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Cooperativas ajudam pequeno produtor a viabilizar

alimento sustentável
Juntos, associados conseguem cumprir requisitos legais e ampliar mercado
COOPYGUA – ES
Cooperativa de Agricultores Indígenas Tupiniquim e Guarani de Aracruz

AITUPIAPABRA
Associação Indígena Tupiniquim da Aldeia Pau Brasil

AITG
Associação Indígena Tupiniquim Guarani
PSTG
Plano de Sustentabilidade Tupiniquim e Guarani
(projeto desenvolvido com a Suzano Papel e Celulose e outros parceiros)

Vivemos em um mosaico de TRÊS TERRAS indígenas


que compõe uma área de aproximadamente 12 mil
hectares na zona costeira do município de Aracruz,
Espírito Santo, distante aproximadamente 60 km, ao
norte, da capital Vitória.

As terras indígenas de Aracruz, foram reconhecidas e


demarcadas apenas em 2010, existem 12 aldeias dos
povos Guarani e Tupiniquim.
Linha de produtos
agroecológicos
produzidos,
beneficiados e
comercializados pelos Pólen de Mel Maturado Mel Maturado Mel Maturado
povos Guarani e Uruçu-Amarela Capoeira Restinga Tabuleiro
Tupiniquim que vivem
nas terras indígenas do
município de Aracruz,
Espírito Santo, Brasil. 
O destaque são os
produtos das abelhas
sem ferrão, nativas da
terra indígena. Cera de Uruçu-Amarela Mel In Natura Mel In Natura Mel In Natura
Capoeira Restinga Tabuleiro
Tipos de Mel
Pólen & Cera

Pólen
O pólen das abelhas sem ferrão
naturalmente fermenta dentro das colmeias,
processo realizado pelas abelhas para sua
conservação. Isso confere ao produto um
sabor ácido pronunciado. Rico em proteínas
e aminoácidos essenciais.

Cera
As abelhas nativas sem ferrão têm o hábito
de misturar na cera, originalmente branca,
resinas vegetais variadas conferindo ao
produto final uma coloração naturalmente
escura e aromas balsâmicos.
Culinária

Os produtos das abelhas sem ferrão são ingredientes especiais com grande potencial de uso
culinário. Seja na cozinha do dia-a-dia, seja em restaurantes de alta gastronomia. Cativados pela
diversidade de sabores, aromas e texturas, cozinheiros e chefs de todo país têm utilizado o mel e
o pólen das nativas em receitas que vão muito além do café da manhã: entradas, saladas, carnes e
sobremesas. Hoje os produtos Tupyguá estão presentes em pratos de alguns dos mais respeitados
restaurantes do Brasil.
Novos Produtos

O trabalho com os produtos das abelhas nativas é que motivou a criação da cooperativa,
mas nosso objetivo é, em médio prazo, comercializar outros produtos de excelente
qualidade produzidos na terra indígena, como:
farinhas de mandioca, urucum, pimenta do reino, polpas de fruta e etc.
Aderson Agostinho Alair Alcélio Alcilene

Alex Ana Anderson Brícia Cláudio

Cristiano Danielli Danielson Danila Deusdeia

Deuzedir Deuzilene Elani Fábio Dona Flor


Dona Irene Jéssica Jocelino Joel Jorge

Zé Carlos Josias Josy Levi Luciana

Dona Luzia Seu Mario Maycon Maynõ Seu Pedro

Raiany Raliane Tiago Dona Regina Reginaldo


Ricardo Roberto Rodrigo Ronas Sérgio

Sônia Dona Dora Toninho Valdecir Valdineia

Valdir Almeida Valdir Felipe Valdizinho Walter Warley

Wesley Willian Dona Zilma


Um mel sem RG

Abelhas Sem Ferrão


https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0608200916.htm

De sabor especial, o produto das abelhas indígenas sem


ferrão, nativas do Brasil, não pode ser chamado de mel,
nome exclusivo daquele produzido pelas abelhas
estrangeiras, introduzidas no país a partir do século 19.

"A norma do Mercosul, que estabelece os padrões de identidade e qualidade do mel, define
que mel é um produto oriundo de abelhas melíferas, que remete à Apis mellifera”.

"[O das abelhas indígenas] Não é mel, porque a composição é muito diferente, é específico da
América do Sul. Ao se chamar simplesmente de mel, estará se referindo ao de Apis.”

Até 2004 o manejo de abelhas indígenas era proibido, por serem espécies selvagens. "Quem a
domesticava e fazia colmeia podia ser preso, crime inafiançável. Olha o absurdo. Tínhamos
um patrimônio nacional, único no mundo, com diferencial, e proibia-se o uso para apenas
permitir o da Apis mellifera”.

"Saímos da clandestinidade da criação, porém estamos nessa transição. Pode-se manejar e


produzir mel, mas não há um RG para ele. É um produto sem nome nem sobrenome. Não
pode ser chamado de mel."
http://repositorio.ital.sp.gov.br/jspui/bitstream/123456789/172/1/Mel_de_abelhas_sem_ferrao.pdf
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-496-de-19-de-agosto-de-2020-273217120

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