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Barbara Silva
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.Índice
.Cacau em Pó ------------------------------------------------------------------------------------- 8
.Chocolates ----------------------------------------------------------------------------------------------- 9
.Webgrafia ------------------------------------------------------------------------------------- 14
.Bibliografia ----------------------------------------------------------------------------------- 15
.Cacau e Chocolate
Cacau refere-se ao fruto do cacueiro, do latim: Theobroma Cacau – Alimento dos Deuses
(Carl von Linné, 1707-1778, botânico Suéco), é o componente que dá origem ao chocolate.
O Chocolate, s.m. Substância alimentar em barra ou em pó, feita a partir da amêndoa
torrada do cacau; dos astecas: Xocolatl – Agua Amarga, era uma bebida fria e amarga.
Pensa-se que a utilização da planta do cacau já vem de 1500 a.C. onde consta que a
sua primeira utilização foi através da polpa do fruto com a qual se fazia uma bebida fermentada
e alcoólica. Assim foi como começou a chamar a atenção, e só tempos depois se começou a usar
a semente, que com séculos de aperfeiçoamento chegamos às maravilhosas variações de
chocolate que temos hoje. Maias e Astecas usavam as sementes do cacau como moeda de troca
por as considerarem sagradas. Para além disso também as torravam e moíam para confeção do
tchocolatl, bebida picante e quente, afrodisíaca e fortificante. A América latina foi a primeira
região do mundo a produzir cacau. As sementes de Cacau chegaram à Europa, junto com outras
iguarias, na altura dos descobrimentos, quando Portugal e Espanha se aventuraram pelo
continente americano. Mas foi ao conquistador Espanhol Hernán Cortéz a quem o potencial
destas sementes chamaram a atenção. A partir de 1920 Africa ganha a supremacia da produção.
Portugal foi o primeiro país a produzir cacau em Africa quando avançou com plantações de cacau
nas Ilhas de São Tomé e Príncipe que chegaram a ser um dos maiores produtores.
O cacau provem de uma árvore frágil e muito vulnerável a fungos e pragas e bastante
árvores atingem cerca de quatro a seis metros, mas há registos de cacaueiros que atingiram 12
metros de altura.
amarelo ou rosa pálido, conforme o cultivo. As árvores de cacau têm a particularidade de dar
flor todo o ano o que faz com que existam ao mesmo tempo em cada árvore flores a
desabrochar, frutos a amadurecer e frutos maduros. Isto faz com que a colheita seja um
processo bastante cauteloso para que se colham apenas os frutos maduros sem danificar os que
ainda estão a amadurecer, já que toda a árvore é muito sensível e qualquer golpe num fruto
pode dar origem à entrada de parasitas pondo em causa toda a futura colheita.
Cada fruto tem entre 30 a 40 sementes e demora cerca de 5 a 6 meses a amadurecer o que
faz com que haja pelo menos duas fases de colheita por ano. A semente em estado fresco
e não fermentado tem cerca de 50 a 55% de manteiga de cacau e um ténue aroma a chocolate.
São precisas 80 sementes de cacau para obtermos mais ou menos 100g de chocolate.
que vai dar origem ao aparecimento do aroma do cacau que se desenvolve posteriormente com
a torrefação. É no decorrer destas reações químicas que as sementes deixam de ser amarelas e
se tornam castanhas.
vão influenciar a qualidade do produto. Neste ponto temos o “cacau comercial” que
esté pronto a ser transportado para os fabricantes de chocolate.
(pseudo-folhas do embrião que garantem a sua nutrição até às primeiras folhas conseguirem
fazer fotossíntese) são púrpura pois têm antocianinas (pigmento responsável por esta cor,
presente também, por exemplo, em morangos, uvas, couve a batata roxa, etc. e também pelo
sabor ‘forte’ e adstringente), isto faz com que seja mais amargo, mais vigoroso, mais resistente
a doenças, logo mais produtivo. Cultivado desde a chegada dos portugueses e espanhóis ao
Equador, Bacia do Amazonas e até no Brasil, foi também por estes exploradores, levado no
seculo XVII para Africa, que onde se encontra atualmente cerca de 80% da produção mundial de
cacau. A variedade Forastero também já é produzida na Asia.
A variedade Criollo é menos amarga, os seus grãos têm um sabor raro e delicado
porque não possuem antocianinas, os seus cotilédones são brancos. Por isto, este cacau é
classificado como sendo de qualidade superior, no entanto é muito mais sensível e propício a
doenças. Esta variedade abasteceu o mercado Europeu até ao seculo XVIII, nessa altura
desapareceu devido a pragas e catástrofes naturais, mas hoje em dia já se encontram plantações
na Venezuela, Jamaica e algumas ilhas das Caraíbas.
A variedade híbrida Trinitário surge devido a uma catástrofe natural, no seculo XVII,
na ilha de Trinidad (o nome deste cacau atribuiu-se exatamente pela historia de produção nesta
ilha), nas Caraíbas, que devastou as plantações Criollo que existiam. Após esta catástrofe
plantou-se exaustivamente a variedade Forastero, o que fez com que o cruzamento com as
árvores Criollo que restavam originassem uma nova espécie que possuí características de ambas.
Os seus cotilédones variam de púrpura a branco.
. Cacau em Pó
Para chegarmos ao cacau em pó, as sementes passam por vários processos como
a fermentação, secagem, torrefação, moagem e prensagem onde a manteiga de cacau é extraída
da pasta de cacau. Ao que resta chama-se “tortas” que são pulverizadas para formar o cacau em
pó que ainda possui cerca de 10 a 20% de manteiga de cacau.
De todos os produtos de chocolate, o cacau em pó é o que contém mais fibras, fibras
estas de enorme poder de retenção de água, o que faz com que a massa do conteúdo intestinal
aumente, aumentando o efeito de saciedade e também favorecendo o trânsito intestinal.
Na pasta de cacau do chocolate e do cacau em pó podemos encontrar cafeina e mais
umas quantas sustâncias acabadas em “-ina” que são o lhes conferem uma ação estimulante e
até afrodisíaca que o comum dos mortais aprecia e deseja.
Têm aumentado os substitutos da manteiga de cacau, ou seja está a diminuir a procura
mas também está a aumentar a procura do cacau em pó. Fatores políticos, clima e pragas dos
países de produção do cacau afetam o seu preço. Por isto, também muito se tem investigado
sobre substitutos do cacau em pó, para reduzir o preço (aqui a substituição pode ser total ou
parcial) tendo em conta forma de garantir a qualidade dos produtos, ou por motivos alérgicos e
de saúde muito em voga atualmente. A farinha tostada de alfarroba e de cupuaçu (arvore da
família do cacau) são os substitutos mais usados.
O cacau é usado em 1001 coisas de 1001 formas, de entre as quais: bebidas, pastelaria,
culinária, produtos de beleza, tabaco e colorir diferentes produtos.
.Chocolates
num manuseio delicado onde a manteiga de cacau é introduzida na quantidade certa. A massa
de chocolate é submetida durante horas ou até dias, a temperaturas altas, o que faz com que
os sabores ácidos desapareçam, retira humidade e torna a pasta mais fluida que tornarão
chocolate mais moldável e homogéneo ganhando a consistência ideal para se diluir com
perfeição na boca. O nome deste processo vem do formato da maquina que é em concha.
A partir daqui o chocolate está pronto para ser 1001 coisas. Temperar o
chocolate melhora a sua aparência, pois torna o chocolate mais brilhante, liso e com uma
textura mais homogénea e mais fácil de desmoldar (retirar bombons das formas, por exemplo).
Temperar chocolate consiste em derreter o chocolate a cerca de 40ºC favorecendo a
cristalização da manteiga de cacau, de seguida a temperatura baixa-se a 30ºC ou 32ºC, a
temperagem varia consoante o tipo de chocolate.
É importante manter o chocolate longe de água e humidade, deve ser mantido a uma
temperatura entre os 12ºC e os 18ºC , num local seco isolado de odores que possa absorver,
para que a sua textura e qualidade não se alterem.
Extremamente versátil o chocolate pode assumir diversas formas e pode ser agrupado
de varias formas como quanto a quantidade me manteiga ou pasta de cacau, quantidade de
açúcar ou outras características como a textura, aroma ou sabor. A divisão mais comum do
chocolate é pela “cor”: chocolate negro, chocolate de leite e chocolate branco.
ChocoBlissballs
Margarida
180 g choc branco/200 natas/5 folhas
gelatina/6 claras em castelo/qb açucar
Base:3ovos/3 C farinha/3 C açúcar
Doce de ovo:15 gemas/200
açúcar/100agua
Base: Bater ovos c açúcar e envolver farinha. Levar a 180º C numa forma de mola untada e com papel
vegetal. Arrefecer. Retirar papel vegetal e voltar a por na forma / Derreter choco. Demolhar gelatina e
dissolve-la num pouco de natas. Bater restantes natas. Juntar o chocolate e a gelatina até ficar uniforme.
Envolver claras. Verter na forma e levar ao frio./ Doce de Ovo: Fazer calda perola. Deslaçar gemas e verter
a calda em fio. Levar um pouco ao lume para engrossar. Arrefecer. Desenformar, cobrir com doce de ovo,
polvilhar açúcar, queimar e servir.
.Webgrafia
http://remediodaterra.com.br/beneficios-do-cacau-
para-voce/
https://es.wikipedia.org/wiki/Theobroma_cacao
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cacau
http://www.callebaut.com/eses/
http://www.planetacacau.com.br/o-cacau/apresentacao.php
http://giosueribeiro.blogspot.pt/2012/11/tipos-de-cacau.html
http://lifestyle.sapo.pt/saude/peso-e-nutricao/artigos/cacau
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cupua%C3%A7u
http://www.dicionarioinformal.com.br/antocianina/
http://www.klickeducacao.com.br/bcoresp/bcoresp_mostra/0,6674,POR-853-1797,00.html
https://en.wikipedia.org/wiki/Conche
https://en.wikipedia.org/wiki/History_of_chocolate
http://www.authenticmaya.com/cacao.htm
http://www.foodswinesfromspain.com/spanishfoodwine/global/history/history_chocolate/ind
ex.html
http://www.callebaut.com/brpt/growing-great-chocolate/moagem-e-conchagem-de-ponta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conchagem
http://panelinha.ig.com.br/site_novo/meuBlog/rita--2016
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chocolate
https://en.wikipedia.org/wiki/Types_of_chocolate
http://www.therawchocolatecompany.com/raw-chocolate/why-our-chocolate-so-special
.Bibliografia
REIS, Filipa, Henrique Sá Pessoa – Ingrediente Secreto, Volume 1; Casa das Letras,
Alfragide, Novembro 2014, 4ª edição
SEGNIT, Niki, Dicionário dos Sabores – Pares, ideias e receitas para uma cozinha
criativa; Lua de Papel, Alfragide, Setembro 2015, 3ª edição