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ESCOLA FAMÍLIA AGRÍCOLA ITAPIREMA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO-INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO; EIXO


TECNOLÓGICO: RECURSOS NATURAIS-HABILITAÇÃO: TÉCNICO EM
AGROPECUÁRIA.

MARIA ALICE RIBEIRO DE SOUZA GONÇALVES

RELATÓRIO DE ESTÁGIO FAMILIAR

JI-PARANÁ, JULHO 2022.


MARIA ALICE RIBEIRO DE SOUZA GONÇALVES

TEMA: AGRICULTURA FAMILIAR

Relatório de estágio familiar supervisionado


submetido a Escola Família Agrícola Itapirema
de Ji-Paraná/RO como parte dos requisitos para
obtenção do grau técnico em agropecuária.

CARGA HORÁRIA: 80 horas


LOCAL: LH MP 61, KM 7, LT 342, GB 02, STR PA
MACHADINHO

DATA: 11/07/2022 a 22/07/2022

JI-PARANÁ-RO, JULHO E ANO


CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS

A alternante Maria Alice Ribeiro de Souza Gonçalves realizou o estágio relacionado


a agricultura familiar no período de 11/07/2022 a 22/07/2022, cumprindo a carga horária de
80 horas, sendo 8 horas/dia. Tendo Sr. Carlindo e a Sra. Marilza como mestres de estágio, no
Sítio Boa Esperança, localizado na LH MP 61, KM 7, LT 342, GB 02, STR PA
MACHADINHO D ́ OESTE.

Família

A família é composta por 7 membros, sendo Carlindo José de Medeiros (70 anos) e
Marilza Mariano Medeiros (65 anos) residentes na propriedade e 5 filhos do casal, sendo eles:
Wener Marq Medeiros (48 anos; 1974 - 2014), Roseane Medeiros (46 anos), Flávio Mariano
Medeiros (44 anos) e as gêmeas Fabiane e Franciane (43 anos). Ambos casados e com família
formada.
Imagem 01: foto das alternantes Maria Alice e Ámyla juntas com os mestres de estágio Carlindo e Marilza.

Fonte: GONÇALVES, Maria Alice Ribeiro de Souza. (2022)


A família veio para Rondônia com o objetivo de se estabilizar financeiramente em
uma propriedade com uma melhor qualidade de vida; antes de vir para cá, os mesmos viviam
em São Paulo na zona rural, porém a qualidade de vida era insatisfatória e a oportunidade para
se mudar foi o diferencial na decisão da família.
Todos os integrantes são de denominação evangélica, na congregação da 1º Igreja
Batista, onde o Sr. Carlindo foi um dos fundadores. O mesmo possui o cargo de diácono e a
Sra. Marilza como diaconisa.
Ao final de cada ano, o Sr. Carlindo e Sra. Marilza viajam com a família toda para os
Estados Unidos a fim de passear e visitar a filha Roseane Medeiros, que reside no país a 13
anos.
Ambos são muito agitados com os afazeres do dia a dia, sendo que o Sr. Carlindo se
responsabiliza por cuidar das criações e do viveiro e a Sra. Marilza trata dos afazeres
domésticos.

Propriedade
A propriedade está localizada na LH MP 61, KM 7, LT 342, GB 02, STR PA em
Machadinho D´Oeste, possuindo uma área de 49 hectares. Conta com uma casa de 187,64 m²,
o viveiro de mudas de café clonal com dimensões de 25x25 (625m²), dois poços artesianos,
uma nascente e um curral com 230,17 m² e bem organizado com uma área para realizar
limpeza de materiais. Na área da pastagem existe a disposição de cochos de água e
alimentação para os bovinos, e com um total de 36 bovinos da raça nelore. Dispõe também de
um chiqueiro em bom estado com apenas um casal de suínos. Possui algumas galinhas
caipiras; um cavalo SRD (sem raça definida), segundo o produtor, é da raça quarto de milha e
4 cachorros na propriedade, sendo três deles de médio porte e um cachorro pinscher.
Mão de obra empregada

É utilizada da mão de obra familiar, ou seja, o Sr. Carlindo e Sra. Marilza com o
auxílio dos filhos. O Sr. Carlindo trata das criações (porcos e galinhas) e realiza o cuidado na
plantação do café e cacau, já a Sra. Marilza cuida dos afazeres de casa e de suas plantas, as
quais estão ao redor da casa. Algumas vezes, seu filho Flávio os visita e auxilia em algum
afazer necessário.
O Sr. Carlindo utiliza mão de obra externa de pessoas contratadas por ele para
trabalhar no viveiro, sendo feita uma parceria agrícola diarista, onde o pagamento é feito por
diária, de segunda à sexta; variando o valor pelo serviço realizado, sendo:
● corte de brotos de café R$ 100/dia;
● enchimento de sacolinhas no viveiro R$ 80/dia.

Culturas existentes na propriedade:


A propriedade possui uma vasta diversidade de culturas, tendo presente em principal
as seguintes:

Café:
Na propriedade Boa Esperança são cultivadas algumas variedades do café (Coffea),
sendo: 05, 06 e 08, ambos da família Rubiaceae; bem como um tipo de café desenvolvido
pelo Sr. Carlindo: o CM 46, o qual ainda precisa ser analisado e aprovado pela IDARON
(Agência de Defesa Sanitária Agrossilvopastoril do Estado de Rondônia) para ser
comercializado e utilizado por outros produtores. Ao total estão plantados 14.500 pés de café
(em duas áreas diferentes, sendo a área produtiva de 3 hectares com 10.000 pés), ao passo que
a finalidade é comercialização, de acordo com o Sr. Carlindo, na colheita deste ano conseguiu
um total de 800 sacas. A outra área de plantio de café (4.500 cultivares) é nova, tendo 1 ano
de plantação. Já a área produtiva possui 3 anos.
Durante o período de estágio, a alternante iniciou realizando a retirada e corte dos
brotos de café utilizando um alicate, retirando apenas os ramos ortotrópicos, que são
utilizados para fazer as mudas por meio de estaquia. Para corte dos brotos o critério é ter 5 cm
de caule e duas folhas, uma de cada lado, para que, de acordo com o Sr. Carlindo, o broto
tenha uma área foliar considerável para realizar fotossíntese e desenvolver-se. Já para
desenvolver as mudas de café clonal é necessário que o espaço das sacolas no viveiro esteja
organizado e as sacolas cheias com terra, assim a haste do café será introduzida, sobrando
1cm fora da terra.
Foi observado que nos pés de café há incidência de cochonilha (Dactylopius coccus)
tanto nos galhos quanto nas folhas da planta
Descrição: broto de café cortado, terreiro suspenso e muda de café clonal 06.

Fonte: Gonçalves, Maria Alice Ribeiro de. (2022)


Cacau:

Na propriedade existem cerca de 700 pés de cacau (Theobroma cacao L) da


variedade CCN10 com 2 anos de idade, também um Sistema Agroflorestal (SAF) de cacau
integrado (que é em outra área) com o eucalipto (Eucalyptus), cedro (Cedrela fissilis), nim
indiano (Azadirachta indica) e jatobá (Hymenaea sp.), que são árvores de estrato médio. Esse
sistema traz benefícios para a renovação do solo com a troca de nutrientes e acúmulo de
matéria orgânica.
A produção desses pés de cacau é destinada para consumo familiar, extração do ‘mel
do cacau’ e a venda das sementes torradas.
No período de estágio, na data de 18/07/2022, a alternante auxiliou na colheita,
sendo por volta de 3 sacos e com o auxílio de alicates para retirar o fruto do tronco. Foi feito o
despolpamento das frutas e retirado o “mel do cacau”, que é um líquido que escorre da polpa
do cacau. A despolpa do cacau consiste em abrir os frutos e retirar a polpa com as sementes e
colocá-los em outro recipiente. Para extrair o mel do cacau é necessário utilizar uma peneira
ou saco (de rafia, utilizado para embalar milho ou café) que será colocado sobre um recipiente
grande, onde será colocada a polpa do cacau para assim escorrer o mel do cacau, que é um
líquido amarelado ou transparente que escorre da polpa do cacau. Também foram separadas e
colocadas para secar as sementes do cacau, a fim de serem torradas e vendidas.
Foi observado a existência de alguns “pontos” na casca do fruto do cacaueiro, o item
foi identificado como uma praga, causada pelo percevejo chupança do cacau (Monalonion
bondari), o qual chupa a seiva do fruto.
Imagem: manchas da praga chupança do cacau Imagem: plantação de cacau.
Fonte: MACEDO, Ámyla Veiga. (2022) Fonte: GONÇALVES, Maria Alice Ribeiro de
Souza.
(2022)

Imagem: sementes de cacau secando em tampa de caixa d´água.

Fonte: GONÇALVES, Maria Alice Ribeiro de Souza. (2022)

Banana:
A propriedade possui variedades da banana, sendo um plantel bem disperso em
áreas diferentes na propriedade (atrás do viveiro de mudas de café e próximo aos pés de
cacau), como banana da terra (Musa paradisiaca), banana maçã (Musa acuminata) e banana
prata (Musa acuminata Cavendish). Em média tem-se 150 pés das três variedades, as quais a
produção é destinada apenas para consumo da família.
Imagem: banana maçã atrás do viveiro. Imagem: banana prata próximo ao cacau.

Fonte: GONÇALVES, Maria Alice Ribeiro de Souza. (2022)


Mandioca:
Na propriedade tem-se uma pequena quantidade de cultivares da mandioca (Manihot
esculenta), em torno de 50 pés de mandioca, a qual é destinada para consumo da família.

Tratos culturais
Café:
Para o bem cuidar da plantação de café, o Sr. Carlindo realiza a poda, como no
período de estágio já havia sido feita a colheita, realizamos a poda. Consiste em utilizar de
alguma ferramenta para retirar os galhos altos e um pouco abaixo, como um alicate ou foice.
Também é feita a limpeza abaixo do pé de café, onde utilizamos de rastelos para recolher as
folhas acumuladas. Lá são desenvolvidos os seguintes tipos de podas: Segundo Agrogalaxy
(2022), a desbrota evita tombamento e quebra dos brotos e deixando de dois a três brotos por
pé; o que desabafa o pé de café com a retirada dos galhos secos.
Também são utilizados alguns fungicidas e minerais como:

INSUMOS UTILIZADOS PARA QUE SERVE

Priori top (fungicida) Combate a ferrugem do cafeeiro (Hemileia Vastatrix)

Priori Xtra (fungicida) Combate a ferrugem do cafeeiro (Hemileia Vastatrix)

Zinco Abortar as flores nas estaquias em sacola

Thiamethoxam 250g Matar as cochonilhas no pé do cafeeiro, desde ninfas


até fase adulta

Fonte: Macedo, Ámyla Veiga; Gonçalves, Maria Alice Ribeiro de Souza. (2022).

Cacau:
Na plantação de cacau, o Sr. Carlindo realiza a poda e limpeza na base das plantas,
recolhendo os galhos secos e folhas. Não foi observada a aplicação de nenhum adubo ou
fungicida. É realizada apenas a poda recorrente de manutenção dos pés de cacau sendo
retirados galhos secos, ramos doentes e com má formação, o que melhora o desenvolvimento
da planta com a retirada de galhos não necessários.

Banana:
O plantel de bananeiras é bem disperso e variado e como observado, o Sr. Carlindo
apenas desbasta as folhas e faz o corte da bananeira, assim não realizando outros tipos de
cuidados.
Mandioca:
Os tratos culturais nestas plantas consistem em apenas carpir ao redor dos pés de
mandioca para retirar as plantas daninhas.

Gestão da propriedade

Na propriedade o Sr. Carlindo e Dona Marilza fazem a gestão de gastos e ganhos,


onde dispõe de um caderno com tópicos separados para o viveiro, as contas de casa e a
lavoura de café. Foi observado durante o período de estágio a organização dos mestres em
relação a isso.
Irrigação:

Para a irrigação, é usado um motor 7,5 CV com a bomba, o qual puxa água de uma
das nascentes da propriedade. Nas duas áreas de café (uma com 10 mil pés e outra com 4.500)
é realizada a irrigação por micro aspersão com o uso do microjet vermelho, o qual lança cerca
de 35 L de água por hora.
No período de estágio a alternante teve de realizar a retirada das mangueiras do
cafezal para serem reparadas e repostas, já que foram danificadas por uma roçagem em volta
dos pés de café, e foram muitas mangueiras a serem trocadas. Inclusive o cano principal, o
qual teve de ser trocado. Após a troca das mangueiras, o último passo foi colocá-las no lugar,
abaixo dos pés de café.
Também o encanamento que leva a água até as mangueiras é antigo e suscetível a
estourar e prejudicar a plantação.
De acordo com Matiello (2017), a irrigação dos cafezais é um fator importante em
função de problemas e mudanças climáticas, o que permite o desenvolvimento do cafezal na
época da seca, por isso é importante também que o sistema de irrigação seja revisado para
serem feitos reparos, evitando possíveis acidentes onde a plantação seja comprometida
negativamente.
Viveiro:
No viveiro de mudas de café é onde são cultivadas as mudas de café clonal, sendo de
diversas variedades como o 05, 06 e 08. É dividido em 24 canteiros, onde cabem 5 mil mudas,
espaçados por pequenos corredores e um corredor central. Tem um tamanho de 25 m de
comprimento e 25 m de largura, com um total de 625 m².
As atividades realizadas consistem em alinhar os canteiros, encher as sacolas com
terra (peneirada e misturada com calcário e NPK) e plantar os caules de broto de café por
meio de estaquia. A alternante realizou o plantio das hastes de 5cm em sacolas com um
tamanho de 10cm x 20cm no período da tarde nos dias de estágio, consistindo em mais de 5
mil brotos plantados, em média.
Imagem: processo de peneiragem e mistura da terra com elementos químicos.
Fonte: Fonte: GONÇALVES, Maria Alice Ribeiro de Souza. (2022)

No viveiro, a irrigação das mudas é realizada por meio de “bailarinas”, que são
ligadas por sistema automático a cada 20 min por uma válvula elétrica, já que como as hastes
hão de estar em desenvolvimento é necessário irrigar na quantia certa devido ao calor. Lá
deve sempre estar em observação se há concentração de água em alguma área específica, para
evitar empoçamentos. Observa-se que as “bailarinas” não estão bem posicionadas, o que
atinge diretamente as mudas, molhando mais determinada área e deixando de molhar outras,
sendo que algumas mudas morrem por conta da falta e da concentração de água.

Imagem: bailarina irrigação do viveiro. Imagem: imagem interna viveiro.

Fonte: GONÇALVES, Maria Alice Ribeiro de Souza. (2022)


ANÁLISE TÉCNICA

Quadro 01: Referente a análise FOFA da Propriedade Boa Esperança.

Ambiente interno Ambiente externo


Fortalezas Oportunidades

Viveiro de mudas de café Melhoria no cafezal;


Assistência técnica; Produção leiteira;
Comercialização; Financiamento;
União familiar;

Sistema agroflorestal integrado ao cacau


Recursos hídricos disponíveis
Fraquezas Ameaças

Incidência da cochonilha; Oscilação do preço de insumos (mangueiras,


canos, adubos);
Má disposição da irrigação do viveiro;
Encanamento de irrigação do cafezal mal
estruturado;

Presente Futuro
Fonte: Gonçalves, Maria Alice Ribeiro de Souza (2022)
PLANO DE AÇÃO DA ANÁLISE FOFA

Quadro 2: Plano de Ação da análise FOFA, Estágio Familiar, Tema, Propriedade X

PROBLEMA AÇÃO A SER RESULTADOS


TOMADA ESPERADOS
Incidência da Maior Melhora da saúde das
cochonilha monitoramento cultivares e menor
do café e incidência da praga.
aplicação dos
inseticidas no
espaço de tempo
correto.
Má disposição da Organizar as Melhor irrigação das mudas
irrigação no viveiro “bailarinas” e no viveiro e diminuir as
reposicioná-las perdas por falta de água.
no viveiro.
Encanamento da Fazer uma Não ocorrer o caso de
irrigação do cafezal mal revisão no canos estourados e melhor
estruturado encanamento e condução da água.
trocar os canos
defeituosos.
Oscilação dos preços Melhor Evitar a falta desses
dos insumos planejamento e produtos e gastos a mais
observação em sem necessidade.
relação a quais
insumos
comprar, na
quantidade
certa.
Fonte: Gonçalves, Maria Alice Ribeiro de Souza (2022)
CONCLUSÃO

Em relação às atividades observadas na propriedade da alternante e na propriedade


de estágio, percebe-se situações e atividades divergentes, tais como: a produção de mudas em
viveiro, produção de café, utilização de horta e o sistema agroflorestal.
Bem como as atividades e vivências coincidentes, sendo: utilização de assistência
técnica, produção de culturas como cacau, banana e mandioca, organização financeira e tratos
necessários para com as culturas e animais. O que demonstra que as duas propriedades com
condições que agregam positivamente, têm algumas semelhanças no bem tratar de suas
vivências. Como observado pela alternante, no local de estágio não tem horta, diferente de sua
propriedade, o que apresenta um ponto negativo para os mestres de estágio, pois a introdução
de uma, traria menos gastos aos produtores, o que seria interessante para a propriedade.
Para a propriedade da alternante seria interessante introdução de uma plantação de
café, já tem área fértil e, com o conhecimento adquirido pela mesma no decorrer do estágio, é
interessante aplicar em uma área onde a família pode ter grande proveito, ainda mais
agregando com os conhecimentos do pai da mesma, que há de ter um apoio à mais nessa área
de cultivo.
É interessante citar que a vivência deste estágio trouxe para a alternante uma visão
diferente em âmbitos de trabalho, com uma família diferente e costumes diferentes. O que traz
conhecimento na maneira de lidar com o produtor rural, já que proporciona a convivência
nesse meio, conhecer técnicas de cultivo diferentes do nosso convencional e até técnicas não
conhecidas de uma cultura desconhecida. Trazendo uma base para melhor habilidades
técnicas futuramente e saber lidar com as diferentes situações que podem ocorrer no dia a dia.
REFERÊNCIAS

Universo Agrogalaxy. Quais os tipos de poda do café?. Universo Agrogalaxy, 2022.


Disponível em: < https://universo.agrogalaxy.com.br/2022/06/16/tipos-de-poda-de-cafe/ >.
Acesso em: 24 de set. 2022
Matiello, José Braz. Café Point: irrigação por aspersão em malha serve para pequenos
projetos, 2017. Disponível em: <https://www.cafepoint.com.br/noticias/tecnicas-de-
producao/cafezal-irrigacao-por-aspersao-em-malha-serve-para-pequenos-projetos-
107205n.aspx# >. Acesso em: 24 de set. 2022

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