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Meio Ambiente – Resíduos Classe I

e Classe II
Você sabe exatamente qual é o tipo de resíduo que é gerado no processo produtivo da
sua indústria? E qual é a destinação de resíduos ambientalmente mais adequada para
esses rejeitos fabris? Conhece também os tipos de tratamentos tecnológicos
recomendados para cada tipo de material residual, bem como as legislações e normas
técnicas que disciplinam a etapa de destinação de resíduos?
No Brasil, a classificação dos resíduos é determinada pela norma NBR 10.004,
documento editado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) no ano de
2004. Por meio dela, os diferentes tipos de resíduos são agrupados conforme o seu grau
de periculosidade, suas propriedades físicas, químicas e seu potencial patogênico.
A NBR 10.004 enquadra os resíduos sólidos de acordo com o risco que eles oferecem à
saúde pública e ao meio ambiente. Basicamente, a norma técnica classifica os resíduos
em duas categorias:

Classe I – Perigosos
Classe II – Não Perigosos

são divididos em duas subclasses: não inertes e inertes


O conhecimento da norma NBR 10.004 é fundamental para os administradores dos
departamentos responsáveis pelo gerenciamento dos resíduos industriais em todo o seu
ciclo, desde o momento de sua geração até a sua destinação de resíduos (modalidade de
tratamento) ou disposição final em aterro sanitário controlado.

Resíduos Perigosos (Classe 1)


A norma da ABNT considera os resíduos de Classe 1 aqueles que apresentam diferentes
características de periculosidade. Essas características são as seguintes:
 Inflamabilidade – catalisadores gastos; solventes como acetona, acetato de
etila, éter etílico, n-butanol e metanol; resíduos de solventes e outros
 Corrosividade – borras e resíduos ácidos; acumuladores elétricos à base de
chumbo; resíduos de ácidos carboxílicos; ácido sulfúrico; cromo; chumbo e
outros
 Reatividade – lodo industrial e soluções exauridas de operações de
galvanoplastia; carvão usado em tratamento de efluentes líquidos que contêm
explosivos e outros
 Toxicidade – solventes halogenados; lodo de tinta; pós e fibras de amianto;
lâmpadas com vapor de mercúrio (após uso); óleos lubrificantes; fluidos e outros
 Patogenicidade – resíduos que contêm microorganismos patogênicos, proteínas
virais; ácido desoxirribonucleico ou ribonucléico recombinantes; organismos
geneticamente modificados; plasmídios, cloroplastos, mitocôndrias ou toxinas
causadoras de doenças em homens, animais ou vegetais

Resíduos Não Perigosos (Classe 2)


Já os resíduos Classe II são os chamados “não perigosos”. Porém, apesar da
denominação supostamente inofensiva, eles também requerem manejo criterioso e
seguro para não causar impactos sócio-ambientais, prejuízos financeiros e institucionais.
Os resíduos não perigosos estão divididos em dois tipos:

Classe II A – Não Inertes


aqueles que podem apresentar características como biodegradabilidade,
combustibilidade ou solubilidade em água.

Classe II B – Inertes
resíduos que possuem propriedades estáveis, ou seja, que não são biodegradáveis, nem
inflamáveis ou solúveis em água que devem ser reciclados, reutilizados, beneficiados ou
dispostos em destinos ambientalmente licenciados.

Gestão Estratégica
O conhecimento e a gestão adequada destes diferentes tipos de resíduos no setor
empresarial – principalmente entre as indústrias geradoras de grandes lotes de resíduos
sólidos – garante vantagens produtivas, economia de recursos e “ficha limpa”
ambiental.
A correta identificação e classificação dos resíduos no preenchimento de documentos
obrigatórios exigidos por órgãos ambientais e fiscalizatórios (por exemplo,
o Certificado de Destinação Final CDF), não deixará sua empresa exposta a riscos
como multas, exposição negativa da marca e possíveis problemas jurídicos.
Essa precisão quanto à natureza e as propriedades específicas dos resíduos sólidos
também mantém a empresa geradora de resíduos alinhada com as diretrizes
estabelecidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) – lei sancionada em
2010 que disciplina a geração, o transporte, o manejo, o tratamento dos resíduos e as
ações de destinação e disposição final de resíduos sólidos no território brasileiro.

Destinação de Resíduos Classe 1


O gerenciamento dos resíduos perigosos (Classe I) – por meio de serviços
como coprocessamento (blendagem de resíduos
sólidos), incineração, armazenamento temporário e remediação ambiental – é uma
das alternativas que a Nova Ambiental oferece às empresas que decidem terceirizar
suas operações nessa área para se dedicar, exclusivamente, às suas ações centrais (core
business).
Esses métodos de tratamento de resíduos Classe I são executados na planta industrial
na Nova Ambiental – na cidade de Itapevi (SP) – com máxima segurança, qualidade e
em total conformidade com leis e normas nacionais que zelam pela saúde pública e pela
preservação dos recursos naturais e ecossistemas.

Solos Classe I e Classe IIA


A Nova Ambiental também desenvolve relacionadas à gestão de solos contaminados,
nas intervenções de remediação ambiental solicitadas por empresas parceiras. Nossa
empresa de engenharia ambiental trata solos Classe I (contaminados com derivados de
petróleo, metais entre outros resíduos com alto poder calorífico, exceto organoclorados)
e Classe IIA (não inertes que não se enquadram na Classe I e podem ser
biodegradáveis, inflamáveis e solúveis em água).

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