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UNIVERVIDADE ROVUMA
Nampula
2023
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UNIVERVIDADE ROVUMA
Nampula
2023
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Índice
Introdução .................................................................................................................................... 4
Erros de paralaxe....................................................................................................................... 18
Como usar.................................................................................................................................. 21
Conclusão .................................................................................................................................. 22
Bibliografia................................................................................................................................ 23
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Introdução
De salientar que chama-se material de laboratório os instrumentos e equipamentos utilizados
pelos cientistas para manipulação de especifica em química e em outras ciências,
nomeadamente física, bioquímica, biologia para realizar uma dada experiencia laboratorial,
efectuar medições ou reunir dados.
Materiais de Laboratório
1. Balão de fundo Redondo
Recipiente utilizado em sistemas para aquecimento sob refluxo e evaporação a vácuo,
acoplado a uma rota evaporador.
2. Dessecador
Um dessecador é um recipiente fechado que contém um agente de secagem chamado
dessecante. A tampa é engraxada (com graxa de silicone) para que feche de forma hermética.
É utilizado para guardar substâncias em ambientes com baixo teor de umidade.
4. Balão Volumétrico
Recipiente de volume de alta precisão utilizado no preparo de soluções.
5. Balão de Destilação
Utilizado em destilações simples. O braço lateral é conectado ao condensador.
6. Condensador
É empregado nos processos de destilação. Sua finalidade é condensar os vapores do líquido.
É refrigerado a água.
7. Berzelius
Recipiente utilizado para reacções diversas e aquecimento de líquidos. A diferença do Becker
e o berzeluis é a altura.
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9. Copo de Becker
É de uso geral em laboratório. Serve para fazer reacções entre soluções, dissolver substâncias
sólidas, efectuar reacções de precipitação e aquecer líquidos.
10. Erlenmeyer
Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para dissolver substâncias e proceder a
reacções entre soluções. Seu diferencial em relação ao béquer é que este permite agitação
manual, devido ao seu afunilamento, sem que haja risco de perda do material agitado.
11. Kitassato
Utilizado em conjunto com o funil de Büchner em filtrações a vácuo.
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12. Cristalizador
São de vidro, possuem grande superfície que faz com que o solvente evapore com maior
rapidez.
13. Bureta
Aparelho utilizado em análises volumétricas. Apresenta tubo de parede uniforme para
assegurar a tolerância estipulada com exactidão e gravação permanente em linhas bem
delineadas a fim de facilitar a leitura de volume escoado. Muito utilizado em titulometria em
conjunto com Erlenmeyer.
16. Mufa
Servem também para a montagem e a sustentação dos aparelhos de laboratório.
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19. Cadinho
Peça utilizada para aquecimento de substâncias a elevadas temperaturas.
21. Funil
Utilizado para filtrações simples
23. Cálice
Utilizado em exames parasitológicos ou medir volumes, sem precisão.
28. Garra
Servem para a montagem e a sustentação dos aparelhos de laboratório
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38. Tripé
Serve como apoio para a tela de amianto e para equipamentos que são colocados sobre ela.
41. Estufa
Aparelho eléctrico utilizado para dessecação ou secagem de substâncias sólidas, secagem de
vidrarias e evaporações lentas de líquidos.
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43. Autoclave
Aparelho utilizado para esterilizar artigos através do calor húmido sob pressão.
44. Destilador
Aparelho destilador de água destinado a aplicações mais rigorosas na área de bioquímica,
química analítica.
45. Deionizador
Aparelho próprio para obter a água desmineralizada ou deionizada de alta pureza, remove os
sais minerais produzindo água quimicamente pura com condutividade equivalente a da água
destilada. Tem sua aplicação a fabricação de cosméticos, água para bateria, etc. Este modelo
se fundamenta no princípio de leito misto, ou seja, as resinas de intercâmbio iónico
(catiónica/aniónica) estão no mesmo leito ou coluna.
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46. Mufla
É um tipo de forno eléctrico para altas temperaturas usadas em laboratórios de química.
Consiste basicamente de uma câmara metálica com revestimento interno feito de material
refractário e equipada com resistências capazes de elevar a temperatura interior a valores
acima de 1000°C. Utilizado principalmente nos processos de calcinações (É o processo de
aquecer uma substância a altas temperaturas, sem contudo atingir seu ponto de fusão, de
forma a conseguir sua decomposição química e consequente eliminação dos produtos
voláteis.
47. Centrifuga
É um aparelho que acelera o processo de decantação. Devido ao movimento de rotação, as
partículas de maior densidade, por inércia, são arremessadas para o fundo do tubo.
48. Banho-maria
É um dispositivo que permite aquecer substâncias de forma indirecta que não podem ser
expostas a fogo directo.
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50. Capela
Local fechado, dotado de um exaustor onde se realizam as reacções que liberam gases tóxicos
num laboratório.
Erros de paralaxe
É um erro que ocorre pela observação errada na escala de graduação causada por um desvio
óptico causado pelo ângulo de visão do observador.
Pode ocorrer em vidrarias como buretas, provetas, pipetas etc. Por exemplo, quando é
necessário medir um volume na proveta, se você não observar o menisco de um ângulo que
faça o menisco ficar exactamente na altura dos seus olhos, você poderá ter uma medida
errada e, portanto, um erro de paralaxe, podendo obter uma medida maior ou menor que a
correta, dependendo do ângulo de observação.
Como evitar
Uma boa maneira de evitar o erro de paralaxe na utilização de qualquer equipamento
analógico é sempre que for a fazer uma leitura, olhar os ponteiros em uma posição vertical,
bem centralizada em um de seus olhos
Procedimento de limpeza
A limpeza da vidraria laboratorial deve ser feita de modo a conservar-se as propriedades
desse material, não alterando propriedades físicas determinantes de sua boa utilização.
É fundamentar evitar secar as vidrarias de laboratório com pano, toalha ou secador de ar. Isto
é necessário devido a impurezas e pequenas fibras que podem grudar na vidraria e influenciar
directamente uma futura medição.
Tipo de Balanças
Balanças de plataforma: Utilizadas para pesagem de 0,1g a centenas de gramas.
Como usar
Para isso, basta colocar o objecto sobre a plataforma de balança e ler o resultado na tela. Uma
balança digital é uma ferramenta útil para o uso em laboratórios, pois permite medir com
precisão o peso de objectos. A calibração frequente é necessário para garantir que os
resultados sejam confiáveis.
Procedimento de limpeza
Use equipamento de protecção individual (EPI) apropriado;
Desligue a balança da energia eléctrica;
Limpe a área ao redor da balança para evitar contaminação;
Desmonte cuidadosamente todas as peças removíveis. Exemplos: vidros da câmara de
pesagem (cúpula), prato de pesagem e deflectores de vento. Deixe a balança o
máximo que puder na posição de operação normal, não a incline para os lados e não a
vire de cabeça para baixo;
Não desconecte da balança dispositivos periféricos, a menos que a conexão impeça a
realização da limpeza;
Utilizando uma flanela seca, retire o pó das peças removidas. Nunca assopre ou use ar
comprimido, isso pode levar sujeira para dentro da balança;
Com um pano limpo, que não solte fiapos, umedecido com água e detergente neutro,
remova qualquer material derramado na superfície da balança.
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Conclusão
Depois de ter feito uma leitura dos conteúdos acima citados, cheguei a conclusão que por
suas características, as vidrarias são importantes para a pesquisa e desenvolvimento, pois
permitem a realização de testes que suprem as necessidades da ciência e dos estudantes em
geral, do mercado que a ciência esta sempre em busca de soluções e inovações para varias
demandas presentes em nosso dia-a-dia.
Portanto, são os matérias do laboratório que permitem aos cientistas ou alunos manipular os
matérias de forma segura, eficiente e precisa para garantir o bom resultado das experiencias
realizadas no laboratório
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Bibliografia
BACCAN, N. et al., Química analítica quantitativa elementar. 3 ed. Campinas: Ed. Edgar
Blucher Ltda, 2001.
BETTELHEIM, Frederick A.; LANDESBERG, Joseph M.Laboratory experiments for
general, organic andbiochemistry. 5 ed. New York: Saunder College Pub, 2006.
GIESBRECHT, E. et al. Experiências de Química, técnicas e conceitos básicos: PEQ Projetos
de Ensino de Química. São Paulo: Ed. Moderna, Ed. da Universidade de São Paulo: 1979.
www.googleacademico.com