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FACULDADE DE SAÚDE IBITURUNA – FASI

1° AULA PRÁTICA
Introdução ás técnicas de laboratório – Vidrarias de laboratório

DISCIPLINA: Química Geral


CURSO: Biomedicina 1° período
PROF. : Paulo José da Mota Júnior
DUPLA: Clara Lorrany e Izadora Cristina

Montes Claros – 2016


SUMÁRIO
Introdução
Objetivos
Material e método
Resultados e Discussões
Conclusão
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
Não se entra em um laboratório sem um objetivo especifico, é necessário ter
uma preparação prévia: o que vou fazer? Com que objetivo? Quais os
princípios químicos envolvidos nesta atividade. Ao escolher determinado
instrumento ou vidraria deve se observar quais os objetivos e condições em
que a experiência será executada, e saber a finalidade de cada uma delas em
propósito de adquirir facilidade no manejo das substâncias assim também
como precisão nos resultados das medições.
É importante o conhecimento de aferições e calibração de buretas, pipetas
volumétricas, balões volumétricos e demais vidrarias elementares assim como
conhecer métodos específicos para determinação de massa e leitura de
volumes.
A calibração de uma aparelhagem consiste na determinação da massa da água
que certa vidraria contém. Sabendo-se a temperatura da água destilada e a
sua massa específica, pode-se calcular o volume aferido nas condições dadas.
Após a determinação do volume real, pode-se efetuar uma comparação com o
volume demarcado pela vidraria na sua temperatura de calibração.
Outro fator na leitura de um volume é o menisco. Esse é a curva vista na parte
superior de um líquido em resposta ao seu recipiente. Um menisco pode ser
côncavo ou convexo. Um menisco côncavo (água em vidro) ocorre quando as
moléculas do líquido são mais fortemente atraídas pelas moléculas do
recipiente (força de adesão) do que pelas próprias. Um menisco convexo
(mercúrio em vidro) é produzido quando as moléculas do líquido são mais
fortemente atraídas pelas outras de mesma origem (força de coesão) do que
pelas moléculas do recipiente. Em alguns casos, o menisco pode aparecer
plano (água em alguns plásticos) (BIOMEDICINA BRASIL).
Ao observar as vidrarias pode-se notar que alguns desses recipientes são mais
exatos do que outros, dependendo da necessidade de cada experimento
devem ser utilizados aqueles com maior exatidão, por exemplo, a bureta é mais
exata do que o erlenmeyer. Para se medir líquidos são empregados diferentes
desde provetas e béquers, considerados de baixa precisão, a balões, buretas e
pipetas tidas como de maior exatidão.
As vidrarias são assim chamadas porque são elas feitas de um vidro cristal ou
temperadas que contém graduações em sua superfície externa. Tal vidro não
reage com a maioria das substâncias de laboratório e pode ser aquecido
diretamente ou indiretamente sem quebrar. Para houver essa resistência
mecânica ao calor, ao choque térmico e aos produtos químicos, costuma-se
acrescentar um tipo de vidro especial que é o vidro borossilicato, em que é
adicionado boro aos constituintes do vidro comum. Esse possui coeficiente de
dilatação menor que o do vidro comum e menor densidade, sendo então, mais
leve. Além disso, seu ponto de fusão é maior.

ALGUMAS VIDRARIAS
ALMOFARIZ COM PISTILO:
Usado na trituração e pulverização de sólidos.
BALÃO DE FUNDO CHATO:
Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções ou mesmo fazer
reações com desprendimento de gases. Essa vidraria pode ser aquecida sobre
a TRIPE com TEL DE AMIANTO.
BALÃO DE FUNDO REDONDO:
Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo,
acoplado a rotaevaporador.
BALÃO VOLUMÉTRICO:
Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções laboratório.
BECKER:
De uso geral em laboratório, servindo para dissolver substâncias, efetuar
reações químicas, aquecer líquidos, etc. Pode ser aquecido sobre a TEL DE
AMIANTO.
BURETA:
Aparelho utilizado em análises volumétricas.
ERLENMEYER
Assim como o béquer, o erlenmeyer também pode ser usado para preparar
soluções e aquecer líquidos, mas também serve para armazená-las. Visto que
tem a boca mais estreita, possui mais fácil manuseio, por isso, é muito utilizado
em titulações. Além do mais, esse afunilamento ajuda a diminuir as chances de
perda de material.
TUBO DE ENSAIO
É usado para testar reações e aquecer substâncias em pequena escala.
OBJETIVOS
- Introduzir a nomenclatura das vidrarias convencionais;
- Manipular e aferir corretamente as vidrarias utilizadas para determinação de
volume;
- Analisar a exatidão dos recipientes volumétricos.

MATERIAL E MÉTODOS
- Materiais utilizados:
- Balança analítica;
- Pipetas volumétricas de 25 ml;
- Termômetro;
- Erlenmeyer de 100 ml;
- Buretas de 25 ml;
- Balão volumétrico de 100 ml;
- Béquer de 50 ml.
- Reagentes utilizados:
- Água destilada.

A aula foi iniciada esclarecendo quais são as regras básicas de segurança


utilizadas em um laboratório químico e com a apresentação das principais
vidrarias e aparelhos, como a balança analítica, o béquer, erlenmeyer, pipetas
volumétricas, buretas entre outros. Em seguida passou-se para a realização
de experimentos de medição de massa, densidade e volume, e analisou-se a
exatidão das vidrarias volumétrica.
A prática consistia em preencher, com água destilada, cada uma dessas
vidrarias até uma marca conveniente, onde então foi apresentado o menisco,
seu posicionamento altera as medidas o que prejudica na exatidão, aferimos a
massa de água e sua respectiva temperatura. Cada vidraria teve repetições do
procedimento de calibração em pelo menos três vezes.
As etapas foram na seguinte sequência:
- 1° etapa: Pesar o erlenmeyer de 100 ml, o qual deverá estar seco e pipetar
25 ml de água (em equilíbrio térmico com o ambiente).
- 2° etapa: Pesar novamente o erlenmeyer (agora cheio de água). E Por
diferença de massa, calcular a massa de água escoada pela pipeta.
- 3° etapa: Repetir o procedimento mais duas vezes. Anotar os dados.
- 4° etapa: Pesar um erlenmeyer de 100 ml, o qual deverá estar seco, e
transferir o conteúdo de 50 ml de uma bureta neste frasco.
- 5° etapa: Pesar novamente erlenmeyer (agora cheio de água). Por diferença
calcular a massa de água escoada pela bureta.
- 6° etapa: Repetir o mesmo procedimento (pesagem do erlenmeyer seco e
chio de água) para o balão volumétrico e o béquer.
- 7° etapa: Medir a temperatura da água usada nessa calibração e verificar o
valor da densidade da água tabelado de acordo coma temperatura obtida.
- 8° etapa: Conhecendo-se a massa d água escoada e a sua densidade na
temperatura da experiência, pode-se calcular o volume da pipeta pela equação
d=m/V.
Foi realizado no laboratório, o manuseio dos equipamentos de vidro, com isso
foi aprendido à associação correta dos materiais ou equipamentos com o seu
uso apropriado.

RESULTADOS E DISCUSSÕES
As experiências realizadas pelos alunos em aula proporcionaram habilidade no
manuseio dos materiais, e familiarização dos mesmos com cada vidraria
utilizada e sua função no laboratório.
Aprendemos a correta maneira de verificar a densidade e medida de volume,
onde o fundo da bolha do menisco deve ficar em cima da linha de medição.
Pode-se verificar também a diferença entre as pipetas volumétricas e as
pipetas graduadas.
Os resultados das pesagens foram:
Usamos a equação d=m/v.
1° peso (erlenmeyer vazio)
74, 023
2° peso (erlenmeyer vazio)

CONCLUSÃO
Analisando os dados obtidos através dos experimentos define-se que os
instrumentos que possuem graduação são os mais adequados quando se
pretende executar um experimento com exatidão de medidas. Isso porque os
instrumentos volumétricos só apresentam a medida de sua capacidade,
acarretando assim defini-los em precisos, porém não exatos. O béquer, apesar
de apresentar graduação, através dos experimentos pôde-se provar que ele
não é preciso e nem exato, pois comparando as medidas encontradas, este
apresentou diferenças significativas de medição. Conclui-se, portanto, que o
béquer também não é adequado para medições em experimentos de medidas
exatas. A bureta e a pipeta graduada são os instrumentos mais exatos, devido
às suas escalas rigorosas com menor divisão comparadas às outras vidrarias.

REFERÊNCIAS
http://www.biomedicinabrasil.com/
Química Analítica: Práticas de Laboratório - Série Tekne
Por Gilber Rosa,Marcelo Gauto,Fábio Gonçalves
http://www.quimica.ufpr.br/nunesgg/Experimentos%20de%20Quimica
%20Geral.pdf

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