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alimento sustentável
Juntos, associados conseguem cumprir requisitos legais e ampliar mercado
COOPYGUA – ES
Cooperativa de Agricultores Indígenas Tupiniquim e Guarani de Aracruz
AITUPIAPABRA
Associação Indígena Tupiniquim da Aldeia Pau Brasil
AITG
Associação Indígena Tupiniquim Guarani
PSTG
Plano de Sustentabilidade Tupiniquim e Guarani
(projeto desenvolvido com a Suzano Papel e Celulose e outros parceiros)
Pólen
O pólen das abelhas sem ferrão
naturalmente fermenta dentro das colmeias,
processo realizado pelas abelhas para sua
conservação. Isso confere ao produto um
sabor ácido pronunciado. Rico em proteínas
e aminoácidos essenciais.
Cera
As abelhas nativas sem ferrão têm o hábito
de misturar na cera, originalmente branca,
resinas vegetais variadas conferindo ao
produto final uma coloração naturalmente
escura e aromas balsâmicos.
Culinária
Os produtos das abelhas sem ferrão são ingredientes especiais com grande potencial de uso
culinário. Seja na cozinha do dia-a-dia, seja em restaurantes de alta gastronomia. Cativados pela
diversidade de sabores, aromas e texturas, cozinheiros e chefs de todo país têm utilizado o mel e
o pólen das nativas em receitas que vão muito além do café da manhã: entradas, saladas, carnes e
sobremesas. Hoje os produtos Tupyguá estão presentes em pratos de alguns dos mais respeitados
restaurantes do Brasil.
Novos Produtos
O trabalho com os produtos das abelhas nativas é que motivou a criação da cooperativa,
mas nosso objetivo é, em médio prazo, comercializar outros produtos de excelente
qualidade produzidos na terra indígena, como:
farinhas de mandioca, urucum, pimenta do reino, polpas de fruta e etc.
Aderson Agostinho Alair Alcélio Alcilene
"A norma do Mercosul, que estabelece os padrões de identidade e qualidade do mel, define
que mel é um produto oriundo de abelhas melíferas, que remete à Apis mellifera”.
"[O das abelhas indígenas] Não é mel, porque a composição é muito diferente, é específico da
América do Sul. Ao se chamar simplesmente de mel, estará se referindo ao de Apis.”
Até 2004 o manejo de abelhas indígenas era proibido, por serem espécies selvagens. "Quem a
domesticava e fazia colmeia podia ser preso, crime inafiançável. Olha o absurdo. Tínhamos
um patrimônio nacional, único no mundo, com diferencial, e proibia-se o uso para apenas
permitir o da Apis mellifera”.