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EM SAÚDE
COLETIVA
Epidemiologia
• MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA
.O processo saúde-doença dos indivíduos é bastante complexo e se dá a
partir de diversos fatores
. Alimentação, moradia, saneamento básico, meio ambiente, trabalho, renda,
educação, transporte, lazer e acesso aos bens e serviços essenciais estão pre-
vistos na Constituição Federal de 1988 como alguns determinantes em saúde
. Além disso, esses fatores são combinados com as características de cada
indivíduo, como raça, sexo, idade e genética e com as peculiaridades dos
agentes etiológicos das doenças, como morfologia, infectividade e patogeni-
cidade
. A epidemiologia consiste no estudo da distribuição das doenças nas popu-
lações, levando em considerações todos os fatores citados anteriormente,
através da análise de 3 principais eixos: a Clínica, a Estatística e a Medicina
Social
. A Clínica aborda o conhecimento de como a saúde e a doença se comportam
nos indivíduos
. A Estatística transforma esses fatores em dados para analisá-los no coletivo.
. A Medicina Social conhece o modo pelo qual a saúde e a doença dos indiví-
duos se relacionam com o meio social em que estão inseridos
. O objetivo da epidemiologia é propor medidas específicas de prevenção,
controle ou erradicação de doenças, assim como contribuir para o planeja-
mento, administração e avaliação das ações de saúde
. Porém, a qualidade dos sistemas de gestão desses dados evolui de uma ma-
neira mais lenta, prejudicando as análises e um melhor planejamento
Perfil da População
. A maior parte da população brasileira está na faixa etária dos 20-29 anos
(aproximadamente 18%)
. Quando essas taxas são analisadas por sexo, os homens possuem uma ex-
pectativa de 72,46 anos e as mulheres de 79,56 anos, isso decorre da grande
mortalidade de homens jovens devido à causas externas
. A mortalidade infantil atingiu, em 1999, 31,8 óbitos por 1.000 nascidos vivos,
porém, essa taxa veio decaindo e atingiu 17,7 óbitos por 1.000 nascidos vivos
em 2015, com uma estimativa para 2017 de 12,81 óbitos por 1.000 nascidos
vivos
. Os óbitos por causas externas têm aumentado, afetando mais jovens do sexo
masculino
. A taxa de mortalidade por neoplasias em 2000 era de 70,3 óbitos por 100 mil
habitantes aumentando para 96,4 óbitos por 100 mil habitantes em 2013,
mantendo maior incidência nas regiões Sul e Sudeste muito provavelmente de-
vido ao maior rastreio nesses locais
. A maior parte das internações por causas externas em 2016 foram decorren-
tes de quedas, seguidas de acidentes de transportes e pelas agressões