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Epidemiologia
Profº: Juliana Ferraz
Concurso Público Nacional Unificado - Governo Federal
O esquema de Dahlgren e Whitehead apresenta os diferentes níveis de determinação social, desde a camada mais
externa, onde visualizamos as condições socioeconômicas, culturais e ambientais gerais, até a mais proximal ao
indivíduo, correspondendo aos fatores hereditários e outras características pessoais, como idade e sexo. 1991
TIPOS DE DETERMINANTES
TIPOS DE DETERMINANTES
São estes:
(PlanejaSUS - 2006/2009)
Declaração Política do Rio sobre Determinantes Sociais da Saúde
• Estratégias doença-específicas.
A promoção da saúde é útil para que os indivíduos se cuidem e o processo de doença não
se instale, sendo a doença transmissível ou não. A Organização Mundial da Saúde (OMS)
define como Doenças Crônicas Não Transmissíveis as cardiovasculares, as neoplasias, as
doenças respiratórias crônicas e o diabetes mellitus. As Doenças Crônicas Não
Transmissíveis
(A) aparecem e se instalam rapidamente na vida de uma pessoa e têm origem em idades
avançadas.
(B) apesentam baixa oportunidade de prevenção devido à alta cronicidade e
morbimortalidade.
(C) apresentam diminuição do número de mortes, em relação ao aumento progressivo das
mortes por doenças infecto-contagiosas, repercutindo na transição epidemiológica atual.
(D) têm sua emergência muito influenciada pelas condições de vida, não sendo resultado
unicamente de escolhas individuais.
(E) têm etiologia única, curso curto e causas bem definidas.
QUESTÕES
A inequidades em saúde.
B processo de saúde das populações.
C epidemiologia.
D determinantes sociais da saúde.
E situação de saúde.
QUESTÕES
Banca: Fundação de Apoio à Pesquisa ao Ensino e à Cultura - FAPEC
Prova: FAPEC - SES MS - Fiscal de Vigilância Sanitária - Área: Enfermeiro - 2022
A Organização Mundial da Saúde define os determinantes sociais da saúde como as condições sociais em que as pessoas vivem e
trabalham. Já o Documento Técnico da Conferência Mundial sobre os Determinantes Sociais, realizada em 2011 no Rio de
Janeiro, "designa como as condições sociais nas quais os indivíduos nascem, crescem, vivem, trabalham e envelhecem, as quais
são responsáveis pelas enormes diferenças na situação de saúde entre países e entre os grupos populacionais no interior deles,
diferenças essas que, por serem injustas e evitáveis, são denominadas iniquidades em saúde". (PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (orgs). Saúde
Coletiva: Teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014)
B a idade, o sexo e os fatores hereditários são considerados determinantes biológicos e sociais da saúde.
C os determinantes sociais da saúde que não podem ser modificados pela ação humana são representados pelo estilo de vida
dos indivíduos e, apesar de resultarem de escolhas pessoais, essas escolhas sofrem forte influência de determinantes culturais,
econômicos, acesso a informações, etc.
D a construção da equidade em saúde exige a contribuição de todos os setores do governo, de todos os segmentos da sociedade
e da comunidade internacional em ações sobre os determinantes sociais, organizados por políticas públicas baseadas em
evidências.
E as intervenções sobre os Determinantes Sociais em Saúde no combate às iniquidades em saúde podem ser entendidas como
programas de curto prazo.
Cenário Epidemiológico do Brasil:
.
A transição epidemiológica
A transição epidemiológica pode ser caracterizada pela tripla carga de doenças:
• Uma agenda não concluída de infecções, desnutrição e problemas de saúde
reprodutiva.
• O crescimento de causas externas.
• A predominância de doenças crônicas e de seus fatores de risco, como
tabagismo, inatividade física, uso excessivo de álcool e outras drogas e
Aalimentação
transição inadequada.
epidemiológica pode ser O indicador do estudo de CARGA DE DOENÇA - Anos de
demonstrada pelo aumento da carga de Vida Perdidos Ajustados por Incapacidade - avalia,
simultaneamente, o impacto da mortalidade e da
doenças por condições crônicas, de 50%,
morbidade na situação de saúde de uma determinada
em 1990, para 70%, em 2017. população.
Mede os anos de vida perdidos pela morte prematura e os
anos de vida perdidos em virtude de uma incapacidade,
em relação à expectativa de vida da população.
A infecciosas.
B parasitárias.
C infecto-contagiosas.
D causas externas.
E crônicas e degenerativas.
Organização da rede de atenção à saúde, epidemiologia e
vigilância das DCNT e Agravos da Saúde e de seus fatores de
risco
✔ Apesar de ainda elevada, observou-se redução de 20% nas taxas de mortalidade por DCNTs na última
década, principalmente em relação às doenças do aparelho circulatório e respiratórias crônicas.
Entretanto, as taxas de mortalidade aumentaram para diabetes (↑obesidade) e câncer
(↓diagnostico, ↓acesso tratamento) (mortalidade como proxy de incidência: ↑exposição a fatores
de risco, ↑diagnóstico) nesse mesmo período.
✔ A redução das DCNT pode ser, em parte, atribuída à expansão da Atenção Básica, melhoria da
assistência e redução do tabagismo nas últimas duas décadas.
PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
(DCNT) NO BRASIL, 2011-2022
INTERVENÇÃO NOS FATORES DE RISCO
• Não modificáveis
– Sexo
– Idade
– Genótipo
• Modificáveis
– Pela ação direta dos serviços de saúde
- Estado imunitário
- Mudanças dos hábitos alimentares
- Nível de colesterol sérico
- Políticas anti-tabagismo
– Pela ação de outros setores
- Analfabetismo
- Pobreza
31 Qual é a resposta adequada?
Rede de Atenção à Saúde
• Organizado por uma rede poliárquica, coordenada pela APS, garantindo um contínuo de atenção, com
mecanismos eficientes de comunicação e logística, em territórios sanitários definidos com o critério do
acesso.
• Proativo, orientado para a atenção a condições crônicas e agudas, com ênfase no cuidado e na
estabilização clínica.
• Voltado para uma população adscrita, cadastrada pelas equipes da APS, estratificada por risco, com
usuários corresponsáveis pela própria saúde.
• Cuidado por equipe multiprofissional e interdisciplinar, com competência para o manejo clínico,
elaboração e monitoramento de planos de cuidado e apoio ao autocuidado.
• Gestão de base populacional, programada por parâmetros das necessidades da população, foco nas
demandas populacionais discriminadas segundo riscos sociais e sanitários de subpopulações e soluções
que equilibram o incremento da oferta e a organização das demandas.
• Financiamento por captação ou por um ciclo completo de atendimento a uma condição de saúde.
O MS recomenda aos entes federados reforçar seus objetivos com base em quatro
dimensões:
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) foram responsáveis por cerca de 56,9% das mortes no
Brasil no ano de 2017, na faixa etária de 30 a 69 anos e são consideradas um dos maiores problemas
globais de saúde pública da atualidade. Para o enfrentamento desse problema, é fundamental priorizar,
EXCETO:
B A vigilância das DCNT ocupa papel central no contexto da atenção hospitalar de alta complexidade.
D O registro do monitoramento das morbimortalidades das DCNT é facultado aos gestores municipais.
E A vigilância em saúde das DCNT apresenta como componentes principais: monitoramento dos
fatores de risco, monitoramento da morbimortalidade das doenças e respostas dos sistemas de saúde.
12 de junho de
2018 foi instituída a
Política Nacional de
Vigilância em Saúde
(PNVS), por meio da
Resolução n. 588/2018
do Conselho Nacional
de Saúde (CNS).
EPIDMEIOLOGIA DESCRITIVA -
EPIDEMIA
SURTO
PANDEMIA
ENDEMIA
O Instituto de Pesquisas Científicas (IEA) definiu quais são os
quatro principais objetivos quando o assunto é controle de
epidemias:
Estabelecer prioridades;
No âmbito da investigação epidemiológica, alguns termos são frequentemente utilizados na
prática da epidemiologia de campo, seja frente às investigações de surtos, inquéritos
epidemiológicos, eventos de massa ou situações de desastres naturais ou intencionais. Nesse
contexto, identifique a(s) assertiva(s) que relaciona(m) esses termos corretamente.
Ressalta-se que, para doenças raras, um único caso pode representar um surto.
A) A coleta dos dados deve ser efetuada nos níveis locais de atuação do sistema de
saúde.
B) A qualidade da informação depende principalmente da adequada entrada
(digitação) dos dados no sistema de informação.
C) É necessário esperar a confirmação do caso para se efetuar a notificação.
D) Dados demográficos, ambientais e socioeconômicos alimentam o sistema
nacional de vigilância epidemiológica.
E) Os dados de mortalidade são os mais utilizados, por permitirem a detecção
imediata ou precoce de problemas sanitários.
QUESTÃO
•Estudos Descritivos
•informam sobre a distribuição de um evento na
população, em termos quantitativos: Incidência ou
Prevalência
•Estudos Analíticos
•estudos comparativos que trabalham com “hipóteses” -
estudos de causa e efeito, exposição e doença
DICA DE PROVA
DICA DE PROVA
Na sua prova, Coorte e Caso-controle podem aparentar ser muito semelhantes. Aqui
vai um "Bisu": Coorte parte da população com um fator de risco em comum e
aplica uma doença como objeto de estudo, já o Caso-controle parte do indivíduo
doente e busca os fatores de risco em uma história.
DICA DE PROVA
A - ensaio clínico.
B - estudo transversal.
C - estudo de coorte.
D - estudo de caso controle.
É um tipo de estudo epidemiológico que tem por objetivo estudar
os efeitos de uma intervenção em particular. Os indivíduos
selecionados são aleatoriamente alocados para os grupos
intervenção e controle (placebo). Trata-se do tipo de estudo
denominado:
A - transversal de incidência.
B - ensaio clínico randomizado.
C - coorte.
D - caso controle.