determinantes e agentes e o meio
interno onde se desenvolve a doença. No externo atuariam os fatores de natureza
física, biológica, política e sócio-cultural. No interno se processariam as mudanças
bioquímicas, fisiológicas e histológicas e atuariam os fatores hereditários,
congênitos, as alterações orgânicas consequentes de enfermidades anteriores e
outros.

Modelo Sistêmico – Sistema é um conjunto de elementos de tal forma relacionados


que uma mudança de qualquer elemento provoca mudança no estado dos demais
elementos, e quando envolve seres vivos costuma ser designado de ecossistema.
Este conceito tem sido útil como forma de entender e analisar o processo saúde-
doença. A estrutura geral de um dado problema de saúde constitui funcionalmente
um sistema epidemiológico em equilíbrio dinâmico. Cada vez que um de seus
componentes sofre alguma alteração, esta repercute e atinge as demais partes,
num processo em que o sistema busca novo equilíbrio.

Sistema Epidemiológico – é o conjunto formado por agente, suscetível e pelo meio


ambiente, dotado de uma organização interna que regula as interações
determinantes da produção de doença, juntamente com os fatores vinculados a
cada um dos elementos do sistema. Os componentes deste sistema a serem
considerados podem pertencer ao ambiente, ao agente patogênico ou ao suscetível.

Sistema epidemiológico-social – é formado por ambiente, população, economia e


cultura. A qualidade e dinâmica deste conjunto, incluindo o modo e as relações de
produção, o tipo de desenvolvimento econômico, velocidade de industrialização, as
desigualdades socioeconômicas, a concentração de poder, a participação
comunitária, a responsabilidade individual e coletiva são essenciais na
determinação do processo saúde-doença.

A epidemiologia é aplicada no mínimo em quatro áreas distintas:

* Vigilância em Saúde Pública ou Vigilância Epidemiológica;

* Análise da situação de saúde;

* Identificação dos perfis e fatores de risco;

* Avaliação epidemiológica dos serviços.


OBJETIVO

Apresentar uma visão geral da epidemiologia, com enfoque para os conceitos e


temas básicos de uso corrente na descrição dos danos ou agravos à saúde da
população.

● Detectar mudanças agudas na ocorrência e distribuição das doenças.


● Identificar, quantificar e monitorar as tendências e padrões do processo saúde-
doença nas populações.
● Observar as mudanças nos padrões de ocorrência dos agentes e hospedeiros.
● Detectar mudanças nas práticas de saúde.
● Investigar e controlar as doenças.
● Planejar os programas de saúde.
● Avaliar as medidas de prevenção e controle
CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Em termos práticos, entende-se a vigilância como a observação sistemática e contínua da


frequência, da distribuição e dos determinantes dos eventos de saúde e suas tendências na
população. Todo sistema de vigilância deve estar amparado por um marco legal próprio do
Estado que garanta a operação eficiente de tal sistema.

Esse conceito tem dois componentes práticos:


● A mensuração sistemática de problemas prioritários de saúde na população, o
registro e a transmissão de dados.
● A comparação e interpretação de dados com o objetivo de detectar possíveis
mudanças no estado de saúde da população e seu ambiente.

Essa definição destaca três características da vigilância: 1) é um processo contínuo e


sistemático, ou seja, não é uma atividade isolada no tempo, e tampouco pode ser
executada sem métodos; 2) é um processo de verificação de tendências; e, 3) é um
processo de comparação, entre o observado e o esperado, para detectar ou antecipar
mudanças na frequência, distribuição ou determinantes do processo de saúde e doença na
população.

A IMPORTÂNCIA DA EPIDEMIOLOGIA PARA O SUS (SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE).

A epidemiologia é uma das áreas fundamentais na elaboração das estratégias públicas de


combate e prevenção às patologias que acometem a sociedade brasileira. O processo de
reformulação institucional no qual o SUS tem passado nos últimos anos necessariamente
deve dispor de estatísticas epidemiológicas que permitam a descentralização dos serviços e
consequentemente uma abordagem mais efetiva junto à comunidade.

Os dados que a epidemiologia oferece ao SUS são de extrema importância dentro das
políticas de saúde descentralizadas, uma vez que as estatísticas locais permitem identificar
populações e fatores de risco e combatê-los de maneira mais efetiva. Por exemplo, a
pulverização de inseticidas contra mosquitos da dengue é conveniente apenas em regiões
com altos índices pluviométricos e de clima quente, esses dados porém, são levantados
apenas com dados locais.

Identifica-se também a insuficiência de levantamentos epidemiológicos importantes para o


SUS como, mortes maternas e infantis, acidentes de trabalho e doenças profissionais. A
ausência desses dados acaba comprometendo o investimento em inúmeras áreas, pois
sem esses dados é difícil elaborar uma estratégia de combate e prevenção adequada o que
acaba gerando a restrição da verba.
COLUNISTA PORTAL - SAÚDE

CONCLUSÃO

Concluímos que o estudo epidemiológico está relacionado a produção do


conhecimento para decisões relacionado a política de saúde.
Compreendida com estudo do processo saúde – doença em população
humana, a epidemiologia está relacionada com a medicina científica, apresenta as
transformações sociais provocadas pela revolução industrial, sendo a mesma
mobilizando as três áreas de atividade clássica, visando a produção de
conhecimento sobre a população.
É aplicada no mínimo em quatro áreas distintas, aos quais foram citados
nesse trabalho tais como: Vigilância em saúde, análises, identificação e avaliação.
Sendo a epidemiologia a área mais importante da saúde.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

RAMOS, Francisco Lúzio de Paula et al. As contribuições da epidemiologia social


para a pesquisa clínica em doenças infecciosas. Revista Pan-Amazônica de Saúde,
Ananindeua, v. 7, n. esp., p. 221-229, dez. 2016 disponível em
https://bvsms.saude.gov.br/epidemiologia-social/ acessado dia 01/12/2021 ás
14:36hr

SOUZA, Elza Maria de; GRUNDY, Emily. Promoção da saúde, epidemiologia


social e capital social: inter-relações e perspectivas para a saúde pública. Cad.
Saúde Pública, Rio de Janeiro , v. 20, n. 5, p. 1354-1360, out. 2004 disponível em
https://www.scielo.br/j/csp/a/d9sVPn3WpXQ5BjhSzzw3znM/?lang=pt# acessado dia
01/12/2021 ás 14:57 hr

TORRES, Carlos Henrique Duarte Alves; CZERESNIA, Dina. A institucionalização


da epidemiologia como disciplina na Faculdade de Medicina da Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Rio de Janeiro , v. 10,
n. 2, p. 525-548, Aug. Disponível em
https://www.scielo.br/j/hcsm/a/vXYF8kfmfqw5LzdpxyzK3Gm/?lang=pt acessado dia
01/12/2021

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/modulo_principios_epidemiologia_4.pdf

COLUNISTA PORTAL- SAÚDE


https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/a-importanciada-
epidemiologia-para-o-sus-sistema-unico-desaude/55182
(Acessado dia 01/12/2021)

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