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Universidade Estácio de Sá

Manual para as Práticas de Laboratório da


Disciplina Química do Geral

Ciências Biológicas
FIM0432

Professora:Elizabeth Quelle do Nascimento

1
Universidade Estacio de Sá
Ciências Biológicas

ÍNDICE Página 01

Normas de Segurança....................................................................................................... 02
Equipamentos e Aparelhagens........................................................................................ .03
Modelo para elaboração de relatórios.................................................................................08

PRÁTICAS
1)Utilização de balança ......................................................................................................09
2)Técnicas volumétricas......................................................................................................10
3) Fenômenos Físicos........................................................................................................12
4) Densidade.......................................................................................................................13
5) Ligações químicas...........................................................................................................14
6) Solubilidades dos sais.....................................................................................................15
7) Ensaio de coloração de chama-Estrutura Atômica ....................................................................16
8) Miscibilidade ..................................................................................................................17
Bibliografia .........................................................................................................................17

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Normas de Segurança
As técnicas e normas de segurança no laboratório de química têm como objetivo a
preservação e defesa da saúde individual e coletiva das pessoas, a conservação dos
equipamentos de laboratório e de suas dependências e a criação de condições propícias
para obtenção de resultados corretos e dignos de segurança.
Os princípios descritos abaixo devem ser rigorosamente observados.
1º. O laboratório de química é um lugar para trabalho sério e ordenado. EVITE
BRINCADEIRAS, MESMO QUE A AULA NÃO TENHA COMEÇADO.
2º. É PROIBIDO fumar, comer ou beber no laboratório.
3º. É OBRIGATÓRIO o uso de guarda-pó de algodão durante as aulas práticas.
Óculos de segurança devem ser sempre utilizados no manuseio de produtos
químicos voláteis, ou sempre que as instruções de trabalho assim o
recomendarem.
4º. Utilize somente calças compridas e sapatos fechados durante as aulas práticas.
5º. Todos devem prender os cabelos e retirar jóias dos pulsos e das mãos. Produtos
químicos podem cair nesses locais e causar queimaduras, ferimentos produtos e
até mesmo problemas ósseos.
6º. Não use lentes de contato, pois os vapores de algumas soluções podem reagir
com elas e causar problemas sério a sua visão.
7º. Procure familiarizar-se imediatamente com a localização e o uso de extintores de
incêndio, chuveiros de emergência, pia para lavagem de olhos e caixa de primeiros
socorros.
8º. Realize cada prática somente após ter lido as instruções corretamente. Siga-as e
respeite rigorosamente as precauções recomendadas. Consulte o seu professor
sempre que notar algo anormal ou imprevisto.
9º. Limite-se às experiências indicadas nas instruções e autorizadas pelo professor.
10º. Leia sempre o rótulo de qualquer frasco reagente antes de servir-se deles.
11º. Não recoloque no frasco uma solução, mesmo não usada, a menos que seja
informado de modo contrário por seu professor. Não coloque objetos estranhos nos
frascos dos reagentes.
12º. Não use a mesma pipeta para medir soluções diferentes.
13º. Não toque nos produtos químicos. Use para isso o instrumento adequado.
14º. Não coloque o nariz diretamente sobre o recipiente para sentir o cheiro de uma
substância. Em vez disso, com a sua mão, traga um pouco do vapor até ele.
15º. Não aqueça bruscamente nenhum sólido ou líquido. Lembre-se de que o vidro
possui resistência limitada, não permitindo a realização de reações com elevada
liberação de energia.
16º. Quando uma aparelhagem estiver em funcionamento, ela deve ser continuamente
observada.
17º. Tenha CUIDADO COM AS TORNEIRAS DE GÁS do laboratório. Quando
TERMINAR de usar o Bico de Bunsen, verifique se elas ficaram bem FECHADAS.
18º. Comunique a seu professor qualquer acidente que aconteça, por menor que seja,
bem como quaisquer problemas com o material a ser utilizado na aula prática.
Procure sempre verificar a sua vidraria de trabalho. Não utilize material rachado.
19º. Ao terminar as atividades, todo o material deve ser criteriosamente lavado e a
bancada limpa.
20º. Lembre-se de que o seu professor é o seu orientador e deseja que você saiba
manipular com precisão os equipamentos de um laboratório químico.

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EQUIPAMENTOS E APARELHAGENS
A seguir serão apresentados alguns equipamentos e aparelhagens que serão
utilizadas durante o decorrer deste curso.

1 – Balão Volumétrico:
É um balão de fundo chato e gargalo
comprido, calibrado para conter
determinado volume de líquido, que é
indicado por um traço de referência
presente no gargalo. Ao ajustar o
volume , a tangente inferior do menisco
deve coincidir com o traço de
2

2 – Bécher:
Copo de vidro de tamanho variado
utilizado para aquecer e cristalizar
substâncias, recolher filtrados, misturar
reagentes, transferência de líquidos,
realizar reações químicas, entre outras
aplicações. Pode ser aquecido diretamente
com o uso de tripé e tela de amianto, em

3 – Termômetro de Mercúrio:
É um utilizado para medir a 3
temperatura de líquidos,
possuindo ampla faixa de medidas
que pode variar de temperaturas
4 – Erlenmeyer:
Recipiente de vidro utilizado principalmente em
titulações, devido a sua forma que facilita a 4
agitação sem que ocorra perda do líquido. Também
pode ser utilizado para a realização de reações
químicas, mistura de reagentes, transferência e
aquecimento de líquidos.

3
5 – Estante: 6
Suporte de vários tamanhos para tubos
de ensaio.

6 – Tubos de Ensaio:
Tubo cilíndrico utilizado, 5
principalmente, na execução de
reações simples.

7 – Suporte Universal:
Suporte metálico utilizado na
montagem de aparelhagens mais 8
complexas, tais como aparelhagens
9
8 – Anel ou Garra:
Suporte para funil, tubo em U,
destiladores e etc.
9 – Funil de Vidro: 7
É utilizado para filtração e para
transferência de líquidos. Na
filtração adapta-se ao funil um
papel de filtro, algodão ou algodão
de vidro. Para aumentar a
velocidade da filtração deve

10 – Frascos para Reagentes:


São frasco nos quais
estocam-se soluções.
Existem em diversos
tamanhos. Podem ser de
vidro ou de plástico, âmbar
ou incolor.

4
11 – Proveta:
É utilizada para medir volumes
líquidos sem grande precisão.

12 – Bico de Bunsen:
É um bico de gás especialmente
construído para uso em laboratório. O gás
chega ao bico através de um tubo de
borracha ligado a uma torneira existente
na bancada do laboratório. O ar entra
através de orifícios distribuídos em torno
de um anel que existe na base do bico. O
ar e o gás se misturam no tubo e a

13 – Balão Volumétrico:
É um balão de fundo chato e gargalo
comprido, calibrado para conter um
volume exato de líquido. Possui no
gargalo um traço de referência que
marca o volume exato do líquido. Ao
ajustar o volume, a tangente inferior do
menisco deve coincidir com o traço de
referência, quando estiverem na mesma

5
14 – Pipeta Volumétrica:
É utilizada na medição precisa de
volumes de líquidos. Possui na
parte superior uma marca que
indica até onde devemos preencher
a pipeta para obter o volume exato.

15 – Pipeta Graduada:
É um tubo de vidro alongado que
serve para efetuar medições de
volumes líquidos.

16 – Frasco Lavador ou Pissete:


Este dispositivo pode ser utilizado
para completar o volume exato de
líquido em um balão volumétrico,
para lavagem de precipitados e para
carrear precipitados. De uma forma
geral contém água destilada, mas
pode conter álcool etílico, acetona,

6
17 – Vidro de Relógio:
É utilizado na pesagem
direta de reagentes.

18 – Tripé:
É o suporte da tela de
amianto.

19 – Tela de Amianto:
Tem a propriedade de moderar o
aquecimento evitando a quebra de
frascos de vidro que não suportam o
aquecimento direto. Também pode ser
utilizada simplesmente como suporte
para vidrarias.

20 – Balança Analítica:
É um instrumento de pesagem
capaz de pesar uma massa com
uma precisão de 0,0001 mg.

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MODELO DE RELATÓRIO PARA AULA DE QUÍMICA GERAL
Tópicos de Composição:
1. Identificação( 0,1 pto)
2. Objetivo( 0,2 pto)
3. Introdução ( 0,5 pto)
4. Materiais e Métodos( 0,1 pto)
5. Resultados e Discussão( 0,5 pto)
6. Conclusões (0,5 pto)
7. Referências ( 0,1 pto)

1. IDENTIFICAÇÃO
Título:
Nome dos autores:

2. Objetivo
Deve ser claro e direto .

3. INTRODUÇÃO: (máximo 400 palavras)


Apresentar os pontos básicos do estudo ou atividades desenvolvidas, especificando as principais aquisições
teórico-metodológicas, referentes às técnicas empregadas.
Neste item é dado um embasamento teórico do experimento descrito para situar o leitor naquilo que se
pretendeu estudar no experimento.
A literatura é consultada, apresentando-se uma revisão do assunto. Normalmente, as citações bibliográficas são
feitas por números entre parênteses e listadas no final do relatório.
Lembrar que a introdução não é uma cópia da literatura. Não copie os textos consultados, para isso basta uma
máquina de fotocópias. A introdução deve conter no máximo 5 (cinco) parágrafos e não exceder a 400 palavras.

4. MATERIAIS E MÉTODOS (PARTE EXPERIMENTAL)


Descrição detalhada do experimento realizado, dos métodos analíticos e técnicas empregadas, bem como
descrição dos instrumentos utilizados. Não é um receituário. Este item precisa conter elementos suficientes
para que qualquer pessoa possa ler e reproduzir o experimento no laboratório.
Geralmente são utilizados desenhos e diagramas para esclarecer sobre a montagem da aparelhagem.
Não deve incluir discussão de resultados.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Esta é a parte principal do relatório, na qual serão mostrados todos os resultados obtidos, que podem ser
numéricos ou não. Atenção: utilize apenas os dados obtidos experimentalmente, ou seja, NÃO INVENTE OU
COPIE DADOS DO VIZINHO OU DO COLEGA DO ANO ANTERIOR. SEJA HONESTO E CULTIVE DESDE DO INÍCIO A
ÉTICA PROFISSIONAL.
Deverá ser feita uma análise dos resultados obtidos, com as observações e comentários pertinentes.
Em um relatório desse tipo espera-se que o aluno discuta os resultados em termos dos fundamentos
estabelecidos na introdução, mas também que os resultados inesperados e observações sejam relatados,
procurando uma justificativa plausível para o fato.
Em textos científicos utilizam-se tabelas, gráficos e figuras como suporte para melhor esclarecer o leitor do que
se pretende dizer.

6. CONCLUSÕES
Neste item deverá ser feita uma avaliação global do experimento realizado, são apresentados os fatos extraídos
do experimento, comentando-se sobre as adaptações ou não, apontando-se possíveis explicações e fontes de
erro experimental.
Não é uma síntese do que foi feito (isso já está no sumário) e também não é a repetição da discussão.

7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Referência bibliográfica é o conjunto de elementos que permitem a identificação de documentos das fontes
utilizadas pelo autor ao fazer um trabalho. Todas as obras citadas no trabalho devem obrigatoriamente constar
nas referências bibliográficas. Bibliografia é a relação dos documentos existentes sobre determinado assunto ou
de determinado autor.
SOBRENOME, Prenome do Autor da parte e da obra. Título da parte consultada. In: Título da obra: subtítulo. no.
ed. Local: Editora, ano. v. no, cap. nº, p. inicial-final.

Site: WWW. Data de acesso: ___/___/______.

BOM TRABALHO!

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Experimento 1 : UTILIZAÇÃO DE BALANÇAS.

I. Objetivos
Aprender a utilizar balanças em laboratório.

II. Procedimento Experimental

Efetue as operações de pesagem dadas a seguir.

a) Pesagem de um composto sólido.


1. Pese, numa balança eletrônica, 1 béquer de 50 mL. Anote o resultado.
2. Tare o béquer de 50 mL usado no item 1, na balança eletrônica e pese nessa
balança, 2,0 g de cloreto de sódio.
3. Pese o béquer contendo o cloreto de sódio, usado no item 2, na balança de
plataforma. Anote o resultado.

b) Pesagem de um composto líquido.


1. Pese, numa balança eletrônica, 1 erlenmeyer de 125 mL. Anote o resultado.
2. Tare o erlenmeyer de 125 mL usado no item 1, na balança eletrônica e pese
nessa balança, 20 mL de água destilada contida numa proveta;
3. Pese o erlenmeyer contendo água, usado no item 2, na balança de
Anote o resultado.

Resultado da medida feita do Béquer cheio na Balança Eletrônica = ( ± )g


Resultado da medida feita do erlenmeyer cheio na Balança Eletrônica =( ± )g

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Experimento 2 : Técnicas de Volumetria

A) Introdução
De um modo geral, para medidas aproximadas de volumes de líquidos, usam-se
cilindros graduados ou provetas; para medidas precisas, usam-se pipetas, buretas e
balões volumétricos, que constituem o chamado material volumétrico. Aparelhos
volumétricos são calibrados pelo fabricante a uma temperatura padrão de calibração
de 20º C.
Em trabalhos de laboratório, as medidas de volume aproximadas são efetuadas,
na quase totalidade dos casos, com provetas graduadas, as de modo muito
grosseiro, com béqueres com escala e as medidas volumétricas, chamadas
precisas, com aparelhos volumétricos .

B)Aparelhos volumétricos: A prática de análise volumétrica requer a medida de


volumes líquidos com elevada precisão. Para efetuar tais medidas são empregados
vários tipos de aparelhos, que podem ser classificados em duas categorias:
a) Aparelhos calibrados para dar escoamento a determinados volumes.
b) Aparelhos calibrados para conter um volume líquido.

- Medidas Aproximadas e precisas de volumes

Procedimento Experimental
1. Medir 50 mL de H2O em béquer, transferir para o erlenmeyer (efetue a leitura do
volume nesse recipiente) e, a seguir, transferir para a proveta graduada (efetue a
leitura do volume nesse recipiente). Anotar todos os volumes medidos na tabela
dada a seguir. Repetir o procedimento mais uma vez e anotar os resultados. Faça a
média dos valores obtidos e calcule o Desvio Padrão (σ).
Leitura em mL Béquer Erlenmeyer Proveta graduada
1 50
2 50
(Valor médio +/- s) mL ( 50+/-0 ) mL
Determinação do erro de cada aparelho: Observe o erro de cada recipiente e
coloque-os em ordem crescente de precisão, após completar os seguintes dados:
Béquer: ( ± ) mL, Erlenmeyer: ( ± ) mL e Proveta: ( ± ) mL .

2. Pipetar 10 mL de H2O com pipeta volumétrica e transferir para a proveta (efetue a


leitura do volume nesse recipiente). Repita o procedimento mais uma vez e anote os
volumes medidos na tabela dada a seguir. Faça a média dos valores obtidos e
calcule o Desvio Padrão (σ).
Leituras (mL) Pipeta volumétrica Proveta

1 10
2 10
(Valor médio +/- s) mL ( 10+/-0 ) mL

Determinação do erro de cada aparelho: Observe o erro de cada recipiente e


coloque-os os 2 aparelhos em ordem crescente de precisão, após completar os
seguintes dados: Pipeta Volumétrica ( ± ) mL e Proveta ( ± ) mL

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3. Pipetar, com pipeta graduada, e transferir para os tubos de ensaio, os seguintes
volumes:
Tubos de 1 2 3 4 5
ensaio
Volume H2O 1,0 5,0 2,7 3,8 4,5
(mL)

4. Encher uma bureta com 25 mL de H2O, acertar o menisco e transferir o volume


para uma proveta de 50mL. Repita o procedimento mais uma vez e anote os
volumes medidos na proveta, na tabela dada a seguir. Faça a média dos valores
obtidos e calcule o Desvio Padrão (σ).

Leitura( mL) Bureta Proveta


1 25
2 25
(Valor médio +/- s) mL ( 25+/-0 ) mL

Determinação do erro de cada aparelho: Observe o erro de cada recipiente e


coloque-os os 2 aparelhos em ordem crescente de precisão, após completar os
seguintes dados: Pipeta Volumétrica ( ± ) mL e Proveta ( ± ) mL

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Experimento 3 : Fenômenos Físicos
Determinação de pontos de fusão e ebulição/ Avaliação do fenômeno de sublimação
Objetivos
1. Estudar os fenômenos de mudanças de estado.
2. Graficar um fenômeno não linear.

Materiais
Béquer de 100 mL; Vidro de relógio; Termômetro; Suporte universal; Arame de cobre fino (para
fixar termômetro); Tela de amianto; Garra de metal; Tripé; Bastão de vidro; Pissete

Reagentes
Gelo; Cristais de iodo

Procedimento
A) Determinação da temperatura de fusão e ebulição da água pura

1) Coloque um becker de 100 mL sobre uma tela de amianto montada sobre um tripé.
Adicione cubos de gelo até 2/3 de seu volume.
2) Fixe um termômetro (com o auxílio do suporte universal e da garra) no interior do
béquer e aqueça o sistema montado com o bico de Bunsen.
3) Anote a temperatura em função do tempo.
4) Repita o experimento para obter dados em duplicata.

Use uma tabela e defina quais os intervalos de leitura mais adequados. Grafique seus dados e
discuta o gráfico obtido. Qual a explicação para os resultados obtidos? Seus dados estão de
acordo com a literatura? Discuta as similaridades ou discrepâncias de seus dados comparados
com os descritos em livros texto.

B) Avaliação do fenômeno de sublimação


1. Colocar 2 cristais de lodo em um béquer de 50 mL
2. Cobrir com um vidro de relógio.
3. Aquecer o béquer brandamente sobre a tela de amianto
4. Observar.

Tópicos para estudo


Mudanças de estado

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Experimento 4: Densidade
Introdução
A densidade é a grandeza que relaciona a massa com o volume. (D=m/v).
A determinação da densidade de sólidos pode ser muito simples se o objeto se
apresentar numa forma geométrica regular, pois assim o seu volume e sua massa podem
ser fácil e rigorosamente determinados.
Contudo, esta não é a situação mais comum, pois muitas vezes num laboratório temos de
determinar a densidade de objetos de forma irregular, o que nos dificulta saber o seu
volume e aí podemos utilizar a técnica do volume deslocado de Arquimedes, que disse:
"Todo o corpo total ou parcialmente mergulhado num fluído sobre uma impulsão de baixo
para cima é igual ao peso do volume de fluído deslocado. Se o peso do corpo for inferior à
força de impulsão exercida pelo fluído, flutua parcial ou totalmente à superfície; se o seu
peso for igual à impulsão, o corpo fica em equilíbrio abaixo da superfície, se o seu peso
for superior à impulsão, o corpo mergulha”. Com isto, podemos então determinar
densidades de objetos com formas irregulares.

Objetivo: Determinação da densidade de um corpo de forma irregular:


Material:
- Proveta graduada
- Metais de formas irregulares
- Balança eletrônica de precisão
Reagentes:
- Água
-Procedimento experimental
Determinação da densidade de um corpo de forma irregular:

Inicialmente pesar o objeto numa balança digital e anotar o resultado. Encher uma proveta de
100ml com 60ml de água, para que o corpo fique completamente submerso e anotar o valor
em que ficou a água (neste caso 60 ml), seguidamente colocar o objeto dentro da proveta e
anotar o resultado do deslocamento.

No final, para determinar a densidade substituíram-se os valores na fórmula D= m/Vfinal-Vinicial

Resultados ou cálculos

Determinação da densidade de um corpo de forma irregular:

Massa do Volume de água Volume de água


metal com metal

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Experimento 5 : Ligações químicas
Classificação das substâncias em iônicas e covalentes segundo algumas
propriedades físicas
Objetivo
Distinguir substâncias iônicas de substâncias covalentes pelo ponto de fusão,
condutividade e solubilidade.
Fundamentos Teóricos
Os compostos químicos são combinações de átomos unidos por ligações
químicas. Algumas propriedades físicas tais como ponto de fusão, solubilidade e
condutividade são indicativos do tipo de ligação de um composto. Nesta experiência, você
vai realizar testes que lhe permitam identificar substâncias iônicas e covalentes.

Materiais e Reagentes
• balança analítica
• chapa aquecedora
• 2 béquer de 100mL
• estátula
• bastão de vidro
• sacarose
• carbonato de potássio (K2CO3)
• cloreto de sódio (NaCl)
• iodeto de potássio (KI)
• ácido cítrico
• hidróxido de sódio (NaOH)
• álcool etílico (etanol)
• água destilada

Procedimento experimental
a) Coloque um pouco dos cristais de cada um dos reagentes em locais separados na
placa (prato), não permitindo o contato entre eles. Coloque sobre a chapa
aquecedora, previamente aquecida e observe. Registre na tabela a ordem da
fusão de cada reagente. Após 2 minutos, indique com “n” na tabela as
substâncias que não fundiram. Após este tempo espere até a placa resfriar
completamente para continuar a experiência.
b) Registre todos os resultados numa tabela:
Composto descrição Solubilidade em Solubilidade em Ordem de
água etanol fusão

Perguntas e exercícios
1) Solubilidade: Alguma das substâncias apresenta solubilidade em água e etanol,
explique?
2) Separe as substâncias em dois grupos segundo suas propriedades e indique
quais são iônicas e quais são covalentes.
3) Consultando um livro de texto, descreva as propriedades das substâncias iônicas e
covalentes.

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Experimento 6 : Teste de Solubilidade de Sais – NaCl, KCl e CaCl2
OBJETIVO :Avaliar a solubilidade dos sais de cloro em função da variação da temperatura.

INTRODUÇÃO
A solubilidade do soluto é tomada como a quantidade necessária para formar uma solução saturada
numa dada quantidade de solvente. No geral, a solubilidade do soluto varia em função da
temperatura. Dessa forma, deve-se sempre especificar a temperatura ao se apresentar a solubilidade
de um sal.

MATERIAL EXPERIMENTAL:
 1 becher de 100 mL;
 1 termômetro;
 50 mL de água destilada;
 Sais NaCl, KCl e CaCl2.

PARTE PRÁTICA:

Procedimento Experimental

Em um becher de 100 mL adicione 50 mL de água destilada e uma quantidade de massa do sal de


acordo com a tabela abaixo. Observe se houve a solubilização completa do sal e meça a temperatura
da solução. Anote a temperatura.

Logo após adicione mais uma quantidade de massa do sal, mexa com um bastão de vidro e observe
se houve completa solubilização. Caso contrário, inicie o aquecimento lentamente. Quando ocorrer
a completa solubilização, meça a temperatura e anote-a. Segue-se o experimento até a última
quantidade de massa apresentada na tabela abaixo.

NaCl KCl CaCl2


Massa Temperatura Massa Temperatura Massa Temperatura
(g) (ºC) (g) (ºC) (g) (ºC)
5,0 10,0 32,0
10,0 12,0 34,0
12,0 14,0 36,0
14,0 16,0 38,0
16,0 18,0 40,0

Tabela: Massa de Sais Versus Temperatura.

Avaliação dos Resultados

Faça um gráfico Solubilidade (g sal/100 g água) x Temperatura.

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Experimento 7: Ensaio de coloração de chama-Estrutura Atômica
Objetivos :Detectar os elementos formadores de um determinado composto, através do
ensaio por via seca (ensaio de coloração de chama).

Material
Vidro de relógio
Cabo de Kole
Fio de Monel (Liga de Ni-Cr) de 5 cm de comprimento e 0,03-0,05 mm de diâmetro
Bico de Bunsen
Vidro de cobalto

Reagentes
Solução de ácido clorídrico 6 mol L-1
NaCl, KCl, CaCl2, SrCl2, BaCl2 e CuCl2

Procedimento
1. Fixar o fio de Monel na extremidade do cabo de Kole.
2. Limpeza do fio de Monel: Colocar o fio em uma solução de ácido clorídrico 6 Mol L-1 contida
em um vidro de relógio, em seguida, levá-lo à região de fusão da chama do bico de Bunsen. Repetir
o procedimento até que o fio esteja completamente limpo. O fio estará limpo quando não mais
transmitir coloração à chama.
3. Mergulhar o fio na solução de ácido clorídrico contida em um vidro de relógio e, então numa
porção da substância em análise, de modo que esta fique aderida ao fio. Levar o fio contendo a
amostra à zona oxidante inferior da chama e, então, observar a cor transmitida à chama. Repetir
o procedimento de limpeza do fio e testar outro sal.
4. A chama de sódio mascara a de outros cátions caso o sal testado esteja contaminado com sódio.
Para contornarmos este problema, repetiremos o mesmo procedimento do item 3 e, observaremos a
cor da chama através de uma placa de vidro de cobalto que absorve a cor amarela, neste caso devido
ao sódio, e as outras cores serão modificadas.

(Verifique se suas observações podem ser sustentadas pelo que foi descrito na literatura.)

Tópicos para estudo


- Espectro contínuo e descontínuo
- A chama do bico de Bunsen (regiões e suas utilidades)

Tabela para anotação dos resultados do teste de chama

Observação

Sódio
Potássio
Cálcio
Estrôncio
Bário
Cobre

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Experimento 8 : Miscibilidade
Objetivos
1. Verificar a miscibilidade de alguns compostos em diferentes solventes e soluções.

Materiais
Tubos de ensaio; Pipetas; Béqueres;

Reagentes
Etanol; 1-Butanol; Gasolina; ; Água;

Procedimento
Preparar as misturas abaixo em seis tubos de ensaio numerados de 1 a 6. Agitar e depois deixar em
repouso. CUIDADO: Metanol, butanol e gasolina são inflamáveis. Portanto, não trabalhe próximo a
chamas. (Verifique se suas observações encontram sustentação na literatura. É possível generalizar
algum resultado obtido?).
Misturas:
a) 5 ml.de água + 2 mL de etanol;
b) 5 mL de água + 2 mL de butanol;
c) 5 mL de água + 2 mL de gasolina;
d) 5 mL de etanol + 2 mL de butanol;
e) 5 mL de etanol + 2 mL de gasolina;
f) 5 mL de butanol + 2 mL de gasolina.

Tópicos para estudo


⇒ Propriedades das soluções.

Bibliografia
BRADY, J. & HUMISTON, G. E. Química Geral, Vol. 1, Cap. 6 e 10, Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 1986.
MAHAN, B., Química um Curso Universitário, São Paulo, Ed. Edgard Blücher Ltda., 411 edição,
1995, 582p.
VOGEL, A. Química Orgânica. Vol. 1, pag. 136-147, Ao Livro Técnico SA, Rio de Janeiro.

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