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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA INDUSTRIAL

Jailson Ramos Barbosa do Nascimento

VIDRARIA

Paulista
2024
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1 INTRODUÇÃO

A química é uma ciência experimental e se ocupa especialmente das


transformações das substâncias, de sua composição e das relações entre estrutura
e reatividade. Os princípios fundamentais em que a química se apoia são baseados
em fatos experimentais, razão pela qual o estudante deve dedicar grande parte de
seu esforço de aprendizagem a aperfeiçoar-se em métodos de execução de trabalho
experimental, e para isso, é fundamental que possua noções de como utilizar
vidrarias em um laboratório de química (CONSTANTINE, 2004).
As vidrarias de laboratório são um conjunto de ferramentas e utensílios
básicos que são utilizados no cotidiano dos laboratórios de Química. Embora
possuam esse nome, nem todas as ferramentas são feitas de vidro, sendo algumas
produzidas em plástico, cerâmica e metais, por exemplo. Mesmo assim, o termo
“vidraria” já é bastante difundido e, além disso, boa parte dos equipamentos ainda
são feitos de vidro (NOVAIS, 2024).
As vidrarias de laboratório, em sua maioria, são feitas de vidro tipo boro-
silicato, os quais são mais resistentes aos riscos, além de apresentarem maior
resistência química, térmica, maior transparência, entre outras vantagens em relação
ao vidro convencional (NOVAIS, 2024).

As diferentes classificações das vidrarias para laboratório (SPLABOR,2023).

Baseado na precisão:

 Vidrarias volumétricas: para medições precisas de volume, como


bureta, pipetas e balões volumétricos. Não pode ser levada ao fogo,
pois dilata e perde a precisão

 Vidrarias não volumétricas: usadas para tarefas gerais, como béqueres


e erlenmeyers, onde a precisão do volume não e necessária

Baseado no proposito:

 Para medição: inclui pipetas, buretas, provetas e balões volumétricos.


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 Para aquecimento e mistura: inclui balões de fundo redondo, béqueres,


erlenmmeyers e tubos de ensaio.

 Para armazenamento: frascos de armazenamento

Por medida de segurança algumas normas precisam ser seguidas para


utilização do laboratório (Manual de conduta,2015):

 Use os óculos protetores de olhos, sempre que estiver no laboratório.

 Use sempre jaleco, de mangas compridas.

 Use calçados fechados de couro ou similar.

 Não fume, não coma ou beba no laboratório.

 Não jogue material insolúvel nas pias. Use um frasco de resíduo


apropriado.

 Não jogue resíduos de solventes nas pias. Resíduos de reações devem


ser antes inativados, depois armazenados em frascos adequados.

 Ao sair do laboratório, o último desliga tudo, e verificando se tudo está


em ordem.

 Em caso de acidente (por contato ou ingestão de produtos químicos)


procure o médico indicando o produto utilizado.
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2 RESULTADOS

Figura 1: Balão de fundo chato.


Balão de fundo chato: Utilizado
no preparo de soluções, reações
com desprendimento de gases
ou aquecimento de líquidos.

Por suportar elevadas


temperaturas, sua maior
aplicação é em sistemas de
aquecimento sob refluxo em
separações por meio de
Fonte: Batista, 2023 destilação.

Figura 2: Balão Volumétrico.


Balão volumétrico: Utilizado no
preparo de soluções ou diluições
com maior precisão por causa da
presença de um traço aferidor
em seu gargalo.

Por ser uma vidraria volumétrica,


o aquecimento pode causar
distorção no vidro e, assim,
Fonte: Batista, 2023 alterar a calibração.

Figura 3: Béquer.
Béquer: Utilizado para medir
volume de líquidos ou misturas,
com pouca precisão, pois possui
uma graduação em seu corpo.

Pode ser levado ao aquecimento


e, por isso, é útil para dissolver
substâncias ou realizar reações
em experimentos.

Fonte: Batista, 2023


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Figura 4: Erlenmeyer. Erlenmeyer: É utilizado


principalmente para preparar
soluções e armazená-las. Por
causa do seu formato, que evita
o derramamento de líquido
durante seu manuseio, é
empregado em titulações para
acomodar a solução titulada.

Esse recipiente de laboratório


recebeu o nome de Erlenmeyer
em homenagem ao seu criador o
Fonte: Batista, 2023 químico alemão Emil Erlenmeyer.

Figura 5: Tubos de Ensaio.

Tubos de ensaio: Utilizados para


reações onde os reagentes estão
em pequenas quantidades.

Quando um experimento
envolvendo um tubo de ensaio
necessita de aquecimento, o bico
de Bunsen pode ser utilizado e
sua chama colocada em contato
direto com o tubo.
Fonte: Batista, 2023.

Figura 6: Bureta.
Bureta: Utilizada para realizar
titulações e medir o volume de
líquido que está sendo escoado.

Para a dosagem do líquido, essa


vidraria é utilizada na vertical,
posicionada acima de um béquer
ou erlenmeyer e fixada ao
suporte universal através de
garras.
Fonte: Batista, 2023.
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Figura 7: Bastão de vidro.

Bastão de vidro: Utilizado para


homogeneizar ou agitar soluções
em atividades rotineiras de
laboratório.

É também utilizado para auxiliar


na transferência de líquidos de
um recipiente para outro,
direcionando o líquido para que
não haja respingos.
Fonte: Batista, 2023.

Figura 8: Dessecador.
Dessecador: Utilizado para
remover a umidade dos materiais
pela presença de agentes
secantes, como a sílica em gel.

A sua tampa permite uma


vedação hermética e assim é
criada uma atmosfera controlada
que evita a contaminação do
material.
Fonte: Batista, 2023.

Figura 9: Funil de Decantação.

Funil de decantação: é utilizado


para separar líquidos imiscíveis
pela ação da gravidade.

Em uma mistura heterogênea, o


componente mais denso se
localiza na parte inferior do funil e
pode ser separado ao abrir a
torneira e drená-lo para outro
recipiente.
Fonte: Batista, 2023.
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Figura 10: Funil de Vidro.


Funil de vidro: É utilizado em
conjunto com o papel de filtro
para reter sólidos que não estão
dissolvidos em um líquido.

A mistura passa pelo funil e o


líquido é recuperado em outro
recipiente. Já os componentes
sólidos ficam no meio filtrante
Fonte: Batista, 2023. apoiado no funil.

Figura 11: Kitassato.


Kitassato: É utilizado juntamente
com o funil de Büchner e o papel
de filtro para realizar filtrações a
vácuo.

A saída lateral na vidraria é útil


para acoplar uma máquina que
suga o ar do recipiente, fazendo
com que a separação ocorra de
maneira mais rápida.
Fonte: Batista, 2023.

Figura 12: Placa de Petri.


Placa de Petri: Por se tratar de
um recipiente com tampa, é
utilizado para cultivar micro-
organismos, como as bactérias.
Nesse processo, são reunidos
nutrientes, sais e aminoácidos
para promover o crescimento.

Esse material recebeu o nome em


Fonte: Batista, 2023. homenagem ao seu criador, o
alemão Julius Richard Petri.
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Figura 13: Pipeta Graduada. Pipeta graduada: Utilizada para


medir volumes variáveis de
líquidos ou soluções com maior
precisão e auxiliar na
transferência para outros
recipientes.

O material é aspirado para dentro


da pipeta com a utilização de um
pipetador ou pera de sucção e
esse instrumento também é
Fonte: Batista, 2023.
utilizado para liberar o líquido.

Figura 14: Pipeta Volumétrica.


Pipeta volumétrica: Utilizada para
medir e transferir um volume fixo
de líquido ou solução. Por isso, é
mais precisa do que a pipeta
graduada.

As pipetas volumétricas são


calibradas para conter um
volume específico de material e
realizar uma transferência
Fonte: Batista, 2023. rigorosa.

Figura 15: Proveta.


Proveta: Utilizada para medir e
transferir volumes de líquidos e
soluções já que o corpo cilíndrico
da vidraria possui marcações que
identificam o volume do material
que está em seu interior.

Entretanto, esse não é um


instrumento de muita precisão,
sendo usado para atividades que
não necessitam de rigor nas
Fonte: Batista, 2023. medidas.
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3. Conclusão
As informações sobre vidrarias e equipamentos são de suma importância
para fornecer conhecimento básico que certamente influenciará nos métodos
experimentais de cada atividade prática.
Sem as vidrarias e equipamentos, os laboratórios seriam de pouca serventia,
portanto é essencial ter um apanhado geral sobre os principais instrumentos,
sabendo para que servem e como utilizá-los.
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REFERÊNCIAS

BATISTA, C. Materiais utilizados no laboratório de química. 2023. Disponível em:


<https://www.todamateria.com.br/materiais-laboratorio/>. Acesso em: 19 de março
de 2024.

CONSTANTINO, M. G. Fundamentos de Química Experimental. São Paulo:


Edusp, 2004.

Manual de Conduta em Laboratório de Química e Normas de Segurança.


Universidade Federal da Paraíba, Instituto de Química. 2015. Disponível em:
<http://www.quimica.ufpb.br/arymaia/MANUAL%20DE...pdf>. Acesso em: 19 de
março de 2024.

NOVAIS, S. A. Vidrarias de laboratório. 2024. Disponível em


<https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/vidrarias-de-laboratorio.htm>. Acesso
em 19 de março de 2024.

SPLABOR. Vidraria para laboratório. 2023. Disponível em:


<https://www.splabor.com.br/blog/vidraria/o-que-e-vidraria-saiba-mais/>. Acesso em
19 março de 2024.

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