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Indústria do

açúcar e do
álcool

Introdução a Processos Orgânicos


2012
Tipos de açúcar.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAQ0oAE/alcool-acucar-
unidade-ii-fabricacao-acucar
1.Introdução
 O açúcar é produzido por todas as plantas clorofiladas pelo processo de
fotossíntese, conforme a reação.

 6CO2 + H2O C6H12O6 + 6O2

Luz glicose/frutose
clorofila

 Açúcar comercial: sacarose que é dissacarídeo, beterraba e


cana.
A sacarose pode ser convertida em glicose e frutose na mesma
quantia por processos de hidrólise ácida ou enzimática (enzima
de leveduras).
 sacarose(C12H22O11) = glicose (C6H12O6)+ frutose(C6H12O6)
1.Introdução
 Matérias-primas para a produção de açúcar industrial:

 Beterraba – é comum nas regiões mais


frias do mundo, e diferente da original que
conhecemos, mas seu açúcar é de
características muito semelhantes ao da
http://egqsociesc.blogspot.com.br/2010/06/
cana. acucar-de-beterraba-materia-prima-para.html

 Cana-de-açúcar – comum em regiões

Tropicais e subtropicais, é responsável


por mais de 70-80% da produção mundial
total de açúcar. http://www.infoescola.com/
plantas/cana-de-acucar/

 Depois de produzido industrialmente, o açúcar tem pureza de


99,96% de sacarose, que é possível devido ao desenvolvimento e
aperfeiçoamento do refino feito por Engenheiros Químicos.
2.Consumo
 Maiores produtores mundiais de açúcar

Figura 1 – A produção mundial de açúcar em 2004/2005 é estimada em 144 milhões de toneladas,


sendo que 75% atrelada aos dez maiores países produtores. Fonte: Illovo Sugar

 A produção mundial de açúcar atingiu 167,5 milhões de toneladas na safra 2007/2008, um


aumento de 0,54% em relação à safra anterior.
 Já, a produção mundial de cana-de-açúcar passou de 140,9 milhões de toneladas em
2006 para 159,07 milhões de toneladas em 2007.
2.Consumo
 Tabela 1. Principais países consumidores de açúcar entre 2000 e 2005.

http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_111_22122006154841.html

 Os dados da Tabela mostram a importância do Brasil no mercado do açúcar, já que o País


responde por quase 20% da produção mundial e por 38% das exportações.
 Outro mercado importante neste cenário é a União Européia, que representa cerca de 15%
da produção mundial e aproximadamente 15% das exportações.
 ≈ 90% do açúcar tem fins alimentícios: venda a granel e às indústrias alimentícias e de
bebidas.
2.Consumo
 Para o Brasil, a importância da cana-de-açúcar pode ser
atribuída à sua múltipla utilização, como:

 forragem → para alimentação animal


 matéria-prima → para a fabricação de açúcar, álcool,
rapadura, melado e aguardente.

http://hotel.vilarejo. http://www.interural.com/interna.php?refe
http://qnint.sbq.org.br/qni/vis com/cachacaria/ rencia=revistas&materia=118
ualizarTema.php?idTema=23
PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR, AÇÚCAR E ÁLCOOL –
BRASIL

http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/alcool_acucar
_no_brasil_mapa_000fl6j9ex702wyiv80ispcrrqur3jqt.pdf
2.Consumo

http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/alcool_acucar
_no_brasil_mapa_000fl6j9ex702wyiv80ispcrrqur3jqt.pdf
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/alcool_acucar
_no_brasil_mapa_000fl6j9ex702wyiv80ispcrrqur3jqt.pdf
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/alcool_acucar
_no_brasil_mapa_000fl6j9ex702wyiv80ispcrrqur3jqt.pdf
3. Fabricação do açúcar
3.1 Breve histórico
 É difícil dizer quando o açúcar ficou conhecido pela humanidade, mas de
acordo com a literatura européia, a cana de açúcar é originária da Índia
Ocidental em ≈ 325 a.C..

 As técnicas de extração e purificação do açúcar da cana foram lentamente


desenvolvidas, e ≈ em 1400 d.C. é que técnicas grosseiras foram levadas do
Oriente para a Europa. Assim, o açúcar se tornou um dos principais produtos
comercializados entre essas regiões na época.

 Trazida ao Brasil em 1532 por Martim Afonso de Sousa, a cana-de-açúcar


passou a ter significativa importância para o País, e tornando a Vila de São
Vicente o 1º centro produtor de açúcar do país.

 A cultura da cana foi o elemento agrícola de civilização do país.

 Atualmente, a cultura da cana está largamente difundida pelo Brasil, sendo o


Nordeste e o Sudeste os maiores produtores e detêm a maior quantia de
produtos industrializados.
Produção do Centro-Sul da Safra 2007/2008
Aonde se produz açúcar e álcool no
Brasil
3.2 Composição da cana
 A cana de açúcar faz parte da família das gramíneas.
 Apresenta caule semelhante ao do bambu, e atinge altura de 2,5 a
4,5m, e cresce em ≈ 1 ano.
 Pode ter de 11-15% em peso de sacarose.
 As quantidades dos componentes da cana variam em função:
 Das condições climáticas
 Da variedade da cana
 Natureza e condições do solo
 Classe de fertilizantes
 Estado de maturação

 Essas propriedades fazem com que haja um controle rígido de


qualidade da cana recebida nas usinas para processamento.
3.2 Composição da cana
No controle de qualidade da cana (matéria-prima)
são analisados:
 Brix: mede sólidos solúveis e está diretamente associado ao teor de
sacarose -18% na cana madura, equipamento sacarímetro de Brix,
uso de um refratômetro.
 Pol: mede o teor de sacarose na cana usando um polarímetro ou
sacarímetro.
 Pureza: razão de teor sacarose/ teor sólidos solúveis (outros
açúcares, sais de ácidos orgânicos e inorgânicos, amido, gomas,
ceras e graxas).
 Açúcares redutores: concentração de açucares simples (frutose e
glicose), dificultam a recuperação da sacarose.
 Fibra: reflete na eficiência da extração da moenda, ou seja, quanto
mais alta a fibra da cana, menor será a eficiência de extração.
 Cinzas: verificar o teor de material inorgânico; podem alterar o
processo de obtenção do açúcar nas etapas de clarificação,
evaporação e cristalização.
 Ca, Mg e Si – causam incrustrações nos equipamentos.
 Gomas: Aumentam a viscosidade do xarope (solução aquosa de
açúcar), elevada concentração em canas verdes, pode aumentar
após a colheita devido a fermentação por bactérias durante a
estocagem.
 Dificulta a formação de cristais de açúcar e causa entupimento
em trocadores de calor e tubulações.
Goma xantana
3.2 Composição da cana
 A cana em bom estado de maturação apresenta a composição:

Tabela – Composição da cana- de açúcar.


3.2 Composição da cana
 Curvas de maturação são realizadas para definir o
comportamento das diversas variedades de cana, ou seja, o
tempo de corte e colheita e período (PUI) em que a cana
apresenta os maiores teores de açúcar.
 PUI: período útil de maturação.

http://pmgca.dbv.cca.ufscar.br/dow/Boletim%20Quato%20Nova%20Variedades%20RB.pdf
3.3 Colheita da cana
 A colheita é realizada manualmente com facões ou
cortadeiras mecânicas.

 A queima antes da colheita proporciona maior


eficiência, proteção e ganho ao trabalhador rural.
 Provoca fuligem que é transportada ao
centros urbanos.
http://
manmessias21.blogspot.com.br/
 Para evitar tal efeito, máquinas apropriadas para a 2010/11/o-corte-da-cana.html
colheita estão sendo desenvolvidas.

 O processamento da cana deve ser de pouco


tempo após a colheita para evitar modificações na
sua composição, por:
 Ressecamento dos colmos
 Inversão da sacarose (acidez, T, invertase) http://
altamiroborges.blogspot.com.br/
 Desenvolvimento de microorganismos 2011/06/o-suplicio-dos-
cortadores-de-cana.html
 Produção de componentes indesejáveis
3.3 Colheita da cana
Tabela – Modificações da composição da cana de açúcar em
função do tempo de estocagem

De acordo com a tabela acima recomenda-se a estocagem de:


 Até 14h em dias chuvosos e quentes
 Até 18h em épocas frias e secas
3.4 Processo de fabricação do açúcar

http://www.editoravalete.com.br/site_alcoolbras/edicoes/ed_123/mc_1.html
RECEPÇÃO
LAVAGEM PREPARO EXTRAÇÃO GERAÇÃO DE
DO CALDO ENERGIA

FABRICAÇÃO
DE AÇÚCAR

TRATAMENTO
DO CALDO
FABRICAÇÃO
DE ÁLCOOL
3.4 Processo de fabricação do açúcar
 Layout de uma usina de açúcar
3.4.1 Recepção da cana
 Após o corte e a colheita da cana, a mesma deve ser o mais
rápido possível transportada e industrializada para evitar as
perdas de suas características.

3.4.1.1 Pesagem
 Ao chegar a usina por um veículo de transporte, a cana é
descarregada e pesada.

 Objetivos da pesagem:
 controle agrícola;
 controle industrial;
 controle do pagamento do transporte;
 controle do pagamento da matéria prima
 controle do pagamento de fornecedores.
3.4.1 Recepção da cana
3.4.1.2 Amostragem
 Objetivos: avaliar a qualidade da matéria-prima.
 Equipamentos: sonda mecânica horizontal e sonda oblíqua.
3.4.1 Recepção da cana
3.4.1.3 Descarga e armazenamento
 A descarga de cana na usina depende do tipo de caminhão e da cana
transportada (inteira ou picada), sendo ela totalmente mecanizada, podendo os
sistemas ser usados tanto para armazenamento, quanto para descarga direta
na mesa alimentadora da moenda.

 Os principais tipos de descarregamento são:


 Descarregamento com rede: os cabos de aço são passados sob a carga e fixados em
uma das laterais forrando o fundo da caixa;
 Descarregamento lateral: este sistema é conhecido como basculamento lateral da
carroceria;
 Descarregamento com garras: é um equipamento com dentes e possui acionamento
hidráulico.

 O estoque de cana é necessário devido às usinas operarem por 24horas em


um processo contínuo, prevendo eventuais falhas no sistema, chuvas, etc.

 O armazenamento pode ser realizado nos próprios veículos de transporte


(“estoque sobre rodas”), em galpões ou em pátios.
 É considerado mais eficiente na medida em que a cana não sofre injúrias físicas, por
ser mais prático e rápido e não necessitar de maiores unidades transportadoras.
Fig. . Guindaste Hilo
Fig. . Guindaste Hilo para cana picada.  
para cana inteira. Fonte: Ripoli e Ripoli
Fonte: Ripoli e Ripoli (2005).
(2005).

http://
www.agencia.cnptia.e
mbrapa.br/gestor/
                        

                    
cana-de-acucar/
arvore/
CONTAG01_101_221 Fig. . Ponte rolante com
22006154841.html garras para cana inteira.
Fonte: Ripoli e Ripoli
(2005).
Fig. . Descarga lateral em mesa rebaixada.

Fonte: Ripoli e Ripoli (2005).


3.4.1 Recepção da cana
 Por ser um material de rápida deterioração, a cana deve ser processada no
menor espaço de tempo possível entre colheita e descarregamento.
 Os principais problemas do armazenamento são: o ressecamento dos colmos,
perda de sacarose por inversão e a contaminação por microrganismos.
3.4.2 Lavagem da cana
 A mesa alimentadora tem os objetivos lavar e conduzir a cana
até a esteira principal do sistema de extração de caldo.

 A mesa mais utilizada é com inclinação de 45º, que devido a


esta inclinação favorece uma camada de cana uniforme de
pouca espessura, melhorando a eficiência da lavagem e a
dosagem de cana na esteira metálica (esteira principal).

 A cana é conduzida na mesa por arrastadores presos a


diversas correntes metálicas especiais, movidas através de
engrenagens fixas a um eixo principal, acionado por conjunto
moto-redutor elétrico.

 A mesa alimentadora remove grande parte das impurezas


(terra, areia,…) que vem com a carga do caminhão do campo.

 A lavagem pode ser a frio ou a quente sendo feita por chuveiros


verticais no ponto mais alto das mesas.
http://www.brumazi.com.br/
area_atuacao_recepcao/aa-
sistema-recepcao-preparo-
moagem-mesa-alimentadora.php
3.4.2 Lavagem da cana
3.4.2 Lavagem da cana
 A lavagem da cana é importante pois:
 Obtém-se um caldo com melhor qualidade.

 Aumenta -se a vida útil dos equipamentos pela redução do

desgaste (efeito abrasivo e incrustações).


 Sistema de circuito fechado de água, com piscinas de concreto para
decantação da impureza mineral.

 Esta lavagem nunca é feita na cana picada, pois isto provocaria um


arraste muito grande de sacarose pela água.
 Utilização de 5 a 10 m3 de água por tonelada de cana.
 A água após a lavagem é encaminhada para uma peneira chamada
Cush-cush de palha.
 Desta peneira, a água (pH=4,8) segue para tanques de decantação
onde ocorre a correção do pH (7) para evitar a corrosão da tubulação,
sendo reciclada então.

3.4.3. Preparo da cana para moagem
 A cana após lavada é lançada em uma esteira metálica chamada
esteirão de cana.
 Essa esteira é horizontal de pequena inclinação e direciona a cana ao
nivelador, picador e desfibrador.
 Essas 3 etapas caracterizam o preparo da cana que é considerada a
operação mais importante antes da extração.
 A eficiência da extração do açúcar depende da eficiência de quebrar e
abertura da estrutura da cana no maior número possível de células da
cana, onde se localiza o açúcar, facilitando sua retirada por
esmagamento nas moendas.
 O preparo da cana exige grande potência dos equipamentos
envolvidos (niveladores, picadores e desfibradores), devido a
quantidade de cana e ao sistema utilizado (atrito e choque mecânico).

 Vantagens do preparo da cana no desempenho do processo:


 Aumento do rendimento da usina
 Regularidade de alimentação das moendas
 Redução do consumo de energia
 Homogeneização do teor de fibra na cana
 Redução no desgaste e quebra de moendas
3.4.3. Preparo da cana para moagem
 O sistema de preparo é constituído por 1-2 jogos de
facas - dos quais o 1º é apenas nivelador - que prepara a
cana a ser enviada ao desfibrador.
 O jogo de facas é um equipamento rotativo de facas
fixas, que opera a uma v= 60m/s, e tem por finalidade
aumentar a densidade da cana, cortando-a em pedaços
menores, preparando-a para o trabalho do desfibrador.
 O desfibrador, é formado por um tambor alimentador que
compacta a cana à sua entrada, precedendo um rotor
constituído por um conjunto de martelos oscilantes que
gira em sentido contrário à esteira, forçando a passagem
da cana por uma pequena abertura (1 cm) ao longo de
uma placa desfibradora.
 A velocidade periférica dos desfibradores, de 60 a 90m/s,
chega a fornecer índices de preparo de 80% a 92%. Este
índice seria uma relação entre o açúcar das células que
foram rompidas pelo desfibrador e o açúcar da cana.
 Após a cana ser desfibrada, ela cai numa esteira de
borracha e passa por um eletroíma para a retirada de
todas as partículas magnéticas da cana e ela segue para
as moendas.
A esteira de cana pode ser dividida em duas partes:
Horizontal (alimentadora)
A largura e a profundidade dependem do tamanho e da capacidade da
moenda.

Inclinada (elevadora)
Onde ocorre o preparo da cana (picadores e desfibradores).
Inclinação varia de 15 a 22º com a horizontal e o comprimento varia de 6
a 7m.
3.4.3. Preparo da cana para moagem

http://www.mazzer.com.br/ci.php?/ http://
products/acucar_e_alcool/55 www.brumazi.com.br/
espanhol/
area_atuacao_recepcao/aa-
sistema-recepcao-preparo-
moagem-desfibradores.php

http://www.brumazi.com.br/espanhol/area_atuacao_recepcao/aa-sistema-
recepcao-preparo-moagem-desfibradores.php
Saída do desfibrador
3.4.4 Moagem da cana
 A cana é constituída basicamente de caldo e fibra e a sacarose está
dissolvida no caldo.
 Após o preparo, as fibras da cana são esmagadas na moenda para a
remoção do caldo.
 Moenda: Cj. (terno) de rolos ou cilindros que funcionam
simultaneamente e quanto mais cilindros, maior é a % de caldo
extraída.
 Os cilindros apresentam ranhuras ou frisos para aumentar a área
superficial do bagaço.

http://www.ebah.com.br/content/
ABAAABeG8AK/rolo-entrada-saida-
pressao-pente-superior-inferior
CONDUTORES INTERMEDIÁRIOS
3.4.4 Moagem da cana
 A adição de água ao bagaço promove o aumento do rendimento industrial no
processo de moagem da cana, sendo esta adição realizada pelo uso de
pulverizadores postos entre os diversos jogos de moenda.

 A quantidade de água depende:


 Do teor de fibra na cana (↑ maior o teor de fibra, ↑a quant. de água)
 Riqueza da cana (↑ a concentração de sacarose, ↑ a H2O de embebição)
 Balanço custo X benefício: $ do açúcar extraído X $ de produção
 Capacidade de evaporação: cuidar para não reduzir demais o Brix

 As águas a serem utilizadas no embebimento podem ser de caixas de


evaporação e dos rios ou reservatórios.

 A água quente provoca melhor difusão do caldo e um bagaço mais seco.


 A capacidade de instalação da moagem é dada pela relação de Toneladas de
cana moída/h ou dia.
 A capacidade depende do núm. de cilindros e suas dimensões, de suas
velocidades , de suas áreas de entrada e saída e potência dos motores.
3.4.4 Moagem da cana
3.4.4 Moagem da cana
 O bagaço da extração do último terno é usado como combustível
nas caldeiras.
3.4.5 Tratamento do caldo
 O caldo de cana bruto extraído pelos ternos é um líquido
viscoso e contém substâncias dissolvidas, material em
suspensão e pH5,3.
 A remoção das impurezas é feita com:
 o peneiramento, para a retirada de componentes grossos
 tratamento com agentes químicos para coagular parte dos colóides
(ceras, graxas, proteínas , gomas, pectinas, corantes)
 tratamento com agentes químicos para precipitar (silicatos,
sulfatos, ácidos orgânicos, Ca, Mg, K, Na)
 Modificar o pH.
 Agentes químicos utilizados nesta etapa:
 Cal (CaO -para clarificação), SO2, CO2, MgO (substitui a CAL),
Auxiliares: bentonita, fosfatos, polieletrólitos
3.4.5 Tratamento do caldo-Peneiras

Cush-Cush
3.4.5 Tratamento do caldo
 Os agentes químicos sob uma T, provocam a formação de precipitados, sendo
possível remover as impurezas sem afetar a concentração de sacarose.
 Se o tratamento é deficiente: há incrustação ne etapa de evaporação e
formação de cristais de sacarose impuros.
 Os agentes químicos normalmente empregados nesta etapa são:
 Sulfito ( SO2 - sulfitação)
 Leite de cal (Ca(OH)2 – caleação ou defecação) – adição de cal contínua
até pH alcançar 7,2 a 8,2 para formar substâncias insolúveis e flocular.
 Adição de Fosfato (H3PO4) para clarificar adequadamente, baixos teores
de fósforo acarretam caldos escuros, pequeno volume de borras, baixa
remoção de Ca, borras não compactas.
 Após a adição de leite de cal, a mistura é aquecida com vapor de água a alta P,
e as impurezas no caldo formam um borra que é separada dele através de
decantadores.
3.4.5 Tratamento do caldo
Flufograma alternativo ao tratamento do caldo
FLUXOGRAMA DE TRATAMENTO DE CALDO

CALDO SECUNDÁRIO
POLÍMERO
HIDRO-EJETOR
ENTRADA DE SO2
CALDO FILTRADO
CALDO MISTO BALÃO CONTROLE AUTOMÁTICO
DE FLASH DE RETIRADA DE LODO
(OPCIONAL)

DECANTADOR
S/ BANDEJA
AQUECEDORES
MEDIDOR
DE VAZÃO
MEDIDOR
DE VAZÃO

ÁCIDO LEITE
FOSFÓRICO DE CAL
TANQUE
PULMÃO

 

CALDO
CLARIFICADO
TANQUE DE TANQUE DE
CALDO CALDO
SULFITADO CALEADO

INVERSOR DE
FREQUÊNCIA

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAOccAB/curso-tratamento-caldo
3.4.5.1 Sulfitação
 Principal processo de clarificação do caldo de cana empregado nas usinas brasileiras
que produzem açúcar cristal branco.
 Consiste na adição de SO2 ao caldo misto, pré-aquecido a 60°C, até atingir o valor de
pH entre 3,8 e 4,2 (utiliza-se  150 a 300 g de S por tonelada de cana) e posterior
alcalinização com leite de cal até pH 7,0-7,2.
 A neutralização do caldo sulfitado, conduz a formação do precipitado pouco solúvel,
sulfito de cálcio (CaSO3), que atua na adsorção dos compostos coloridos e outras
impurezas.
 A sulfitação pode ser conduzida de ≠ maneiras em função da combinação entre os
seguintes fatores (Chen e Chou, 1993):
- Seqüência da adição de cal e SO2: 1° calagem, 1°sulfitação, adição
simultânea de cal e gás, procedimento fracionado.
- T: sulfitação a quente ou a frio, aquecimento gradativo.
- Adição dos reagentes: batelada, contínua, com controle manual, com
controle automático.
3.4.5.1 Sulfitação
 Além do SO2 provocar o rompimento da estabilidade coloidal do caldo
e conseqüente precipitação dos colóides, ele têm propriedades
descorante, em razão do seu caráter redutor: preservativo, evitando o
desenvolvimento de microorganismos prejudiciais ao processo, e
também reduz a viscosidade, por precipitar certos colóides, melhorando a
decantação e a qualidade do caldo para evaporação e cozimento,
produzindo dessa forma méis mais esgotados (PAYNE, 1989).
3.4.5.1 Sulfitação
 Coluna de sulfitação
 A sulfitação é realizada usualmente em uma coluna
de absorção que possui em seu interior pratos
perfurados.
 O caldo é bombeado na parte superior da coluna e
desce por gravidade através dos pratos em
contracorrente com o SO2 gasoso, aspirado por um
exaustor ou ejetor instalado no topo da coluna.
 Os pratos têm a função de turbilhonar o caldo,
produzindo uma maior interação do mesmo com o
gás.
 Devido a grande solubilidade do SO 2 na água, pode-
se obter uma absorção de ate 99,5% com este
equipamento.
 A altura da coluna varia de 7 a 13 m, o diâmetro, de
0,6 a 1.5 m.
Setor de Tratamento do Caldo
Multijato
Caldo das
Moendas
Aquecedores
Sulfitação
do caldo Vapor
Saída de
Saída de água
água Gases
Entrada

Água de
Entrada de de água Condensado
Enxofre água Balão
sólido resfriamento 200°C
Flash

Entrada
250°C
de AR
Entrada Decantador
Nível do caldo
Polímero rápido
Entrada
de AR Leite
de cal Polímero
Caldo
filtrado

LC
Para
Medidor caixa de Caldo para
de vazão Lodo Evaporação
3.4.5.2 Fosfatação
 O processo de fosfatação associa-se à calagem quando os caldos são deficientes
de fosfato.
 Consiste na adição de ácido fosfórico (H 3PO4) aos caldos.
 H3PO4+ Ca(OH)2 → Ca3(PO4)2 - um sal que se insolubiliza em pH neutro e precipita
na decantação.
 Quantidades que variam entre 50 e 200 ppm, expresso em pentóxido de fosfato
(P2O5), são adicionadas dependendo do conteúdo de fosfato presente no caldo.

 Geralmente, a fosfatação ocorre antes da calagem para que o ácido precipite parte
dos colóides, e, a cal neutraliza o meio e permite a formação dos flocos de fosfato de
cálcio, os quais agregam as impurezas coloidais e adsorvem os compostos
coloridos.

 O precipitado é então separado por sedimentação ou por flotação (HUGOT, 1977).


 O desempenho da fosfatação, é superior à sulfitação na clarificação do caldo de
cana ( El-Kader, Mansour e Yassin (1983).
 A fosfatação quando comparada à carbonatação, apresentam similaridade na
remoção de cor, porém, a velocidade de sedimentação é menor e a filtração do
precipitado apresenta maior dificuldade.
3.4.5.3 Caleação
 Consiste na adição de cal hidratada (Ca(OH)2) (leite-de-cal), suficiente
para neutralizar os ácidos orgânicos presentes no caldo.

 Normalmente são utilizadas 500 a 800 g de cal por tonelada de cana, de


modo a obter o pH do caldo entre 7,0 e 7,5.

 Vantagens:
 O caldo apresenta um aspecto mais “brilhante”;
 Diminui a quantidade de “lama” nos filtros;
 Há a separação dos colóides de N (80%);
 Eliminação de 70% das ceras.
3.4.5.3 Caleação
 A FRIO
 Caldo chega com pH próximo de 5,5 e é adicionado CaO até pH 7,2 – 8,3.
 Caldo é levemente aquecido e fica em repouso por 1 – 2 horas.

 A QUENTE
 Caldo é aquecido após a caleação (pH 7,8).
3.4.5.4 Aquecimento do caldo
 Na sequência, o caldo caleado é aquecido a 90-105°C (ver figura a seguir), caleação a quente: com
os objetivos de:
 acelerar e facilitar a coagulação e floculação de colóides e não-açúcares protéicos
 emulsificar graxas e ceras
 acelerar o processo químico
 aumentando a eficiência da decantação
 possibilitar a degasagem do caldo.

 Nesta temperatura o caldo fica praticamente isento de bactérias contaminantes.

 Proporciona degradação das proteínas, ocasionando menor formação de espuma nas dornas durante a
fermentação.

Resultado: formação de um precipitado flocoso de composição complexa, com partículas de fosfato


de cálcio, sais de ácidos orgânicos, proteínas desnaturadas (albumina), gorduras, ceras e gomas no
decantador (ver figura a seguir).

 Esse precipitado adsorve e arrasta grande parte do material suspenso no caldo, sendo posteriormente
separado por decantação (HUGOT, 1977).
3.4.5.4 Aquecimento do caldo
 Verificou-se anteriormente que após a caleação, o caldo é aquecido
até 100-105°C com várias finalidades.
 O aquecimento é realizado normalmente em trocadores de calor.
3.4.5.5 Adição de polímeros
 Este processo é deficiente quanto à remoção dos polissacarídeos e
compostos coloridos.
 Para melhorar a eficiência deste tratamento, podem ser adicionados
polieletrólitos, copolímeros de acrilamida e acrilato de sódio com
longas cadeias, parcialmente hidrolisadas (25 a 30%) e alta massa
molecular (> 15 milhões) que agrupam os coágulos em flocos maiores
favorecendo a decantação no decantador (SOUZA, 1988).
3.4.5.6 Decantação
 A sedimentação das impurezas floculadas nos tratamentos anteriores é realizada de
forma contínua em um clarificador ou decantador, que possui vários compartimentos
(bandejas), com a finalidade de aumentar a superfície de decantação.

3.4.5.6 Decantação
 Série de bandejas cônicas sobrepostas, circunscritas em um cilindro, possuindo a tampa
e o fundo também cônicos.
 As bandejas são cones invertidos abertos na parte central, por onde descem as borras.
 Caldo decantado é retirado da parte superior de cada compartimento e enviado ao setor
de evaporação para concentração.
 As impurezas sedimentadas, com uma concentração de sólidos de aproximadamente 10º
Bé, constituem o lodo que é retirado do decantador pelo fundo e enviado ao setor de
filtração para recuperação do açúcar nele contido.
 3 a 5 bandejas com inclinação de 16º.
 Câmara de coagulação ou floculação : parte superior por onde o caldo entra no aparelho
 Câmara de sedimentação: localizada intermediariamente no aparelho, é por onde se retira
o caldo decantado.
 Câmara de lodo: parte mais inferior, retirada de caldo decantado e do lodo.
3.4.5.6 Decantação
 O tempo de residência do caldo no decantador, dependendo do tipo de
equipamento empregado, varia de 15 minutos a 4 horas.
 Quantidade de lodo retirada representa de 15% a 20% do peso do caldo que
entra no decantador.
 Quantidade de caldo arrastada com o lodo é de,  5% do caldo total.

 Velocidade do caldo:
 3 a 6 m/h – escoamento laminar perfeito
 6 a 12 m/h – escoamento regular, excelente decantação
 12 a 15 m/h – início de irregularidades, mas decantação ainda possível
 Maior que 15 m/h – escoamento turbulento, impossível decantação.

 Velocidade de sedimentação depende:


 Tamanho, forma e densidade das partículas;
 Da viscosidade e densidade do caldo.
FLUXOGRAMA DE TRATAMENTO DE CALDO

CALDO SECUNDÁRIO
POLÍMERO
HIDRO-EJETOR
ENTRADA DE SO2
CALDO FILTRADO
CALDO MISTO BALÃO CONTROLE AUTOMÁTICO
DE FLASH DE RETIRADA DE LODO
(OPCIONAL)

DECANTADOR
S/ BANDEJA
AQUECEDORES
MEDIDOR
DE VAZÃO
MEDIDOR
DE VAZÃO

ÁCIDO LEITE
FOSFÓRICO DE CAL
TANQUE
PULMÃO

 

CALDO
CLARIFICADO
TANQUE DE TANQUE DE
CALDO CALDO
SULFITADO CALEADO

INVERSOR DE
FREQUÊNCIA
3.4.5.7 Filtração
 A decantação separa o caldo tratado em duas partes:
 Caldo claro – caldo sobrenadante.
 Lodo – parte espessa do fundo do decantador.

 Caldo claro → evaporação para recuperar a sacarose


 Lodo(borra) → filtração à vácuo para recuperar o açúcar

Misturador de lodo
 O lodo separado no decantador se mostra gelatinoso e não pode ser submetido
diretamente à filtração, sendo necessário adicionar uma certa quantidade de
bagacilho (4 – 12 kg/ ton) a ele.
 Assim, o lodo que sai do decantador vai para o tanque misturador de lodo com
bagacilho, visando melhorar as características de porosidade da torta formada.
 O misturador é composto por um agitador e uma serpentina de aquecimento.
 Depois a mistura lodo+ bagacilho segue para o filtro rotativo a vácuo.
3.4.5.7 Filtração
 O filtro a vácuo é o filtro de maior utilização nas usinas brasileiras.
 É constituído por um tambor giratório horizontal cuja parte externa é composta
por tela perfurada, permanecendo com uma parte submersa no lodo a ser filtrado.
 Essa parte externa está dividida em seções independentes, as quais se ligam a
tubulações com diferentes intensidades de vácuo.
3.4.5.7 Filtração
Funcionamento
 O líquido é aspirado e filtrado, formando uma torta na superfície do tambor.
 Água quente (75-80ºC) sobre a torta e secagem.
 Antes de entrar novamente em contato com o líquido, um raspador retira a
torta que ficou impregnada na superfície.

 Produtos da filtração:
 Caldo turvo:  tanque de calagem
 Torta de filtração  uso como fertilizante

 Perda de açúcar na torta não deve ser


 superior a 1%.
3.4.6 Produção de açúcar
3.4.6.1 Concentração do Caldo
 O caldo purificado é enviado ao grupo de evaporadores de múltiplos efeito,
que tem como objetivo evaporar a água contida no caldo e obter o xarope.
 O esquema a seguir ilustra um evaporador de 4 efeito para a concentração de
caldo de cana.
3.4.6.1 Concentração do Caldo
 Para a evaporação, usa-se transferência de calor para ferver o alimento, e obter
um produto aquoso de concentração mais elevada.
 O evaporador tem a função principal de fornecer calor para evaporar a água
do alimento (troca térmica), através da ebulição.
 Para que o alimento não perca a sua cor, aromas e ingredientes nutritivos, esta
operação de fervura é realizada sob vácuo no interior do evaporador isto é, o
alimento entra em ebulição a baixa temperatura.
 Alguns fatores são importante na evaporação da água do alimento e que, deve
ser observado:
  Viscosidade do Produto Alimentício;
 Pressão no Evaporador;
 Vácuo Interno;
 Em geral, o caldo purificado e clarificado, entra nos evaporadores com um
brix de 14 a 18º e deixa o último efeito do evaporador em torno de 65 a 70º
Brix, já com o aspecto de um xarope grosso, e por isso é denominado assim.
3.4.6.2 Cristalização
 Após deixar os evaporadores, o xarope é enviado a outra etapa de
concentração quando ocorrerá a formação dos cristais de açúcar, em
virtude da precipitação da sacarose dissolvida na água.

 Há dois tipos de cristalização:


 evaporativa ou cozimento
 cristalização por resfriamento.

Cristalização por resfriamento:


 A massa cozida é descarregada dos cozedores (evaporadores de simples efeito
usados depois dos de multiplo efeito) nos chamados cristalizadores - tanques
em forma de U, dotados de agitadores - onde irá ocorrer o resfriamento lento,
geralmente com auxílio de água ou ar.
 Esta operação visa recuperar parte da sacarose que ainda se achava dissolvida
no mel, pois pelo resfriamento haverá deposição da sacarose nos cristais
existentes, aumentando, inclusive, o tamanho dos mesmos.
3.4.6.2 Cristalização
Cristalização por cozimento:
 São utilizados equipamentos denominados cozedores, tachos etc.,
semelhantes às caixas dos evaporadores, que trabalham
individualmente sob vácuo, de forma descontínua ou contínua.

 A evaporação da água dá origem a uma mistura de 50% de cristais


envolvidos em mel (solução açucarada) que recebe o nome de massa
cozida.

 A concentração desta massa cozida é de aproximadamente 91 -


93°Brix, e sua temperatura, ao ser descarregada, é de 65°C.

 Dependendo das conveniências pode-se trabalhar com os sistemas de


uma, duas ou três massas cozidas.
3.4.6.2 Cristalização
 A cristalização é o processo (natural ou artificial) de formação de
cristais sólidos de uma solução uniforme e ela consiste de dois
principais eventos:
 Nucleação: é a etapa em que as moléculas do soluto dispersas no
solvente começam a se juntar em clusters, em escala namométrica.

 Crescimento do cristal: é o subseqüente crescimento do núcleo que


atingiu o tamanho crítico do cluster.
 A nucleação e o crescimento continuam a ocorrer simultaneamente
enquanto a supersaturação existir.
3.4.6.2 Centrifugação
 Dos cristalizadores, a massa cozida resfriada segue para o setor de
centrifugação e é descarregada nas centrífugas.
 Estas são construídas por um cesto perfurado, fixado a um eixo e
acionado por um motor que o gira a alta velocidade.
 A ação da força centrífuga faz com que o mel atravesse as perfurações
da tela do cesto, ficando retidos, em seu interior, somente os cristais de
sacarose.

http://www.e-machine.com.br/
paginas/controle.aspx? http://www.fivesgroup.com/Fivescail/br/ http://www.texas.com.br/servicos/
ref=produto_det&id_prod=8240 Especialidade/Equipamentos/ centrifugas-de-acucar/centrifugas-de-
Centrifugacao/Pages/ acucar/
3.4.6.2 Centrifugação
 O processo se completa pela lavagem do açúcar com água e
vapor, ainda no interior do cesto.
 O mel removido é coletado em um tanque e retorna aos
cozedores para recuperação do açúcar dissolvido ainda
presente, até que se atinja um maior esgotamento do mesmo.
 A partir deste ponto, o mel passa a ser denominado mel final ou
melaço e é enviado para a fabricação de álcool.
 O açúcar descarregado das centrífugas apresenta alto teor de
umidade (0,5 a 2%) bem como temperatura elevada (65 - 85°C)
devido à lavagem com vapor.
3.4.6.3 Secagem
 O resfriamento e a secagem do açúcar são realizados em um secador,
um tambor metálico através do qual passa, em contracorrente, um
fluxo de ar succionado por um exaustor.

 Ao deixar o secador, com uma temperatura entre 35 e 40°C e umidade


na faixa de 0,03 a 0,04%, o açúcar está pronto para ser enviado ao
ensaque.

 O ar passa pelo secador arrasta consigo uma pequena quantidade de


pó de açúcar, sendo portanto necessária a lavagem deste ar para
recuperação do açúcar arrastado, retornando-o posteriormente ao
processo.
3.4.6.3 Secagem

http://www.google.com.br/imgres?q=secador+de+a
%C3%A7%C3%BAcar&hl=pt-
BR&biw=1441&bih=607&tbm=isch&tbnid=MrN1SpzU-
zUhGM:&imgrefurl=http://www.projetadesigner.com.br/
http://www.fivesgroup.com/Fivescail/br/Especialidade/ Industria.html&docid=r4P5rZWvhgpEiM&imgurl=http://
Equipamentos/Secagemeresfriamentodeacucar/Pages/ www.projetadesigner.com.br/images/Industria/SECADOR%252520DE
Secadorresfriadordemultitubos.aspx %252520A%2525C3%252587UCAR.jpg&w=808&h=540&ei=2w-
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145&hovh=183&hovw=275&tx=151&ty=77&sig=101610627445689484
560&page=1&tbnh=122&tbnw=163&start=0&ndsp=21&ved=1t:429,r:4,
s:0,i:72
3.4.6.4 Ensaque, pesagem e
armazenamento do açúcar
 Do secador, o açúcar é recolhido a uma moega com fundo afunilado,
que o despeja de forma descontínua, diretamente no saco localizado
em cima de uma balança, realizando, portanto, a operação de ensaque
e pesagem.

 Máquinas de costura industriais realizam o fechamento do saco, que


está pronto para a armazenagem.

 O açúcar é armazenado em sacos de 50kg e em locais previamente


determinados, facilitando o controle de qualidade.
Referências Bibliográficas
 Açúcar.
http://www.gbcinternacional.com/site/index.php?option=com_co
ntent&view=article&id=64%3Aacucar&catid=34&Itemid=62
 http://www.profpc.com.br/Qu%C3%ADmica%20na%20Cozinha/
A%C3%A7%C3%BAcar/hist%C3%B3rico.htm
 http://pmgca.dbv.cca.ufscar.br/dow/Boletim%20Quato%20Nova
%20Variedades%20RB.pdf
 http://pt.scribd.com/doc/54089751/2/Inversao-da-Sacarose
 http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/ar
vore/CONTAG01_102_22122006154841.html
 http://pt.scribd.com/dbmendes/d/29338292/1-Fluxograma-da-Pr
oducao-de-Acucar
 RIPOLI, T. C. C.; RIPOLI, M. L. C. Biomassa de cana-de-
açúcar: colheita, energia e ambiente. 2.ed. Piracicaba: Ed.
Autor, 2005. 302 p.
 http://pt.scribd.com/danilo_almeida_69/d/78919359/11-Descrica
o-do-processo-produtivo-de-acucar-e-alcool
 http://www.ebah.com.br/content/ABAAABeG8AK/rolo-entrada-
saida-pressao-pente-superior-inferior
Referências Bibliográficas
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 http://pt.scribd.com/dbmendes/d/29338292/12-Processo-de-Sulf
itacao
 http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAQ0oAE/alcool-acucar-
unidade-ii-fabricacao-acucar
 http://pt.scribd.com/doc/13590596/Producao-de-Acucar
 http://www.alcoeste.com.br/index2.php?pg=perguntas_g
 http://www.google.com.br/imgres?q=secador+de+a
%C3%A7%C3%BAcar&hl=pt-
BR&biw=1441&bih=607&tbm=isch&tbnid=thRWp5Lh7O2fvM:&imgrefurl=http://
www.sermatec.com.br/produtos/fabricas-de-acucar/
&docid=T9NZD4ZZWz7KuM&imgurl=http://www.sermatec.com.br/media/
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