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CONCEITOS BÁSICOS
TRATAMENTO DO CALDO
Setembro 2008
OBJETIVO:
1
Programa a ser apresentado: TRATAMENTO DO CALDO
CONCEITOS BÁSICOS
• CALDO MISTO:
•CALDO CLARIFICADO:
•CALDO FILTRADO:
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CONCEITOS BÁSICOS
• LODO:
Fração pesada obtida da decantação do lodo, constituída de material insolúvel
sedimentado.
• MASSA COZIDA:
Produto resultante da concentração do xarope ou do mel constituído de cristais de
açúcar envoltos no mel-mãe.
• MAGMA:
Mistura de açúcar com xarope, caldo clarificado, água ou mel, para ser usada como
pé de cozimento.
CONCEITOS BÁSICOS
• MEL:
Solução resultante da centrifugação da massa cozida.
• TORTA:
Resíduo obtido da filtração do lodo dos decantadores.
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CONCEITOS BÁSICOS
• XAROPE:
Material resultante da evaporação parcial do caldo de cana clarificado de
consistência aproximadamente de 65° Brix.
• AÇÚCAR:
Sólido cristalino, orgânico, constituído basicamente por cristais de sacarose
envolvidos, ou não, por película de mel de alta ou baixa pureza.
• BRIX:
Porcentagem em massa de sólidos solúveis contidas em uma solução de
sacarose quimicamente pura.
• Pol:
Porcentagem de sacarose contida numa solução açucarada de peso normal.
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QUADRO I - FLUXO BÁSICO DE PRODUTOS - USINA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
E. Eletr.
- Álcool Anidro
E. Eletr. GERAÇÃO DE ENERGIA E. Eletr. - Álcool Hidratado
. Caldeiras (Geradores de - Álcool Neutro/ Extra-Fino
Aç. Cristal Vapor)
Branco Vapor Escape . Geradores de Eletricidade Vapor Escape
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FLUXOGRAMA GERAL
AÇUCAR CRISTAL E
ÁLCOOL
FLUXOGRAMA GERAL
AÇUCAR CRISTAL E
REFINADO
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TRATAMENTO DE CALDO
P/ FABRICAÇÃO DE
ÁLCOOL
TRATAMENTO DO
CALDO PARA AÇUCAR
7
PRÉ--TRATAMENTO DO CALDO
PRÉ
• Limpeza da Cana
• Regeneração de Calor
• Limpeza a Seco
• Lavagem da Cana
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VANTAGENS DA LIMPEZA A SECO:
FINALIDADE DA PENEIRA:
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MATERIAL EM SUSPENSÃO NO CALDO:
TIPOS DE PENEIRAS:
•Peneiras Vibratórias
•Peneiras Rotativas
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Peneira Rotativa:
• Acionamento: 2 – 10 HP
• Rotação: 7 – 10 rpm
Peneira Rotativa:
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CONTROLE DE NÍVEL DO TANQUE PULMÃO:
CALDO
Atuação
abrir
Variação de nível
Atuação fechar
REGENERAÇÃO DE CALOR
OBJETIVO DA REGENERAÇÃO
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REGENERAÇÃO DE CALOR
REGENERAÇÃO DE CALOR
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Aquecedores a Placas
É constituído de placas
transmissoras de calor,
estruturas e meios de
conexão e aperto.
1 - Placas
2 - Guarnição de Borracha
3 - Placa de pressão ou de aperto
4 - Placa de estrutura
5 - Coluna de sustentação
6 - Barra transportadora superior
7 - Parafuso e acessórios para
aperto.
Aquecedores a Placas
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TRATAMENTO DO CALDO:
• Sulfitação
• Calagem / Dosagem por Sacarato
• Aquecimento de Caldo
• Decantação
• Filtração
• Evaporação
• Flotação
TRATAMENTO QUÍMICO
Etapas:
• Aquecimento
• Sulfitação (multijato, ejetores ou coluna)
• Adição de fósforo
• Calagem (leite de cal, ou sacarato de cálcio)
• Dosagem de polímero.
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SULFITAÇÃO
- Descolorante
- Anti-séptico
- Precipita colóides orgânicos
- Reduz viscosidade
- Atenua a reação de Maillard
- Temperatura ideal para sulfitação: 70 – 75°C
SULFITAÇÃO
FINALIDADES DA SULFITAÇÃO:
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SULFITAÇÃO
QUALIDADE DO ENXOFRE
SULFITAÇÃO
COMBUSTÃO DO ENXOFRE:
• S + O2 → SO2 + calor
• Liquefação : 120°C
• Combustão : 250°C
• Ebulição : 450°C
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SULFITAÇÃO
REAÇÕES QUÍMICAS
• Reações Importantes:
S + O2 → SO2 + calor
SO2 + H2O (caldo) → H2SO3 (anidrido de ácido sulfuroso)
SULFITAÇÃO
REAÇÕES QUÍMICAS
• Reações Indesejáveis:
Formação de H2SO4 elevada corrosão nas partes em
contado.
2SO2 + O2 → 2SO3
SO3 + H2O (caldo) → H2SO4 (ácido sulfúrico)
H2SO4 + Ca (OH)2 → CaSO4 + 2H2O
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SULFITAÇÃO
FORNOS DE ENXOFRE:
SULFITAÇÃO
FORNOS DE ENXOFRE
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SULFITAÇÃO
TIPOS DE SULFITADOR:
SULFITAÇÃO
• Ejetor a Vapor
• Ejetor com Ar (Ventoinha)
• Exaustor
• Multijato
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SULFITAÇÃO
SULFITAÇÃO
INSTALAÇÃO DE SULFITAÇÃO
CALDO
COLUNA DE
SULFITAÇÃO
COLUNA DE
RESFRIAMENTO
DE GASES
FORNO
CÂMARA DE
SUBLIMAÇÃO
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SULFITAÇÃO
COLUNA DE SULFITAÇÃO
SULFITAÇÃO
Controle de pH:
• Controle mais rigoroso do residual de
sulfito no açúcar;
• Valores de pH do sulfitado normalmente na
faixa de 4,4 – 4,5
(anteriormente na faixa de 3,6 – 4,2)
•Utilização de P2O5.
22
SULFITAÇÃO
• A cor é importante.
SULFITAÇÃO
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FOSFATO
VANTAGENS APLICAÇÃO
P205 (ácido fosfórico) P205 (ácido fosfórico)
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CALAGEM
CALAGEM
CAL:
25
CALAGEM
QUALIDADE DA CAL
“VIRGEM” “HIDRATADA”
• Teor de CaO = 85 a 90% • Teor de Ca (OH)2 > 90%
• Pedras brancas de • Umidade < 2%
tamanho homogêneo.
• Embalagem bag
• Embalagem bag/granel.
• Armazenamento em silo
• Armazenamento em silo
ou depósito.
ou depósito.
CALAGEM
REAÇÃO QUÍMICA:
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CALAGEM
REAÇÃO QUÍMICA:
CALAGEM
SISTEMA DE HIDRATAÇÃO
27
CALAGEM
TANQUES DE
LEITE DE CAL
SILO
HIDRATADOR
CALAGEM
28
DOSAGEM POR SACARATO DE CÁLCIO
VANTAGENS:
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DOSAGEM POR SACARATO DE CÁLCIO
PREPARO DO SACARATO:
P/ AQUECEDORES
TANQUE
LEITE CAL 15ºBé
CALDO OU
XAROPE
CALDO
SULFITADO
PREPARO DE
SACARATO
TANQUE PULMÃO
DE SACARATO
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Sacarato de Cálcio
Monossacarato de Cálcio.
Sacarato de Cálcio
VANTAGENS
• Totalmente solúvel;
• Aumento da Velocidade da reação de neutralização do
Caldo;
• Tem reação instantânea com os ácidos do caldo
Está na forma iônica.
• Caldos mais claros e limpos.
DESVANTAGEM
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AQUECIMENTO DE CALDO
OBJETIVO DO AQUECIMENTO
AQUECIMENTO DE CALDO
OPÇÕES DE SANGRIA
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AQUECIMENTO DE CALDO
TIPOS DE AQUECEDORES
• Horizontal
• Vertical
• Aquecedor a Placas
AQUECIMENTO DE CALDO
AQUECEDORES HORIZONTAIS
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AQUECIMENTO DE CALDO
AQUECEDOR HORIZONTAL
AQUECIMENTO DE CALDO
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AQUECIMENTO DE CALDO
AQUECEDOR VERTICAL
VAPOR DEGASAGEM
CALDO
AQUECEDOR
AQUECEDOR
AQUECEDOR
AQUECEDOR
TQ CONDENSADO
AQUECIMENTO DE CALDO
AQUECEDOR VERTICAL
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AQUECIMENTO DE CALDO
AQUECIMENTO DE CALDO
Degasagem
4 vias
Manômetro
Entrada de
água fria
Purgadores
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AQUECIMENTO DE CALDO
SISTEMAS DE LIMPEZA:
• Mecânica
• Hidrojateamento
• Química
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CARACTRÍSTICAS DO FLOCULANTE
• Grau de hidrólise;
• Carga elétrica;
• Peso molecular;
• Quantidade adicionada;
• Cuidados no preparo e dosagem;
• Características do caldo;
• Características do polímero;
• Seleção do polímero adequada para otimização de
dosagem.
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Polímeros
Definição
Polímeros
Função:
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Polímeros
Polímeros
Dosagem
40
Polímeros
Polímeros
41
Polímeros
Quantidade CORRETA de
polímero
Polímeros
Quantidade em EXCESSO de
polímero
Excesso de polímero
Sólidos em Suspensão provoca o fenômeno da repulsão
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Polímeros
Armazenamento:
caroços.
BALÃO DE FLASH
Função:
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DECANTAÇÃO
TIPOS DE DECANTADORES:
• Decantador Rápido
• Decantador Multi-Feed
DECANTAÇÃO
Decantador
Rápido
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DECANTAÇÃO
SISTEMA DE DECANTAÇÃO
FLASH
AQUECEDORE
S DE CALDO
DECANTADOR CALDO
CLARIFICADO
LODO
CALDO DOSADO
TANQUE
PULMÃO TQ
POL.
DECANTAÇÃO
DECANTADOR RÁPIDO
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DECANTAÇÃO
DECANTAÇÃO
VANTAGENS DESVANTAGENS
MULTI-FEED
46
DECANTAÇÃO
DECANTAÇÃO
47
DECANTAÇÃO
DECANTAÇÃO
48
DECANTAÇÃO
DECANTAÇÃO
49
DECANTAÇÃO
FILTRAÇÃO DE LODO
TIPOS DE FILTROS:
• Prensa Desaguadora
• Filtro Rotativo
50
FILTRO ROTATIVO
FILTRO ROTATIVO
51
FILTRO ROTATIVO
FILTRO ROTATIVO
Bagacilho
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FILTRO ROTATIVO
• Concentração do lodo
• Qualidade e quantidade do bagacilho adicionado
• Faixa de vácuo durante a pega
• Tempo de formação da torta
FILTRO ROTATIVO
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FILTRO ROTATIVO
FILTRO ROTATIVO
54
FILTRO ROTATIVO
FILTRO ROTATIVO
55
FILTRAÇÃO DE LODO
LODO
BALÃO
CALDO
FILTRO
MOEGA
FILTRAÇÃO DE LODO
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FILTRAÇÃO DE LODO
MULTIJATOS
CAIXA ÁGUA
MULTIJATOS
CAIXA LODO CAIXA CALDO FILTRADO
FILTRAÇÃO DE LODO
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FILTRAÇÃO DE LODO
Pré-evaporadores
Objetivos:
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Pré-evaporadores
Tipos de Pré-evaporadores
• Caixa de Evaporação
(modelo Convencional),
• Reboillers, ou.
• Trocadores a Placas.
• Falling Film
Pré-evaporadores
118
59
Pré-evaporadores
Pré-evaporadores
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Evaporação
Objetivos:
vapor
válvula de separador
segurança/al enchimento
ívio
separador
centrifugo
V max 5 m/s
corpo
lunetas
tubo
central vapor h
gases leves
agua
condensada caldo
vapor
caldo concentrado
caldo p/ proximo efeito
122
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Esquema de circulação de caldo, vapores e condensados
24 – 26 ” Hg
1,5 kg/cm²
kg/cm² 0,8 kg/cm²
kg/cm² 0,3 kg/cm²
kg/cm² 05” Hg 13” Hg
35°
35° Brix 50°
50° Brix
123
124
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Esquema de circulação de caldo, vapores e condensados
EVAPORAÇÃO
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CONCENTRAÇÃO DO XAROPE:
Vantagens:
• Economia de vapor
• Menor tempo de cozimento
• Menor volume de xarope processado
CONCENTRAÇÃO DO XAROPE:
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CONCENTRAÇÃO DO XAROPE:
CONCENTRAÇÃO DO XAROPE:
65
CONCENTRAÇÃO DO XAROPE:
Incrustações:
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Fatores que influenciam na eficiência dos pré e
evaporadores
• Variedade de cana
• Tipo der solo cultivado
• Sistema de colheita de cana
• Estado de limpeza da cana
• Sistema de lavagem de cana
• Grau de extração pela moenda, etc.
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Fatores que influenciam na eficiência dos pré e
evaporadores
b) Peneiragem do caldo
c) Qualidade da cal, do enxofre e dos aditivos da clarificação.
d) Processos de clarificação
e) Nível de caldo nas calandras dos evaporadores
f) Velocidade de circulação de caldo nos diversos vasos
g) Condição de vazio nos evaporadores
h) Sistema operacional e qualidade de mão-de-obra utilizada
na evaporação.
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Fatores que influenciam na eficiência dos pré e
evaporadores
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Fatores que influenciam na eficiência dos pré e
evaporadores
Métodos de limpeza
Monitoramento
Nível do caldo
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Fatores que influenciam na eficiência dos pré e
evaporadores
Monitoramento
Recomendações:
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Fatores que influenciam na eficiência dos pré e
evaporadores
Monitoramento
Retirada de gases incondensáveis
Monitoramento
Origem da formação dos gases:
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Fatores que influenciam na eficiência dos pré e
evaporadores
Monitoramento
Concentração dos gases:
Monitoramento
Efeito dos gases:
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Fatores que influenciam na eficiência dos pré e
evaporadores
Monitoramento
Extração dos gases:
Monitoramento
Extração dos gases:
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Fatores que influenciam na eficiência dos pré e
evaporadores
Equipamentos Auxiliares
75
Separador de arraste
Objetivo:
Separador de arraste
76
Separador de arraste
Diagrama de
Instalação
Separador de arraste
CUIDADOS:
77
Separador de arraste
Extração do xarope
• A operação de um múltiplo efeito deve-se ser
continua, desde a alimentação do caldo clarificado,
passagem entre as caixas até a retirada do xarope.
• A retirada é efetuada no ultimo corpo de evaporação
é normalmente feito por meio de bombas, geralmente
centrifugas.
CUIDADOS
Alguns cuidados quanto à extração
extração;;
• Brix muito elevado dificulta o bombeamento
• Deve
Deve--se checar a bomba regularmente para evitar
vazamento de xarope ou entrada de ar na bomba.
Separador de arraste
78
Separador de arraste
Isolamento
Transformações físico-químico no
caldo durante a evaporação
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Transformações físico-químico no caldo durante a
evaporação
Formação de cor
Diminuição de pH
80
Transformações físico-químico no caldo durante a
evaporação
Pureza do Xarope
Flotador de xarope:
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Transformações físico-químico no caldo durante a
evaporação
Flotador de xarope:
Equipamentos
FLOTADOR DE XAROPE
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FLOTADOR DE XAROPE
FLOTADOR DE XAROPE
Conceitos Gerais:
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FLOTADOR DE XAROPE
Descrição Geral:
FLOTADOR DE XAROPE
Fosfatação:
84
FLOTADOR DE XAROPE
Aquecimento:
FLOTADOR DE XAROPE
Macrofloculação:
85
FLOTADOR DE XAROPE
Flotação
FLOTADOR DE XAROPE
Problemas Operacionais
Ocorrem por controle indevido dos parâmetros de
processo;
Adição de ácido fosfórico;
• Polímeros
• Vazão de ar;
• Temperatura do Xarope;
• Nível de operação do flotado
• Concentração
• Espessura da camada do lodo flotado.
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