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Relacione o aumento na expectativa de vida com as descobertas na área de

saúde e os investimentos em saneamento.


Com o passar dos anos e o avanço da tecnologia e da medicina, a qualidade
e expectativa de vida avançaram de forma significativa. Oswaldo Cruz,
médico importantíssimo na evolução da medicina e na qualidade de vida, deu
início ao processo de saneamento básico, com a intenção de acabar com os
casos de peste bubônica no país, havendo melhoria nos casos, já que os
ratos foram controlados por suas pulgas transmitirem a temida doença.
O saneamento é fundamental na prevenção de doenças e produz efeitos
positivos para o país tanto em termos econômicos, quanto sociais. Água de
qualidade, coleta e tratamento dos esgotos, destino correto do lixo são
primordiais à vida humana.
É válido lembrar que ainda há pessoas sem esses direitos básicos,
principalmente em subúrbios e cidades mais pobres e afastadas dos grandes
centros urbanos. Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
(SNIS) em 2011, mais de 16% da população, ou quase 35 milhões de pessoas, não
têm acesso à água tratada, e apenas 46% dos esgotos gerados nos país são
tratados, dados referentes a 2018.
A mortalidade infantil caiu muito em nosso país devido ao avanço da medicina,
das vacinas, da melhora na alimentação e acesso à informação. Em 1930, a
cada mil bebês nascidos, 162,4 morriam, já em 2010, houve queda para 15,6
bebês.
Medidas como a criação do soro, o uso dos antibióticos, a criação do Ministério da
Saúde, criação de vacinas e tratamentos, medidas de proteção às fortes doenças,
houve o aumento da expectativa de vida no país, segundo o IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa média de vida no
Brasil foi de 76,6 anos em 2019, sendo entre os homens 73,1 anos e entre as
mulheres 80,1 anos, muito diferente que em 1910, onde os homens viviam em
média 33,4 anos e as mulheres 34,6 anos.

Pesquise nas campanhas atuais de combate a doenças algumas medidas


semelhantes às utilizadas por Oswaldo Cruz.
Oswaldo Cruz foi um dos mais – ou o mais –¬ importante médico no combate
de doenças, cuja algumas medidas perduram até os dias atuais, como o
isolamento dos doentes (que foi usada no combate da febre amarela), sem
dúvidas é uma maneira muito usada, principalmente agora em momento de
uma pandemia, além do crescimento das campanhas de vacinação (como a
do Covid-19), a caça a focos transmissores de doenças (combate a dengue,
zika e chikungunya), limpeza das ruas e saneamento básico, fazendo com
que as doenças diminuíssem.
Nos dias de hoje, que desafios impedem que se amplie ainda mais a
expectativa de vida das pessoas no Brasil?
A criação dos subúrbios, a habitação longe das grandes cidades, e a super
lotação nesse primeiro ambiente, faz com que o saneamento básico seja de
difícil acesso, assim como o acesso a saúde, onde os hospitais e postos de
saúde não tem condições de atender a população carente, onde a educação
e informação também é limitada. O Sistema Único de Saúde (SUS)
pertencente ao nosso país, deveria ser mais ágio nessas questões e de mais
fácil acesso aos necessitados.
Sendo visível ainda a má alimentação e alta taxa de violência, que atinge
principalmente os homens, um dos motivos que contribuem para a menor
expectativa de vida dos mesmos, além do descuido com a saúde, segundo o
IBGE uma pessoa nascida no Brasil em 2019 tinha expectativa de viver, em
média, até os 76,6 anos. Isso representa um aumento de três meses em
relação a 2018 (76,3 anos). A expectativa de vida dos homens passou de 72,8
para 73,1 anos e a das mulheres foi de 79,9 para 80,1 anos. Dados do
Programa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 revelam que apesar de 76,2% da
população terem ido ao médico naquele ano, o que corresponde a cerca de
160 milhões de pessoas, a proporção de mulheres (82,3%) superou em muito a
dos homens (69,4%).

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