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ACP"
ANEXO 7
Autores:
Avelina López
Gabriel Garrido
José Murama
Alcino Chemane
“O conteúdo deste documento não reflete necessariamente as visões dos relativos governos”
Tabela de conteúdos
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Financiado pela União Europeia Um projeto implementado pelo
APOIO NA ELABORAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DA
AQUACULTURA NOS DISTRITOS DE CAIA E GORONGOSA. MOÇAMBIQUE
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Financiado pela União Europeia Um projeto implementado pelo
APOIO NA ELABORAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DA
AQUACULTURA NOS DISTRITOS DE CAIA E GORONGOSA. MOÇAMBIQUE
Lista de anexos
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Financiado pela União Europeia Um projeto implementado pelo
APOIO NA ELABORAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DA
AQUACULTURA NOS DISTRITOS DE CAIA E GORONGOSA. MOÇAMBIQUE
Abreviaturas e acrónimos
ABC. Agência Brasileira de Cooperação
ACP. Ásia Caraíbas Pacífico
ADNAP. Administração Nacional das Pescas
AFD. Agência Francesa para o Desenvolvimento
ANAF. Rede Africana da Aquacultura
APCM. Associação dos Produtores de Camarão de Moçambique
BAD. Banco Africano de Desenvolvimento
BM. Banco Mundial
BMPs. Melhores Práticas de Gestão
CCPs. Conselhos Comunitários de Pesca
CCRF. Código de Conduta para a Pesca Responsável
CDCF. Centro de Cooperação para o Desenvolvimento da Pesca. (Noruega)
CE. Comunidade Europeia
CETMAR. Centro Tecnológico do Mar (Espanha)
DTE (Departamento Tecnologia e Extensão)
CENACARTA. Centro Nacional de Cartografia e Teledeteção.
CIDA. Agência Canadiana para o Desenvolvimento Internacional
DNAC. Direção Nacional de Áreas de Conservação
DPP. Direção Provincial de Pesca
EIA. Estudo de Impacto Ambiental
EPAGRI. Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Brasil)
FAO. Organização para a Alimentação e Agricultura
FDA. Fundos de Desenvolvimento da Aquacultura
FFP. Fundo de Fomento Pesqueiro
GIF. Genefticaly Improved Farmed Tilapia
GTZ. Cooperação Técnica Alemã
ICEIDA. Agência Islandesa para o Desenvolvimento Internacional
IDPPE. Instituto de Desenvolvimento da Pesca de Pequena Escala
IFAD. Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola
IIM. Instituto de Investigação Marinha, Noruega
IIP. Instituto de Investigação Pesqueira
INAQUA. Instituto Nacional de Desenvolvimento da Aquacultura
INIP. Instituto Nacional de Inspeção de Pescado
JICA. Agência Japonesa de Cooperação Internacional
MCT. Ministério da Ciência e Tecnologia
MEC. Ministério de Educação e Cultura
MICOA. Ministério para Coordenação da Ação Ambiental
MINAG. Ministério de Agricultura
MITUR. Ministério do Turismo
NORAD. Agência Norueguesa para a Cooperação Internacional
MP. Ministério das Pescas
NU. Nações Unidas
ONGs. Organizações não Governamentais
PARPA. Plano de Ação para a Redução da Pobreza Absoluta
PIB. Produto Interno Bruto
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Financiado pela União Europeia Um projeto implementado pelo
APOIO NA ELABORAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DA
AQUACULTURA NOS DISTRITOS DE CAIA E GORONGOSA. MOÇAMBIQUE
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Financiado pela União Europeia Um projeto implementado pelo
APOIO NA ELABORAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DA
AQUACULTURA NOS DISTRITOS DE CAIA E GORONGOSA. MOÇAMBIQUE
1 METODOLOGIA
Realizadas as primeiras reuniões com a equipa técnica do IIP e INAQUA, para discutir os
objetivos do trabalho, as expectativas e a extensão da estratégia, foi definida a metodologia a
seguir. Nos capítulos que seguem são apresentadas as diferentes etapas da abordagem do
presente documento:
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AQUACULTURA NOS DISTRITOS DE CAIA E GORONGOSA. MOÇAMBIQUE
Visitas de terreno e consultas locais com as partes interessadas, acompanhadas pelos IIP e
INAQUA. As visitas seguiram sempre que possível o esquema que segue:
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AQUACULTURA NOS DISTRITOS DE CAIA E GORONGOSA. MOÇAMBIQUE
Tendo em conta os resultados obtidos com a metodologia utilizada para definir a estratégia de
Gorongosa e analisando os seus aspetos positivos e as suas carências, foram definidas as
orientações ou diretrizes gerais a utilizar na conceção de futuras estratégias distritais que
serão, portanto, baseadas nas lições tiradas do presente projeto.
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APOIO NA ELABORAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DA
AQUACULTURA NOS DISTRITOS DE CAIA E GORONGOSA. MOÇAMBIQUE
Por outro lado, o “Plano Diretor das Pescas 2010-2019”2 oferece metas de longo prazo para
a contribuição do setor das pescas para os objetivos nacionais. A segurança alimentar e a
redução da pobreza são as primeiras prioridades. A aquacultura, assim como o melhoramento
das capacidades humanas e institucionais, são vistos como um meio importante para
conseguir esses objetivos.
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aquícola, o seu papel vai ser também crescente. Entre as principais tarefas dos CCPs, estão:
Contribuir para a preservação e conservação dos ecossistemas na sua área geográfica.
Identificar os problemas na utilização e gestão dos recursos pesqueiros.
Contribuir para a gestão participativa das pescarias, trabalhando com o governo, os
pescadores e outros indivíduos ou grupos, de forma a garantir o acesso e a utilização
sustentável dos recursos.
Gerir conflitos resultantes das atividades da pesca.
Desenvolver atividades para a sustentabilidade dos recursos e a melhoria das
condições de vida, incorporando os interesses da comunidade no plano de ação10.
IIP
Segundo o decreto nº 63/98 de 24 de novembro 1998, o Instituto Nacional de Investigação
Pesqueira tem como finalidade:
Empreender trabalhos de investigação necessários ao conhecimento científico
dos recursos pesqueiros das águas jurisdicionais moçambicanas, tendo em vista a
gestão, conservação e otimização da sua exploração.
Realizar a experimentação de técnicas de cultura para a produção comercial de
espécies aquáticas e divulgar a informação de natureza técnica e científica ao setor das
pescas.
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INIP
O Instituto Nacional de Inspeção de Pescado tem a missão de “garantir a excelência na
qualidade do peixe, através do licenciamento das unidades produtoras de produtos alimentares
de origem aquática; da certificação sanitária dos produtos destinados à exportação,
importação e circulação em território nacional; e da realização de análises laboratoriais dos
produtos alimentares de origem aquática e da água”.
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A costa marítima moçambicana tem uma extensão de cerca de 2.700 Km de litoral marinho e
a maior parte das suas capturas é efetuada no Banco de Sofala, na Baia de Beira e Maputo. A
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pesca de águas interiores concentra-se principalmente nos dois grandes lagos, Lago Niassa e
Albufeira de Cahora Bassa, e noutros pequenos lagos. A foz dos rios mais importantes, as
baías e as áreas marinhas adjacentes são consideradas também importantes áreas de pesca.
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2.4.5 Emprego
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2.4.8 Investigação
Grande parte da investigação efetuada no passado no âmbito da pesca foi direcionada
para o estudo dos recursos do camarão marinho. Recentemente, foram abertas novas
linhas de investigação que incluem estudos de recursos que afetam a pesca artesanal e
a aquacultura.
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doce.
Foram iniciadas experiências de produção de alevins com base em espécies localmente
disponíveis, nas províncias do Niassa e Manica.
Está em curso o estudo das áreas para aquacultura de águas interiores.
Está em curso a elaboração de um plano de disseminação no seio das comunidades,
com alternativas de alimentação de baixo custo para o peixe.
Foram iniciadas experiências de produção de rações para peixe com um produtor de
alimentação para frangos.
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Cooperação bilateral:
NORAD (Agência Norueguesa para a Cooperação Internacional)
ICEIDA (Agência Islandesa para o Desenvolvimento Internacional)
CIDA (Agência Canadiana para o Desenvolvimento Internacional)
TICA (Agência Internacional de Cooperação da Tailândia)
AFD (Agência Francesa para o Desenvolvimento)
Ministério das Pescas do Brasil
Cooperação multilateral:
FAO (Organização de Nações Unidas para a Alimentação)
IFAD (Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola)
CE (Comunidade Europeia)
BAD (Banco Africano de Desenvolvimento)
BM (Banco Mundial)
ONGs:
VISÃO MUNDIAL (piscicultura em Macanga e Angónia)
HIFER (piscicultura no Alto Molócuè)
SAVE THE CHILDREN (piscicultura em Manzir, Manjacaze, Caia e Morrumbala)
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UE (União Europeia)
Com financiamento da União Europeia, através do Programa ACP FISH II, foram
empreendidas duas ações no setor da aquacultura com o objetivo de apoiar o desenvolvimento
da aquacultura de água doce, considerada como ação prioritária no quadro do Plano Diretor
das Pescas do país, devido a contribuir para a melhoria das condições de vida e alimentares
das comunidades.
Em 2011, o Programa ACP Fish II implementou a realização do “Estudo sobre a melhoria das
rações alimentares para o desenvolvimento da aquacultura na Gorongosa”. Em 2013, foi
realizado o projeto de que faz parte o presente documento “Apoio na elaboração de uma
estratégia de desenvolvimento da aquacultura nos distritos de Caia e Gorongosa”. Este último
projeto propõe a necessidade de trabalhar a nível do distrito com estratégias específicas que
definem os elementos a considerar para incentivar o desenvolvimento do setor e propor as
ações e medidas necessárias para o conseguir.
BM (Banco Mundial)
Está previsto o lançamento de um projeto denominado AGRIFISH. O projeto vem em apoio
ao orçamento do Estado. O governo compromete-se a fazer reformas e o Banco Mundial
disponibiliza fundos, mas ainda não foi definida exatamente a utilização dos fundos
disponibilizados no setor.
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poluído.
Os fatores mais relevantes que limitam o desenvolvimento da produção aquícola
sustentável de água doce a nível nacional são de tipo técnico, como a falta de
investigação, a falta de conhecimento técnico e prático dos produtores, a ausência de
viveiros para produção de alevins, a má qualidade dos alevins e a reserva de juvenis
nas zonas rurais, a falta de uma boa qualidade de rações de engorda, a baixa
capacidade dos serviços de extensão oficiais e outros constrangimentos económicos
como a falta de financiamento por parte dos Governos Distritais e a falta de acesso a
créditos
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A atividade piscícola no distrito de Gorongosa teve início no ano 2002, com o apoio do Plano
de Ação Nacional do Projeto de Segurança Alimentar, financiado pela FAO. No âmbito deste
primeiro projeto, foram abertos e povoados 10 tanques em Nhauranga num sistema de
regadio, e os alevins foram adquiridos nos distritos de Gondola e Manica.
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Superfície de cultivo
Há uma superfície total de cultivo estimada em 65.000 m2.
Povoamento de alevins
Em 2012 foram povoados 108.000 alevins provenientes de Manica. Na maioria dos casos, os
novos tanques são povoados com alevins dos tanques vizinhos.
A previsão de povoamento para 2013 é de 150.000 alevins.
Evolução da produção
Em 2010 a produção foi de 7,7 toneladas, em 2011 de 19,2 toneladas, em 2012 de 41,5
toneladas e as previsões para 2013 são de 45 toneladas.
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Projeto AGRIFISH
Está previsto o lançamento de um projeto denominado AGRIFISH. O projeto é de apoio ao
orçamento do Estado. O Governo compromete-se a fazer reformas e o Banco Mundial
disponibiliza fundos, mas ainda não foi definida exatamente a utilização dos fundos
disponibilizados.
Esta parte da estratégia analisa as características biofísicas do território que mais condicionam
o cultivo de peixes em tanques de terra e a sua construção. Baseia-se em metodologias
aplicadas em estudos reconhecidos (FAO) e na própria experiência da equipa redatora.
O anexo 7.1 inclui o estudo completo “Análise das condições biofísicas do território do
distrito de Gorongosa” com a valorização e mapeamento de cada variável tida em conta no
estudo da forma independente.
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As zonas com maior potencial, incluindo as zonas inundáveis, cobrem uma superfície
de:
64 km2 para a aquacultura de pequena escala (compatível com a comercial)
531 km2 para a aquacultura comercial (467 km2 mais do que a de pequena escala)
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Podem ser vistas no mapa 3 outras zonas mais pequenas. No mapa 4, estão representados os
maiores caudais de água do distrito, onde seria possível exercer o cultivo de peixe em gaiolas.
Porém, a grande extensão representada no mapa é a lagoa Urema que se encontra no interior
do Parque Nacional da Gorongosa, o que nos leva a não a considerar neste estudo para o
desenvolvimento aquícola.
Por último, cabe mencionar que estamos cientes de que o estudo não contém informação
completa. É importante referir que o estudo foi realizado com base em mapas na escala
máxima 1:250.000 e que mapas com uma escala maior podem fornecer informação mais
detalhada e discriminante. Embora se considere que as zonas definidas neste documento
dispõem de melhores condições para o cultivo, para a localização dos locais mais aptos ao
desenvolvimento de cultivos e instalações, seria necessária uma investigação mais
aprofundada.
Dificuldades/constrangimentos institucionais:
Dificuldades detetadas Recomendações
Articulação deficiente entre as Definição de mecanismos de coordenação
instituições responsáveis pela entre vários atores.
planificação aquícola e a extensão Definição pormenorizada dos recursos
aquícola e agrícola necessários e das responsabilidades sobre a
Falta de definição dos recursos dotação de fundos à extensão, formação e
necessários (número de veículos, pesquisa.
número de extensionistas, número de No entanto, recomenda-se a abertura de
equipamentos...) canais de coordenação através de encontros
Falta de clareza sobre a origem e a periódicos entre os atores e a tomada de
responsabilidade de gestão dos fundos decisões conjuntas
para extensão
Falta de estudos de base e de
investigação para complementar a
estratégia que se apresenta
Falta de extensionistas
Deficiências no estabelecimento de Organização de um sistema de registo de
mecanismos de recolha de dados anuais dados da produção numa base de dados a
de produção nível nacional. Está disponível um
questionário elaborado pelo INAQUA para
a realização do inventário de aquacultura de
água doce, que pode ser o primeiro passo
de recolha de dados. Contudo, a
recomendação é garantir, através dos
extensionistas, a recolha de dados anuais
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O objetivo desta estratégia é dotar, tanto o setor público como privado, desses
conhecimentos. Será novamente tarefa do setor público transmitir esse conhecimento
ao setor privado, informando e assistindo os eventuais investidores pequena escala ou
comerciais.
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Investigação
Novas espécies.
Do ponto de vista da diversificação da produção aquícola e da preservação do
ambiente nas zonas protegidas, são necessárias investigações sobre o potencial de
cultivo de espécies locais que sejam economicamente rentáveis (começando pela
experimentação de engorda e adaptação ao cultivo e continuando com a reprodução e
o cultivo de larvas).
Entrecruzamento.
Necessidade de realizar uma investigação genética que inclua a revisão da
documentação e a investigação existente relativa ao impacto do entrecruzamento numa
população pequena de peixes. Devido à prática habitual de realizar o povoamento
inicial de alevins provenientes da maternidade e de realizar posteriormente um cultivo
contínuo com os alevins nascidos dos próprios peixes de cultivo. Neste caso, seria
conveniente realizar uma investigação, ou consultar um centro de genética, para
conhecer o número de gerações em que se pode realizar este cultivo contínuo com
entrecruzamento, sem afetar de maneira negativa e grave o crescimento da população
de peixes. Como resultado da investigação, conviria elaborar recomendações para os
piscicultores em termos de periodicidade mínima de renovação dos alevins. Seria
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Nas visitas realizadas ao terreno e nos seminários do presente projeto, naqueles onde
participaram privados, constatou-se o interesse por parte do setor privado no início ou
incremento das atividades produtivas. Vários casos de associações de cultivadores de
tilápias que já deram resultados, abriram o caminho às iniciativas dos pequenos
produtores, que já iniciaram de maneira autónoma a construção de tanques de terra e a
continuação de experiências passadas, embora estas não tenham demonstrada uma
rentabilidade elevada.
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De qualquer modo, devemos estar cientes de que neste momento, dado o relativo
desenvolvimento da aquacultura no distrito de Gorongosa, não se requer uma grande
unidade de produção para alevins nem uma grande fábrica de rações. Se no futuro o
desenvolvimento aquícola se consolidar, o setor privado mostrará maior interesse em
realizar os investimentos necessários para satisfazer a procura crescente.
3.6.1 OBJETIVOS
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3.6.2 RESULTADOS E ATIVIDADES
Objetivo específico 1 . “Fortalecer as instituições, nos aspetos de coordenação e pesquisa, para uma promoção efetiva da aquacultura no
distrito de Gorongosa”
RESULTADOS Definição dos INDICADORES ATIVIDADES LINHA LINHA Instituições Orçamento
BASE (2013) META (2017) intervenientes estimativo
(MT)
R1 IND1. Número de reuniões R1A1. Realizar una Zero reuniões 6 reuniões de
de coordenação realizadas entre reunião de coordenação de coordenação/
os responsáveis designados trimestral ao nível de coordenação ano
pelas instituições intervenientes distrito, uma reunião de periódicas Secretaria
coordenação anual a estabelecidas Distrital
nível provincial e uma
reunião anual a nível Gabinete do
nacional administrador
OE1 R1 IND2. Um documento R1A2. Criar um quadro Zero quadros 1 quadro do distrito
RESULTADO 1 oficial, no qual se concretiza a de responsabilidades do elaborado,
Estabelecido o definição das responsabilidades setor no distrito com a consensualizad SDAE
quadro institucionais relativas ao colaboração, aprovação e o e aprovado
1.960.000
institucional desenvolvimento da aquacultura, compromisso dos INAQUA.
responsável pelo é aprovado e assinado pelos representantes das IIP
desenvolvimento representantes das instituições instituições
da aquacultura intervenientes intervenientes
no distrito R1 IND3. Estabelecimento de R1 A3. Definir, entre os Zero planos 1 plano anual
planos anuais, aprovados e responsáveis designados
assinados pela autoridade pelas instituições
responsável, contendo o intervenientes, um plano
orçamento e a dotação de anual de dotação de
recursos anuais destinados ao recursos humanos e
processo de desenvolvimento da financeiros para a
aquacultura no distrito implementação do
processo
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CAIA E GORONGOSA. MOÇAMBIQUE
R1IND4. Realização de R1 A4. Definir e Zero planos 1 plano Monitorização Não tem
monitorização e avaliação do implementar um plano SDAE orçamento
“Plano de Ação” de monitorização e específico
avaliação do “Plano de INAQUA porque é
Ação distrital para o incluída no
desenvolvimento da IIP trabalho
aquacultura” e Governo habitual dos
implementar o plano distrital extensionistas
pelos técnicos
designados
Objetivo específico 1 . “Fortalecer as instituições, nos aspetos de coordenação e pesquisa, para uma promoção efetiva da aquacultura no
distrito de Gorongosa”
RESULTADOS Definição dos ATIVIDADES LINHA LINHA Instituições Orçamento
INDICADORES BASE (2013) META (2017) intervenientes estimativo
(MT)
R2 IND1. R2 A1. Realizar o inventário de Zero 1 Inventário INAQUA 170.000
Inventário da aquacultura de água doce no distrito inventários IIP
aquacultura no SDAE
OE1 distrito
RESULTADO 2 R2 IND2. R2 A2. Completar o estudo 1 estudo de O estudo de 2013 IIP
Realizados os Estudo das “Características biofísicas e aptidão base conta com INAQUA 250.000
estudos e a potencialidades do território do distrito para a sua realizado em 6 estudos
investigação biofísicas do utilização em aquacultura” com 2013 complementares
necessários para território do ênfase nos seguintes aspetos:
uma evolução distrito para - Sazonalidade dos rios.
adequada da aquacultura - Águas subterrâneas disponíveis.
aquacultura no completado - Risco de inundações.
distrito - Confirmação prática das zonas
potenciais, identificadas no estudo
realizado no 2013.
- Cálculo da capacidade de produção
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CAIA E GORONGOSA. MOÇAMBIQUE
total do distrito.
- Possíveis conflitos com outros usos
do solo previstos.
Objetivo específico 1 . “Fortalecer as instituições, nos aspetos de coordenação e pesquisa, para uma promoção efetiva da aquacultura no
distrito de Gorongosa”
RESULTADOS Definição dos ATIVIDADES LINHA LINHA Instituições Orçamento
INDICADORES BASE (2013) META (2017) intervenientes estimativo
(MT)
R2 IND3. R2 A3. Investigar os seguintes temas: 3 estudos (a, 5 estudos IIP
Número de a) Cultivo de novas espécies b, c) com realizados INAQUA
investigações autóctones. investigação Privados
OE1 efetuadas b) Melhoramento da qualidade dos em curso ONGs
RESULTADO 2 alevins (melhoria genética, reversão
Realizados os sexual, tilápia GIFT...).
estudos e c) Rações para tilápias a partir de 250.000
investigação produtos locais.
necessários para d) Estudo do possível aparecimento
uma evolução de problemas de consanguinidade,
adequada da devido às práticas habituais de cultivo
aquacultura no na zona.
distrito e) Avaliação dos impactos da
aquacultura desenvolvida na zona
tampão no PNG.
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CAIA E GORONGOSA. MOÇAMBIQUE
Objetivo específico 2. “Promover a aquacultura de pequena escala para melhoria da alimentação e rendimentos da população rural de
Gorongosa”
RESULTADOS Definição dos ATIVIDADES LINHA LINHA Instituições Orçamento
INDICADORES BASE (2013) META (2017) intervenientes estimativo
(MT)
R1.IND1. Plano de R1 A1. Estabelecer um Plano de Não há Plano Estabelecido SDAE. Orçamento
extensão de Extensão em aquacultura anual de Extensão um Plano de incluído na
aquacultura anual que que defina o trabalho dos Extensão anual Governo do R1A1 do
defina os trabalhos extensionistas no distrito: distrito OE1
do extensionista a) Assistência técnica periódica
(2/piscicultor ou associação/ano). DPPS
b) Registo anual dos dados de
produção do total das unidades de INAQUA.
produção do distrito (nº alevinos IIP
OE2 povoados/ produção anual/alimento
RESULTADO 1 consumido de cada unidade).
Fortificados os c) Definição dos relatórios e fluxo Reportagem da
serviços de de informação sobre produção. informação ao
assistência técnica d) Necessidade de recursos SDAE/DPPS/I
e extensão rural humanos e materiais. NAQUA
R1 IND2. Número de R1 A2. Definir os TdR e Há 2 6 SDAE 1.800.000
extensionistas contratar os extensionistas (com extensionistas extensionistas
contratados conhecimento das línguas contratados a contratados a
locais),em proporção do número tempo parcial tempo inteiro
de aquacultores ativos e previstos que não (ao menos 50%
para o ano seguinte dominam as dominam as
línguas locais línguas locais)
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Financiado pela União Europeia Um projeto implementado pelo
APOIO NA ELABORAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DA AQUACULTURA NOS DISTRITOS DE
CAIA E GORONGOSA. MOÇAMBIQUE
Objetivo específico 2. “Promover a aquacultura de pequena escala para melhoria da alimentação e rendimentos da população rural de
Gorongosa”
RESULTADOS Definição dos ATIVIDADES LINHA LINHA Instituições Orçamento
INDICADORES BASE (2013) META (2017) intervenientes estimativo
(MT)
R1 IND3. Há dotação R1 A3. Dotar os extensionistas A dotação de 1 orçamento
de fundos anuais para com meios materiais e financeiros fundos é definido no INAQUA 2.100.000
efetuar os trabalhos para o cumprimento da sua missão insuficiente Plano de dotará os
de extensão definidos (veículo, kits de extensionista, para os Extensão que técnicos SDAE
no ”Plano de combustível,) trabalhos de contempla a dos meios
Extensão” extensão e dotação de adequados
sem fundos anuais
estabilidade para extensão
OE2 R1 IND4. Está R1 A4. Preparar e editar um Zero manuais 1 manual INAQUA 50.000
RESULTADO 1 editado um Manual “Manual do extensionista de IIP
Fortificados os do extensionista de aquacultura”, para formação na
serviços de aquacultura prática da aquacultura aos
assistência técnica piscicultores
e extensão rural
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Financiado pela União Europeia Um projeto implementado pelo
APOIO NA ELABORAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DA AQUACULTURA NOS DISTRITOS DE
CAIA E GORONGOSA. MOÇAMBIQUE
Objetivo específico 2. “Promover a aquacultura de pequena escala para melhoria da alimentação e rendimentos da população rural de
Gorongosa”
RESULTADOS Definição dos ATIVIDADES LINHA LINHA Instituições Orçamento
INDICADORES BASE (2013) META (2017) intervenientes estimativo
(MT)
R2 IND1. R2 A1. Estabelecer os padrões para Zero critérios Estabelecidos SDAE Não é
Estabelecidos os identificação de locais adequados preestabeleci pelo menos 3 INAQUA considerada
padrões adequados para o cultivo (tendo em conta as dos critérios IIP a afetação
para localização e cheias de água, o tipo de solo, a de fundos,
construção de disponibilidade de alimentação, …) considera-se
unidades de cultivo incluída no
trabalho de
extensão
R2 IND2. Número R2 A2. Fomentar a incorporação Aproximada 450 ativos INAQUA 148.000
de aquacultores de de novos aquacultores no setor mente 215 IIP
OE2 pequena escala através de programas de rádio, aquacultores
RESULTADO 2 ativos no distrito oferecendo-lhes informação sobre a ativos
aquacultura
Incrementada a
produção de R2 IND3. Número R2 A3. Concessão de créditos para 615 unidades 1300 unidades Fundos Sem
aquacultura de de unidades de a construção de novas unidades de produção de produção distritais estimativa
pequena escala produção de produção Fundo de F.
no distrito Pesqueiro
Bancos
privados
INAQUA
IIP
R2 IND4. Número R2 A4. Fomentar a criação de 6 associações 10 associações Extensionistas Incluído no
de associações novas associações formadas por constituídas de SDAE trabalho da
aquacultores particulares IDPPE extensão
INAQUA
IIP
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Objetivo específico 2. “Promover a aquacultura de pequena escala para melhoria da alimentação e rendimentos da população rural de
Gorongosa”
RESULTADOS Definição dos ATIVIDADES LINHA LINHA Instituições Orçamento
INDICADORES BASE (2013) META (2017) intervenientes estimativo
(MT)
R3 IND1. Número de R3 A1. Fomentar a iniciativa de Zero 4 produtor de INAQUA Promoção
produtores de alevins produção de alevins através de produtores de alevins IIP incluída no
no distrito programas de rádio, oferecendo- alevins R2A2
lhes informação
R3 IND2. Número de R3 A2. Concessão de créditos Zero créditos 4 créditos Fundos Sem
créditos concedidos a para a produção de alevins de concedidos distritais estimação
produtores de alevins forma controlada Fundo
Fomento
OE2 Pesqueiro
RESULTADO 3 Bancos
Iniciada a privados
produção INAQUA
controlada de IIP
alevins no distrito R3 IND3. Número de R3 A3. Fomentar a construção Zero 4 mini-unidade INAQUA Sem
mini-unidades de de mini-unidades de produção unidades de de produção de IIP estimativa
produção de alevins de alevins a nível local produção de alevins Inversores
oferecendo assistência técnica alevins estabelecidas privados
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Objetivo específico 2. “Promover a aquacultura de pequena escala para a melhoria da alimentação e rendimentos da população rural de
Gorongosa”
RESULTADOS Definição dos ATIVIDADES LINHA LINHA Instituições Orçamento
INDICADORES BASE (2013) META (2017) intervenientes estimativo
(MT)
R4 IND1. Número de R4 A1. Fomentar novos Zero 3 produtor de INAQUA Promoção
produtores de rações produtores de rações semi- produtores de rações ativo IIP incluída no
industriais através de rações ativos. R2A2
programas de rádio, oferecendo- Há
lhes informação unicamente
produção de
alimentação
melhorada
R4 IND2. Número de R4 A2. Concessão de créditos Zero créditos 1 crédito INAQUA Sem
créditos concedidos para a produção de rações semi- IIP estimativa
OE2 industriais Investidores
RESULTADO 4 privados
Iniciada a R4 IND3. Número de R4 A3. Fomentar a construção de Zero 3 mini- Fundos Sem
produção de mini-unidades de mini-unidades de produção de unidades de unidades de distritais estimativa
rações comerciais produção de rações rações a nível local oferecendo produção de produção de Fundo
no distrito assistência técnica rações rações Fomento
Pesqueiro
Bancos
privados
INAQUA
IIP
R4 IND 4. Número de R4 A4. Capacitar as pessoas que Desconhece- 9 pessoas INAQUA 90.000
produtores de rações mostrem interesse pela atividade, se o número formadas em IIP
capacitados na produção de rações semi- de pessoas na produção de
industriais produção de rações semi-
rações industriais
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APOIO NA ELABORAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DA AQUACULTURA NOS DISTRITOS DE
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3.6.3 ORÇAMENTO
ATIVIDADES DO Bases da estimativa Cálculos dos custos 2014 2015 2016 2017 Total
OBJETIVO ESPECÍFICO 1 orçamental (MT) Orçamento
(MT)
R1A1. Reuniões de 1 Reunião Distrital= 60.000x4 = 240.000 490.000 490.000 490.000 490.000 1.960.000
coordenação institucional 60.000 100.000x1= 100.000
R1A2. Quadro de 1 Reunião Provincial = 100.000x1= 150.000
responsabilidades 100.000
R1 A3. Plano anual de dotação 1 Reunião Nacional = Total anual= 490.000
de recursos humanos e 150.000
financeiros
R1 A4. Definir e implementar Implementação
um plano de monitorização e incluída no
avaliação do “Plano de Ação” trabalho de
extensão
R2 A1. Inventário de Pessoal 1.500/dia 1.500x60 dias=90.000
aquacultura de água doce 50x 1600 litros
Combustível 50/litro =80.000 170.0000 170.000
Total 170.000
R2 A2. Completar o estudo 50.000 / estudo 50.000x5 estudos =
“Características biofísicas e 250.000 100.000 150.000 250.000
aptidão do território”
R2 A3. Investigar 50.000 estudo
consanguinidade 50.000+ 200.000 = 200.000 250.000
200.00 estudo do PNG 250.000 50.000
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ATIVIDADES DO Bases da estimativa Cálculos dos custos 2014 2015 2016 2017 Total
OBJETIVO orçamental (MT) Orçamento
ESPECÍFICO 2 (MT)
R1 A1. Estabelecer um Incluído em
Plano de Extensão em R1A1
aquacultura anual
R1 A2. Definir os TdR Salário=100.000/ext./ano 2014: 3 ext.
e contratar 2015: 4 ext
extensionistas 2016: 5 ext 300.000 400.000 500.000 600.000 1.800.000
2017: 6 ext
R1 A3. Dotar os - 1 Veículo (mota) =140.000/ext Motas: 140.000 x 6 =
extensionistas com - 1 Kit extensionista =40.000 840.000
meios materiais e - Combustível/ext/ano= 1.000 Kits: 40.000 x 6
financeiros lit =240.000
1.000 x 50mt/l = 50.000/ext/ano Combustível: 420.000 140.000 140.000 140.000
50.000x3 = 150.000 120.000 80.000 80.000 80.000
50.000x4 = 200.000 150.000 200.000 250.000 300.000 2.100.000
50.000x5 = 250.000
50.000x6 = 300.000
R1 A4. Editar um Conceção e edição do Manual 200.000 50.000 50.000
“Manual do 200.00
extensionista aquícola”
R1 A5. Capacitar os Curso de aquacultura de 15 dias Aquacultura
extensionistas para 10 extensionistas = 200.000 20.000/ext 60.000
Curso de 2 dias noutras matérias 12.000 144.000
para 10 extensionistas = 40.000 Outros 4.000/ext 20.000 20.000 20.000
4.000 4.000 4.000
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APOIO NA ELABORAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DA AQUACULTURA NOS DISTRITOS DE
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3.6.4 CRONOGRAMA
Objetivo específico 1. “Fortalecer as instituições, nos aspetos de coordenação e pesquisa, para uma promoção efetiva da aquacultura no
distrito de Gorongosa”
RESULTADOS ATIVIDADES 2014 2015 2016 2017 Orçamento
estimativo
R1A1. Reuniões de coordenação 1.960.000
institucional
R1A 2. Quadro de responsabilidades
RESULTADO 1
Estabelecido o quadro institucional R1 A3. Plano anual de dotação de
responsável pelo desenvolvimento da recursos humanos e financeiros
aquacultura no distrito R1 A4. Definir e implementar um plano
de monitorização e avaliação do “Plano
de Ação”
R2 A1. Inventário de aquacultura de água 170.000
RESULTADO 2 doce
Realizados os estudos e a R2 A2. Completar o estudo 250.000
investigação necessários para uma “Características biofísicas e aptidão do
adequada evolução da aquacultura território”
no distrito R2 A3. Investigar 250.000
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Financiado pela União Europeia Um projeto implementado pelo
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CAIA E GORONGOSA. MOÇAMBIQUE
Objetivo específico 2. “Promover a aquacultura de pequena escala para a melhoria da alimentação e rendimentos da população rural”
RESULTADOS ATIVIDADES 2014 2015 2016 2017 Orçamento
estimativo
R1 A1. Estabelecer um Plano de Extensão Incluído em
anual em aquacultura R1A1
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Financiado pela União Europeia Um projeto implementado pelo
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CAIA E GORONGOSA. MOÇAMBIQUE
Objetivo específico 2. “Promover a aquacultura de pequena escala para a melhoria da alimentação e rendimentos da população rural”
RESULTADOS ATIVIDADES 2014 2015 2016 2017 Orçamento
estimativo
R3 A1. Fomentar produtores de alevins Promoção
incluída no
R2A2
RESULTADO 3 R3A2. Conceder créditos para produção de
Iniciada a produção controlada de alevins
alevins no distrito R3 A3. Construção de mini-unidades de Sem
produção de alevins estimativa
R3 A4. Capacitar em produção de alevins
80.000
R4 A1. Fomentar novos produtores de rações Promoção
incluída no
R2A2
RESULTADO 4 R4 A2. Conceder créditos para produção de Sem
Iniciada a produção de rações rações estimativa
comerciais no distrito R4 A3. Construção de mini-unidades de Sem
produção de rações estimativa
R4 A4. Capacitar em produção de rações
semi-industriais 90.000
ORÇAMENTO TOTAL 9.042.000
61
Financiado pela União Europeia Um projeto implementado pelo
NOTAS:
1
IMF. 2011. “Documento Estratégico de Redução da Pobreza” PARPA II. Moçambique.
2
Ministério das Pescas. 2012. “Plano Diretor das Pescas 2010-2019” Ministério das Pescas,
Direção Nacional de Economia Pesqueira. Moçambique.
3
INAQUA. “Estratégia para o desenvolvimento da aquacultura em Moçambique 2008-2017”.
República de Moçambique. Ministério das Pescas.
4
INAQUA. 2012. “Balanço do plano de ação da implementação da estratégia para o desenvolvimento
da aquacultura em Moçambique”. República de Moçambique. Ministério das Pescas. Maputo.
5
INFOSA. 2009 “Plano de desenvolvimento da aquacultura de pequena escala para Moçambique.
2009”. INFOSA/INAQUA.
6
INAQUA. 2012 “Plano de desenvolvimento da aquacultura comercial”. República de Moçambique.
Ministério das Pescas.
7
INAQUA. “Plano de ação para massificação da piscicultura (2012-2014)”. República de
Moçambique. Ministério das Pescas
8
IIP. 2008. “Abordagem estratégica da investigação pesqueira para o período 2008-2012”. República
de Moçambique. Ministério das Pescas.
9
ADNAP. 2012 “Para um Sistema Descentralizado de Gestão das Pescarias Artesanais de
Moçambique”. Moçambique.
10
Página web do ADNAP:
http://www.adnap.gov.mz/index.php?option=com_content&view=article&id=63&Itemid=107&lang=
pt
11
Direção Provincial das Pescas 2012. Governo da Província de Sofala. Apresentação “Balanço do
plano de Ação para massificação da piscicultura 2011-2012 e previsão para 2013”. Moçambique.
12
Gigi Negroni. Harewelle International Limited. 2011 “The study on improvement of feeding rations
for aquaculture development in Gorongosa, Mozambique”. Programa ACPFish II.
13
FAO 2012. “The State of World Fisheries and Aquaculture 2012”
Alda Ma. J. Salia INAQUA 2008 . “Economic analysis of small-scale tilapia aquaculture in
14
DOCUMENTOS CONSULTADOS
Alda Ma. J. Salia INAQUA. 2008 . “Economic analysis of small-scale tilapia aquaculture
in Mozambique”. ISLÂNDIA. Programa de Formação das Pescarias UNU.
CENACARTA Centro Nacional de Cartografia e Teledeteção.
http://www.cenacarta.com/modules.php?name=Downloads&d_op=viewdownload&cid=5
Decreto nº 35/2001 - Regulamento Geral da Aquicultura. Governo de Moçambique.
FAO 2012. “The State of World Fisheries and Aquaculture 2012”
FAO 2005-2013. National Aquaculture Sector Overview. Moçambique. National
Aquaculture Sector Overview Fact Sheets. Texto de Omar, I. In: FAO Fisheries and
Aquaculture Department. Roma. Atualizado em 10 de outubro de2005.
http://www.fao.org/fishery/countrysector/naso_mozambique/en
FAO.1998. “Métodos simples para a aquacultura” e “Manual de piscicultura artesanal em
água doce” Coleção FAO, Capacitação de Serviço de Recursos das Águas Continentais e
da Aquacultura da Direção de Recursos Pesqueiros do Departamento da Pesca da FAO.
FAO. Atlas Mundial do Clima
(http://www.fao.org/nr/water/aquastat/quickwms/climate.htm).
Gigi Negroni. Harewelle International Limited. 2011 “The study on improvement of
feeding rations for aquaculture development in Gorongosa, Mozambique”. Programa
ACPFish II
Direção Provincial das Pescas 2012. Governo da Província de Sofala. Apresentação
“Balanço do Plano de Ação para massificação da piscicultura 2011-2012 e previsão para
2013”. Moçambique.
Halafo 2011. Apresentação sobre a aquacultura em Moçambique
IIP. 2008. “Abordagem estratégica da investigação pesqueira para o período 2008-2012”.
República de Moçambique. Ministério das Pescas.
Ilídio Sebastião Banze. 2005. Ministério das Pescas de Moçambique. Plano de aquacultura
sustentável de pequena escala em Moçambique
INAQUA. “Estratégia para o desenvolvimento da aquacultura em Moçambique 2008 –
2017”
INAQUA. “Plano de ação para massificação da piscicultura (2012-2014)”. República de
Moçambique. Ministério das Pescas
INAQUA. 2012 “Plano de desenvolvimento da aquacultura comercial”. República de
Moçambique. Ministério das Pescas.
INFOSA. 2009 “Plano de desenvolvimento da aquacultura de pequena escala para
Moçambique. 2009”. INFOSA/INAQUA.
INAQUA. 2012. “Balanço do plano de ação da implementação da estratégia para o
desenvolvimento da aquacultura em Moçambique”. República de Moçambique.
Ministério das Pescas. Maputo.
INAM. Instituto Nacional de Meteorologia (http://www.inam.gov.mz/).
Imagem satélite SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) da área de estudo com
resolução 90m/pixel (http://srtm.csi.cgiar.org).
IMF.2011 “Documento Estratégico de Redução da Pobreza” PARPA II. 2011
Joseph R Sara, Ngoni A G Moyo, Willem J Smit, Gavin Geldenhuys, Johan Theron. 2012
“An Ichthyological and Bio-monitoring Survey of Fish Assemblages in the Vunduzi River
from it Source on Gorongosa Mountain to its Lower Reaches in the Gorongosa National
63
Financiado pela União Europeia Um projeto implementado pelo
APOIO NA ELABORAÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DA
AQUACULTURA NOS DISTRITOS DE CAIA E GORONGOSA. MOÇAMBIQUE
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