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Recife
2022
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Prof. Roberto
Recife
2022
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
3 METODOLOGIA.......................................................................................................5
3.1.4 Estopas....................................................................................................... 8
3.1.5 Metais..........................................................................................................8
REFERÊNCIAS...........................................................................................................9
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
quanto para o meio ambiente. Alguns exemplos dessas substâncias são: óleo
lubrificante usado ou contaminado; acumuladores elétricos à base de chumbo
(baterias); lâmpadas com vapor de mercúrio após o uso (fluorescentes); lodos
gerados no tratamento de efluentes líquidos de pintura industrial.
Segundo ABNT NBR 10004 (2004, p. 08) de Classe II: os resíduos não perigosos
são divididos em 2 grupos:
1. resíduos classe II-A (não inertes): são resíduos considerados
biodegradáveis, comburentes ou solúveis em água, não fazendo parte do
grupo de resíduos classe I (perigosos) ou de resíduos classe II B (inertes).
Por exemplo, papéis não contaminados;
2. resíduos classe II-B (inertes): quaisquer resíduos que, quando expostos a
uma temperatura média no ambiente externo, mostram-se indiferentes ao
contato com a água destilada ou desionizada, não afetando a potabilidade
da água. Pneus, vidros e latas de alumínio, por exemplo, são considerados
resíduos inertes.
De fato, os tratamentos específicos são fundamentais para fazer o descarte
adequado dos resíduos sólidos e efluentes, garantindo assim a preservação do meio
ambiente. Nesse cenário, é preciso elaborar práticas que tenham como objetivo o
estímulo à redução da produção de resíduos sólidos. Assim como disponibilizar
ferramentas para possibilitar a separação do material na própria oficina mecânica.
Além disso, deve-se pensar no destino adequado desses resíduos e desenvolver
técnicas a fim de diminuir a formação de efluentes durante o tratamento.
Para garantir o controle e a prevenção de possíveis impactos ambientais
nesse sentido, é preciso que a aplicação do tratamento, o devido armazenamento, o
transporte e a destinação final sejam seguidos à risca, de acordo com as diretrizes
normativas estabelecidas.
Mas como ainda são gerados outros tipos de resíduos nas oficinas
mecânicas, como saber se são perigosos, nesse caso, é necessário verificar se
constam nos anexos A ou B da NBR 10004 ou se apresentam uma ou mais das
seguintes características: inflamatório; corrosivo; reativo; tóxico; patogênico.
3 METODOLOGIA
A segregação de resíduos é uma atividade fundamental dentro da oficina
mecânica. É por meio dela, afinal, que o volume de materiais perigosos a serem
tratados ou dispostos em aterros diminui. Depois desse processo, é preciso avaliar
se o armazenamento tem sido feito de forma adequada para, logo em seguida,
definir a destinação final dos resíduos.
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Código de cores para separação dos resíduos para facilitar esse processo, o
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) criou um código de cores com o
objetivo de identificar prontamente os diferentes tipos de resíduos. Por meio desse
método, é possível visualizar a segregação dos resíduos na fonte, permitindo assim
a reciclagem do máximo de material possível.
Imagem 1: Cores de Segregação de Resíduos.
3.1.4 Estopas
Usada para a limpeza de mãos, ferramentas e peças, a estopa é classificada
como resíduo perigoso por sofrer contaminação. Esse material deve ser estocado no
interior da oficina, em uma lixeira plástica separada dos demais resíduos. Seu
recolhimento é feito por empresa especializada.
3.1.5 Metais
Os metais descartados como resíduos são considerados pela NBR 10004
como inertes, pertencentes à classe II-B. Sendo assim, a estocagem do material
também deve acontecer no interior da oficina para depois ser destinado à
reciclagem, etapa que inclui a separação dos resíduos de acordo com sua
composição. Por fim, os metais devidamente separados são enviados a uma
empresa de fundição, servindo como matéria-prima.
REFERÊNCIAS