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CENTRO DE TECNOLOGIA
NÚCLEO INTERDISCIPLINAR PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL
MESTRADO PROFISSIONAL EM TECNOLOGIA PARA O
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Introdução a Agroecologia
Resenha do texto:
A CONTRIBUIÇÃO BRASILEIRA À
SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SUSTENTÁVEL
POTIRA V. PREISS | SERGIO SCHNEIDER | GABRIELA COELHO-DE-SOUZA
JUNHO DE 2202
Resenha do texto:
A CONTRIBUIÇÃO BRASILEIRA À SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SUSTENTÁVEL
O texto aborda sobre um assunto de grande importância na vida dos brasileiros, a saúde
alimentar. É impressionante como uma maioria da população brasileira vive com sua saúde
prejudicada por conta não apenas da má alimentação, mas também do sobrepeso e da obesidade.
O que mais impressiona é que, segundo dados globais de 2018, ou seja, antes da pandemia da
COVID-19, da guerra da Ucrânia e da crise econômica mundial, oriunda dos dois fatores anteriores
e, no caso específico do Brasil, da vitória do atual Presidente, Jair Bolsonaro, que foi responsável
pelo grande desmonte da saúde pública e da agricultura familiar, assim como da agroecologia e da
agricultura orgânica, favorecendo as grandes industrias agropecuárias (as quais se acham pop, vide
o agronejo – melhor seria representado pelo agronojo) e autorizando uma quantidade inimaginável
de agrotóxico (ou dos defensivos agrícolas, como a galera da Revolução Verde adora balbuciar), a
FAO já alertava que cerca de “820 milhões de pessoas são desnutridas, mundialmente, enquanto
mais de 670 milhões de adultos estão obesos”.
Atualmente, após os dados apresentados acima referentes a 2018, a “fome cresce no Brasil
e atinge 33,1 milhões de pessoas em 20221”, o que representa um retrocesso gigantesco, ao se
comparar com os índices de 30 anos atrás. O que é mais alarmante é que, o “Inquérito Nacional
sobre Insegurança Alimentar mostra que só 4 entre 10 famílias conseguiram pleno acesso à
alimentação durante a pandemia2”. Isso representa, assustadoramente, que “14 milhões entraram
em situação de vulnerabilidade alimentar. Isso significa que 6 a cada 10 brasileiros convivem com
algum grau de insegurança alimentar3”. Esses dados representam um aumento de “60% em
comparação com 2018”, ano ao qual o relatório da FAO, já mencionado acima, aponta uma grave
crise, embora seus dados fossem em níveis globais.
Voltando ao texto, após essa importante informação sobre os recentes dados nacionais, o
mesmo aborda como a questão da alimentar passou a ser de grande importância após a Segunda
Guerra Mundial, ao ponto da comunidade internacional criar uma série de normatizações
específicas para tratar o tema, como o caso do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA).
Tanto se faz importante, que a nível de Agenda 2030, a ONU, por meio dos seus Objetivos para o
Desenvolvimento Sustentável (ODS), criou metas específicas para garantir a segurança alimentar
por meio dos #ODS1 (Erradicação da Pobreza), #ODS2 (Fome Zero e Agricultura Sustentável),
#ODS3 (Saúde e Bem-Estar), #ODS6 (Água Potável e Saneamento) e #ODS12 (Consumo e
Produção Responsáveis).
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https://www.cartacapital.com.br/sociedade/fome-cresce-no-brasil-e-atinge-331-milhoes-de-pessoas-em-
2022/
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https://www.cartacapital.com.br/sociedade/fome-cresce-no-brasil-e-atinge-331-milhoes-de-pessoas-em-
2022/
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2022/
Alan Souza Hanssen | DRE: 122099709 | +55 21 98755-1993 | alansouzahanssen@gmail.com 2
Resenha do texto:
A CONTRIBUIÇÃO BRASILEIRA À SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SUSTENTÁVEL
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A Contribuição brasileira à segurança alimentar e nutricional sustentável [ recurso eletrônico] / organizadores
Potira V. Preiss, Sergio Schneider [e] Gabriela Coelho-de-Souza. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2020
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Alan Souza Hanssen | DRE: 122099709 | +55 21 98755-1993 | alansouzahanssen@gmail.com 3
Resenha do texto:
A CONTRIBUIÇÃO BRASILEIRA À SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SUSTENTÁVEL
Por fim, é importante destacar os principais fatores aos quais levam a população adoecer por
conta da má alimentação. Esses fatores devem ser amplamente analisados e verificados para
garantir a qualidade de vida da população, sendo eles: “a) trabalhar em condições insalubres; b)
serem afetados por contaminantes na água, no solo ou no ar; c) comerem alimentos não
apropriados para o consumo; d) realizar dietas pouco saudáveis; ou e) viver em condições de
insegurança alimentar, sem acesso a alimentos adequados (Ipes-Food 2017)”.7
Assim, é de suma importância, nos próximos meses e anos, voltarmos a investir nas
condições dignas de vida e de trabalho, por meio de um sistema de produção que beneficie o meio
ambiente e promova a qualidade dos alimentos, seja por meio do amplo incentivo a agroecologia e
ao alimento orgânico, principalmente ao primeiro.
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A Contribuição brasileira à segurança alimentar e nutricional sustentável [ recurso eletrônico] / organizadores
Potira V. Preiss, Sergio Schneider [e] Gabriela Coelho-de-Souza. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2020
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