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Indústria
Petroquímica
Instrutor: Marcos Felipe
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DO PETRÓLEO –
VISÃO GERAL
RESERVATÓRIO
Fluidos Existentes
Gás
Óleo
Água
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DO PETRÓLEO –
VISÃO GERAL
Gás
Óleo
POÇO DE PETRÓLEO
Emulsão
Produtos Produzidos
Água
Sedimentos
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DO PETRÓLEO –
VISÃO GERAL
➢ De forma geral, as fases gás, óleo e água não são produzidas isoladas:
• O gás, que é produzido em quantidade e composição variadas, percorre as
tubulações como bolhas no óleo.
• As gotículas de óleo podem ser arrastadas como névoa no gás.
• A água, na forma de vapor, pode ser levada pelo gás e, no estado líquido,
pode ser produzida como:
✓ Água livre → relativamente fácil de separar por decantação. Contém
sais, sedimentos, gases dissolvidos e óleo arrastado.
✓ Água dissolvida → normalmente não é removida do petróleo por estar
presente em teores baixos (cerca de 0,02% a 20°C).
✓ Água emulsionada → requer tratamentos especiais para sua remoção.
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DO PETRÓLEO –
VISÃO GERAL
➢ Esta água presente nos fluidos produzidos pode ter duas origens.
• Ou é proveniente do próprio reservatório (água de formação)
• Ou foi introduzida no sistema produtor em conseqüência da utilização de
processos de recuperação secundária, tais como injeção de água ou vapor
Gás Natural
UPGN
➢ Dessalgação
➢ Com a desidratação grande parte dos sais são removidos com a água.
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DO PETRÓLEO –
VISÃO GERAL
Vista Interna
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DO PETRÓLEO –
VISÃO GERAL
RAZÕES PARA REMOÇÃO DA ÁGUA LIVRE PRIMEIRO
▪ Minimização do processo corrosivo, pois a água livre fica em contato direto com a
superfície do metal (enquanto que a água emulsificada não).
*Água livre: sedimenta em 5 min pela ação da gravidade, como consequência da presença de muitas gotas de grande diâmetro.
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DO PETRÓLEO –
VISÃO GERAL
SEPARADORES DE ÁGUA LIVRE
Gás
OBJETIVO: Separar do petróleo a
água não emulsionada.
Gás +
Óleo + Emulsão
+ água Óleo + Emulsão
Água
livre
Gás
VERTICAL
Água Gás +
Óleo + Emulsão
Óleo +
+ água
Água livre Emulsão
ÓLEO CRU
➢ Dessalgação
Na indústria de óleo, o termo PTB é normalmente usado para expressar conteúdo de sal
(Pounds of salt per Thousand Barrels of oil).
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DO PETRÓLEO
DESSALGAÇÃO
Óleo Óleo
Dessalgadora
desidratado dessalgado
Água descartada
Água de
lavagem
Bomba
➢ O gás não deve conter vapor de água que pode condensar e formar hidratos e causar perdas de carga
adicionais ou causar corrosão nas tubulações;
➢ O óleo não pode conter excessivas quantidades de água e sedimentos (BS&W) e sais dissolvidos na água.
Valores típicos máximos são 1% de BS&W e 570 ou 285 mg/L (ou ppm - partes por milhão) de sal no óleo,
o primeiro limite para consumo interno e o segundo para exportação;
➢ A água produzida deve possuir teor de óleo e graxas (TOG) para poder ser descartada. As regulamentações
internacionais para plataformas limitam em 10 a 40 mg de óleo por litro de água. No Brasil este valor é de 20
mg/L.
NO SISTEMA DE GÁS
➢ Elevação da pressão do gás por meio de compressores;
➢ O gás pode ser submetido a tratamentos para a remoção de ácido sulfídrico (teor elevado);
➢ O vapor de água deve ser removido para reduzir a formação de hidratos (sólidos de HC leves
e água);
O hidrato é uma estrutura cristalina
formada a partir da água e das
frações leves do petróleo (metano,
etano e propano), a baixas
temperaturas e em elevadas
pressões.
▪ Aplicação de campo elétrico e tempo de residência para romper a película de compostos emulsificantes;
NA PRODUÇÃO E TRANSPORTE
▪ Necessidade de superdimensionamento das instalações;
▪ Maior consumo de energia;
▪ Segurança operacional: como consequência de sua composição, a água pode gerar corrosão e/ou
incrustação, causando danos as tubulações, equipamentos e acessórios, que podem resultar em
acidentes.
NO REFINO
▪ A presença de cloretos de cálcio e magnésio dissolvidos na água provocam, sob ação do calor, a
geração de ácido clorídrico, causando corrosão nas torres de destilação e redução de espessuras e/ou
furos nas paredes dos vasos e trocadores de calor.
AS EMULSÕES NO PROCESSAMENTO
PRIMÁRIO
A ELIMINAÇÃO DA ÁGUA, PORTANTO:
▪ A água produzida é, na realidade, uma solução salina (salmoura) contendo também partículas sólidas
dispersas (sedimentos).
❑ No tratamento elétrico, o desemulsificante pode ser utilizado como auxiliar ao campo elétrico.
COMO PROMOVER A DESESTABILIZAÇÃO
DA EMULSÃO?
AQUECIMENTO DA EMULSÃO
Em que:
v = velocidade de sedimentação da gotícula
ρc = massa específica da fase contínua
ρd = massa específica da fase dispersa
d = diâmetro das gotículas da fase dispersa
μc = viscosidade da fase contínua
g = aceleração da gravidade
COMO PROMOVER A DESESTABILIZAÇÃO
DA EMULSÃO?
AQUECIMENTO DA EMULSÃO
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▪ Kunert, R. (ed.) Processamento Primário de Petróleo. Universidade Petrobras, 2007.
COMO PROMOVER A DESESTABILIZAÇÃO
DA EMULSÃO?
AQUECIMENTO DA EMULSÃO (DESVANTAGENS)
Apesar do calor favorecer a separação dos fluidos, geralmente são utilizados outros
métodos associados a temperaturas menos elevadas.
COMO PROMOVER A DESESTABILIZAÇÃO
DA EMULSÃO?
TIPOS DE AQUECEDORES
❑ Eles são classificados de acordo com seu acontecimento cronológico e consistem em:
▪ Floculação;
É um processo reversível, importante para a desestabilização das emulsões, pois permite que as
gotas aproximem-se, predispondo-as à coalescência.
Fenômeno de coalescência.
MECANISMO DE DESESTABILIZAÇÃO
DAS EMULSÕES
SEDIMENTAÇÃO: regida pela Lei de Stokes, que descreve a segregação de uma gota de água em
petróleo.
Emulsão A/O
Fase dispersa: água
Fase contínua: óleo
Em que:
v = velocidade de sedimentação da gotícula
ρc = massa específica da fase contínua
ρd = massa específica da fase dispersa
d = diâmetro das gotículas da fase dispersa
μc = viscosidade da fase contínua
g = aceleração da gravidade
COMO PROMOVER A DESESTABILIZAÇÃO
DA EMULSÃO?
overflow
▪ A fase contínua mais pobre em óleo ao ser direcionada para
Escola de Ciências e tecnologias E&P as paredes tem sua velocidade reduzida sendo então
removida pela saída de água tratada ou underflow.
O TANQUE DE SEPARAÇÃO – VISÃO
GERAL
SEPARADOR BIFÁSICO Separação gás/líquido (separadores de gás)
▪ Aglutinação
válvula de
descarga
O TANQUE DE SEPARAÇÃO – VISÃO
GERAL
SEÇÕES DO TANQUE DE SEPARAÇÃO
➢ Na seção primária, localizada na entrada do vaso, o fluido (líquido e gás) choca-se com dispositivos defletores
que provocam uma mudança brusca de velocidade e direção do fluxo - (liquido se desloca para o fundo);
➢ Na seção de acumulação (coleta) de liquido ocorre a separação das bolhas gasosas que estavam no liquido
(tempo de retenção de 3 a 4 minutos);
➢ Na seção secundária, as gotículas maiores de óleo, oriundas da fase gasosa, são separadas por decantação;
➢ As gotículas de líquido arrastadas pela corrente gasosa e que ainda não se separaram são, na seção de
aglutinação (localizada geralmente próxima a saída do gás), removidas do fluxo gasoso através de meios
porosos que por possuírem grande área de contato facilitam a coalescência e decantação das gotas.
O TANQUE DE SEPARAÇÃO – VISÃO
GERAL
➢ Separadores horizontais são utilizados em sistemas que apresentam espumas e altas razões gás/óleo;
➢ Os separadores verticais apresentam geometria que facilita a remoção dos sólidos depositados no
fundo do tanque de separação;
O TANQUE DE SEPARAÇÃO – VISÃO
GERAL
TANQUE DE SEPARAÇÃO HORIZONTAL SEPARADOR TRIFÁSICO
maior área superficial de interface
O TANQUE DE SEPARAÇÃO – VISÃO
GERAL
TANQUE DE SEPARAÇÃO VERTICAL
SEPARADOR TRIFÁSICO