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LABORATÓRIO DE FUNDAMENTOS DAS ANÁLISES CLÍNICAS E BIOSSEGURANÇA

EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS LABORATÓRIAIS

EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS
LABORATORIAIS

EQUIPAMENTOS LABORATORIAIS

O laboratório é um ambiente repleto de reagentes, produtos químicos,


equipamentos e vidrarias, os quais são utilizados nas práticas laboratoriais e na
realização de experimentos científicos. Desse modo, é fundamental seguir as boas
práticas e reconhecer quais instrumentos se deve utilizar para manipular cada
substância. Em um laboratório, para a realização de experimentos, muitas vezes são
necessárias medidas que, além de precisas, sejam exatas, conforme os volumes
empregados em cada ensaio.

A pesagem de substâncias é um procedimento comum e frequente para o


preparo de soluções e é realizada com o uso de uma balança analítica (utilizada para
pesagem de pequenos volumes) (Figura 1) ou semianalítica (destinada à pesagem de
grandes volumes). Normalmente, é possível diferenciá-las pela presença ou não de uma
cabine. Em uma balança analítica, por se tratar de uma balança com alta sensibilidade,
a cabine é responsável por auxiliar na manutenção da estabilidade e da precisão das
pesagens.

O local onde a balança é instalada também deve apresentar alguns requisitos,


como estar localizada em um ambiente fechado e livre de variações de temperatura,
umidade, correntes de ar e vibrações. Além disso, alguns cuidados devem ser
empregados: a balança deve estar nivelada e limpa; nunca se deve pesar o material
diretamente na balança, devendo-se sempre utilizar um recipiente; tarar o recipiente na
balança antes da pesagem.

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Figura 1 – Balança analítica em um laboratório. Fonte: Shutterstock.

As principais vidrarias utilizadas em um laboratório são béqueres, balões


volumétricos, provetas, buretas, pipetas graduadas, pipeta volumétrica, tubos de ensaio
e funil, as quais podem ser empregadas conforme o objetivo de cada técnica. O material
utilizado na confecção da maioria dessas vidrarias é vidro borossilicato, por ser
altamente resistente a altas temperaturas. Alguns desses materiais, como béqueres,
tubos de ensaio e funil, podem ser encontrados em plástico (polipropileno), sem
comprometimento na sua utilização. Após o uso, deve-se higienizá-los, permitindo,
assim, a sua reutilização.

VIDRARIA UTILIZAÇÃO

Béquer Pesagem e preparo de soluções, meios de cultivo e tampões.


Pode ser utilizado junto a um agitador magnético para facilitar
a dissolução de sais. Pode ou não apresentar graduação de
volume.

Balão volumétrico Preparo de soluções com volumes precisos, visto que


apresenta um traço de aferição em seu gargalo, para aferição
do menisco.

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Erlenmeyer Preparo e armazenamento de soluções, aquecimento de


líquidos e titulações, visto que apresenta uma abertura mais
estreita que facilita a manipulação.

Provetas Mede volumes não precisos de líquidos, os quais não devem


estar aquecidos, pelo risco de descalibrar.

Bureta Tubo cilíndrico graduado que mede volumes precisos de


líquidos. É ideal para titulações, por permitir interromper a
transferência de volume, quando necessário.

Pipeta graduada Mede volumes precisos de líquidos por sucção. Aspira-se o


volume desejado e afere-se o menisco. Permite a
transferência de volumes variáveis.

Pipeta volumétrica Mede volumes precisos de líquidos por sucção. Aspira-se o


volume desejado e afere-se o menisco. Apresenta um valor
fixo de volume.

Tubos de ensaio Armazena pequenos volumes de líquidos para a realização de


ensaios.

Funil Utilizado na transferência de líquidos entre frascos e no


processo de filtração.

Pera de sucção Utilizada em pipetas graduadas e volumétricas, para aspirar o


líquido a ser medido.

Placa de Petri Recipiente cilíndrico achatado, com tampa, utilizado para


meio de cultura de microrganismos e para realizar reações em
pequena escala.

Garrafas Estoca meios de cultura ou de tampões.

Tabela 1 – Principais vidrarias utilizadas em um laboratório.

As micropipetas ou pipetadores automáticos (Figura 2) apresentam uma


ponteira removível de plástico, com tamanhos variados, de acordo com o volume a ser
pipetado. Elas podem medir volumes fixos ou variáveis, conforme a faixa de volume
desejada.

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Figura 2 – Pipetas automáticas e ponteiras variadas. Fonte: Shutterstock.

Todos os instrumentos utilizados em um laboratório devem ser manuseados


com atenção e cuidado e devem ser escolhidos de acordo com a sua indicação de uso.
Por isso, o experimento/prática laboratorial deverá ser realizado seguindo as
orientações normalmente determinadas pelo POP (Protocolo Operacional Padrão).
Além disso, os instrumentos devem estar calibrados e em bom estado de uso, visto que
fazem parte da fase pré-analítica. Atente-se sempre para evitar o uso de vidrarias
trincadas e/ou quebradas.

A lavagem das vidrarias é fundamental para retirar os resíduos presentes e,


assim, evitar reações indesejadas quando forem ser reutilizadas. No caso do uso de
ponteiras removíveis, não se deve utilizar a mesma ponteira para soluções diferentes,
devido ao risco de contaminação. Para a limpeza de vidrarias não volumétricas, utilizam-
se escova e solução morna de detergente e enxague com água corrente, seguido de água
destilada. Para a limpeza de vidrarias volumétricas, o ideal é utilizar soluções de lavagem
e evitar o uso de água morna. Ao final dos experimentos, os resíduos devem ser
descartados em locais apropriados.

A autoclave pode ser empregada quando há necessidade de esterilização, desde


que os materiais sejam autoclaváveis, para evitar quebras ou derretimento. A
esterilização física tem o calor como fonte, e a autoclave se caracteriza como uma
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esterilização por calor úmido. Já a esterilização por calor seco ocorre por meio da estufa.
Ambas são utilizadas, principalmente, para vidrarias resistentes a altas temperaturas e
empregadas para meios de cultivo e para tampões, para a eliminação de
microrganismos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DAGNINO, A. P. A. (et al.). Instrumentação biomédica [recurso eletrônico]. Porto Alegre:


SAGAH, 2019.

GAUTO, M.; ROSA, G. Química analítica: práticas de laboratório. Porto Alegre:


Bookman, 2013.

JOSEMERE, B. Química geral e inorgânica [recurso eletrônico]. Porto Alegre: SAGAH,


2018.

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