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PRÁTICAS
MICROBIOLOGIA
CDV
Acadêmico(a):________________________________________________________
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AULA PRÁTICA 1
Organize todo o material necessário para a realização do experimento, se for trabalhar em grupo
dividir as tarefas entre seus colegas.
Leia atentamente os rótulos dos frascos antes de utilizar qualquer substância. Se algum reagente
químico forte entrar em contato com sua pele, lave-a imediatamente com água corrente.
Siga corretamente as instruções contidas no item procedimento, anote tudo que observar,
assim terá o máximo de informações para a elaboração do relatório.
Depois de usados, os materiais devem ser lavados e deixados nos seus devidos lugares.
BALÃO VOLUMÉTRICO
BECKER
ERLENMEYER
FUNIL DE SEPARAÇÃO
KITASSATO
PIPETA GRADUADA
TUBO DE ENSAIO
VIDRO DE RELÓGIO
ANEL OU ARGOLA
BICO DE BUNSEN
GARRA DE CONDENSADOR
TRIPÉ
Sustentáculo para efetuar aquecimentos de soluções em vidrarias diversas
de laboratório. É utilizado em conjunto com a tela de amianto.
ESPÁTULAS E COLHERES
AGITADORES
ESTANTES
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
Introdução
“Biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de
riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e
prestação de serviços, riscos que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio
ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.”
Objetivos
• Compreender a importância de se trabalhar com segurança e responsabilidade em
laboratórios de pesquisa ou em atividades de Saúde.
• Definir o conceito de biossegurança.
• Prever sobre as fontes de risco em um laboratório de pesquisa e no trabalho na área de
Saúde.
• Aplicar os conceitos de contaminação biológica, desinfecção e esterilização em prol da boa
prática de atividade de pesquisa e clínica.
Procedimentos
Aula dialogada sobre o tema.
Discussão em sala e resenha sobre a Apostila–Biossegurança em Laboratórios Biomédicos e de
Microbiologia. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância emSaúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Brasília-DF. 2004.
UICA 3
TÉCNICAS DE DESCONTAMINAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO / AUTOCLAVE
Meios de Cultura
AULA PRÁTICA 7
1) Coloração simples- cuja proposta é apenas tornar a forma e estrutura básica das células
mais visíveis. Identificação pelo tamanho, forma e arranjo.
3) Coloração especial- são aquelas utilizadas para corar e identificar partes específicas dos
microrganismos como esporos, flagelos ou ainda revelar a presença de cápsulas.
No processo de coloração podem ser usadas substâncias que intensificam a cor por
aumentarem a afinidade do corante com seu espécime biológico. Essas substâncias são
chamadas mordentes, e é o caso do iodo na coloração de Gram. Uma outra função do mordente
é tornar uma estrutura mais espessa e mais fácil de visualizar após a coloração.
Importância do método:
. separa as bactérias em dois grandes grupos: GRAM POSITIVAS (G+/GP) e GRAM NEGATIVAS (G- /GN);
. taxonomia ( identificação, classificação e nomenclatura, sendo o primeiro passo no processo de
identificação);
. possibilita o diagnóstico presuntivo (preliminar), principalmente em casos de infecções graves e de
evolução fatal quando o médico necessita introduzir uma terapêutica, antes mesmo da identificação
do microrganismo causador da infecção;
. permite evidenciarmos a contaminação a partir de diferentes materiais.
SOLUÇÕES EMPREGADAS:
Os microrganismos que não se descoram facilmente retêm a cor do corante principal (cristal violeta)
enquanto que aqueles que se descoram facilmente poderão ser visualizados, pois corar-se-ão com o
corante de contraste ( fucsina. ).
TÉCNICA:
1º- Cobrir o esfregaço já fixado com solução de Cristal Violeta por um (1) minuto.
2º-Escorrer o cristal violeta, lavar em fio d’água e cobrir o esfregaço com Lugol por um (1) minuto.
3º-Escorrer o lugol, lavar em fio d’água .
4º- Descorar rapidamente com Álcool Etílico ( +/- 20 segundos)
5º-Interromper o processo de descoramento lavando o esfregaço com fio d’ água.
6º-Cobrir o esfregaço com Fucsina diluída por 30 segundos.
7º-Lavar e secar com papel filtro, pressionando o esfregaço cuidadosamente.
8º-Colocar uma gota de óleo de imersão sobre o esfregaço e observar ao microscópio, utilizando a
objetiva de imersão.
RESULTADO:
1) Gram-positivas não se descoram facilmente pelo tratamento com o álcool. Isto se explica pelo fato
de comporem sua parede celular uma espessa camada de peptideoglicano, além de outros possíveis
componentes, como: ác. teicoicos, proteínas. polissacarides e etc., substâncias estas, não solúveis em
álcool.
O álcool atua desidratando as várias camadas desta parede, o que traz como consequência uma
diminuição na sua porosidade e esta diminuição reduziria a permeabilidade da parede, dificultando a
extração (saída) do complexo CV-I (que se encontra no citoplasma ) de dentro da célula. Além disto,
parece haver uma retenção do CV-I na parede após a ação do álcool, o que também contribuiria para
a diminuição de sua porosidade. A bactéria Gram-positiva permanece então com a mesma coloração
até o final.
-2) as bactérias Gram-negativas são descoradas pelo tratamento com o álcool. Tal fato se explica por
comporem a parede destas bactérias: delgada camada de peptideoglicano (menor entrecruzamento,
o que não é suficiente para impedir a passagem do solvente) além de substâncias
ricas em lípides (lipoproteina de apoio, fosfolípides da membrana externa e lipídio “A” que participa
do LPS).
O álcool solubiliza (dissolve) estes lipídios (muitas vezes extraindo a camada da membrana externa),
aumentando a porosidade da parede, o que contribuiria para um aumento da permeabilidade. Assim
sendo, o álcool penetra dentro da célula (atravessando a membrana citoplasmática), removendo o
complexo CV-I, descorando a célula.
Finalmente as bactérias descoradas pelo álcool, por não apresentarem contraste que permita sua
visualização, seriam coradas pelo corante secundário que é a fucsina. As células que não foram
descoradas pelo álcool (e tiveram sua permeabilidade diminuída) permaneceriam coradas com a cor
do corante principal
até o final da coloração, pois não absorveriam a fucsina.
COLORAÇÃO DE GRAM
• O objetivo desta prática é demonstrar a importância desta coloração e fazer com que os
alunos sejam capazes de distinguir entre Gram (+) e Gram (-). Paralelamente, devem ser
capazes de distinguir formas e arranjos.
• Coloração de microrganismos provenientes de meios, sólido e líquido, pelo método de Gram.
Material
➢ alça de platina;
➢ lâmina de vidro;
➢ placa de Petri com cultura de microrganismo em meio sólido;
➢ tubo de ensaio com cultura de microrganismo em meio líquído;
➢ cristal violeta a 1%;
➢ lugol;
➢ solução diferenciadora;
➢ fucsina básica;
Procedimento:
A. PREPARO DO ESFREGAÇO
1) Colocar com a própria alça, já flambada, uma gota de água de torneira no centro da lâmina de vidro.
2) Flambar novamente a alça
3) Esfriá-la na tampa da placa de Petri, ou no meio sólido numa região sem colônia.
4) Coletar uma pequena quantidade do crescimento bacteriano.
5) Homogeneizar este material com a gota de água, cuidando para obter uma suspensão pouco densa
e sem grumos.
6) Secar a lâmina por exposição ao ar.
7) Fixar o esfregaço.
B. COLORAÇÃO
➢ A etapa de descoloração é um passo crítico na coloração. Ela deve ser efetuada rapidamente.
Porém, não tão rapidamente que a descoloração não possa ser completada.
➢ Os esfregaços não devem ser muito espessos, pois são mais difíceis de descorar e de permitir
observações.
➢ Esfregaços obtidos com culturas velhas mostram irregularidades na coloração, com bactérias
G (+) apresentando-se como G(-) e bactérias G(-) corando-se fracamente. Evitar estas culturas!
Resultados:
___________________ ____________________
__________________ ___________________
Questionário
1. Descreva como são e do que se compõem as paredes das bactérias Gram positivas e Gram
negativas?
2. Cite alguns fatores que podem influenciar na coloração de Gram, podendo inclusive levar a
erros?
AULA PRÁTICA 8
TÉCNICAS DE SEMEADURA
Procedimentos Padrão:
1. Para o manuseio de amostras, placas, alças de platina e meios de cultura deve-se estar com
o cabelo preso, jaleco de manga longa e em silêncio (concentração absoluta).
2. Trabalhe sempre junto da chama da lamparina ou Bunsen.
3. Na preparação dos meios e na manutenção das culturas de microrganismos é importante
observar as condições de assepsia necessárias, de modo a evitar contaminações com outros
microrganismos.
4. Para inoculação e isolamento de microrganismos nas placas de Petri ou tubos de ensaio,
utiliza-se uma alça circular (alça de platina) ou um fio reto (fio de platina).
5. Após a utilização das alças ou fio de platina esterilizar passando pela chama do bico de Bunsen
até se tornar vermelho rubro, espere esfriar e coloque novamente no recipiente adequado.
Jamais deixe o cabo de Kole sob a bancada.
6. Se o objetivo do experimento é somente semear bactérias pode-se fazer técnicas de
semeadura simples, porém, se o objetivo é isolamento de colônias deve-se proceder a técnica
de semeadura composta.
AULA PRÁTICA 9
AULA PRÁTICA 9
Em primeiro lugar inspecionar cuidadosamente as placas de Petri com ágar nutriente, e tubos de
ensaio com caldo nutriente, certificando-se sobre a esterilidade dos meios. Aqueles meios que se
apresentem contaminados devem ser descartados.
1. Coletar material de vários lugares com a utilização de um Swab estéril. Cada grupo vai ficar
responsável por um local diferente:
Grupo 1 e 7 = Boca
Grupo 2 e 8 = Nariz
Grupo 3 e 9 = Ouvido
Grupo 5 e 11 = Bebedouro
Obs.: para a coleta do material recolhido do seu próprio corpo deve-se somente passar o cotonete sob
o local; e para a coleta em superfícies secas deve-se umedecer antes o cotonete em meio líquido
(caldo) estéril e depois proceder a coleta.
2. Inocular uma placa com o material coletado. Não se esqueça de anotar na tampa da placa o
que foi inoculado e a data.
3. Semear utilizando técnicas de semeadura simples ou composta, a gosto do grupo.
4. Incubar os meios semeados, na incubadora a 37oC.
5. Não se esqueça de esterilizar a alça antes e depois da utilização, nunca deixá-la sob a bancada e
efetuar as semeaduras próximas a chama do bico de Bunsen.
Após a semeadura e inoculação de meio ágar nutriente, com microrganismos do corpo humano e
do meio ambiente, os objetivos desta prática consistem em isolamento em cultura pura a partir das
culturas mistas que foram obtidas nessa aula, em meio sólido através da técnica de semeadura por
esgotamento.
AULA PRÁTICA 10
METABOLISMO MICROBIANO
Introdução
A investigação das atividades metabólicas das bactérias “in vitro” é chamada de Provas
Bioquímicas e servem para auxiliar o microbiologista a identificar grupos ou espécies de bactérias ou
leveduras através da verificação das transformações químicas, que ocorrem num determinado substrato,
pela ação das enzimas de um dado microrganismo.
Bactérias realizam diversas atividades bioquímicas (crescimento e multiplicação) utilizando
matérias-primas (nutrientes) obtidas a partir do meio ambiente. As transformações bioquímicas que
ocorrem tanto dentro como fora das bactérias são regidas por catalisadores biológicos, as enzimas.
Esta parte do manual de laboratório apresenta testes para algumas das atividades bioquímicas de
bactérias, que vai ser realizado através da observação da capacidade das bactérias para utilização de
enzimas e capacidade de degradar carboidratos, lipídeos, proteínas e aminoácidos. Moléculas orgânicas
O metabolismo
Dessas frequentemente produz subprodutos que podem ser usados na identificação e
caracterização de bactérias
Cada microrganismo possui um sistema enzimático específico (perfil bioquímico), por isso as
provas bioquímicas são um recurso auxiliar valioso na identificação dos gêneros e espécies microbianas.
As provas bioquímicas baseiam-se em fenômenos como:
Mesmo com uma reação negativa, o microrganismo pode ter utilizado outros nutrientes do meio de
cultura do teste, como a peptona. As leituras devem ser feitas em no máximo 24 h, pois podem ocorrer
reações alcalinas sobre outros substratos.
Principais Provas:
FUNDAMENTOS:
Os sais biliares e o cristal violeta inibem o crescimento da microbiota Gram-positiva por ventura
existente no material (seletividade para Gram-negativo).
A lactose junto com o indicador de pH (vermelho neutro) serve para comprovar a degradação
(fermentação) deste carboidrato (o que é feito por apenas parte dos membros desta família).
Quando ocorre a fermentação, a bactéria é classificada como Lac +.
LEITURA:
2 – Meio TSI (Tríplice Açúcar Ferro): Revela a fermentação da glicose, sacarose e lactose
e a produção de H2S pelos bastonetes Gram-negativos. Esses açúcares estão na proporção
de 1:10:10, respectivamente.
FUNDAMENTOS:
3 – Meio SIM (Sulfeto Indol Motilidade): É um meio semi-sólido que permite a verificação
da motilidade do micro-organismo, a produção de H2S e produção de indol.
FUNDAMENTOS:
1. Motilidade: A bactéria móvel cresce e turva o meio além da picada, a imóvel cresce
somente na picada.
2. O meio contém sulfato férrico que ao reagir com o H2S, forma sulfato ferroso, de cor
negra.
3. O meio contém peptona e a triptona que são fontes de triptofano, que ao ser
metabolizado produz indol, que é indicado ao utilizar o reagente de Kovacs (para-
dimetilaminobenzaldeído), formando um produto de coloração vermelha.
triptofanase
Triptofano Indol + piruvato e amônia
LEITURA:
1)
FUNDAMENTOS:
LEITURA:
Reação negativa: meio de cor verde
Reação positiva: meio de cor azul
FUNDAMENTOS:
LEITURA:
FUNDAMENTOS:
LEITURA:
Beta-hemólise
3- Prova da produção da catalase: - Esta enzima atua sobre a água oxigenada (peróxido
de hidrogênio 3 a 5%) desdobrando-a em oxigênio e água.
FUNDAMENTOS:
LEITURA:
Procedimentos:
4 – Identifique cada tubo com a respectiva bactéria a ser inoculada, seu nome e data;
A1- Meio Mac Conkey: Com auxílio da alça de platina devidamente flambada até o
rubro e FRIA, faça uma semeadura composta;
A2- Meio TSI: com fio de platina, efetue uma picada central com movimento firme e
retilíneo até o fundo do tubo e ao retirar a agulha faça estrias na superfície (bizel);
A3- Meio SIM: semeie com fio de platina uma picada central em movimento firme e
retilíneo até o meio do tubo;
A4- Meio Citrato: semeie com fio de platina, fazendo estria sinuosa ou reta na
superfície.
Obs.: O fio de platina não deve ser flambado entre um meio e outro. Somente deve
ser flambado após o término da operação.
Procedimentos:
4_Com o auxílio de uma alça de platina, flambada e resfriada, aplicar parte de uma
colônia isolada do microrganismo já classificado como coco Gram-positivo sobre o
centro da lâmina;
TICA 11
AULA PRÁTICA 13
ANTIBIOGRAMA
Semear, por espalhamento completo com alça de platina esterilizada ou swab estéril,
uma alíquota da cultura bacteriana em uma placa de Petri contendo meio Ágar de Mueller
Hinton.
Em seguida, depositar os discos de papel filtro impregnados, separadamente, com
quantidades determinadas de um antibiótico específico sobre a superfície do meio em
disposição ordenada. Podem ser utilizados os seguintes antibióticos:
Penicilina
Amipicilina
Gentaminicina
Eritromicina
**Cada antibiótico apresentava uma sigla especifica para sua identificação.
AULA PRÁTICA 14
2
Meio Sólido (ágar Manitol em Placa de Petri): Bactérias