Você está na página 1de 34

QUÍMICA

ANALÍTICA II
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO
LABORATÓRIO DE QUÍMICA

PROFa LÍGIA OLIVEIRA


Tubo de Ensaio
Empregado para fazer
reações em pequena escala,
principalmente em testes de
reação em geral.
Deve ser aquecido em
movimentos circulares e com
cuidado diretamente sob a
Imagem: NASA / Public Domain.

chama do bico de gás (bico de


Imagem: Departamento
de Agricultura dos Bünsen).
Estados Unidos / United
States Public Domain.
Béquer ou copo de Becker
É de uso geral em laboratório,
podendo ser de vidro ou plástico.
Serve para fazer reações entre
soluções, dissolver substâncias
sólidas, efetuar reações de
precipitação e aquecer líquidos.
ATENÇÃO! Pode ser usado sobre
uma chapa de aquecimento
apenas o béquer de vidro.
Imagem: Freddyz /
GNU Free Documentation License
Erlenmeyer
Usado em titulações, aquecimento de
líquidos, dissolução de substâncias e
reações entre soluções.
Por possuir um pequeno diâmetro de
gargalo (boca) é indicado para alguns
procedimentos e manipulações
específicas. Diminuindo, assim, o
risco de respingos.

Imagem: Nuno Nogueira / Creative Commons


Attribution-Share Alike 2.5 Generic
Balão de fundo chato e redondo
Balão de fundo chato:
Usado para conter líquidos ou
mesmo fazer reações com
desprendimento de gases. Pode ser
aquecido sobre chapa de
aquecimento.
Imagem: Rama / CeCILL.
Balão de fundo redondo:
Usado principalmente em sistemas
de refluxo e evaporação a vácuo.
Balança semi-analítica

Usada na obtenção da massa de


sólidos e líquidos não voláteis.
Possui menor precisão quando
comparada com a balança analítica.

Imagem: El Carlos / GNU Free Documentation License.


Balança analítica
Usada na obtenção da massa de
sólidos e líquidos não voláteis com
grande precisão, algumas chegando
a 5 casas decimais.
As balanças analíticas possuem
grande sensibilidade a qualquer
perturbação externa, por exemplo:
corrente de ar, movimentação
extrema no perímetro etc., que
alteram a precisão da medida
Imagem: Karelj / public domain
durante seu uso.
Almofariz (ou gral) com pistilo e
Vidro de relógio
Almofariz e pistilo

GNU Free Documentation License


Usado na trituração e
pulverização de sólidos.
Imagem: Dvortygirl /

Vidro de relógio
É usado em análises, evaporações e
Imagem: Ondřej Mangl /

como recipiente para algumas


Public Domain.

pesagens (obtenções de massa). Não


pode ser aquecido diretamente.
Balão volumétrico

Possui volume definido e é utilizado


para o preparo de soluções em
laboratório.

Imagem: Lucasbosch / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported


Bureta

Aparelho utilizado em análises


volumétricas (titulações, por exemplo).
Uma bureta é um instrumento de
medição e transferência rigorosa de
volumes líquidos.

Imagem: Oguenther / Public domain


Cadinho e Cápsula de porcelana
Cadinho:
Geralmente de porcelana (existem
de platina e outros materiais), é
usado para aquecer substâncias a
seco e com grande intensidade, por
isto pode ser levado diretamente ao
Imagem: Autor desconhecido / Public domain.
bico de gás.
Cápsula de porcelana:
Peça usada para evaporar líquidos
das soluções.

Imagem: Simon A. Eugster / GNU Free Documentation License


Proveta graduada

Serve para medir e transferir


volumes variáveis de líquidos.
Imagem: Lilly_M / GNU Free Documentation License

Não pode ser aquecida.


Pipeta Graduada e
Volumétrica
Há dois tipos clássicos de pipetas:
Imagem retrabalhada por Liberal Freemason, disponibilizada originalmente

(1) Pipetas graduadas:


• possuem uma escala para medir volumes
por Rhododendronbusch / GNU Free Documentation License

variáveis;
(2) Pipetas volumétricas:
• possuem apenas um traço final, para
Imagem: Gmhofmann / Public Domain

indicar o volume fixo e final indicado por


ela, sendo estas mais rigorosas que as
graduadas.
Condensador

Utilizado na destilação, tem como


finalidade condensar vapores
gerados pelo aquecimento de
líquidos.
Imagem: Ryanaxp / public domain.

Podem ser dos seguintes tipos:


reto, de bolas, de serpentina etc.
Pisseta
Usada para lavagens
de materiais
ou recipientes
através de jatos de
água, álcool ou
outros solventes.

Imagem: Zaxxon / GNU Free Documentation License


Suporte universal e Garra

Usados em conjunto nas operações


de filtração, condensação, titulação
(com bureta), destilação etc.
Servem também para sustentar
peças em geral, com auxílio da garra
fixada ao suporte.

Imagem: Karl Bednarik /


GNU Free Documentation License.
Pinça de madeira/metálica
Pinça de madeira:
Usada para prender o
TUBO DE ENSAIO durante
o aquecimento.
Pinça metálica:
Usada para manipular
objetos aquecidos.

Imagem: Jü / Creative Commons CC0 1.0 Imagem: Gmhofmann /


Universal Public Domain Dedication Public Domain.
Funil de separação
Utilizado na separação de líquidos
não miscíveis e na extração

Imagem: PRHaney / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported.


líquido/líquido.
Também conhecido como funil de
decantação ou funil de bromo.
Funil e Papel de filtro
Usados na filtração e para retenção
de partículas sólidas. Não deve ser
aquecido.

Imagem: Lilly_M / GNU Free Documentation License. Imagem: GOKLuLe /


Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported.
Manta e Chapa aquecedora
Manta:
Equipamento usado juntamente
com um balão de fundo redondo, é
uma fonte de calor que possui
ajuste de temperatura.
Chapa aquecedora:
Imagem: Markbob1968 /
Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported.
Usada para o aquecimento de
substâncias. Esta é, atualmente, a
forma mais comum e segura de
aquecimento em um laboratório de
Química. Ela também pode ser
usada para agitar soluções.
Imagem: Cjp24 / GNU Free Documentation License.
Kitassato e Funil de Büchner

Imagem: Autor desconhecido / GNU Free Documentation License.


Utilizados em conjunto (kitassato e
funil de Büchner) nas filtrações a
vácuo.
Dessecador
Usado para guardar substâncias
em atmosfera com baixo índice de
umidade.
Um dessecador é um recipiente
fechado que contém um agente de
secagem (que absorve água)
chamado dessecante. A tampa é
engraxada (com graxa de silicone)
para permitir seu fechamento de
Imagem: Cjp24 / GNU Free Documentation License.
forma hermética.
Lavagem
• Todo material de vidro, que tenha sido usado,
deve ser lavado imediatamente.
• Nunca reaproveitar um recipiente sem antes
lavá-lo, mesmo que ele venha a conter a mesma
substância.
• Deve-se também observar o máximo cuidado ao
armazenar substâncias pois algumas podem
reagir e provocar sérios acidentes.
Limpeza correta de limpeza de
vidrarias e materiais de laboratório
O primeiro passo para realizar uma
limpeza correta de vidrarias e materiais de
laboratório é saber quais os tipos de substâncias
foram utilizadas nos instrumentos. Isso porque
existem métodos, produtos e tipos de limpezas
específicos para soluções químicas comuns ou
orgânicas.
Soluções químicas comuns
• Para limpeza de soluções solúveis, como cloreto de
sódio ou sacarose, é preciso limpar de três a quatro
vezes com água deionizada. Em seguida, é necessário
deixar o vidro secando antes de guardá-lo;
• Ao limpar vidrarias que acabaram de ser utilizadas com
soluções insolúveis, como hexano ou clorofórmio, deve-
se lavar com água deionizada e também deixar
descansar na sequência. Repita o processo de três a
quatro vezes e, se necessário, utilize solventes;
Soluções químicas comuns
• Em vidrarias utilizadas para análises de HCI concentrado e
outros ácidos fortes, a indicação é realizar a limpeza (de três
a quatro vezes) sob um exaustor, lavando a vidraria em água
corrente abundante;
• Bases fortes também exigem a limpeza sob exaustor e em
uma fonte abundante de água corrente, como uma torneira.
A vidraria, neste caso, também precisa secar naturalmente;
• Já no caso de bases e ácidos fracos, é preciso utilizar água
deionizada e repetir a limpeza de três a quatro vezes antes
de colocar o vidro para secar.
Vidrarias especiais
• Quando utilizadas em química orgânica: deve-se lavar
a vidraria com o solvente adequado e indicado pelo
fabricante. Além disso, faça todo o processo com água
deionizada (para solúveis em água) e etanol (solúveis
em etanol). Caso precise esfregar a vidraria, utilize uma
escova própria para vidro, com água quente e sabão,
enxaguando abundantemente em água corrente;
Vidrarias especiais
• Para limpar buretas de laboratório, é preciso utilizar
sabão e água quente, enxaguando a vidraria em água
corrente e repetindo o processo de três a quatro
vezes. Lembre-se: uma bureta precisa estar sempre
100% limpa;
Vidrarias especiais
• Balões volumétricos e pipetas
laboratoriais: dependendo do
produto químico utilizado, é
preciso deixar tais vidrarias em
molho de um dia para o outro
em água morna com sabão.
Após este período também é
recomendável esfregar com
escova adequada e enxaguar
com água corrente.
Lavagem de vidrarias
É fundamental evitar secar as vidrarias de
laboratório com pano, toalha ou secador de ar. Isto é
necessário devido a impurezas e pequenas fibras que
podem grudar na vidraria e influenciar diretamente uma
futura medição. Outra sugestão diz respeito à
necessidade de utilizar uma vidraria que ainda está
secando naturalmente: lave ela de duas a três vezes com
acetona.
Água
• Água destilada: aquela purificada através de destiladores e que
apresenta maior pureza do ponto de vista microbiológico;
podendo conter íons contaminantes, arrastados durante a
destilação. A água destilada pode ser mais rica em gases
dissolvidos, como o gás carbônico (CO2).
• Água desionizada: aquela purificada através de desionizadores,
que são aparelhos onde a água da torneira é perclorada através
de misturas de resinas de troca iônica: uma resina fortemente
ácida remove os cátions eventualmente presentes na água e os
substitui por íons H+; enquanto uma resina fortemente básica
(OH-) remove ânions que estejam contaminando a água.
Lavagem de vidrarias
• Lavar o material de vidro em água corrente (se
necessário utilizar detergente) e após lavar com água
destilada.
• O material volumétrico é seco à temperatura
ambiente e o não volumétrico pode ser levado à
estufa.
• Usar escova especial para limpar os tubos de ensaio
e outros aparelhos de vidro.
• Os tubos de ensaio podem ser invertidos na estante
para que sequem.
Lavagem de vidrarias
• Uma limpeza mais rigorosa requer o uso de solução
sulfocrômica ou outras soluções especiais para
limpeza. Após a lavagem do material de vidro com
estas soluções, lava-se com água comum e após com
água destilada.
• É conveniente lavar os frascos e aparelhos usados
para estocar ou medir reagentes com pequenas
porções do mesmo, as quais deverão ser
posteriormente desprezadas.
Soluções para limpeza
A solução sulfocrômica consiste em 10% de dicromato
de potássio em ácido sulfúrico concentrado, a solução
sulfonítrica, que consiste na solução 1:1 de ácido
sulfúrico e ácido nitríco concentrados, ou ainda com
água régia que é uma mistura de ácido clorídrico e
nítrico concentrados em uma proporção de 3:1 São
fortemente oxidante, corrosiva e desidratante; deve-se,
portanto, manipulá-las com grande cuidado. Devem ser
posta fora de uso quando perde seu poder de limpeza.

Você também pode gostar