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ENGENHARIA DE ALIMENTOS
EVERTON ZANAZZI
JULIANA MARANGUELI PAIVA
LETÍCIA DE DEUS FERREIRA
MARIA CLARA BARBOSA
PREPARO DO SABÃO
MATÃO - SP
2023
Engenharia de Alimentos
Disciplina: Tecnologia de produtos de origem vegetal III
Prof. Valéria M. S. Eleutério Pulitano
INTRODUÇÃO
Os povos romanos acreditavam que o sabão teria origem no Monte Sapo (que
dá origem ao nome sabão), restos de gordura de animais queimados em fogueiras se
misturavam às cinzas alcalinas de madeira e, quando chovia, a reação resultava no sabão
de cinzas. Ele era levado pelas chuvas até a margem argilosa do rio Tibre, onde
lavadeiras usavam-no e comprovaram sua eficácia, pois suas roupas ficavam mais limpas
e facilitava o seu trabalho.
Os Sabões podem ser obtidos de gorduras de origem animal como: porco, vaca,
carneiro, entre outros ou de óleos: coco, algodão, soja, palmeiras, entre outros.
Gorduras e óleos são ésteres de ácidos carboxílicos de cadeia longa, denominados
ácidos graxos.
MÉTODO – Parte I
11.Deixar o sabão em repouso até a próxima aula, identificando seu grupo com
fita crepe
DESENVOLVIMENTO – Parte I
Para o experimento, foi escolhido o óleo de coco e óleo velho. O óleo de coco,
foi extraído da polpa do coco fresco e maduro, esse óleo vegetal é composto
basicamente por gorduras, ácidos graxos saturados -mais de 80%-, e ácidos graxos
insaturados, oléico e linoléico.
Com a massa pastosa, foi desligado o fogo e aguardado esfriar por dois minutos,
mantendo o processo de agitação a todo momento. Após a passagem de dois minutos,
adicionamos 10 mL de solução saturada de NaCl e continuamos a rotação com o bastão
de vidro.
Com o passar dos minutos, foi observado a formação de duas camadas pastosas,
sendo uma o sabão.
Adicionamos duas gotas de óleo nos tubos, agitamos e verificamos que o sabão
emulsiona em ambos dos óleos.
Figura VIII: “emulsão e formação de espuma óleo de coco e óleo velho”
RESULTADOS E DISCUSSÕES – Parte I
QUESTÕES
MÉTODO – Parte II
1. Num béquer de 100 mL, fazer uma solução aquosa de sabão e testar com
papel tornassol vermelhou papel indicador de pH. Anotar a cor resultante na tabela
abaixo.
DESENVOLVIMENTO – PARTE II
Ao pegar um novo béquer de 100 mL, foi adicionado uma solução aquosa de
sabão e testado com papel indicador de pH. Em outro béquer de 100 mL, preparar uma
solução aquosa de detergente e testamos com papel indicador de pH. Anotar a cor na
tabela abaixo.
Questões:
2. Qual das soluções continua fazendo espuma após adição de ácidos: sabão ou
detergentes?
4. Sabendo que “água dura” é aquela que contem íons Ca2+ ou Mg 2+, qual das
soluções contínua fazendo espuma com “água dura”?
De imediato frisamos que a água dura dificulta a ação dos sabões na remoção da
sujeira e da gordura. Os sabões, são provenientes de sais de ácidos graxos com uma
longa cadeia apolar (hidrofóbica) formada por átomos de carbono e hidrogênio e uma
extremidade hidrofílica. As vantagens do detergente devem-se ao fato da forma de
atuar em águas duras e águas ácidas. Os detergentes, nessas águas, não perdem sua
ação tensoativa, enquanto que os sabões em pedra, nesses casos, reduzem sua eficácia
até perderem seu poder de limpeza.
5.Qual dos produtos utilizados – sabão ou detergente-, parece ser mais eficiente
para lavar “água dura”?
Detergente. Sabendo que a água dura dificulta a ação dos sabões na remoção da
sujeira e da gordura, os detergentes, nessas águas, não perdem sua ação tensoativa,
enquanto que os sabões em pedra, nesses casos, reduzem sua eficácia até perderem
seu poder de limpeza. Os detergentes apresentam uma parte capaz de interagir com a
água e outra parte capaz de interagir com óleos e gorduras.
Já os sabões são originados por óleos ou gorduras que reagem com uma base
forte, como o hidróxido de sódio (NaOH). Assim, os sabões são sais de ácidos
carboxílicos, que são ácidos fracos. Na estrutura desses sabões, o hidrogênio do grupo
carboxílico (─COOH) é substituído por íons sódio (Na+), potássio (K+) ou amônio (NH4+),
como mostrado a seguir. O resultado é que todos os sabões são biodegradáveis, o que
é bom para meio ambiente.
Outro ponto negativo em relação aos detergentes, é que muitos deles contem
em suas estruturas os íons fosfato. Esses íons são utilizados pelas algas como nutrientes,
assim, com esses detergentes sendo despejados nos rios, seus íons fosfato vêm
aumentando drasticamente e essas algas se multiplicam em larga escala. Esse processo
é denominado eutrofização, sendo responsável por provocar a morte de peixes e outros
seres vivos aquáticos.
CONCLUSÃO